Em Porto Alegre, 36,6% elegeram Nelson Marchezan Júnior para prefeito 4jqi

Nelson Marchezan Júnior, do PSDB, foi apontado como prefeito eleito de Porto Alegre com 56% dos votos válidos por pesquisa Ibope de boca de urna divulgada oito minutos após o término da votação. Sua votação acabou sendo ainda maior: 60,5%, dos votos válidos. Como o sistema eleitoral não considera válidos os votos brancos ou anulados, o futuro prefeito foi escolhido por 402.165 eleitores, que representam pouco mais de um terço 36,6%) do universo do eleitorado (1.098.517 pessoas, segundo o TRE). Os resultados oficiais logo mostraram que um quarto dos eleitores não compareceram às urnas (25,26%). Somados aos brancos (5,67%) e nulos (13,36%), resulta que 44,3% dos eleitores de Porto Alegre não votaram em nenhum candidato. Em relação ao primeiro turno, quando os nulos foram 8,8%, foi a parcela que mais aumentou entre esses, em consequência da orientação dos partidos de esquerda, especialmente do PT, de não legitimar nenhum candidato. Na apuração do Tribunal Regional Eleitoral, Marchezan largou ainda mais na frente do que detectou o Ibope, manteve-se com índices sempre na faixa dos 60%. Só com mais de 75% das urnas apurados o adversário Sebastião Mello, do PMDB, ultraou o índice de 40%, para logo voltar a cair. Levou 39,5% dos válidos. A última pesquisa, divulgada na sexta-feira, acendera o ânimo da militância de Mello. A tendência mostrava estagnação de Júnior e crescimento de Mello. Mais alguns dias, configuraria empate técnico dentro das margens de erro. Mas a expectativa de “virada” não se confirmou. “A direita terá pela primeira vez grandes bases eleitorais para disputar o governo do Estado em 2018”, avaliou o cientista político Benedito Tadeu César, petista de primeira hora e coordenador do Comitê em Defesa da Democracia, donde saiu um grupo suprapartidário de intelectuais que pregou voto útil em Mello “contra o retrocesso”. César lembra que esta guinada liberal, definida em várias capitais do país, não é uma vitória meramente tucana: revela a força dos pequenos partidos de orientação religiosa, que, juntos, no primeiro turno angariaram mais votos do que o PSDB e do que o PMDB.   3y4k

Protesto contra a PEC 241 termina com bombas de gás na Osvaldo Aranha 6x4t24

A Brigada Militar novamente usou bombas de gás durante um protesto contra a PEC 241, com forte presença de estudantes e de sindicatos das áreas de educação e saúde, além de servidores estaduais revoltados com os atrasos nos salários. A caminhada na segunda-feira (24) reuniu, segundo os manifestantes, cerca de dez mil pessoas que partiram do Centro e tomaram um caminho diferente do usual, que normalmente parte da Esquina Democrática e acaba o Largo Zumbi dos Palmares, na Cidade Baixa.
Desta vez, depois de arem em frente ao Paço Municipal e ao Mercado Público – onde alguns subiram no arco da entrada para o Trensurb – seguiram para o Túnel da Conceição, rumo à João Pessoa, e na volta ao Centro bloquearam temporariamente a avenida Loureiro da Silva.
Segundo os manifestantes, o roteiro programado era ir em direção ao Parque Moinhos de Vento, mas a Brigada Militar “não autorizou a rota e em seguida bloqueou todas nossas agens. Continuamos a procurar rotas alternativas”. E uma primeira bomba de gás é que teria desencadeado atos de “vandalismo” .

“Eles jogaram essa unica bomba bem atrás da manifestação onde quase não tinha nenhum fotógrafo e esperaram 5 minutos pra galera, revoltada com a violência gratuita, quebrar as paradas, empurrar contêiner e tal… Só aí começaram a dar aqueles tiros com 3 bombas… foram uns 4 tiros com 3 bombas pelo oque eu vi”. 102t5n

Estudantes e professores do movimento "Escola sem Mordaça", contra o "Escola sem Partido" / Foto Thaís Ratier/JÁ
Estudantes e professores do movimento “Escola sem Mordaça”, contra o “Escola sem Partido” / Foto Thaís Ratier/JÁ

