Ana Amélia defende projeto de lei antiterrorismo no Brasil 6f3j37

A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse hoje (16), em Plenário, que os ataques a Paris reforçam a necessidade de o Brasil ter uma lei antiterrorismo. Ela defendeu o projeto que cria essa lei, aprovado pelo Senado no final do mês ado e que está em tramitação na Câmara dos Deputados. Ana Amélia acrescentou que espera que os parlamentares que votaram contra a proposta revejam sua decisão e apoiem o projeto. Ela lembrou que o Rio de Janeiro vai sediar as Olimpíadas do ano que vem e que o Brasil não pode se omitir, inclusive estabelecendo um marco regulatório que combata o terror: “Nós vamos realizar no ano que vem aqui no Rio de Janeiro as olimpíadas e paraolimpíadas. Um evento que vai trazer tanto quanto trouxe a Copa do Mundo milhares de delegações. Aí a lei antiterrorismo não servia. Será que a tragédia de Paris não vai trazer racionalidade, trazer a sensatez de volta, o equilíbrio, a necessidade de entender o mundo que está caminhando por essa estrada violenta dos ataques insanos e insensatos?” 1cs4i

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Nova etapa da Lava Jato investiga segundo escalão da Petrobras 141r44

Do Jornal GGN
A Polícia Federal deflagrou a 20ª etapa da Operação Lava Jato, na manhã desta segunda-feira (16). Denominada Corrosão, a equipe da força-tarefa não revelou nomes de alvos da fase, que investiga a atuação de ex-funcionários da Petrobras envolvidos em desvios de contratos da diretoria de Abastecimento da estatal, comandada pelo PMDB.
De acordo com o blog “O antagonista”, formado por ex-jornalistas da Veja, os investigados da etapa são Rafael Mauro Comino e Luiz Carlos Moreira Da Silva, ex-gerente de Inteligência de Mercado e ex-gerente de Negócios de Abastecimento da Área Internacional e ex-gerente executivo de Desenvolvimento de Negócios da Área Internacional, consecutivamente, além dos ex-funcionários Cezar de Souza Tavares e Agosthilde Monaco de Carvalho.
Eles integravam um grupo que recebeu propinas pelo contrato de aluguel do navio-sonda Petrobras 10.000, pela Mitsui, o mesmo que integra a denúncia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. De acordo com o lobista e delator Fernando Soares, o Baiano – interlocutor do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras -, do grupo de executivos, que também integrava o ex-gerente da Área Internacional da Petrobras Eduardo Musa, “todos eles receberam valores”. Do contrato de US$ 586 milhões gastos pela Petrobras, Baiano teria reado “aproximadamente US$ 8 ou 9 milhões de dólares para os funcionários”
Cumprida em quatro cidades do Rio de Janeiro – Rio Bonito, Petrópolis, Niterói e a capital – e em Salvador, na Bahia, a Operação prendeu provisoriamente dois investigados e realizou 11 mandados de busca e apreensão. Entre os locais de busca e apreensão, estão o escritório Cezar Tavares Consultores Ltda e Moreira Dias Editora Ltda. Cinco foram alvos de condução coercitiva, quando o envolvido é obrigado a prestar depoimento à PF. Eles foram levados para a Superintendência da Polícia em Curitiba, ainda nesta segunda (16).
Os investigadores agora miram em um segundo operador financeiro, que seria o facilitador da movimentação de recursos pagos indevidamente a membros da diretoria de Abastecimento da Petrobras. A pasta era representada pelo PP na Petrobras, mas tinha estreita ligação com o partido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros – o PMDB. Durante as investigações e depoimentos, descobriu-se que o PMDB tinha maior influência no esquema de corrupção com os contratos da diretoria de Abastecimento da estatal.
Desta vez, contudo, os nomes não foram antecipados pela Polícia Federal.

Zaffari banca obras em troca de área pública 3eh1k

Patrícia Marini
A Companhia Zaffari está desembolsando R$ 6,8 milhões para financiar obras em sete praças e parques de Porto Alegre. O valor é a contrapartida da empresa à Prefeitura, pela autorização para um novo empreendimento do grupo na rua Alcides Cruz, no bairro Santa Cecília. Será um Bourbon Shopping, com inauguração prevista para março de 2017.
Os R$ 6,8 milhões correspondem à conversão de uma área pública de 3,3 mil m² decorrente do parcelamento do terreno, que tem 16 mil m².
Doada ao sindicato dos eletricitários em 1925, a área abrigou durante 80 anos a sede e o campo de futebol do Grêmio Esportivo Força e Luz. Em 2006, o Zaffari comprou o terreno dos sócios remanescentes do clube por R$ 9,5 milhões.

