Feira do Livro: um dia para revisitar Karl Marx 28k5o

Duas obras coletivas, em lançamento na Feira do Livro de Porto Alegre nesta quarta feira (7) remetem ao pensador alemão Karl Marx. A primeira – “100 anos da Revolução Russa“, terá sessão de autógrafos a partir das 17h30. Organizada pelo jornalista Walmaro Paz, resulta de um seminário realizado em 2017 pela Fundação Maurício Grabois (em parceria com dezenas de instituições e entidades). Reúne textos de 19 autores: Augusto Buonicore, Luiz Dario, Analúcia Danilevicz, Quartim de Moraes, Diego Pautasso, Enrique Padrós, Bernardo Joffily, Paulo Visentini, Valter Pomar, Renildo Souza, Gentil Corazza, Luiz Gonzaga Belluzzo, Elias Jabbour, Raul Carrion, Santiago Feliú, Juan Pozo, Tarso Genro, Roberto Amaral e Renato Rabelo. A segunda – “Karl Marx – Desbravar um Mundo Novo no século XXI” -, será lançada às 19h30 e tem textos de 28 autores: Renato Rabelo, Domênico Losurdo, José Barata-Moura, Gianni Fresu, Júlia Lermos Vieira, Fábio Palácio, Marli Vianna, Raul Carrion, Luis Eduardo Motta, César Mangolin,Luís Gonzaga Belluzo, Alfredo Saad Filho, Sérgio Barroso, Renildo Souza, Lígia Osório Silva, Marize Farhi, Dermeval Saviani, Quartim de Moraes, Augusto Buonicore, Bernardo Joffily, Sílvio de Almeida e Júlio Vellozo, Luís Fernandes, Paulo Visentini, Maria Ligya Quartim de Moraes, Andréia Galvão, Nereide Saviani, Alexande Pilati e José Carlos Ruy. Antes, às 15h, no Salão Nobre da Associação Rio-Grandense de Imprensa, ocorrerá um  sobre os 100 anos da Revolução Russa e os 200 anos do nascimento de Karl Marx, com a participação de autores e organizadores dessas obras. 5e521x

Dois mil autores estarão autografando na 64a. Feira do Livro de Porto Alegre 22s54

Nesta quinta, 1 de novembro, às 19 horas, no Teatro Carlos Urbim, autoridades, patrocinadores e convidados participam da abertura oficial da 64a. Feira do Livro de Porto Alegre.

A 64ª Feira do Livro de Porto Alegre vai ocupar a Praça da Alfândega, Centro Histórico da capital gaúcha, com 105 bancas de livros (85 na Área Geral, 13 na Área Infantil e sete na Área Internacional – esta, em frente ao Margs).

O evento terá 9 mil m² de área total e 6 mil m² de área coberta e uma programação cultural com mais de 800 atividades gratuitas entre oficinas, mesas de debate, palestras e espetáculos teatrais.

Estão previstas mais de 650 sessões de autógrafos com mais de dois mil autores.

Neste ano, a República Tcheca é o país convidado, que vai contribuir com estande próprio na Área Internacional e diversificada programação nos primeiros quatro dias do evento.

Confira aqui: http://bit.ly/republicatchecanafeira.

Os feminismos na Feira

Um dos principais eixos de programação vai tratar do protagonismo, da diversidade e da representatividade feminina na literatura, com a participação de autoras de países tão distintos como Ruanda (Scholastique Mukasonga, 10 de novembro), França (Paula Anacaona, 17 de novembro) e Noruega (Marta Breen e Jenny Jordahl, 17 de novembro).

As atividades estão listadas aqui: http://bit.ly/osfeminismos.

Política e História

Outro eixo da programação vai dedicar-se à política, História, neoliberalismo, cidadania e meio ambiente, reunindo autores como Alcy Cheuíche, Rafael Guimaraens, André Marenco, Juremir Machado da Silva e Dulce Helfer, em torno de temas atuais como os protestos de 2013, o avanço neoliberal dos anos recentes e os 50 anos de Maio de 1968.

Saiba mais: http://bit.ly/politicaehistorianafeira.

Dramaturgia em evidência
Neste ano, a dramaturgia é um dos grandes eixos da programação da 64ª Feira do Livro de Porto Alegre.

