O Clube dos Editores do RS promove nesta terça, 2/11, uma exposição do perfil das editoras gaúchas e seus catálogos, na Feira do Livro de Porto Alegre. Será às 15h30, na sala Leste do Santander Cultural. O Clube tem vinte editoras associadas. Aberto a livreiros e aos leitores em geral, o bate-papo é mais uma atividade do Clube para divulgar o trabalho das editoras locais. 62504v
Autor: Patrícia Marini s732x
Biodança para pais e filhos w2q16
Dançar com os filhos na manhã de sábado é o convite da Frater Espaço Biocentrico. A Aula Aberta de Biodanza para Pais & Filhos, com Myrthes Gonzalez, será dia30/10, das 10h às 11h30min. O ingresso é um quilo de alimento.
As reservas podem ser feitas pelo telefone (51) 3026 8979 ou pelo email [email protected]. O site do espaço é www.biodanza.com.br
Fica da rua Vicente da Fontoura 1015/201, no bairro Petrópolis, em Porto Alegre.
Sal da Terra abre novo espaço 1w5l1
Uma performance de 15 instrutores, educadores físicos e fisioterapeutas da Sal da Terra vai marcar a inauguração do novo espaço da academia, no Menino Deus (Múcio Teixeira, 1492). A inauguração será amanhã, 28, às 19hs.
São 400 m2 com equipamentos de Pilates e Gyrotonic, de tecnologia americana Balanced Body. Formada em Miami, a equipe vai demonstrar as diferenças de cada segmento de exercícios nos equipamentos de Pilates e Gyrotonic.
O local oferecerá também aulas de Pilates Studio e Fit Pilates, com objetivo postural, de força, flexibilidade e condicionamento físico, além de salas para condicionamento cardiorrespiratório, fisioterapia, massagens terapêuticas e estéticas.
A Sal da Terra foi criada há 24 anos. Com o Centro de Pilates e Gyrotonic, será a primeira no Estado a oferecer cursos para profissionais com certificação internacional destas modalidades.
"A cidadania precisa de informação para se organizar" 4a33j
Ato público apoia jornal JÁ
O Comitê Resistência JÁ promoveu na sexta-feira, 8, o Ato público pelo direito à informação e 25 anos do Jornal, que reuniu cerca de 100 pessoas no vestíbulo do Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa. Foi o primeiro de uma série de atos planejados pelo Movimento Resistência JÁ, instituído um mês atrás, para dar visibilidade à crise que ameaça a sobrevivência do jornal, promover sua sustentabilidade e ao mesmo tempo discutir o direito da cidadania à informação. Com a presença do presidente da Associação Riograndense de Imprensa, Ercy Torma, do presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, José Maria Rodrigues Nunes, e de apoiadores, o ato mostrou uma exposição de capas históricas do jornal e de livros editados pela empresa. Um varal expôs charges sobre o JÁ, de integrantes da Grafar (Grafistas Associados do Rio Grande do Sul).
A crise do JÁ agravou-se recentemente, quando, depois de intervir financeiramente no jornal, uma decisão judicial bloqueou os bens pessoais de seus diretores. As medidas judiciais visam garantir o pagamento de indenização por dano moral à família do ex-governador Germano Rigotto, pela repercussão de matéria publicada em 2001. O jornal foi absolvido no processo crime por injúria, mas condenado num segundo processo por dano moral. A ação é movida pela mãe do ex-governador, Julieta Rigotto.
O Movimento protesta contra a pressão financeira que sufoca o jornal, mas quer discutir principalmente o direito da população a ser informada por diferentes fontes de informação, numa pluralidade democrática. “O sentido é chamar a atenção para a situação do JÁ, que não é única”, disse Elmar Bones, diretor do jornal. “Minha tese é que existe um déficit de informação sobre o que realmente acontece. A comunicação é muito concentrada em poucos grupos e pauta muito limitada, que não dá conta das necessidades de informação da sociedade”. Ele disse também que há um ambiente hostil a pequenos projetos, como o do JÁ. “Os jornais de bairro crescem em todos os lugares, não em Porto Alegre. Aqui, eles já foram quase 50. Hoje, são menos que 20”. As verbas publicitárias são concentradas nas grandes corporações e não há espaço para os pequenos projetos. Bones defende a existência de políticas públicas capazes de incentivar os pequenos projetos. “A sociedade precisa de informação para se organizar, buscar seus interesses e resolver seus problemas coletivamente”, disse ele. ‘É precisão construir alternativoas”.