Estádio Força e Luz
Terreno do Força e Luz abrigará um Bourbon Shopping em 2017 | Tânia Meinerz/Arquivo JÁ

O termo de compromisso entre o Zaffari e a Prefeitura, definindo as contrapartidas pela conversão da área pública, foi assinado em outubro de 2014.
No início deste ano começaram a ser projetadas as obras, que no momento estão em andamento.
Redenção é investimento principal
São sete obras de portes diversos em praças e parques da cidade. A principal é a revitalização do eixo central do parque da Redenção, cujo custo está orçado em R$ 1,8 milhão.
Os trabalhos no parque envolvem um novo sistema de drenagem no entorno do eixo central, recuperação do calçamento e ajardinamento.
A previsão é ter tudo pronto em agosto, a tempo das comemorações dos 80 anos do Parque Farroupilha, nome oficial da Redenção desde 1935, quando foi o palco das celebrações do centenário da “grande revolução”.
Há ainda outras obras, como a recuperação do Largo Adair Figueiredo, que fica ao lado do Zaffari Ipirangão, na rua Vicente da Fontoura..
A área recebeu equipamentos de ginástica, parquinho infantil e quadra poliesportiva. Também foi derrubada uma falsa seringueira, que escurecia a agem pela escadaria que com saída para a rua Lucas de Oliveira.
Outra praça que está sendo recuperada pelo programa é a João Paulo I, no bairro Santana – que estava praticamente abandonada. Além do ajardinamento, a área verde vai receber bancos, brinquedos e nova iluminação.
Outras contrapartidas
Também cabe ao Zaffari a reforma da sede da istração do Parque Maurício Sirotsky Sobrinho e a implantação de um eixo viário interno do parque, tudo com projeto da empresa, a partir de referências e de um estudo preliminar da Secretaria de Meio Ambiente (Smam).
No belvedere Ruy Ramos, na rua das TVs, no Morro Santa Teresa, é compromisso do Zaffari o projeto executivo de reurbanização, a partir de um projeto urbanístico-paisagístico da Prefeitura. Ali, a companhia vai projetar e construir um prédio comunitário.
No Parque Chico Mendes, na Zona Norte da Capital, o grupo providenciará o cercamento com gradil de concreto vazado de um trecho de um quilômetro no perímetro da área do parque. A reurbanização da Praça Visconde de Taunay, no bairro Santana, também segue projeto da Smam.
Esta matéria está publicada no jornal JÁ Bom Fim de maio, que já está circulando.

2014: Vai faltar um capítulo nas retrospectivas da imprensa 281m5g

Nas resenhas noticiosas sobre o que aconteceu de relevante em 2014, vai faltar, com certeza, um capítulo essencial para se “ler” o quadro político brasileiro: a atuação da própria imprensa ou mídia, entendida aqui  como o conjunto das grandes corporações familiares, detentoras de concessões de rádio e tevê que dominam o espectro  e proprietárias de jornais e revistas que tomam conta das bancas.
Para dar nomes: Globo, Abril, Estadão, Folha de São Paulo e afiliadas e alinhadas.
Em poucos momentos esse conjunto de empresas teve um alinhamento tão grande tão equivocado  em torno de questões essenciais.
Para ficar em 2014, começa na omissão quanto aos 50 anos do golpe militar.
Podia promover um grande debate. O que foi o golpe, o que foi a ditadura, o que está claro, o que falta esclarecer – debate crucial para entender a democracia que temos.
Limitou-se a  algumas “ produções especiais”, cuja profundidade, diria Nelson Rodrigues, “uma formiguinha atravessa com a água na canela”.
Houve exceções, que só confirmam a regra, altamente insuficientes.
A má vontade com a Comissão Nacional da Verdade completou o quadro da omissão de liberada.
Depois a aposta no fracasso da Copa do Mundo. Aí foi vexame, porque quando entrou a grana dos patrocínios tudo virou maravilha.
Nos dois casos,o desinteresse ou a má vontade da imprensa tinha tudo a ver com o interesse e a vontade da mídia de ignorar ou acicatar o governo de Dilma Roussef.
Em relação à Dilma, na verdade, a imprensa perde as apostas desde que seu nome vazou, como a provável  “candidata de Lula”, lá em 2008.
A primeira avaliação que os “colunistas bem informados” fizeram : seu nome não aria no crivo do PT, ela vinha do trabalhismo estava no PT por conveniência.
Depois, quando o PT aprovou Dilma como candidata, disseram que era políticamente inviável. Sem jogo de cintura, agredia as pessoas, nunca subira num palanque. Ia ser um desastre.
Quando ganhou a eleição… seria um poste, um  boneco  de Lula.
Enfim, chegam as eleições de 2014.
Como nunca, em 2014, a mídia aposta contra Dilma, contra Lula, contra o PT.
Abraça a candidatura de Campos, Campos morre, abraça Marina, Marina não vai… abraça Aécio Neves e aí, diga-se, foi decisiva para o desempenho  eleitoral que ele teve, muito acima de seu cacife.  Mas perdeu e a mídia foi a principal derrotada  porque jogou sua credibilidade em certas jogadas..
Como não tinha jeito, Dilma estava eleita, começou a  namorar o impeachment. Viu logo que era fria. Agarrou-se ao Petrolão certa de que ali está o fio que vai levar ao gabinete da presidente.
Já perdeu o primeiro embate, ao tentar derrubar Graça Forster da presidência da Petrobrás. Mandou os escrúpulos às favas para conseguir isso, mas perdeu.
Como será 2015?.

