Maconha: Terra diz que uso medicinal é desculpa 545k2t

A condição de político, em época de campanha de campanha eleitoral, tira força do discurso do médico Osmar Terra contra a legalização da maconha. A tese dele de que a liberação vai ampliar exponencialmente o consumo é discutivel, o consumo é corrente. Mas seus alertas quanto aos riscos tem que ser levados em conta. Publicamos uma nota de sua assessoria: O argumento de parte da sociedade de que a maconha pode ser usada como remédio é contestada pelo deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS). Médico, ex-secretário da Saúde do Rio Grande do Sul nos governos de Germano Rigotto e Yeda Crusius, estudioso em drogadição, ele contesta: – O uso medicinal da maconha é desculpa para legalizar o uso geral. Para quem acha que maconha é remédio, lembro que no veneno da jararaca comum foi descoberto, em 1948,o vasodilatador bradicinina, base do medicamento “Captopril”. No entanto não receitamos picada de jararaca para tratamento de hipertensão. Como médico sei do uso de derivado do ópio para alguns casos específicos; mas ninguém receita o ópio ou heroína para qualquer tratamento. Terra diz ser a favor de isolar, como medicamento, a morfina e o canabidiol, mas é contra usar isso como desculpa para o consumo de heroína e maconha: – O pesquisador José Crippa, que trata a menina Anny Fischer, com canabidiol diz :”..só vão chegar no nível do debate terapêutico da maconha quando souberem que o consumo diário de maconha causa dependência, leva a quadros de psicose, crises de pânico e a outros problemas graves. Na hora que as pessoas souberem disso, e a maioria não sabe, é que poderemos ampliar o debate para o uso terapêutico. Em resumo, Crippa, pesquisador da USP, responsável pelo tratamento de doenças raras com canabidiol, é contra legalização da maconha ? finaliza Osmar Terra.( 523756

Plano diretor: "Estamos construindo o caos" 1h5h6k

Desabafo que arquiteta Eliana Castilhos, delegada da Região de Planejamento 1, postou nas redes sociais é um testemunho do ambiente que se criou no Conselho do Plano Diretor de Porto Alegre, onde a aprovação de grandes empreendimentos é empurrada guela abaixo dos conselheiros.
Ao CMDUA
Como delegada da Região de Gestão de Planejamento 1, encaminho a presente manifestação para que possa ser lida pelo Conselheiro da Região no CMDUA, com o devido apoio dos meus colegas delegados, que estão a par da presente manifestação.
Peço aqui aos senhores um pouco do seu tempo, um pouco mais de 3 minutos. Refere-se à falta de esclarecimento que se furtaram a dar ao conselheiro da região 1.
Há tempos ando observando que a pressa vem roubando a qualidade de vida. A pressa na verdade vem roubando a vida das pessoas. Poucas semanas atrás, um cobrador de ônibus esfaqueou 2 ageiros aqui em Porto Alegre. O motivo, os ageiros reclamavam do atraso do ônibus.
O cobrador, nada tinha o que fazer. O trânsito está caótico. Basta sair às ruas para ver. Não era culpa dele. