Cinema hindu no Santander Cultural 4b6tq

Restam três dias para sair de cartaz a programação de cinema indiano no Santander Cultural. O mote é o Diwali – Festival das Luzes, uma das principais festas religiosas hindus. São oito filmes indianos, que abordam temas como religião, autoconhecimento e espiritualidade, que disseminam os valores humanos mais caros àquela cultura da simplicidade e da paz. O Diwali, também transcrito como Deepavali ou Deepawali, é uma  festa religiosa hindu, conhecida também como o Festival das Luzes. É celebrado uma vez ao ano na noite mais escura do outono, o dia de Lua Nova, marcando a transição entre a Lua Minguante com a Lua Crescente. Comemorado pelos hindus, sikhs e jains em todo o mundo, as luzes significam a vitória do bem sobre o mal dentro de cada ser humano. 28 de out – terça 15h      Como Estrelas na Terra Aamir Khan, Amole Gupte 19h      Apaixonados Sanjay Leela Bhansali 29 de out – quarta 15h      Mapa León Siminiani 17h      Nome de Família Mira Nair 19h      Como Estrelas na Terra Aamir Khan, Amole Gupte 30 de out – quinta 15h      Sadhu Gaël Métroz 17h      Terra  Deepa Mehta 19h      Apaixonados Sanjay Leela Bhansali   SINOPSES APAIXONADOS Saawariya, Índia, 2007, digital, cor, 142 min Raj é um artista idealista e sonhador. Numa pequena cidade do norte da Índia, conhecida por seus grandes lagos, pinheiros e neve, ele conhece Sakina, uma garota tímida e enigmática. O que começa como uma inocente amizade logo se transforma em paixão, com o jovem artista tentando conquistar o coração da garota a qualquer preço. D: Sanjay Leela Bhansali. G: Romance. CI: 12 anos. Awards of the International Indian Film Academy 2008: Melhor Ator Estreante, Melhor Cantor e Indicações a Melhor Atriz Coadjuvante, Canção, Cantora e Direção Musical. Apsara Film Producers Guild Awards, Índia 2008: Melhor Ator Estreante e Indicação a Melhor Direção Musical. Filmfare Awards, Índia 2008: Melhor Ator Estreante e Indicações a Melhor Atriz Coadjuvante, Trilha Sonora e Música. COMO ESTRELAS NA TERRA Taare Zameen Par, Índia, 2007, digital, cor, 165 min Ishaan tem oito anos e sofre de dislexia,por isso, não consegue acompanhar as aulas na escola. Sem saber do distúrbio, seu pai acredita que o garoto precisa ser disciplinado num rigoroso internato. Mas Nikumbh, o professor de artes substituto, percebe o problema de Ishaan e faz de tudo para devolver ao garoto a vontade de viver. D: Aamir Khan, Amole Gupte. G: Drama. CI: Livre. Apsara Film Producers Guild Awards, Índia 2009: Melhor Filme, Melhor Diretor e Indicações a Melhor Ator e Direção Musical. Filmfare Awards, Índia 2008: Melhor Filme, Diretor, Roteiro e Ator (Prêmio de Crítica), e Indicações a Melhor Ator, Ator Coadjuvante e Atriz Coadjuvante. Festival Internacional de Bombaim 2008: Indicado a Melhor Filme Indiano. DO DESERTO AO GANGES Brasil, 2004, digital, cor, 30 min Registro de uma viagem de carro que começa em Delhi e percorre cinco cidades do Rajastão, incluindo Jaipur e Pushkar – cada cidade com uma cor e uma história. O vídeo termina em Varanasi, que é o lugar onde os indianos vão para saudar o Ganges antes de morrer. As imagens são embaladas pelas