O movimento fará exposições e atos públicos em diversos locais e planeja um show musical. Apoiam o Resistência JÁ as entidades ARI, Ajuris, IAB, Agapan, Amigos da Gonçalo de Carvalho, ACJM/RS, Movimento Defenda a Orla, Sinjors, Fenaj, SindBancários, CUT/RS, Força Sindical, Federação das Mulheres Gaúchas, Sindserf, Grafar, Sindsepe e Grupo Trilho de Teatro Popular. (Adélia Porto Silva, jornalista, colaboradora do Sul21)
Jornais de bairro na pauta da Câmara 4a1w3n
A Câmara de Porto Alegre vai dedicar uma das sessões temáticas de quinta-feira para debater políticas públicas para jornais de bairro e rádios comunitárias da Capital.
A sugestão foi acatada pelo presidente da Casa, vereador Nelcir Tessaro (PTB), após a manifestação do jornalista Elmar Bones, diretor do jornal JÁ, que ocupou a Tribuna Popular do legislativo municipal para falar sobre o movimento comunitário e os jornais de bairro.
Bones destacou os movimentos e associações de moradores de Porto Alegre como exemplo para o País, tal a representatividade e legitimidade que obtiveram na cidade. E a importância das publicações locais como um instrumento de mobilização para o exercício da cidadania.
O jornalista observou, entretanto, que esses veículos de informações locais, de extrema importância para a cidade, estão perdendo espaço. “Há seis ou sete anos havia 42 jornais de bairro em Porto Alegre, agora só há 13”, lamentou.
Doze parlamentares se manifestaram após a intervenção de Bones e defenderam um aprofundamento do debate e políticas públicas para jornais e rádios comunitárias.
Nas galerias, jornalistas, lideranças comunitárias da Amigos da Gonçalo, Defenda a Orla e Porto Alegre Vive, e representantes de ONGs ambientalistas, como os ex-presidentes da Agapan Flávio Lewgoy e Celso Marques, acompanhavam a manifestação.
Criado movimento "Resistência JÁ" h2y
Um público de 50 pessoas composto por jornalistas e representantes de entidades sindicais e da sociedade civil se reuniu na manhã de sábado (11 de setembro) em apoio ao Jornal JÁ de Porto Alegre, cuja saúde financeira está ameaçada por uma indenização de 100 mil reais cobrada judicialmente pela família Rigotto.
Na mesma sala da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) onde, em agosto de 1974 foi realizada a assembléia de fundação da CooJornal – iniciativa que entrou para a história do jornalismo e que foi um modelo de organização em plena ditadura militar – foi fundado o Movimento Resistência JÁ, cujo objetivo é impedir a extinção do jornal que circula há 25 anos.
“A situação que vive o Jornal JÁ atualmente guarda muitas semelhanças com a forma que terminou a CooJornal. No mínimo, conta também com o amplo silêncio da mídia”, criticou o diretor da JÁ Editores e editor do JÁ, Elmar Bones.
O Jornal JÁ foi condenado pela Justiça a pagar uma indenização de 100 mil reais à viúva Julieta Vargas Rigotto, mãe do ex-governador do Rio Grande do Sul e atual candidato ao Senado pelo PMDB, Germano Rigotto.
O motivo da ação é uma reportagem publicada em 2001 – vencedora do Prêmio ARI de Jornalismo daquele ano – que resgata documentos e aponta Lindomar Rigotto, filho de Julieta e irmão do ex-governador gaúcho, como o principal envolvido na maior fraude da história do Estado, que desviou cerca de 800 milhões de reais (em valores atualizados) da antiga CEEE.