Foi quando o grupo percorria a avenida Osvaldo Aranha, que com número menor de participantes, que alguns contêineres de lixo foram derrubados, e logo vários deles foram recolocados no lugar por outros participantes da marcha, que ali já chegava ao fim. “Quando aram por aqui estava tranquilo, alguns até entraram pra tomar uma cerveja ou comer”, relatou um garçon da tradicional Lancheria do Parque. “Mas aí uns começaram a atacar as coisas públicas”, entendeu outro.
Já ava das 21 horas quando as proximidades do Hospital de Pronto Socorro tomaram feição de uma cena de guerra. Pedras atingiram as vidraças do Banrisul – um símbolo do Estado. Uma tropa de choque, que estava de prontidão nas esquina da Fernandes Vieira com a Vasco da Gama, desceu jogando bombas de gás. Muitos manifestantes correram para o Parque da Redenção, perseguidos pela polícia até o grupo dispersar.
Um grupo grande de estudantes se refugiou no prédio da Reitoria da UFRGS / Foto Thaís Ratier/JÁ
Um grupo grande de estudantes se refugiou no prédio da Reitoria da UFRGS / Foto Thaís Ratier/JÁ

Outro grupo se refugiou na reitoria da UFRGS e o prédio foi cercado pela BM. Um cordão de policiais se posicionou no entorno do Instituto de Educação Flores da Cunha, e lançou mais bombas de gás. Segundo o comando da BM disse à imprensa, o movimento foi “pacífico e ordeiro” até chegar na Osvaldo, que ficou bloqueada da UFRGS à Fernandes Vieira até tarde da noite.
Tentando refletir, um dos alunos da universidade comenta com os colegas: “Estamos sem perceber gerando mentes insanas, fascistas, de extrema-direita, incapazes de desenvolver qualquer crítica por conta própria”. Isso porque, durante todo o trajeto, os manifestantes foram recebidos por ovadas, bixiguinhas d’água e vaias como “Vagabundos!”, “Tem que apanhar mesmo !…”
A fotógrafa Thaís Ratier, que registrava a manifestação, saiu da Osvaldo Aranha com ferimentos leves, mas foi direto para casa. Abaixo, um trecho do vídeo que ela conseguiu gravar, já depois da confusão, e alguns de seus registros fotográficos.


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Fortunati cria grupo para saber quem fiscalizava a Fasc 254ym

Duas semanas após de ter dado férias ao presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), Marcelo Soares, surpreendido pela operação Rush, do Ministério Público estadual, no dia 6 de outubro, o prefeito José Fortunati designou um grupo de servidores para apurar as denúncias de pagamentos indevidos à empresa Multiágil, em contratos de fornecimento de serviços de enfermagem nos abrigos da fundação.
Os servidores foram apresentados à direção da fundação nesta quarta-feira (19) e terão 30 dias para concluir os trabalhos, sob coordenação da procuradora-geral do Município, Cristiane da Costa Nery. O presidente em exercício, Mário Fraga, está trabalhando sob supervisão da Procuradoria. A inspeção analisa os contratos da Multiágil e outros contratos, convênios e sindicâncias. É um trabalho paralelo ao do MP, que recolheu material na Fasc e na sede da Multiágil, além de cinco residências de suspeitos.
Além das investigações do Ministério Público, tramita um inquérito istrativo para apurar responsabilidades nas falhas na fiscalização do contrato da Fasc com a Multiágil, na Comissão Permanente de Inquérito (I) da PGM.
No dia 10 foram publicadas no Diário Oficial do Município (Dopa) as portarias 5, que indicia o servidor da Fasc Jonatas de Freitas Silva, que foi ouvido pela Comissão nesta quinta-feira (19), e 6, que indicia o ex-diretor istrativo da entidade, Miguel Antônio Barreto, a ser ouvido nesta sexta-feira.
O contrato com a Multiágil, de 2012, está na sétima prorrogação. A recomendação do MP é que seja feito um concurso público em vez de nova licitação para seguir terceirizando serviços que são a atividade-fim da fundação.
Além da procuradora-geral Cristiane Da Costa Nery, do adjunto Lieverson Luiz Perin e do procurador Ricardo Cioccari Timm, compõe o grupo interno os servidores Paulo Iser, (SMA), Paulo Ricardo Rama, (PGM), Márcia Carcuchinski Da Silva, a (SMPEO), Marcia Regina Salva Boeckel, técnica em educação (SMPEO), Mirian Rodrigues Leote, auditora de Controle Interno (CGM), Eduardo Woltmann, (SMACIS), e Rogerio Portanova Leal (SMF – Tesouro Municipal).
(Com informações da Prefeitura)