A homenagem aos 160 anos do Theatro São Pedro, numa parceria entre a Feira do Livro e a EDIPUCRS, é um dos destaques das atividades. A nova geração de dramaturgos que começou um trabalho nesses últimos anos, caso do Coletivo As DramaturgA, também estará na Feira.

Confira a programação completa: http://bit.ly/dramaturgianafeira. 

 

Site da Feira

Toda a programação, incluindo oficinas e sessões de autógrafos, está disponível no site www.feiradolivro-poa.com.br.

Destaques da programação

A carioca Marta Lagarta (4 de novembro), o australiano Stephen Michael King (5 denovembro), o historiador Rodrigo Trespach (6 de novembro), Monja Coen (8 de novembro), o cantor e compositor Sérgio Reis (8 de novembro), a ruandesa Scholastique Mukasonga (10 de novembro), o quadrinista Edgar Franco (11 de novembro), a portuguesa Ana Margarida de Carvalho (11 de novembro), a pernambucana Lenice Gomes (13 de novembro), a editora franco-brasileira Paula Anacaona (17 de novembro) e as norueguesas Marta Breen e Jenny Jordahl (17 de novembro). No dia 10 de novembro, a Feira recebe o 3º Encontro de Influenciadores Literários e Seguidores, com a presença das booktubers e escritoras Bel Rodrigues e Paola Aleksandra.

 

Horário de funcionamento

Área Infantil

Bancas: 9h30 às 20h30

Programação: 9h às 20h30

Área Geral e Internacional

Dias úteis, domingos e feriados: 12h30 às 20h30

Sábado: 10h às 20h30

ibilidade
A Estação da ibilidade, instalada na Praça da Alfândega, ao lado da Central de Informações, oferece, entre outros serviços, eios guiados para cegos e surdocegos, tradução em libras e empréstimo de cadeiras de rodas.

Espaços

As atividades acontecem no Clube do Comércio, Memorial do Rio Grande do Sul, Teatro Carlos Urbim, QG dos Pitocos, Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, Auditório da Livraria Paulinas, Auditório da Inspetoria da Receita Federal, Theatro São Pedro, Espaço do Conhecimento Petrobras, Biblioteca Pública do Estado e Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa do Rio Grande Sul.

A 64ª Feira do Livro de Porto Alegre é uma realização da Câmara Rio-Grandense do Livro em parceria com Ministério da Cultura e Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer. Patrocinadores máster: Braskem, BNDES, Cia. Zaffari. Banco Oficial da Feira: Banrisul Vero. Patrocinador Especial da Praça de Alimentação: Dado Bier. Patrocinador Especial do Teatro Carlos Urbim: Agibank. Patrocinador Especial do Espaço do Conhecimento: Petrobras. Apoio: Prefeitura de Porto Alegre. Financiamento: Pró-cultura RS, Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Sobre a Feira do Livro de Porto Alegre
Criada por iniciativa dos livreiros e editores gaúchos com apoio do jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias, a Feira do Livro de Porto Alegre foi inaugurada em 1955. O evento é considerado referência no país por seu caráter democrático e pela consistência do trabalho que desenvolve na área da formação de leitores e de mediadores da leitura, além de programação cultural 100% gratuita.

Realizada desde sua primeira edição na Praça da Alfândega, Centro Histórico da capital gaúcha, a Feira é dividida em Área Geral, Área Internacional e Área Infantil e Juvenil. Centenas de escritores, ilustradores, contadores de histórias e outros profissionais participam do evento, que conta com sessões de autógrafos, mesas-redondas, oficinas, palestras e programações artísticas, entre outras atividades. Alguns desses eventos são realizados no Memorial do Rio Grande do Sul, Santander Cultural, Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, Auditório da Livraria Paulinas, Auditório do Museu de Artes do Rio Grande do Sul e Auditório da Inspetoria da Receita Federal.

Em 2006, a Feira do Livro de Porto Alegre recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República, que a reconheceu como um dos mais importantes eventos culturais do Brasil. Um ano antes, havia sido declarada bem do Patrimônio Cultural Imaterial do Estado e, em 2010, foi o primeiro bem registrado, pela Prefeitura de Porto Alegre, como integrante do Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial da cidade.