“Germano Rigotto tenta se isentar dos problemas que nos causa essa ação. Mas a verdade é que sofremos um tremendo efeito político com essa condenação, pois é a família de um ex-governador que está processando um jornal. Não conseguimos anúncios, pois as grandes agências não querem se indispor”, revelou Bones.
Sentenças contraditórias marcam o processo
Elmar Bones chamou atenção para o fato de que a própria Justiça havia considerado improcedentes as acusações pretendidas pela família Rigotto em um processo análogo. Julieta Vargas Rigotto ajuizou duas ações, uma penal contra o jornalista e outra cível contra a editora responsável pelo jornal.
Apesar de o conteúdo de ambas ser idêntico, Elmar Bones foi absolvido porque, segundo a juíza Isabel de Borba Lucas, “não se afastou da linha narrativa e teve por finalidade o interesse público, não agindo com intenção de ofender a honra do falecido Lindomar Vargas Rigotto”. Entretanto, a editora foi condenada.
“Não acho justo pagar a indenização – ainda que na época tivéssemos dinheiro para isso. Mas trata-se de uma matéria correta, bem apurada e que teve como motivação o interesse público no assunto”, protesta o diretor do JÁ.
Em agosto de 2009 a Justiça determinou a presença de um interventor na redação do JÁ para garantir o ree de uma verba mensal à viúva. E mais recentemente, bloqueou as contas correntes de Elmar Bones e seu sócio minoritário.
Reportagem apontou a maior fraude da história gaúcha
A reportagem parte do assassinato de Lindomar, em fevereiro de 1999, quando saía da boate Ibiza na praia de Atlântida, da qual era sócio, após contar a féria da última noite de Carnaval. Dois meses antes de ser assassinado, havia sido indiciado pela morte de uma garota de programa que caiu da janela de seu apartamento na rua Duque de Caxias, no centro de Porto Alegre.
O empresário também estava com seus bens declarados indisponíveis pela Justiça por ser suspeito de desviar verbas públicas. Foi esse processo que o jornal JÁ resgatou, depois de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) na Assembléia Legislativa e uma investigação conduzida pelo Ministério Público.
Lindomar foi considerado o protagonista de um desvio de cerca de 800 milhões de reais da CEEE, através do direcionamento de uma licitação. Segundo o depoimento à I do secretário de Minas e Energia do governo Pedro Simom (PMDB), Alcides Saldanha, o cargo que Lindomar ocupava na estatal de energia havia sido criado sob medida para ele, por pressão do então líder governista na Assembléia, Germano Rigotto.
O processo que derivou dessas investigações completou 15 anos em fevereiro, e está em segredo de Justiça, embora tenha sido gerado a partir de uma ação civil pública.
Movimento Resistência JÁ cria duas frentes de atuação
O movimento em apoio ao Jornal JÁ definiu duas frentes prioritárias de ação para os próximos dias. A primeira é ampliar ao máximo a divulgação dos fatos e a segunda, buscar recursos emergenciais para garantir a circulação da próxima edição do jornal.
Aqueles que tiverem interesse em integrar-se ao grupo ou que desejarem receber informações sobre o caso podem escrever para [email protected]. Também é possível entrar em contato com a redação do Jornal JÁ pelo telefone (51) 3330.7272.
Kenny Braga autografa no Congresso dos Jornalistas 4u6j3q
Nesta sexta-feira, às 14 horas, JÁ Editores leva Kenny Braga ao 34o Congresso Nacional dos Jornalistas, para autografar dois livros sobre o seu time, o Internacional, que esta semana conquistou o título de bi-campeão da Libertadores da América.
O Congresso está acontecendo no Hotel Plaza San Raphael, na Alberto Bins, em Porto Alegre, e encerra no sábado.
Os títulos de Braga sobre o Inter são Rolo Compressor, em 2a edição, e Inter, Orgulho do Brasil, em 5a edição, contendo a história do clube até o centenário comemorado em 2009.
Além destes, Já Editores estará expondo também títulos na área de Comunicação e Imprensa, como Carlos Reverbel – Textos escolhidos (organização de Elmar Bones e Cláudia Laitano), Jornalismo e Literatura, clássico ensaio do mineiro Antonio Olinto, ‘imortal’ falecido ano ado, e Golpe Mata Jornal, de Jefferson Barros.