músicas locais. D, F, M: Luciana Tomasi. G: Documentário. CI: Livre. MAPA Mapa, Espanha, Índia, 2012, digital, cor, 85 min Como uma espécie de diário de viagem, o filme acompanha a trajetória do diretor León Siminiani em sua visita à Índia, em busca de inspiração para o seu primeiro longa-metragem. Durante esta jornada de auto-conhecimento, León acaba se tornando o protagonista do seu próprio filme. D, R, F, M, E: León Siminiani. G: Documentário. CI: 12 anos. Goya 2013: Melhor Filme, Roteiro, Atriz, Atriz Estreante, Fotografia, Maquiagem, Trilha Sonora, Canção Original, Figurinos e Design de Produção. Goya 2013: Melhor Documentário. IBAFF 2013: Prêmio de Público, Indicado a Melhor Documentário. NOME DE FAMÍLIA The Namesake, Índia, Estados Unidos, 2006, digital, cor, 122 min Filho de um casal indiano que teve o matrimônio arranjado, o jovem Gogol se mudou de Calcutá para Nova York em busca sua própria identidade. Mas as velhas tradições de família entram em conflito com a cultura de adolescente norte-americano quando ele se apaixona por uma rica garota nova-iorquina. D: Mira Nair. G: Drama. CI: 14 anos. National Board of Review, EUA 2007: Melhor Filme Independente. Independent Spirit Awards 2008: Melhor Ator Coadjuvante. Love is Folly International Film Festival, Bulgária 2006: Melhor Filme. SADHU Sadhu, Índia, Suíça, 2012, digital, cor, 90 min No Hinduísmo, Sadhu é um homem sagrado que renunciou às posses materiais para viver isolado e em meditação. Neste documentário, o diretor Gaël Métroz acompanha um Sadhu em seu retorno à civilização, depois de ar oito anos vivendo como eremita numa caverna, completamente afastado do resto do mundo. D, F: Gaël Métroz. G: Documentário. CI: 12 anos. TERRA Earth, Índia, Canadá, 1998, digital, cor, 110 min Segunda parte da Trilogia dos Elementos, da diretora Mehta. A história se a em 1947, durante o violento processo de delimitação da fronteira entre a Índia e o Paquistão. A jovem Lenny é filha de família rica e fica à margem das crescentes tensões entre hindus, sikhs e muçulmanos. Mas uma inesperada tragédia mudará a sua visão do conflito. D, R: Deepa Mehta. G: Drama/Guerra. CI: 14 anos. Filmfare Awards, Índia 2000: Melhor Ator Estreante. TRÊS CIDADES PERTO DO CÉU Brasil, 2010, digital, cor, 30 min O vídeo retrata uma agem por três cidades: Srinagar, na Caxemira, Rishikesh, na Índia, e Katmandu, no Nepal. Segundo os viajantes frequentes, essas são cidades sagradas e precisam ser visitadas por todos. Imagens de fé em diferentes crenças, com muitos músicos locais. D, F, M: Luciana Tomasi. G: Documentário. CI: Livre.   INGRESSOS Programação regular: R$ 8,00 Pessoas acima de 60 anos e estudantes: R$ 4,00 Funcionários e clientes Santander têm entrada franca nos dias de programação regular (ingressos limitados). Garanta com antecedência seu ingresso para qualquer dia do mês. Programação sujeita a alteração 85 lugares – Dolby Digital Ar-condicionado o para portadores de necessidades especiais Compre seu ingresso pelo www.ingressorapido.com.br Todos os filmes são exibidos em formato digital no Cine Santander Cultural.   Santander Cultural Rua Sete de Setembro, 1028 | Centro Histórico   ury