Sobre a Câmara Rio-Grandense do Livro
A Câmara Rio-Grandense do Livro é uma sociedade civil sem fins lucrativos, que tem por objetivo unir entidades e empresas que trabalham pelo livro, promovendo sua defesa e seu fomento, a difusão do gosto pela leitura, a formação de leitores e o fortalecimento do setor livreiro. A entidade conta com mais de 140 de associados, entre editores, livreiros, distribuidores e outras instituições que se dedicam à produção, à comercialização e à difusão do livro, todas com sede ou filial no Rio Grande do Sul.

Bolsonaro no Jornal Nacional: a ameaça se estende a toda imprensa 2k6ub

As declarações do presidente eleito, no Jornal Nacional,  de cortar verbas publicitárias dos veículos de imprensa que propagarem mentiras tinham um alvo direto e explícito: a Folha de São Paulo.
Mas a ameaça se estende a toda a imprensa e contém também um recado à Globo, que tradicionalmente abocanha a maior parte das verbas da propaganda oficial.
Na sua primeira entrevista, dada mais cedo,  à TV Record, Bolsonaro foi comedido. Afirmou que não vai atuar para impor limites à liberdade de expressão, deixando a tarefa aos cidadãos.
— Quem vai impor limite é o leitor. Tem certos órgãos de imprensa que caíram em descrédito por ocasião das eleições. Estão perdendo s ou telespectadores. Quem vai limitar isso vai ser o cidadão na ponta da linha — disse Bolsonaro, sem citar nomes.
No Jornal Nacional, ele avançou: citou a Folha de S.Paulo e afirmou que veículos que mentirem não terão propaganda oficial do governo.
“Sou totalmente favorável à liberdade de imprensa, mas temos a questão da propaganda oficial do governo, que é uma outra coisa”, disse Bolsonaro no JN.
“Não quero que ela (Folha) acabe, mas, no que depender de mim, da propaganda oficial do governo, imprensa que se comportar mentindo descaradamente, não terá apoio do governo federal”, acrescentou.
Bolsonaro citou especificamente como mentira a reportagem da Folha que revelou que empresários apoiadores de sua candidatura teriam pago R$ 12 milhões pelo envio em massa de mensagens forjadas contra a campanha de Fernando Haddad.
Há uma investigação em andamento apurando esta denúncia.
Normalmente, o corte de verbas publicitárias do governo, além das  campanhas do executivo, inclui também a propaganda de estatais, como a Caixa Federal, o Banco do Brasil que estão entre os maiores anunciantes do país.
Bolsonaro tem mirado a Globo, com quem ele teve atrito durante a campanha e a quem preteriu em sua primeira entrevista, dada à Record, do bispo Edir Macedo que o apoiou ostensivamente.
A Globo sempre ficou com a maior fatia das verbas da publicidade oficial e já foi muito beneficiada por essa forma de censura econômica que atingiu concorrentes seus durante os governos militares.
 
 

Crescimento em São Paulo dá alento à candidatura de Fernando Haddad 2a5720

O Haddad pulou de 19% (no primeiro turno)  para 51% (ultima pesquisa Ibope) das intenções de votos no maior colégio eleitoral do país, a cidade de São Paulo.
Ou seja, na cidade onde foi prefeito, subiu incríveis 32% do primeiro para o segundo turno.
Única capital fora do nordeste onde ou Bolsonaro — 51% a 49%.
Quantos milhões de pessoas são 32% dos eleitores de SP que aram a apoiar Haddad nos últimos dias, após os absurdos ditos pela família Bolsonaro?
Será uma tendência que mudará a eleição nos últimos dias?
Esses 32% são o grande tema de uma reportagem sobre a pesquisa. Porque ninguém comentou isso?
Registro do Globo:
“A luz amarela acendeu para Bolsonaro, ainda que a manutenção de sólidas vantagens nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, a mais populosa do país, sejam trunfos para a sua campanha. A subida de Haddad dá alento ao PT, que conta com uma militância aguerrida que, em outras eleições, fez a diferença. Como dizia o ex-vice-presidente Marco Maciel, em uma das várias tiradas espirtuosas atribuídas a ele, resta agora saber se a curva de alta de Haddad será forte o suficiente para que ele ultrae Bolsonaro até que as urnas sejam abertas no domingo”.