Procuradores repudiam declaração de Pompeo 39414i
A Associação Nacional dos Procuradores da República divulgou uma nota à imprensa agora à tarde, depois da acusação de Pompeo de Mattos, candidato a vice-governador na chapa de Fogaça, de que estaria sendo “perseguido” politicamente, por ter sido enquadrado no Ficha Limpa pelo procurador regional eleitoral Carlos Augusto Cazarré. Abaixo, a íntegra da nota:
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público defender a atuação de seu associado Carlos Augusto Cazarré, Procurador Regional Eleitoral no Rio Grande do Sul, das ofensas contra si divulgadas em veículos de comunicação daquele estado.
O Ministério Público Eleitoral nada mais fez do que postular ao Poder Judiciário o cumprimento da Lei Complementar nº. 135/10, conhecida como “Ficha Limpa”, para impor aos candidatos cláusulas objetivas de inelegibilidade. Este procedimento tem sido sistematicamente adotado pelos Procuradores da República que atuam no ofício eleitoral em todo o País, em todas as instâncias da Justiça Eleitoral, inclusive o TSE.
A Associação Nacional dos Procuradores da República repudia declaração que atribui à Procuradoria Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul o uso político dos instrumentos processuais. Para a ANPR, o debate sobre quaisquer ações judiciais deve pautar-se nas leis e nas interpretações delas decorrentes, em clima de respeito e urbanidade.
Os Procuradores da República que atuam no ofício do Ministério Público Eleitoral cumprem a relevante missão de garantir a lisura do processo eleitoral, na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Antonio Carlos Alpino Bigonha
Presidente da ANPR
Schröder eleito presidente da Fenaj 5k2x1
Celso Augusto Schröder, professor da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos), foi eleito presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Schröder, que já era 1º vice-presidente da Federação, dirigirá a instituição nos próximos três anos.
CCCEV mostra obras de Danúbio Gonçalves 36u7
A elaboração do charque, os árduos afazeres dos mineiros de Butiá, o balonismo, a beleza da natureza campeira. Estes e outros temas integram a exposição “Aos Grandes Mestres – Danúbio Gonçalves”, em cartaz no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo a partir desta 3ª, 28/7.
O pintor, desenhista e gravador bageense Danúbio Gonçalves é um dos mais importantes artistas plásticos do país. A mostra, que ficará na Sala O Arquipélago até 28 de agosto, reune 62 quadros nas técnicas de pintura a óleo, desenho a lápis, xilogravura, litogravura e aquarela.
Obras em acrílico sobre tela do artista aram pelo Centro Cultural em 2008, na mostra Balonismo II, tema que desperta entusiasmo no pintor, que, desde 1997, participa dos festivais de balonismo que acontecem em Torres. Nesta oportunidade, o público irá conferir, além dos trabalhos acerca deste esporte aéreo praticado com um balão de ar quente, as séries Charqueadas e Mineiros de Butiá, que consistem em xilogravuras; Marrocos, de litografias; Temas Campeiros, com temática sobre a vivência do artista nas estâncias da região da Campanha, Figuras Femininas e Retratos – série que engloba até uma pintura do escritor alagoano Graciliano Ramos, datada de 1951.
A curadora Ediolanda Liedke idealizou a mostra com base nas filmagens para o documentário Danúbio Quadro a Quadro, dirigido pelo cineasta Henrique de Freitas Lima. A vida e a obra do artista são apresentadas, portanto, em linguagem semelhante ao filme.
“A série Charqueadas ou para a posteridade como o único documento sobre os processos de elaboração do charque. Por conta dela, inserida na categoria de arte social, Danúbio recebeu o Prêmio Viagem ao País, concedido durante o 2° Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro“, conta Ediolanda. Com duração de oito minutos, o trailer do documentário de Freitas Lima será projetado constantemente na sala O Arquipélago, como complemento da exposição.