Gigante da construção civil se instala em Cachoeirinha 6w1270

A cidade de Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, foi escolhida pela SIKA para construir sua sexta fábrica no Brasil. O município fica a apenas 20 quilômetros da capital e tem fácil o às principais vias de transporte. A SIKA, com sede em Baar, na Suíça, é um gigante global nos mercados de construção, de aditivos para concreto, grautes e impermeabilizantes.
Com 2.500 m² já construídos, a nova planta terá 4.600 m² e, neste primeiro momento, irá produzir produtos cimentícios (pó). Em uma segunda fase, iniciará a produção de aditivos líquidos e, na terceira, membranas líquidas para impermeabilização.
“A Sika quer estar mais próxima dos clientes da região Sul para fortalecer seu relacionamento e também, estabelecer novas parcerias de negócios com os agentes econômicos do mercado da construção nesta região”, diz o gerente de Target Marketing de Coberturas, Pisos Industriais e Reforço Estrutural da região Sul, Jorge Silva.
A empresa Promete disponibilizar serviços que vão desde o apoio comercial, a formação e os programas de treinamento, acrescentando a rapidez de entregas na parte logística.
Atualmente, segundo projeção da Sika Group, projetos de infraestrutura no país estão em construção com um volume de investimento de mais de CHF 80 bilhões (em francos suíços). Além disso, cerca de CHF 100 bilhões estão estimados em projetos que estão ou em fase de propostas ou concessão ou estão aguardando a construção. Esta nova fábrica ajudará a atender essas novas obras e reparações de infraestruturas de concreto, assim como a construção residencial e industrial e ainda, as manutenções industriais em diversas tecnologias.
Há 80 anos no Brasil, a marca Sika sempre esteve presente em obras marcantes para a engenharia nacional, em inúmeras obras civis, como pontes, túneis, instalações esportivas ou grandes hidrelétricas, nas quais os produtos foram utilizados em situações que exigiram o máximo desempenho sob serviço.
A empresa é uma das líderes em produtos químicos para a construção civil nas áreas de aditivos para concreto, impermeabilizantes, selantes e adesivos, pisos industriais e anticorrosivos, grautes e ancoragens, reparo e proteção do concreto e coberturas.
As outras cinco fábricas no Brasil estão em São Paulo (2), Lençóis Paulista, Pernambuco e Goiás.
 

Trensurb amplia horário até Novo Hamburgo 1w6p31

As novas estações do Trensurb – Industrial, Fenac e Novo Hamburgo -, que funcionam experimentalmente, aram a abrir todos os dias, das 10h às 16h, ainda em regime pré-operacional.
Neste período de pré-operação, ainda sem previsão de término, o o aos trens nestas estações não terá cobrança de agem. O primeiro trem da manhã, que parte da Estação Mercado e atende as novas estações, é o das 9h05 nos dias úteis e domingos, e 9h aos sábados. A última viagem da tarde da Estação Mercado até a Estação Novo Hamburgo parte às 15h08 nos dias úteis, às 15h10 aos sábados e às 15h05 aos domingos.
O funcionamento das estações Santo Afonso e Rio dos Sinos, que operam comercialmente desde julho de 2012, começou assim.
A primeira etapa da expansão a Novo Hamburgo, que compreende 4,9 quilômetros de via permanente e duas estações (Rio dos Sinos, em São Leopoldo, e Santo Afonso, em Novo Hamburgo) foi inaugurada em julho de 2012. A segunda etapa, que segue até o Centro de Novo Hamburgo, tem 4,4 quilômetros de via e três estações (Industrial, Fenac e Novo Hamburgo).
Assim, o Trensurb alcança agora 43,4 quilômetros de extensão, percorridos em aproximadamente 53 minutos.