Quatro séculos do vinho gaúcho 1q3d35

Foram 30 anos recolhendo documentos de fatos relacionados ao universo vitivinícola, ocorridos entre os anos de 1620 e 2010, para a organização do livro Memórias do Vinho Gaúcho, de autoria de Rinaldo Dal Pizzol e Sérgio Inglez de Sousa.
O lançamento acontecerá em dois momentos: no dia 15 de dezembro, no Ecomuseu da Cultura do Vinho, em Bento Gonçalves, e no dia 17 de dezembro, na Farsul, em Porto Alegre.
O levantamento das memórias começa pelos primórdios da vitivinicultura gaúcha, entre 1600 e 1875, em que trata, por exemplo, dos jesuítas como os primeiros viticultores gaúchos, e se encerra com as grandes transformações do vinho brasileiro entre 1990 e 2000.
Entre os documentos, destacam-se fotos históricas, como o registro, em 1923, de comandantes da Revolução Federalista, entre eles Oswaldo Aranha, Gomercindo Saraiva e Flores da Cunha, embaixo de uma pérgola de videira em Dom Pedrito; e um anúncio da fazenda Quinta do Seival, de propriedade João Marimon e seus filhos, em Bagé, considerado o maior estabelecimento vitivinícola do Estado naquela época. Além disso, a obra traça um perfil do imigrante ítalo-vêneto e resgata informações como a quantidade de vinho que as colônias Dona Isabel e Conde d´Eu, respectivamente hoje Bento Gonçalves e Garibaldi, produziam em 1883. Como fatos mais recentes, o livro trata da criação do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), em 1998, e a primeira Avaliação de Vinhos da Associação Brasileira de Enologia (ABE), em 1993.
O livro Memórias do Vinho Gaúcho, ultraa o papel de simples e de memórias do segmento e lança elementos para a compreensão da verdadeira  essência da atividade vitivinícola gaúcha, qualquer que seja o ponto de vista: técnico, social, político e cultural. A intenção foi trazer a público o vinho gaúcho enquanto um produto do esforço humano em suas comunidades e vinculado a seus modos de vida, que sempre é carregada de produções simbólicas e de sentidos.
Para Rinaldo Dal Pizzol, o livro pretende chamar a atenção das lideranças que conduzem a economia e a cultura estadual e nacional produzindo análises e reflexões, além de incentivar a comunidade vinícola gaúcha a vasculhar as evidências de seu ado para contribuir com essa história e estimular para que a obra possa ser ampliada, aprofundada e modificada, se for preciso. “Espero que a extensa busca realizada sobre o vinho gaúcho e sua cultura também possam estimular outros setores para que contem suas histórias, pois esse registro é uma forma de difundi-las”, ressalta.
Distribuído em três volumes, que totaliza 752 páginas, a obra é financiada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, PRONAC 128357. Tem apresentação do escritor Luis Fernando Veríssimo, conta com prefácio ex-ministro da Agricultura Francisco Turra e prólogo do empresário Raul Randon.
O livro Memórias do Vinho Gaúcho foi editado pela AGE Editora. São patrocinadores: Banco Bradesco, Randon, Fras-le, Carraro, Salton, Verallia, Telasul, Meber, Concresul, Toniollo Busnello, SCA e tem como apoiadores a Farsul, Senar e Sebrae.
Autores
Rinaldo Dal Pizzol é natural de Bento Gonçalves (RS) e formado em Ciências Econômicas. Desde 1960 foi diretor de empresas do setor vinícola. Presidiu a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra) e foi vice-presidente da Festa Nacional do Vinho, em Bento Gonçalves, e da Festa Nacional do Champanhe, em Garibadi. Atualmente preside o Instituto R. Dal Pizzol, atua como consultor de empresas vinícolas no Brasil e do exterior, é diretor da Dal Pizzol Vinhos Finos.
O Instituto é responsável pela recente constituição do Ecomuseu da Cultura do Vinho que abriga entre outros atrativos culturais uma bem organizada coleção ampelográfica privada (de videiras), em campo, com cerca de 400 variedades, exposição a céu aberto e sala de exposição de longa duração que estão à disposição dos visitantes.
Sérgio Inglez de Sousa é natural de Piracicaba (SP) e engenheiro mecânico por formação. Dedicou-se ao estudo do vinho viajando por praticamente todos os países produtores das Américas, Europa, África do Sul e Oceania.
Tem mais de uma centena de artigos sobre a matéria, publicados nas principais revistas especializadas brasileiras. Ministrou cursos no Senac, foi Presidente da Sociedade Brasileira dos Amigos do Vinho e, dentre seus livros sobre a cultura do vinho, destacou-se Vinho – Aprenda a degustar e a trilogia Vinho Tinto, Vinho Branco, Espumante – o prazer é todo seu.
Sérgio é filho e sucessor de uma personalidade ligada à cultura da uva e do vinho, o professor, pesquisador e escritor Julio Seabra Inglez de Sousa; autor do famoso e apreciado livro Uvas para o Brasil, editado pela Cia Melhoramentos, de São Paulo, em 1969.