Estará disponível, ainda, um caderno de Danúbio com desenhos de observação das viúvas e pescadores da vila portuguesa de Nazaré. “Na vida de Danúbio, estes cadernos substituem a utilização da máquina fotográfica. Folheá-los é fascinante e um privilégio”, acrescenta a curadora da exposição. Henrique antecipa que, próximo ao encerramento da exposição, em data ainda a ser confirmada, o documentário sobre a trajetória do pintor será exibido publicamente pela primeira vez no auditório do CCCEV.
“As filmagens ocorreram em Porto Alegre, Bagé e na Cidade do México, onde Danúbio conviveu, in loco, com o legado de artistas como Leopoldo Mendez, Diego Rivera e David Siqueiros, que influenciaram fortemente não apenas a sua obra, mas também a de outros artistas de sua geração, como Carlos Scliar, Glênio Bianchetti e Vasco Prado”, comenta Freitas Lima.
Com apoio do Fundo de Apoio à Cultura de Porto Alegre (Fumproarte), o documentário sobre Danúbio Gonçalves é o primeiro episódio da Série Grandes Mestres.
“Aos Grandes Mestres – Danúbio Gonçalves” é uma realização do projeto Arte SESC – Cultura por Toda a Parte, que conta com a parceria da Freitas Lima Consultores Associados e do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo.
Porto Alegre é a quinta cidade gaúcha que irá receber a exposição. O horário de visitação, no CCCEV, será de terças a sextas-feiras, das 10h às 19h, e aos sábados, das 11h às 18h, com entrada franca.
Sobre Danúbio
Nascido em 1925, Danúbio se mudou para o Rio de Janeiro aos dez anos de idade, onde permaneceu por 14 anos. Ao longo de sua carreira, visitou países do bloco comunista, rejeitou a Bienal de São Paulo e o abstracionismo, defendendo uma arte regional, de cunho social, próxima ao Realismo Socialista. Em 1943, estudou com Cândido Portinari e fez cursos de gravura em metal, com Carlos Oswald, e de xilogravura, com Axl Leskoschek, importantes gravadores residentes na capital fluminense.
Sob a orientação de Portinari, desenhou modelo vivo com artistas como Iberê Camargo e freqüentou o atelier do paisagista e pintor Roberto Burle Marx e do escultor August Zamoyski, além de ter estudado na Sociedade Brasileira de Belas Artes. No seu retorno a Bagé, conheceu Glauco Rodrigues e Enio Bianchetti e, com eles, fundou o Clube de Gravura de Bagé. Em 1950, viajou a Paris, onde estudou na Academie Julian.
Na volta ao Brasil, em 1951, participou, em Porto Alegre, do Clube Amigos da Gravura, fundado por Carlos Scliar e Vasco Prado. Até 1969, Danúbio dedica-se ao mosaico, assinando obras em painéis na Igreja de São Roque, em Bento Gonçalves, no Santuário do Sagrado Coração de Jesus, junto ao túmulo do padre Reus, em São Leopoldo, e na igreja de São Sebastião, em Porto Alegre.
Danúbio foi professor de gravura do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio de Grande do Sul (UFRGS) e diretor do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. Entre 70 e 78, ministrou palestras e cursos de xilogravura, litografia, desenho e pintura no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Em 1992 recebeu o Título Honorífico de Cidadão Emérito de Porto Alegre, concedido pela Câmara Municipal de Vereadores. No mesmo ano, ilustra Perótica, portfólio com poesias de Luís Coronel e, em 1995, publica Do Conteúdo à Pós-Vanguarda, editado pela Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre.
A obra de Danúbio Gonçalves está presente em diversas coleções particulares e acervos referenciais, a exemplo do Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e da Pinacoteca do Estado de São Paulo e do Museu de Arte Moderna de São Paulo, entre outros.
SERVIÇO
O que: Aos Grandes Mestres – Danúbio Gonçalves
Quando: de 28 de julho, a partir das 10h, a 28 de agosto
Onde: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, na Rua dos
Andradas, 1223, Centro Histórico.
Quanto: entrada franca.
Realização: SESC-RS, com apoio de Freitas Lima Consultores Associados e Centro Cultural CEEE Erico Verissimo.