Aids: teste gratuito com resultado em meia hora, hoje na Redenção 4l4r5e

Fique Sabendo Jovem é um projeto do Unicef com governos locais, para combater o aumento da Aids na população jovem. Neste domingo, 9, testes de HIV para pessoas de 15 a 29 anos de idade estarão disponíveis na Redenção, das 16h às 20h, em frente do Monumento ao Expedicionário. Com segurança e privacidade, o resultado sai em apenas 30 minutos.
Na sexta-feira, o ônibus este no bairro da Restinga. O equipamento foi doado à Secretaria Municipal da Saúde pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Tem dois consultórios, laboratório para testagem rápida e é adaptado para receber pessoas com necessidades especiais.
Na Capital, o projeto é istrado pela Gerência de Políticas Públicas de Cuidado em Saúde – Transmissíveis da SMS e tem página no Facebook.
O projeto visa ampliar o número de testes voluntários e a prevenção, com o uso de preservativo, além de aumentar o encaminhamento para tratamento e a retenção, para que o jovem diagnosticado reagente ao HIV comece o tratamento o quanto antes e não abandone o uso da medicação antirretroviral, crucial para a manutenção da qualidade de vida.
Porto Alegre é a cidade brasileira com os mais altos índices de detecção de aids nos últimos cinco anos – em 2014, foram 94,2 casos por 100 mil habitantes, de acordo com dados do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.
Hoje, os efeitos mais graves da epidemia de aids no Brasil recaem sobre os adolescentes. No mundo, um terço das novas infecções ocorre em jovens na faixa etária dos 15 aos 24 anos, sendo que os meninos são os mais afetados. No Brasil, entre 2004 e 2014, o número de novos casos em meninos com idades entre 15 e 19 anos aumentou em 58%.
Em 2014, a incidência de HIV em adolescentes do sexo masculino com idades entre 13 e 19 anos foi 60% maior do que em meninas da mesma faixa etária, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, meninos da faixa etária de 17 a 21 anos que fazem sexo com outros meninos têm 10 vezes mais chance de contrair o HIV do que jovens heterossexuais da mesma idade.
 
Foto: Cristine Rochol / PMPA

Sem presidente há três meses, FEE vive sob ameaça de extinção 5x4s6k

Sem presidente desde 30 de junho – nem mesmo interino – a Fundação de Economia e Estatística (FEE) vive uma situação de incerteza.
É o principal centro de pesquisas e estudos econômicos do Estado mas tem aparecido na imprensa entre os órgãos que o governo Sartori pretende extinguir ou transferir para a iniciativa privada.
Na semana ada, foi inaugurada uma pequena galeria em homenagem a Siegfried Emanuel He (1921-1986), economista que, desde 1987, dá nome à fundação.
Foi um ato político – o aniversário é só em novembro – para chamar atenção para a importância da FEE, que vai completar 43 anos.
Após a homenagem a He, o ex-senador e ex-governador Pedro Simon fez uma palestra: do Mundo de Siegfried He aos dias atuais.
Simon destacou a atuação do economista e deputado, no campo político e econômico econômico, no Rio Grande do Sul, salientando que “He foi uma pessoa muito à frente do seu tempo e a presença dele na política foi sensacional”.
Simon resgatou os principais momentos da vida profissional de He, relembrando “seu pioneirismo, sua visão estratégica e competência para a vida pública e soluções econômicas para o crescimento do RS em épocas de crise”.
O ato teve a presença do secretário do Planejamento, Cristiano Tatsch. Mas a questão da “privatização da FEE” não foi mencionada.
 
 
 
 
 

Assassinato na fila de embarque do aeroporto Salgado Filho 5j5217

Um homem foi assassinado a tiros no Terminal 2 do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, no fim da manhã desta segunda-feira.
Deram cerca de dez disparos em frente ao portão de embarque, por volta das 11h.
Ainda não se conhece a identidade da vítima, que não estaria embarcando sozinha.
Os criminosos fugiram num carro.
A área foi isolada para perícia. Brigada Militar, Polícia Federal e Polícia Civil estão no local.
O Terminal 2 é a antiga sade do Salgado Filho, onde atualmente embarcam e desembarcam ageiros de voos das companhias aéreas Azul e Trip.