Feira do Livro: "Uma feira menor com uma programação excelente", define Sônia Zanchetta 22g4d

Entrevista: Sonia Zanchetta
Há uma semana da abertura da feira, Sônia Zanchetta está atrás de uma mesa no canto de uma sala que tem cadeiras empilhadas, pacotes e ventiladores pelo chão. “Não repara, isso aqui vai ficar arrumadinho”,  diz ela.
Há 22 anos é assim.  No início de outubro ela acampa no térreo do vetusto prédio do Memorial  para dar os últimos retoques a um trabalho que é preparado o ano inteiro e que ali, na Praça da Alfândega, no coração histórico de Porto Alegre,  encontra o seu sentido maior.
É quando editores, autores e leitores se encontram naquela que ainda é a mais antiga feira do livro do Brasil.
A feira acontece desde 1955. Desde 1996 Sonia Zanchetta coordena a área de literatura infantil e juvenil da Câmara Riograndense do Livro que, na feira, colhe os frutos do trabalho que promove junto a  mais de 300 escolas, para formar leitores e mentes pensantes.
Ela falou ao JÁ:
Que feira é essa, aos 64 anos?
– A feira já foi enorme, chegou a invadir o cais do porto.  De 2005 a 2012 ocupou três armazéns junto ao Guaíba.  Aí veio a crise, teve que reduzir a área física. Nos tiraram do cais e atravessamos a rua e estamos de volta à praça simplesmente. É uma feira menor, mas com uma programação excelente, posso afirmar.
De onde vem o otimismo?
-Da parceria excelente que temos com os autores e com as editoras. Por incrível que pareça também colaborou para isso aquela história do boleto que a prefeitura mandou cobrando 180 mil da feira pelo aluguel da praça. As pessoas começaram a nos ligar: “Temos que ajudar a feira…” houve uma mobilização. Já vínhamos contando com as editoras.
Quem vêm este ano?
Ainda não tenho a lista completa…Olha aqui,  a Book está trazendo um ilustrador da Austrália. Alguns autores já confirmaram.  Ziraldo acabou de sair do hospital mas garantiu que vem. Todas as editoras nos deram agens, temos autores que compraram as agens  com milhas acumuladas. Um autor, o Otávio Junior, que é conhecido como Alemão, das bibliotecas comunitárias no complexo do Alemão, disse: “Não te preocupa em pedir para a editora”, eu vou.
Os autores fazem questão de vir à feira
– Com certeza, eles adoram. Eles chegam aqui encontram alunos que estão há três meses trabalhando com as obras deles nas escolas.
Esse é o programa de leitura
Sim, desde agosto estamos agendando alunos de vários municípios para virem à feira. No ano ado tivemos alunos de Santa Catatrina. As escolas particulares vêm com ônibus próprios… Os alunos de Viamão, Alvorada, Cachoeirinha, Gravatai, Canoas, Esteio tem e livre no Trensurb…
É um convênio
O trensurb transporta alunos dos cinco municípios e da Zona Norte de Porto Alegre. Temos essa parceria com a Trensurb há anos. Temos também ônibus  contratados através de um patrocinador. A gente loca e eles vão buscar.
Quantos alunos mais ou menos?
No ano ado foram 330 turmas e foi um ano difícil porque a feira coincidiu com a greve das escolas municipais, eles vem com ônibus disponibilizado pela Secretria Municipal de Educação. Mais de 30 alunos cada turma.
Tudo agendadinho?
-Eles se inscrevem lá em agosto para conseguir o ônibus. O professor tem que apresentar um projeto com os livros e os autores. É um trabalho permanente, coordenado pela professora Paula Cecatto, que é fabulosa.
Esse é o núcleo de formação…
Nucleo de Formação de Mediadores da Leitura nome pomposo que adotamos para chamar atenção. Temos uma biblioteca de sete mil volumes, a nata da literatura infantil. Muita coisa nós ganhamos, mas o  que é realmente bom a gente compra. É um modo de qualificar. Como não posso qualificar a oferta, qualifico a compra. Temos também um curso de extensão com a UFRGS, de quatro meses e vem gente de todo o Estado, professores de municípios que já tem ou querem criar programas de leitura escolas.
Essa biblioteca é montada na feira?
Aqui no térreo do Memorial. A biblioteca que fica à disposição do público. Motivamos os professores, diretores e bibiliotecários a que venham complementar. Tem uma sala para os autores…Os autores não vão conhecer Gramado, ficam por aqui em contato com os leitores.
Quantos este ano?
Tenho 70 autores,  mais de 45 são de fora. Este ano vamos ter a “Cordelteca”, que é uma mini-biblioteca da literatura de cordel. Antes da literatura de cordel ganhar o título de patrimonio imaterial, já tinhamos convidado o pessoal que a gente tem relações lá na Paraíba. Este ano é uma data importante para eles: são 100 anos de morte do Leando, o pioneiro do cordel. Então, vêm quatro pessoas da Paraíba e dois de Pernambuco. Vamos ter aqui uma exposição, três dias de atividades só sobre cordel, todo o dia a partir das seis e meia da tarde atividades.
E o programa “Adote um Escritor”?
O programa existe há 17 anos, com a Secretaria Municipal de Educação. Este ano a gente rompeu com a SMED. Não é só o problema de corte de recursos, no ano ado já cortaram…é a dificuldade de acertar as coisas com eles. Então eles ficaram com o programa  e nos retiramos.
A Câmara está fora?
A Câmara não participa mais do programa “Adote um Escritor”. Mas temos um programa com a secretaria estadual que leva a leitura a 60 escolas da Região Metropolitana, tem também um projeto que é “A Feira vai à Fase”, 2002, nas sete unidades da Fase, que abriga menores infratores. Em Cachoeirinha as 33 escolas recebem apoio. As escolas vem para a feira trazem os alunos mas também vem mostrar o que fizeram. O colégio Rosário, por exemplo, é a sexta ou sétima vez que vêm. Já fizeram serão de autógrafo com 1.200 pessoas.
Vai ter esse ano a “Bebeteca”
Sim, para os pequeninhos nos temos o QG dos Pitocos que este ano vai estar na frente do Memorial, com teatros de bonecos para crianças de até seis anos. Na biblioteca a gente tem uma casinha lá  que é a Bebeteca com acervo de 300 livros, para as mães com seus bebês.
 

