Aberta concorrência para reforma do Pronto Socorro j2n19

(Patrícia Marini) – A concorrência pública para escolher a empresa que fará a reforma do térreo e segundo piso do HPS já está aberta. O edital pode ser retirado pelos interessados, que devem levar um CD virgem para gravar o projeto de engenharia. As obras civis estão orçadas em R$ 8,9 milhões. As propostas serão abertas dia 6 de dezembro. A primeira etapa da reforma, já concluída, foi a troca da caixa de força, que custou R$ 1,5 milhão. A anterior era do tempo da construção do prédio, há 66 anos. A etapa que vai começar em março reorganiza o fluxo de pacientes no térreo, atinge parte do segundo pavimento, para ampliação da UTI pediátrica, e faz pequenas intervenções nos demais andares. O banco de sangue ficará desativado durante as obras, por falta de espaço. Fica só a área de transfusão, mas a coleta volta com a reforma do térreo. “É como trocar os pneus de um carro andando”, diz o engenheiro Álvaro Kniestedt. Os recursos iniciais para estas duas etapas vieram do Qualisus1, programa federal para qualificação de hospitais. Mas o projeto ficou mais caro que o orçado inicialmente. A prefeitura, que deveria entrar com uma contrapartida de 20%, acabou comprometendo-se com quase a metade, segundo o secretário adjunto da Saúde, Marcelo Bósio. O objetivo desta reforma é melhorar o atendimento a quem chega, no diagnóstico e triagem dos pacientes, para atender exigências do Ministério da Saúde. Mas não resolve outros problemas graves do HPS, que está fora das normas em vários aspectos. Um exemplo gritante é o risco de explosão representado pelos estoques de gases, em situação ilegal. Para solucionar este e outros problemas sérios do hospital, será necessária a ampliação do prédio, já projetada mas ainda sem os recursos garantidos. O projeto completo de ampliação foi apresentado terça-feira (9/11) pelo diretor do hospital, Julio Henrique Ferreira, aos vereadores da Comissão de Saúde, entidades civis, funcionários e médicos. O projeto prevê a desapropriação de seis sobrados nos fundos do hospital, o que acrescenta 1.400 metros quadrados ao terreno e uma saída pela rua José Bonifácio. As ambulâncias continuariam entrando pela avenida Oswaldo Aranha e saindo pela Venâncio Aires, mas os caminhões de coleta de resíduos e abastecimento sairiam do caminho. Hoje, enquanto o caminhão abastece o tanque de oxigênio, por exemplo, a ambulância não pode entrar. Numa emergência, os 20 minutos de espera podem ser decisivos. Os que descarregam mantimentos e outros suprimentos também seriam desviados para os fundos, onde ficariam as áreas de apoio. Para o projeto completo, faltam R$ 44 milhões. O prefeito José Fortunati acalenta a expectativa de incluir a ampliação do HPS nos investimentos federais para a Copa 2014. Ainda não obteve nenhuma garantia, mas gerou novo ânimo no corpo técnico do hospital. Por enquanto, o hospital espera a liberação de apenas mais R$ 2 milhões do Qualisus2, para mais uma UTI de trauma, aumento do bloco cirúrgico e da sala de recuperação. A licitação será em 2011, e complementa a reforma do segundo pavimento. 36415r

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