Câmara muda nome da avenida Castelo Branco 323v8

A Câmara Municipal de Porto Alegre promulgou, nesta quarta-feira (1º/10), a lei complementar 11.688/2014, que muda o nome da atual Avenida Castelo Branco para Avenida da Legalidade e da Democracia. O presidente em exercício do Legislativo, vereador Mauro Pinheiro (PT), assinou a lei em uma cerimônia no Salão Nobre Dilamar Machado.
“Castelo Branco foi um dos grandes traidores da história do Brasil. Era homem de confiança do presidente João Goulart. Coordenava as Forças Armadas. Hoje, nós temos a honra e a felicidade de retirar de Castelo Branco essa homenagem e transferi-la para esse que foi o maior movimento cívico do Rio Grande do Sul”, declarou o vereador Pedro Ruas (PSOL), autor do projeto com a vereadora Fernanda Melchionna (PSOL).
“Na Alemanha, não existe rua com o nome de Adolf Hitler. O nosso projeto, ao meu ver, tem dois sentidos: primeiro a questão da justiça de transição, da homenagem ao momento importante que foi a Legalidade e, sobretudo, o fortalecimento dessa luta por verdade e justiça. Essa não é uma luta só pelo ado. É uma luta pelo presente e pelo futuro, pois os crimes de hoje também têm responsabilidade na impunidade de ontem”, disse Fernanda.
Ao a promulgação da lei, Mauro Pinheiro se disse muito orgulhoso. “Sinto-me honrado em poder homenagear a luta pela democracia. Faz 50 anos da ditadura, e esta é uma homenagem importante. É inissível que a entrada de Porto Alegre, que é a capital do Estado do Rio Grande do Sul, tenha o nome do primeiro presidente ditador da história do país. Hoje estamos fazendo justiça ao Trabalhismo, à luta pela democracia e pela Legalidade. Para mim, é um momento histórico. Sinto-me privilegiado em poder essa lei”, afirmou.
Também estavam presentes: o vereador Marcelo Sgarbossa (PT); o jornalista Lino Brum Filho – representante dos gaúchos mortos na Guerrilha do Araguaia; o procurador-geral do Estado, Carlos Henrique Kaipper; o representante dos anistiados políticos, José Wilson da Silva; o presidente do Sindicato dos Advogados do Rio Grande do Sul, Marcos Flávio de Los Santos; o coordenador do Comitê Carlos de Ré, Raul Ellwanger; ex-presos políticos e representantes da sociedade.
O projeto
O projeto de lei dos vereadores Pedro Ruas e Fernanda Melchionna foi aprovado pela Câmara no dia 27 de agosto por 21 votos a favor e 5 contrários. A promulgação é decorrência da devolução do projeto à Câmara pelo prefeito José Fortunati. ados 15 dias úteis desde o recebimento do projeto, o prefeito decidiu silenciar sobre a matéria – não vetou nem sancionou a lei.

Ira Levin rege a Ospa na UFRGS 6w2i2y

O maestro e pianista norte-americano Ira Levin volta ao palco do Salão de Atos da UFRGS para reger a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. No dia 30 de setembro, terça-feira, às 20h30, Levin conduz a orquestra por obras de Mozart e Brahms. É o 15º concerto da série oficial da Ospa em 2014. Levin também é o solista da noite, ao piano.
Ira Levin foi diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo (2002-2005) e da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília (2007-2010). Desde 2013, é o principal regente convidado do Teatro Colón, de Buenos Aires. Como solista, apresentou-se recentemente no Berlin Philharmonic Hall com a Orquestra Sinfônica de Berlim, interpretando Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791).
Do compositor austríaco, a Ospa executa o “Concerto para piano nº 22”, K. 482. Este foi um dos três concertos para piano escritos por Mozart no inverno de 1785-1786, época muito produtiva em que criou sua ópera “As bodas de Fígaro”. Neste momento, o músico já havia rompido seu vínculo com a corte, inaugurando nova página na história da música e abrindo espaço para a liberdade do compositor.
A segunda obra da noite é a “Sinfonia nº 2”, Op. 73, de Johannes Brahms (1833-1897). Nascido em Hamburgo, Brahms viveu a maior parte de sua vida em Viena, onde conquistou fortuna e farto reconhecimento. Revolucionou a música de seu tempo, partindo de uma releitura da tradição alemã. A sua segunda sinfonia carrega um clima pastoral – foi escrita no verão de 1877 no cenário de cartão postal da localidade de Portschach, na Áustria.
O concerto presta homenagem ao Correio do Povo, que completa 119 anos de fundação no dia 1º de outubro. Os ingressos começam a ser vendidos no dia anterior ao evento, no Salão de Atos, e custam entre R$ 10 e R$ 20.
Mais informações no site www.ospa.org.br
Ira Levin, regente e solista
A versatilidade das atividades musicais de Ira Levin é reconhecida internacionalmente. Ele regeu mais de mil performances de aproximadamente 60 óperas, e é igualmente familiarizado com concertos. Trabalhou com vários dos principais instrumentistas, cantores e diretores de palco do mundo.
Paralelamente à sua movimentada agenda como maestro, Levin tem escrito muitas transcrições para piano e orquestrações de obras de Liszt, Franck, Busoni e Rachmaninoff, entre outros. O CD “Ira Levin Piano Transcriptions” foi lançado pelo selo espanhol Lindoro em 2007.
Natural de Chicago, Levin começou a ter aulas de piano aos nove anos, e ingressou no programa da Northwestern University School of Music aos 12. Aos 17, iniciou seus estudos de piano com Jorge Bolet na Indiana University, seguindo-o no ano seguinte ao Curtis Institute of Music na Filadelfia, onde se tornou Professor Assistente.
Em 1985, foi assistente de Michael Gielen na Frankfurt Opera, onde estreou como maestro com “Fidelio”. Foi regente principal da Bremen Opera de 1988 a 1996 e da Deutsche Oper am Rhein, de Düsseldorf, de 1996 a 2002. Ocupou o cargo de Principal Regente Convidado na Kassel Opera de 1994 a 1998.
Em 2013, fez uma bem sucedida estreia no Berlin Philharmonic Hall com a Orquestra Sinfônica de Berlim, conduzindo sua orquestração da “Fantasia Contrappuntistica”, de Busoni, a 4ª Sinfonia de Schumann, e apresentando-se como solista ao piano no “Concerto para piano nº 14”, de Mozart.
Nos últimos três anos, regeu a Ospa em cinco oportunidades. É atualmente o principal regente convidado do Teatro Colón, de Buenos Aires.
A Ospa é uma das fundações vinculadas à Secretaria da Cultura do Governo do Rio Grande do Sul (Sedac/RS). Os concertos da temporada 2014 são patrocinados, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, por Vonpar, Ipiranga, Gerdau, Souza Cruz e Brasília Guaíba. Apoio de Stihl e Vinícola Guatambu. A realização é de Ospa, Fundação Cultural Pablo Komlós e Sedac/RS.