"Estou aqui para apoiar Sartori", diz Mourão em Pelotas 4y4e3s

A campanha do Sartonaro (Sartori/Bolsonaro) decidiu atacar o redudo eleitoral de Eduardo Leite esta semana. Destacou os dois vices, José Paulo Cairoli e o general Hamilton Mourão para um roteiro que começou por Pelotas nesta terça-feira (23).
Em entrevista coletiva concedida no Hotel Jacques Georges Tower, o general Mourão reafirmou seu apoio à reeleição de José Ivo Sartori e José Paulo Cairoli.
“Estou aqui no Rio Grande para apoiar o governador Sartori. Considero o trabalho que ele vem realizando extraordinário. Ele merece mais um voto de confiança dos gaúchos para o que Rio Grande do Sul, como grande Estado da Federação, se recupere”, destacou.
Após a coletiva, os candidatos seguiram para comício no Altar da Pátria, no Parque Dom Antônio Zátera.
Cairoli afirmou que Bolsonaro “é a resposta para a sociedade, que clama para que as mudanças necessárias sejam feitas. Queremos menos Brasília e mais Brasil. Defendemos a modernização da máquina pública e a prestação de serviços com eficiência”, disse.
A comitiva liderada por Cairoli e Mourão ainda se deslocou ao Café Aquários, o mais antigo e tradicional ponto de encontro dos pelotenses, onde foram aplaudidos pelos frequentadores da casa. Os candidatos encerraram a agenda com entrevista ao programa Pelotas 13 Horas, da Rádio Universidade.
Em Rio Grande, Cairoli e Mourão foram recebidos por mais de mil pessoas no Largo Dr. Pio, no Centro do município, e almoçaram com lideranças regionais na Churrascaria Leão do Parque, finalizando a caravana pelo Sul do estado.
(Com informações da Assessoria de Imprensa)
Crédito da foto: Divulgação
 

