Chegaram à imprensa as pretensões do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, de levar para sua pasta as decisões sobre setor de florestas plantadas, que hoje competem ao Ministério do Meio Ambiente. Rossi ainda não levou a questão à presidenta Dilma Rousseff, segundo o jornal Valor Econômico. Ele não é o primeiro a querer essa mudança. A disputa pelas florestas plantadas se explica pelo volume de investimentos, nacionais e estrangeiros – mais de R$ 14 bilhões para plantio de florestas e aquisição de terras até 2014. Pesam, também, as discussões ambientais, sobretudo as questões vinculadas à reforma do Código Florestal Brasileiro. O ministro argumenta que a transferência de ministério “reduziria as amarras burocráticas e daria mais visibilidade ao setor”. E tem todo o apoio da Associação Brasileira das Empresas Florestais (Abraf), que inclui Votorantim, Gerdau, Veracel, Ripasa, Suzano, Duratex, Acesita, Stora Enso e Klabin, etc. Hoje, segundo a Abraf, são necessárias 32 licenças e registros diferentes do plantio ao corte das árvores. O setor diz que o Meio Ambiente tem excessivo enfoque na preservação da Amazônia. “Mais vibração e menos cobranças do governo”, é o que reclama o diretor-executivo da Abraf, César Augusto dos Reis.( com Ambienteja) 3y2862