Inventário no bairro Petrópolis vai recomeçar 4y6y29

Proprietários contrários ao tombamento dos seus imóveis no bairro Petrópolis em Porto Alegre revoltam-se com o que o que chamam de “fúria inventariante da Prefeitura”. Em audiência pública no clube Grêmio Náutico União, na noite de 9 de setembro, conseguiram abrir um canal de comunicação.
Ao final de quatro horas de discussão, o vice-prefeito Sebastião Melo decidiu que será mais uma vez revista a lista dos imóveis inventariados para preservação.
Depois disso, os imóveis que não estejam listados sejam desbloqueados. Os atingidos pelo inventário terão 60 dias para questionar a inclusão do seu imóvel. Só então a lista será enviada à Câmara, para nova rodada de audiências públicas antes da lista ir para o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Cultural (Compahc), que a aprovará ou não. A palavra final será do prefeito.
A Prefeitura já refez o processo uma vez, mas no meio do caminho a Câmara de Vereadores aprovou uma lei, do vereador Idenir Cecchim, que exige a aprovação do Legislativo antes de iniciar o inventário.
O prefeito José Fortunati vetou a lei, mas a Câmara derrubou o veto e o texto, publicado no Diário Oficial, está em vigor desde o dia 6 de setembro. A lei é retroativa a 2013, o que significa a anulação de tudo o que foi feito em Petrópolis.
O Instituto dos Arquitetos do Rio Grande do Sul se manifestou contra: a lei transfere para os vereadores decisões sobre questões técnicas. Vai propiciar um “balcão de negócios” envolvendo interesses culturais e urbanísticos da cidade. “Criaram uma instância a mais”, diz um a funcionário do Ephac.
Bairro essencialmente residencial, de um tempo em que a classe média ascendente sonhava em viver em casas no centro de amplos terrenos ajardinados, Petrópolis é um dos maiores potenciais construtivos de Porto Alegre.
E é o único bairro daquela região da cidade que está livre do limite de altura imposto pela proximidade do aeroporto Salgado Filho.
Oito bairros já foram inventariados em Porto Alegre, desde 2011. Quando chegou em Petrópolis, ocorreu uma omissão que deu origem a toda a polêmica. Não foi feito o “bloqueio”, quando todos os proprietários são informados de que vai ser feito o inventário.
Foi o que revoltou os proprietários dos imóveis arrolados em Petrópolis. Eles só ficaram sabendo quando o processo estava concluído. Por que não foi feito o “bloqueio”, que é procedimento regulamentar? Eis a pergunta sem resposta.

Desde maio moradores se manifestam contrários ao inventário

Os moradores estão divididos em relação ao assunto, embora seja notável o esforço de todos para manter as relações de vizinhança e camaradagem.
Uma parte deles concorda com a preservação do patrimônio arquitetônico do bairro. Outra, lamenta a desvalorização dos seus imóveis, enquanto os terrenos em volta ficariam muito mais valorizados, com a garantia de que a vizinhança não mudará.

Redenção terá réplicas em plástico para evitar roubo de estátuas 5m6c9

O trabalho de recuperação e restauração de 12 esculturas e monumentos do Parque da Redenção, furtados ou danificados, deve ser concluído apenas no final de novembro.
Das peças artísticas, como bustos e coroas, serão feitas réplicas em resina plástica, em substituição ao bronze, metal valorizado e de fácil venda nos ferros-velhos.
As placas de bronze com inscrições, que foram roubadas, serão refeitas em granito.

Busto de Carlos Gomes
Busto de Carlos Gomes

O trabalho avança em quatro frentes, segundo a arquiteta e restauradora Veronica Di Benetti, que coordena o projeto, financiado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon).
Começou na avenida João Pessoa, onde serão recolocados os bustos de dois importantes médicos da cidade – Annes Dias e Licínio Cardoso –  e de Samuel Hahnemann, o criador da homeopatia.
Para fazer a réplica de alguns bustos roubados, os restauradores tiveram que localizar cópias.  As de Annes Dias e Hahnemann foram encontradas no pátio da Faculdade de Medicina; a de Licínio Cardoso em Lavras do Sul, sua terra natal.
Em seguida serão recolocados os bustos dos músicos – Chopin, Beethoven e Carlos Gomes, na frente do auditório Araújo Vianna.  Uma terceira etapa envolve a recuperação dos obeliscos que foram oferecidos por outros países por ocasião do Centenário da Revolução Farroupilha, em 1935.
Por último será restaurado o Monumento ao Expedicionário, que tem infiltrações, com arbustos nos rejuntes, que terão de ser refeitos.  Será impermeabilizado e limpo, com a remoção das pixações. Exemplar único em Porto Alegre, em homenagem aos soldados brasileiros que lutaram na II Guerra Mundial, é de autoria do escultor Antonio Caringi.
 BEETHOVEN
O monumento mais antigo, entre os que serão restaurados, é o que homenageia Ludwig Von Beethoven. Foi colocado em 1927, junto ao antigo Auditório Araújo Vianna, ainda na Praça da Matriz, para marcar o centenário da morte do compositor alemão.
Obra de autoria do pintor e escultor Fernando Corona, foi transferida para a Redenção junto com o auditório. É um obelisco em granito rosa, com 2 metros de altura, com uma máscara de bronze no topo (roubada em 2003) e uma placa (também roubada).
“O objetivo é dar o ponta pé inicial para que outras empresas e instituições se mobilizem em torno da ideia, para que outras obras sejam resgatadas”, diz o vice-presidente do Sinduscon e coordenador do Projeto Cultural, Zalmir Chwartzmann.