Diretor do Museu do Holocausto faz palestra em Porto Alegre 1ww14

O encontro é aberto ao público com inscrições prévias através do site www.oabrs.org.br.
A Federação Israelita gaúcha traz a Porto Alegre, para uma palestra nesta terça (16), Carlos Reiss, diretor do único Museu do Holocausto no Brasil, localizado em Curitiba, e único na América do Sul.
O tema da palestra é “O universalismo da Shoá: por que transmitir o Holocausto no século XXI”.
Inaugurado em 2011, o museu tem como objetivo principal recordar, através da memória das vítimas e sobreviventes, os eventos trágicos da perseguição nazista dos anos 30.
Para o presidente da FIRS, Zalmir Chwartzmann, é de fundamental importância que o Brasil possua um local de acervo, que reúna as memórias e principalmente as histórias que resultaram do holocausto. “O Museu é um símbolo da luta contra a intolerância, o racismo, o preconceito e o ódio. Ele ajuda a contar e a principalmente fazer com que as pessoas não esqueçam das vítimas da perseguição nazista e, principalmente, de suas histórias”, diz o presidente.
Formado em comunicação social pela Universidade Federal de Minas Gerais, Carlos Reiss estudou relações internacionais na Universidade Hebraica de Jerusalém e fez pós graduação em geopolítica na Universidade de Tuiuti do Paraná. É coordenador geral do Museu do Holocausto de Curitiba e também é curador da exposição itinerante “Tão somente crianças: infâncias roubadas no holocausto”.
O evento em Porto Alegre será aberto ao público. Inscrições prévias podem ser feitas através do site www.oabrs.org.br. Começa às 18 horas, na OAB/RS, na Rua Washington Luiz, 1110, Centro Histórico.
 

Rio de Janeiro retoma PPP para compartilhamento de carros elétricos 216b4c

Da Envolverde
No dia 20 de julho, a cidade do Rio de Janeiro retomou a licitação de um novo serviço de mobilidade para seus cidadãos e visitantes: o serviço de compartilhamento de carros elétricos. Os interessados deverão apresentar suas propostas no dia 24 de agosto, sendo o vencedor aquele que oferecer a maior outorga para o Município.
Consolidando-se como um dos municípios brasileiros com as mais relevantes experiências no campo das “smartcities” (cidades inteligentes), principalmente depois de ter iniciado projetos de revitalização da região portuária e de ter desenvolvido o mais moderno Centro de Controle Operacional do Brasil, o Rio de Janeiro lançou mais um projeto que alinha inovação, eficiência, baixo consumo de carbono, sustentabilidade e em cooperação com a iniciativa privada.
Para a prefeitura, o modelo de compartilhamento surge como instrumento inovador para reduzir o uso privado dos veículos e incentivar mobilidade urbana mais ecológica e menos centrada no transporte individual.
Bairros que hoje demonstram maior geração e atração de deslocamento de veículos vão receber as 50 estações e as 200 vagas. Cosme Velho, Centro, Cidade Nova, Glória, Leblon, Laranjeiras, Botafogo, Urca, Catete, Copacabana, Leme, Flamengo e Ipanema atraem mais de 50% dos deslocamentos diários da cidade.
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A empresa vencedora terá no máximo 6 meses para implementar todo o esquema operacional estabelecido pela Prefeitura. Quando estiver em sua plenitude, a cidade do Rio terá 200 pontos de recarga em que os usuários do serviço poderão retirar e devolver os 100 carros elétricos disponíveis para o uso dos cidadãos e turistas.
“O projeto é muito interessante, pois disponibilizará um serviço que contribui com o bem-estar do cidadão e a mobilidade em uma grande cidade. Quem optar por usar o serviço poderá retirar um carro em uma das estações, usá-lo pelo tempo desejado e devolvê-lo em uma das outras 200 vagas de estacionamento disponíveis na rua e pagar somente pelo tempo utilizado”, explica Rodrigo Reis, sócio da Radar PPP, que, em conjunto com as consultorias PwC, Albino Advogados e IDOM, liderou o consórcio responsável por desenvolver os estudos de viabilidade do projeto.
O projeto não consumirá recursos orçamentários da Prefeitura, pelo contrário. A empresa responsável pelos serviços será selecionada via licitação e deverá pagar uma outorga para a Prefeitura para poder explorar os serviços. Adicionalmente, o projeto foi desenhado de modo a não competir com outras modalidades de transportes (como táxi, ônibus e metrô), pois sua função é fundamentalmente de complementação, em pequena escala, dos serviços de transporte existentes.
A empresa vencedora poderá cobrar as tarifas dos usuários e, também, explorar receitas de patrocínios que se vinculem ao novo modal de transporte de ageiros da cidade. “A futura concessionária deverá realizar um investimento estimado de aproximadamente R$ 19 milhões e poderá, na medida em que houver demanda, não apenas manter o esquema operacional mínimo, mas também ampliar o número de carros e estações de recarga”, explica Rodrigo Reis.
Depois do fenômeno de milhares de bicicletas disponibilizadas nas cidades brasileiras em sistemas públicos de compartilhamento, via arranjos público-privados em que a Prefeitura seleciona um prestador de serviços que disponibiliza as bicicletas aos usuários sem custo para o poder público, é previsto que teremos, nos próximos anos, diversas cidades brasileiras com serviços de compartilhamento de carros elétricos incentivados pelo poder público municipal. De acordo com Rodrigo Reis, grandes cidades brasileiras estão lançando serviços similares, tal como Belo Horizonte, Curitiba e Fortaleza.
O projeto do Rio de Janeiro tem potencial de transformar o mercado brasileiro de carros elétricos, cuja presença no Brasil será intensificada na medida em que o projeto tem condições de ser replicado em várias cidades.
Veja alguns fatos do projeto de compartilhamento de carros elétricos do Rio de Janeiro:

  • Preço sugerido mínimo estimado em R$ 18 por frações de 30 minutos de uso do serviço;
  • Capacidade de realizar mais de 700 viagens por dia;
  • A distância entre as estações de recarga será de, no máximo, 400 metros (5 minutos de caminhada);
  • Nomes de cidades que já contam com serviços similares: Londres, Amsterdã, Paris, Milão, Bordeaux, Indianápolis, dentre outras.

Empresas possivelmente interessadas na licitação
Há diversas empresas possivelmente interessadas na licitação. Elas chegaram a solicitar autorização para realizar os estudos de viabilidade do projeto, mas não foram selecionadas pela Prefeitura para essa fase, pois a disputa para realizar os estudos de viabilidade foi vencida pelo grupo liderado pela Radar PPP.
Entretanto, agora, com o modelo de negócio divulgado em sede de consulta pública, as empresas que tentaram obter a autorização para fazer os estudos de viabilidade terão todo o interesse de também se organizar para disputar a licitação. As empresas são:

  • Grupo Bolloré (que opera o sistema de compartilhamento de carros elétricos de Paris [1], Lyon, Bordeaux, Indianápolis e Londres);
  • O grupo do CEiiA (que conta com Riba Motos, COOLTRA do Brasil e Teleperformance Telecom);
  • A brasileira Serttel (que opera os sistemas de compartilhamento de bicicletas em diversas cidades brasileiras e tem um projeto piloto de compartilhamento de carros elétricos em Recife); e
  • Itaipu Binacional (que, em conjunto com a Fiat, tem uma iniciativa madura de desenvolvimento de carros elétricos[2]).

A qualificação técnica para participar da licitação é bastante razoável em relação ao tamanho do empreendimento, o que fomentará uma disputa acirrada pelo contrato. Para se qualificar, uma empresa ou o consórcio devem comprovar que possuem experiência anterior na gestão de sistema de locação de modais de transporte de qualquer natureza, sem a utilização de motorista.
O licitante vencedor será aquele que apresentar o maior valor de outorga para a Prefeitura. O valor de outorga mínimo foi inicialmente definido pela Prefeitura em R$ 1,5 milhões, pelos 5 anos de contrato.
Além disso, também poderão ter interesse direto ou indireto na licitação empresas interessadas em conectar suas marcas ao serviço,como acontece nas cidades brasileiras com as bicicletas.
De olho nesse novo mercado, grandes anunciantes do setor publicitário brasileiro estão interessados nesse projeto, na intenção de conectar suas marcas, produtos e serviços à uma iniciativa sustentável e inovadora como o sistema de compartilhamento de carros elétricos no Rio de Janeiro. Estas empresas poderão também disputar a licitação em consórcio com outras empresas.
Como citado acima, um bom exemplo desse movimento foi dado pelos bancos Itaú e Bradesco, que já investem em publicidade associada a sistemas de compartilhamento de bicicletas e são potenciais interessados no sistema de compartilhamento de carros elétricos também.
Qual carro elétrico será utilizado?
No que diz respeito ao modelo de carro elétrico que será utilizado, a empresa que vencer a licitação poderá selecionar qualquer fornecedor de um veículo elétrico que tenha autorização para trafegar no município do Rio de Janeiro.
Nesse sentido, há vários fornecedores disponíveis, como Renault (Zoe), Fiat (500e), BMW (i3), BYD (e6), Mitsubishi (iMiev), Citroen (CZero), Peugeot (ION), Nissan (Nissan Leaf), entre outros.
A licitante vencedora, portanto, irá contratar o carro elétrico que achar mais adequado para o sistema a ser implantado, podendo escolher mais de um modelo que comporá a frota mínima de 100 carros elétricos do sistema.
A licitação também não impedirá que uma fornecedora de veículos integre um consórcio que irá disputar a licitação.
Segundo Rodrigo Reis, sócio da Radar PPP, o modelo de negócio é bastante flexível. “A ideia é permitir que o mercado tenha ampla liberdade para se organizar para disputar a licitação. Como é um projeto inovador, o esforço maior foi de deixar claras as premissas de interesse público estabelecidas pela Prefeitura e permitir que os agentes econômicos interessados no projeto (montadoras, anunciantes, operadores, fornecedores de energia elétrica, investidores, entre outros) se organizem para a disputa”. (#Envolverde)

