Espécie rara de ave de rapina é recuperada e devolvida à natureza na serra gaúcha  2p5f6e

Gustavo e a ave de rapina ameaçada de extinção em várias partes do país

Gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus), espécie extremamente rara, chegou ao Vale dos Falcões no dia 3 de outubro de 2021.  Foi resgatado na própria cidade de São Francisco de Paula, debaixo de uma casa, segundo o biólogo Gustavo Trainini, à frente do complexo turístico voltado para conservação e educação ambiental dedicado às aves de rapina (coruja, gavião e falcão). 6s6s6s

“Ele estava com algum trauma ou foi acometido por um choque. Fizemos todos os exames e ele recebeu alta dos veterinários” … “Nosso principal desafio”, conta ele, “foi preservar as penas que podem ser facilmente estragadas pelo cativeiro. Foi solto recuperado dia 10 de outubro de 2021”.

O Gavião-pega-macaco alimenta-se de mamíferos e vive em pares. A espécie ocorre no litoral da Bahia e do Leste de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. Ganha o nome popular por predar macacos.

Possui a plumagem preta na parte do ventre e o dorso marrom-pardacento escuro. Apresenta um penacho em forma de coroa, com penas em tons branco (na base) e preto. Destaca-se pela íris amarela. Alimenta-se de mamíferos, especificamente de macacos, por isso o nome popular, e de outras aves. Pode atacar criações domésticas como de pintinhos e galinhas.

Vive aos pares ou sozinho. O macho da espécie pesa cerca de 900 gramas e a fêmea pesa em torno de um quilo. Constrói o ninho no alto das árvores. A fêmea põe cerca de dois ovos, e são chocados durante 40 dias. Os filhotes saem do ninho aos 90 dias de vida. Trainini acredita, inclusive, que o Vale não terá outra oportunidade de receber um exemplar desta espécie.

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