"Nunca se roubou tão pouco" 16615a

O empresário Ricardo Semler, um tucano de berço, escreveu em defesa da gestão petista na Folha de S. Paulo: “Garantir renda a quem sempre foi preterido no desenvolvimento deveria ser motivo de princípio e de orgulho para um bom brasileiro. Tanto faz o partido.”
Semler compreende o andar dos processos. Desistiu de tentar fornecer para a Petrobrás há décadas. Hoje sócio da Semco, e não mais um herdeiro com uma batata quente nas mãos, na década de 1980 escreveu o livro “Virando a própria mesa”, que foi ao topo dos mais vendidos.
No livro, relatava atitudes tão singelas quanto revolucionárias aos que quisessem entender: por que não vendeu a empresa em partes, pela proposta mais lucrativa, e sim para quem entendeu a filosofia da casa; ou por que achou melhor fazer e receber as próprias ligações telefônicas, sem intermédio de uma secretária para isso.
“Nunca se roubou tão pouco”, escreveu . “Os percentuais caíram”.
“É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos  cujos tentáculos levam ao próprio governo.”
Para ler a íntegra do artigo de Semler: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/11/1551226-ricardo-semler-nunca-se-roubou-tao-pouco.shtml

O guri Manoel de Barros se foi 241ou

“Não preciso do fim para chegar”, escreveu Manoel de Barros, entre tantas outras pérolas de simplicidade. Agora, com sua morte, aos 97 anos de idade, sua obra será lembrada e louvada, como o grande poeta pós-modernista que foi, se é possível rotular um vanguardista.
Sempre preferiu viver longe das cidades. Na década de 1980, elogiado por Millôr Fernandes, Manoel de Barros tornou-se conhecido além do Mato Grosso, e ou a ser lido no Sudeste, de onde ganhou o país. Ganhou dois prêmios Jabuti: em 1987, por O Guardador de Águas, e em 2002, por O Fazedor de Amanhecer, livro infantojuvenil eleito a melhor obra de ficção do ano anterior.
É conhecido o episódio de que o próprio Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta brasileiro vivo, em favor de Manoel de Barros. Por causa da sua linguagem complexa, é muitas vezes comparado a outros subversores da linguagem formal: Guimarães Rosa, Oswald de Andrade, João Cabral de Melo Neto.
Manoel de Barros era homem do campo e do mato, onde sorvia da natureza a essência do ser humano. Mas não era um “bicho do mato”. Também sabia se divertir nos convescotes literários.
Se ele deixa uma receita de longevidade, é o seu bom humor, e a capacidade infantil de ver, de se surpreender, pra depois de novo se recolher.
Tive o prazer de conhece-lo num evento em Campo Grande, no início da década de 1990. Aquele velho, baixinho, discreto e risonho, não precisava de mais nada para ser, simplesmente, encantador. Um legítimo guri, e já beirava os 80 anos de vida.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.
Manoel de Barros

Porto Alegre, 38 graus 2n726

As fontes de água decorativas, alinhadas no Largo Glênio Peres, entre o Mercado Público e o Quiosque da Praça XV,  ao lado do Paço Municipal,  mostraram que terão um “desvio de função”.
Estão servindo para refrescar pessoas que am o dia no centro e não aram o calor de  38 graus centígrados, no início da tarde.
O desconforto de todos com o calor era tanto, que ninguém, ousou reprimir.
 