Sem acordo, greve dos professores estaduais continua 1641i

Terminou sem acordo a reunião entre o Comando de Greve do ers/Sindicato e representantes do governo estadual, realizada na tarde dessa segunda-feira, no Centro istrativo.
Foi o quarto encontro entre as duas partes para solucionar a greve dos professores da rede pública estadual. A principal reivindicação do magistério – aumento salarial- tem sido negada pelo governo.
A tensão entre professores e governo estadual cresceu nos último dias.
A greve completou cinco semanas de paralisação. O Comando de Greve do ers divulgou nota oficial hoje acusando o governo de mentir e incitar a comunidade contra os educadores.
Uma empresa de telemarketing paulista ligou para telefones de 10 mil pais de alunos, avisando que haveria aula na segunda-feira e que os alunos deviam comparecer às escolas.
À tarde, ao se dirigir à reunião marcada com o secretário da Educação, Luis Antônio Alcoba e o chefe da casa Civil, Márcio Biolchi, os professores foram impedidos de  ar o local da reunião, forçaram a entrada e depois do encontro, sem obter resposta satisfatória para suas reivindicações, resolveram ocupar parte das dependências da Secretaria da Educação:
“Pedimos para os representantes do governo que voltem a discutir no governo realmente nossas reivindicações. E só sairemos daqui com uma proposta concreta”, afirmou Helenir Schürer, presidente do ers.

Procon investiga telefonicas por propaganda enganosa 482a3g

Numa ação conjunta inédita, os PROCONS de todo o país instauraram procedimentos para investigar a pratica de publicidade enganosa realizadas pelas operadoras de telefonia móvel.
Historicamente, as empresas de telefonia fixa e móvel vêm ocupando os primeiros lugares nos rankings de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor.
As queixas vão desde cobrança indevida, má prestação de serviços, suspensão indevida do o à internet, entre outras.
Além disso, a falta de transparência na venda de pacotes e promoções tem gerado um expressivo número de reclamações, pois o consumidor não tem o a informações que efetivamente garantam a escolha de um plano adequado às suas reais necessidades, bem como a formas de controle e acompanhamento de uso de seus pacotes de dados.
De acordo com a Associação Brasileira de Procons (Proconsbrasil), as prestadoras de serviço vêm sistematicamente desrespeitando os direitos dos consumidores, que pagam caro por um serviço que não tem a qualidade prometida.
Um dos alvos desta ação é a investigação da publicidade realizada pelas operadoras para estimular a contratação por parte do consumidor das chamadas “promoções”.
Os consumidores reclamam que as operadoras não esclarecem de forma adequada quais seus direitos e deveres, muitas vezes induzindo o consumidor em erro.
Conforme o dirigente do PROCON de Porto Alegre e diretor regional sul da Proconsbrasil, Cauê Vieira, que participa da ação conjunta, as empresas estão sujeitas a sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor e em especial, a sanção de multa, que varia de R$ 555,60 a R$ 8.333.144,69.
Após o recebimento das notificações, as empresas têm o prazo de 10 dias para apresentar defesa. (com Assessoria)