Minha Casa em Porto Alegre: Jogo de empurra entre Caixa e Prefeitura 246g5p

Programa do governo federal está empacado em Porto Alegre,  onde há 26 áreas ocupadas e a falta de habitação se torna cada dia mais visível
As inscrições para o programa Minha Casa Minha Vida em Porto Alegre, encerraram em maio de 2009, com 54 mil famílias inscritas
Até agora foram entregues apenas 1.408 unidades em quatro condomínios na Vila Restinga.
Outros 14 projetos, cuja construção já está contratada, estão “em fase de licenciamento” pela Prefeitura há pelo menos dois anos. Nem a Caixa, nem a Prefeitura explicam o que acontece. A assessoria da imprensa da Smov diz que “esse assunto é com a Caixa e as construtoras”.
A assessoria de imprensa da Caixa manda dizer que informações sobre os licenciamentos têm que ser buscadas junto à Prefeitura. A previsão, segundo a Caixa, é que os projetos “sejam executados nos próximos 24 meses”.
O Jornal JÁ tentou obter esclarecimentos sobre o atraso. A assessoria da Prefeitura remete ao site do Demhab, onde as últimas informações são de 2009.
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A assessoria de imprensa da Caixa Federal, que chegou a pedir as perguntas por escrito e um prazo de três dias úteis para responder. Respondeu 24 horas antes, mas apenas uma parte das perguntas.
O essencial – “Por que o programa que é a menina dos olhos da presidente Dilma Rousseff está empacado em Porto Alegre?” – não foi respondido. Para se ter uma ideia: em Salvador, já foram entregues 18 mil unidades do Minha Casa Minha Vida.
Habitação: o problema ganha as ruas
Quase ausente do noticiário e, por conta disso, quase ausente das campanhas eleitorais, a questão da habitação popular em Porto Alegre é crônica e cresce sem parar.
Não é à toa que se vê tanta gente dormindo na rua e que as notícias de invasões pipocam todos os dias. Invasões, como diz a imprensa, ou ocupações, como querem os movimentos sociais.
Neste momento, segundo o Movimento Nacional de Luta pela Moradia, há em Porto Alegre 26 ocupações com processos de reintegração de posse correndo na Justiça. Duas apenas são em áreas públicas, todas as demais em propriedades privadas.
Há um mês, quando 600 famílias deixavam o chamado “terreno da Avipal” no bairro Cavalhada, depois de três meses de ocupação, o diretor de planejamento da Secretaria Estadual da Habitação, Aurélio Froner, estimava que restavam ainda na capital outras 20 áreas invadidas. Um mês depois, são 26.
O mais impressionante é que a maioria dos atuais ocupantes são egressos de outras ocupações, de onde foram expulsos mediante a reintegração de posse. Muitos estão em programas de reassentamento que estão paralisados ou nunca saíram do papel.
Na ocupação do terreno da ex-Avipal na Cavalhada, por exemplo, cerca de 80 famílias eram oriundas da vila do Resvalo, um casario que ocupava as encostas de um valão à margem do arroio Cavalhada.
Com as obras do PISA, que canalizou o riacho, aumentou o risco de inundação e eles foram removidos. A liberação do dinheiro rendeu notícia, o reassentamento ficou pela metade. O PISA cadastrou 1680 famílias de quatro vilas que seriam removidas.
Pouco mais de 300 foram reassentadas na Vila Nova e na Vila Hípica. Os restantes receberam um insuficiente bônus moradia por seis meses, e muitos seguiram na condição de ocupantes.
O problema das remoções e reassentamentos que geram sem-teto tem raízes históricas em Porto Alegre. Foram manchetes em 1952 as remoções dos casebres do entorno da Doca das Frutas, para fazer o novo Cais. As manchetes eram favoráveis, mas os jornais não deixaram de registrar “atos arbitrários e desumanos”.
Outro evento marcante foi o programa “Remover para Promover” que levou, em fevereiro de 1967, as primeiras famílias da Ilhota, na Cidade Baixa, para a então remota Restinga, na zona rural. Em quatro anos, os recursos deram para transferir 390 famílias.
A maioria dos moradores da Ilhota e de outras seis vilas removidas de áreas urbanizadas (atual Erico Verissimo), que resistiam de ir para um lugar ermo, sem nada, acabaram se dispersando, dando origem a outras ocupações.
Cinco anos depois, em 1972, a Secretaria da Saúde registrava 124 núcleos e vilas irregulares, com quase 20 mil domicílios e quase 100 mil habitantes.
Uma pesquisa de 2005 registrou 486 ocupações irregulares na cidade. Representavam 17% dos domicílios de Porto Alegre e abrigavam 21,4% da população “vivendo em situação de habitação irregular”.
Em 2007, o Demhab foi incumbido de fazer o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, o PMHIS-POA. Uma equipe de 30 pessoas de sete órgãos do Estado e do Município, coordenadas por Silvio Carpenedo, montou o Mapa da Irregularidade Fundiária: havia 75 mil domicílios, onda viviam 288 mil pessoas em áreas irregulares, muitas vezes em risco, sempre com total deficiência de serviços.
Para resolver minimamente o problema seriam necessários R$ 2,5 bilhões, o que demandaria 64 anos se fosse mantida a média de investimentos em habitação na última década.

Energia solar: 400 projetos disputam leilão em outubro 6o3y6c

Projetos de parques eólicos (energia dos ventos) predominam entre os cadastrados para participar do Leilão de Energia de Reserva, que o Governo Federal fará em 31 de outubro deste ano. No leilão será vendida energia para ser entregue a partir de 2017.
Segundo  a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), foram cadastrados 1.034 empreendimentos interessados em participar do leilão, com uma oferta total de 26.297 megawatts (MW) de capacidade instalada.
São 626 projetos de energia eólica com um potencial de oferta de energia elétrica da ordem de 15.356 MW.
A grande novidade desta leilao, porém,  são os projetos de energia solar (fotovoltaica). Cerca de 400 usinas, com capacidade instalada de 10.790 MW, que pela primeira vez, segundo a EPE, irão disputar o leilão com outras fontes.
Ao avaliar a resultado do cadastramento, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que a grande surpresa foi o número relevante de projetos de energia solar.
“O número de projetos fotovoltaicos (400) totalizam mais de 10 mil megawatts de capacidade instalada, ou seja, praticamente uma (Usina Hidrelétrica) de Belo Monte”.
Entre os  projetos inscritos estão, ainda, oito usinas termelétricas a biogás e Resíduos Sólidos Urbanos, totalizando 151 MW de capacidade instalada.
Caracterizado por bons ventos e ótima insolação, o estado da Bahia foi o que mais apresentou projetos, tanto para energia eólica (236) como para fotovoltaica (161), totalizando mais de 10 mil megawatts de capacidade instalada.
Além da Bahia, o Leilão de Energia de Reserva 2014 traz, como destaque, o Ceará, com 95 empreendimentos eólicos (2.397 MW) e 15 fotovoltaicas (324 MW); Rio Grande do Norte com 104 empreendimentos eólicos (2.556 MW) e 42 solares (1.155 MW); e o Rio Grande do Sul, com 113 usinas eólicas (2.534 MW).

Reação à votação da nova Lei das Antenas 29181g

Depois que foi aprovado por 21 votos a 4 o projeto de lei do governo Fortunati que altera a ‘lei das antenas’, a Agapan (Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural) vai pedir ao Ministério Público que questione a condução dos trâmites legislativos. O pedido de urgência levou a matéria direto ao Plenário, sem ar pela discussão nas comissões da Câmara.
O barulho recomeça nesta manhã de sábado, 19/6/14. A Fundação Gaia convida para divulgar “o voto do seu vereador” na tradicional FAE (Feira dos Agricultores Ecológicos), das 7h30 às 13hs, no primeiro quarteirão da rua José Bonifácio, no  bairro Bom Fim, em Porto Alegre.
Estas e outras entidades ambientalistas, além das universidades, não veem justificativas à tramitação do projeto em regime de urgência. Entendem que a votação apressada, às vésperas do recesso legislativo, serviu simplesmente para rasgar o princípio da precaução, recomendado pela Organização Mundial da Saúde e adotado pela legislação municipal desde 2002.
Os prejuízos à saúde pela exposição involuntária a campos eletromagnéticos já não são mais apenas suspeitas. Pesquisas que monitoraram as radiações por períodos de oito a dez anos comprovaram a relação com vários tipos de câncer – na Alemanha, em Israel e Minas Gerais, no Brasil.
Uma semana antes da votação, 16 vereadores fechavam com o prefeito. Na hora H, foram 21 a favor, com 11 ausências. Tempos de campanha.