Vídeo do filho de Bolsonaro manda recado ao Tribunal Superior Eleitoral 326a3o

Foram minimizadas, inclusive pela imprensa, as declarações de Eduardo Bolsonaro no vídeo em que ele diz que para fechar o STF “basta um cabo e um soldado”.
O principal argumento para relativizar a explícita ameaça é de que se trata de uma palestra feita há quatro meses, em outro contexto, fora do período eleitoral.
Foi manifestação de  “alguém que precisa consultar um psiquiatra”, segundo o candidato Jair Bolsonaro. “Foi um arroubo juvenil”, amenizou o candidato a vice, general Hamiltou Mourão. Os ministros do STF foram se manifestar dois dias depois.
Na verdade, a fala de Eduardo Bolsonaro é perfeitamente coerente com as declarações recentes do pai candidato, de que não aceitará outro resultado que não seja a sua vitória.
Além disso, o vídeo, gravado em julho, foi divulgado no exato momento em que o Tribunal Superior Eleitoral convocou uma coletiva de imprensa para falar das providências que está tomando para conter a maré de fake news na eleição.
A principal expectativa na entrevista era a ação que pede a impugnação da candidatura de Bolsonaro. A ação tem base na reportagem da Folha de São Paulo, que revelou o plano de empresários para financiar disparos em massa de fake news nas redes sociais para favorecer Bolsonaro na reta final da eleição.
Quem teve o cuidado de divulgar o vídeo ameaçador no exato momento em que transcorria a entrevista coletiva no STF onde seria discutida uma investigação que pode impugnar a eleição?
No noticiário fica subentendido que foram os adversários interessados em atacar Bolsonaro que distribuiram o vídeo.
Se o vídeo estivesse na posse de adversários de Bolsonaro, não teria já sido divulgado?
O ministro Raul Jungmann disse na entrevista que a Polícia Federal tem condições de identificar qualquer pessoa  que faça uma postagem criminosa nas redes sociais.
Seria o caso de investigar a postagem desse vídeo de Eduardo Bolsonaro.
A identifcação de onde partiu o disparo poderia revelar a real intenção de quem divulgou o vídeo: se partidários de Haddad para desgastar Bolsonaro, ou partidários de Bolsonaro para lançar uma ameaça indireta ao TSE, no momento em que julga uma ação que pode atingir a sua candidatura.
 
 
 

O plano (2) 38183h

O Programa de Recuperação Fiscal defendido pelos dois candidatos ao governo do Estado como caminho certo para tirar o Rio Grande do Sul da crise revela uma visão de curto prazo dos dois concorrentes, que tanto falam em futuro.
Há 20 anos um plano muito semelhante e com as mesmas motivações deste foi apresentado como a solução para a grave crise financeira que o Estado então vivia, subjugado por uma dívida de R$ 9 bilhões.
Não só o governador da época, Antonio Britto, e os partidos aliados celebravam o acordo da dívida como a solução. Foi decisivo o apoio da mídia escrita falada e televisionada que era tudo naqueles tempos sem interntet, mas já com fake news. .
O jornal Zero Hora chegou a manchetear sobre a foto em quatro colunas de um sorridente Britto ao lado do ministro Malan, no dia em que foi assinado o acordo de renegociação da dívida com a União: “Rio Grande Liquida a Dívida” .
Não mereceu uma linha num canto de página o discurso naquele dia do líder da oposição, deputado Flávio Koutzii, denunciando que o acordo “atendia a interesses políticos imediatos, mas era lesivo aos interesses do Estado”.
Nestes 20 anos, o Estado já pagou R$ 25 bilhões e ainda deve R$ 53 bilhões.
O atual acordo, contido no Programa de Recuperação Fiscal, suspende a dívida com a União por três anos, deixando o Estado de pagar R$ 11,3 bilhões.
Segundo cálculo do CEAPE, quando retomar os pagamentos em 2022 estará devendo R$ 65 bilhões. E o desembolso anual pulará para mais de R$ 4 bilhões por ano.
Dizem que não há outro caminho, como se dizia há 20 anos.
 
 
 

O plano b6134

Os dois candidatos que disputam o segundo turno na eleição para o governo do Rio Grande do Sul no dia 28 de outubro tem a mesma âncora para estabilizar as finanças do Estado: o Programa de Recuperação Fiscal.
Os dois fazem propaganda enganosa a respeito deste assunto.
Sartori dá a entender que o plano é seu (“Nós temos um plano”) e que já está aprovado.
Eduardo Leite diz que é favorável ao plano, “que é do governo Temer”, e que vai “sentar com o próximo presidente” e negociar condições mais favoráveis.
O Programa de Recuperação Fiscal resulta de um projeto do governo Temer, aprovado e transformado em lei pelo Congresso Nacional.
Na lei estão as regras e as condições para a adesão dos Estados, que pleiteiam a suspensão do pagamento das dívidas com a União por três anos, renováveis por mais três.
O Estado negocia há dois anos e meio e ainda não conseguiu cumprir as principais exigências do Programa, que é a privatização de estatais e o grau de comprometimento da receita líquida com pessoal.
Tanto Sartori quanto Leite apostam que, uma vez eleito, qualquer um deles terá respaldo para remover rapidamente os entraves e obter condições para a adesão do programa.
Não levam em conta que a partir do dia 28 haverá um novo presidente eleito e que esse fato há de condicionar todos os atos do governo até o fim do ano.
A partir de janeiro haverá um novo governo se instalando e numa situação crítica. E há 16 estados querendo aderir ao Programa de Recuperação Fiscal.
Se for Haddad, uma de suas propostas é revogar as medidas de ajuste fiscal adotadas por Temer. Nada leva a crer que levaria adiante esse programa.
Se for Bolsonaro, as chances são melhores, mas nada garante que o socorro aos estados será uma prioridade. Sem falar que o governo vai começar com o presidente no hospital, ando por duas cirurgias…
Quanto à “sentar com o novo presidente para negociar melhores condições” é mero jogo de palavras. As regras estão na lei, não é o presidente que decide.
 

Segunda edição do #Elenão pode fazer a diferença na reta final 6i636f

O ato organizado por mulheres em repúdio ao candidato Jair Bolsonaro foi uma manifestação inédita que levou milhões às ruas no dia 29 de setembro.
Neste sábado, 20, a uma semana das urnas o grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro (MUCB).e outros movimentos chamam novamente manifestações em todo o país.
Estão confirmadas concentrações em 122 cidades brasileiras, as maiores cidades em todos os Estados.
Em Porto Alegre, a concentração começa às 15 horas junto ao Monumento do Expedicionário no parque da Redenção.
A primeira edição do #Elenão reuniu uma das maiores multidões já reunidas na Redenção, reduto tradicional de concentrações políticas.
São Paulo
Em São Paulo será na Avenida Paulista, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), as partir das 15h e já tem mais de mais de 100 mil confirmações no Facebook. Outras 93 mil pessoas se declararam interessadas no evento. A organização afirma ser um ato “por um Brasil com democracia e direitos, pela vida das mulheres e de todas as famílias”. Foi convocado por mais de 38 organizações.
Rio de Janeiro
Os cariocas que se opõem à candidatura de Bolsonaro vão se reunir às 13h na Cinelândia, no centro da capital fluminense. Os organizadores afirmam que, ainda que o PT seja ível de críticas, é preciso fazer algo contra o extremismo do candidato do PSL. São 19 mil confirmados e outros 64 mil interessados no ato.
Curitiba
Sorry, the video player failed to load.(Error Code: 101104)
Em Curitiba, o ato contra o candidato do PSL no sábado (20) está marcado para às 14h. A concentração acontece na praça Santos Andrade com caminhada até a Boca Maldita. A sugestão é que os participantes vistam roxo. No evento organizado no Facebook, até sexta-feira (19), 21 mil pessoas manifestaram interesse no evento e outras 6,5 mil confirmaram presença.
A organização do MUCB em Curitiba diz considerar que “o que está em jogo com a candidatura de Jair Bolsonaro são valores democráticos básicos como tolerância, liberdade e justiça. Estamos diante de um dilema: escolher entre nossas preferências políticas de curto prazo e as instituições democráticas no longo prazo.”  O movimento se posiciona a favor da candidatura de Fernando Haddad (PT).
Outras capitais
Em Brasília, o evento #EleNão está marcado na Rodoviária Plano Piloto, às 15h. Em Florianópolis, o ato está marcado para sábado (20), às 13h, no Largo da Catedral. O evento conta mais de três mil pessoas confirmadas na rede social Facebook. Santa Catarina foi o estado mais bolsonarista do primeiro turno. Se fossem considerados apenas os votos catarinenses, o candidato do PSL teria sido eleito com mais de 65% dos votos válidos.
Em Belo Horizonte, capital do estado com o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, a concentração começa às 12 na Praça Sete de Setembro. A exemplo da primeira vez, dia 29 de setembro, o movimento deve seguir até a Praça da Estação. Diversos coletivos estão convidando para o evento. Na capital mineira, são 40 mil pessoas interessadas e outras 7,5 mil confirmadas.