Corag inaugura espaço cultural na sua antiga sede 6xi2m

Nesta terça-feira, 28, Porto Alegre ganha um novo espaço cultural, o Armazém Literário, criado e mantido pela Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag), onde já funcionou a antiga sede da Imprensa Oficial, no centro. A inauguração, a partir das 17 horas, também marca o Dia do Servidor Público lançamento do número 7 da Revista Vox, publicada em parceria entre Instituto Estadual do Livro e a Corag.
Em 1973, quando foi criada a Corag, o prédiio ou a abrigar o Museu de Comunicação Hipólito José da Costa, na esquina da Andradas com a Caldas Junior. Mas a Corag manteve um espaço nos fundos do museu, para a sua Loja Centro. Entrada pela lateral do Museu, na Caldas Junior, 261.
“Tínhamos um enorme espaço em uma área nobre da cidade que vinha sendo subutilizado. Entendemos que é função da Corag promover ações que beneficiem a sociedade. Por isso criamos o Armazém Literário”, diz a diretora-presidente da Companhia, Vera Oliveira.
Com projeto da arquiteta Juliana Soares, da Corag, o Armazém Literário foi concebido para receber eventos como palestras, mesas redondas, oficinas, contação de histórias, lançamento de livros, saraus literários e até mesmo pequenos shows acústicos. “Este é um espaço que busca a valorização da cultura, especialmente da cultura gaúcha”, afirma Vera.
A Corag continuará a comercializar no novo espaço o Diário Oficial do Estado e as obras que publica, mas o espaço ganha agora novas funções. Uma delas é a de preservar a memória da Imprensa Oficial do Rio Grande do Sul. “Numa valiosa parceria com a Procuradoria Geral do Estado e com a Casa Civil, encontram-se à disposição do público edições do Diário Oficial do Estado, desde 1935, por consulta digital. Também trouxemos para o Armazém a coleção histórica de exemplares”, diz Vera.
O nome escolhido para nomear o espaço também reforça essa valorização do aspecto histórico. Vera conta que a inspiração surgiu ao visitar o Museu da Comunicação, antiga casa da Imprensa Oficial, e ler sobre Hipólito José da Costa – Patrono da Imprensa Brasileira, criador, em 1808, do Correio Braziliense ou Armazém Literário. Os painéis “Nossa História, Nossa Identidade” colocam à disposição do público um conhecimento que revela a trajetória da indústria gráfica e o papel da Imprensa Oficial. A visitação será no horário comercial, e os livros ficarão gratuitamente disponíveis para leitura.
INAUGURAÇÃO DO ARMAZÉM LITERÁRIO
Dia 28 de outubro – terça-feira – 17h
Rua Caldas Júnior, 261 – Porto Alegre
Atividades Paralelas da 60ª Feira do Livro
O Armazém Literário vai receber diversas atividades paralelas da 60ª Feira do Livro de Porto Alegre, que acontece na Praça da Alfândega entre 31 de outubro e 16 de novembro. Confira:
Dia 5 de novembro – quarta-feira – 18h
Mesa Redonda – “Temas de História do Direito no Rio Grande do Sul” (IHGRS
Debatedores:
Alfredo J. Flores
Wagner Silveira Feloniuk
Mediador: Miguel Espírito Santo
Dia 6 de novembro – quinta-feira – 17h
Mesa Redonda – “Hilda Zimmermann: a prioneira do Movimento Socioambiental”
Debatedores:
Marisa Formolo
Paulo Roberto Nuhrich
Lívia Zimmermann
Fernanda Jofej
Mediador: Franck de Azevedo Coe
Dia 7 de novembro – sexta-feira – 18h30
Encontro – “Bandas Escolares: Por que hoje são tão poucas?”
Carlos Fernando Carvalho Rizzon
André Luiz Mastrascusa
Mediador: Marciano Renan da Silva
Dia 10 de novembro – segunda-feira – 18h
Encontro – “190 anos de imigração alemã no RS. Esquecimentos e Lembranças”
Debatedores:
Martin Dreher
Paulo Roberto Staudt Moreira
Mediador: René Ernaini Gertz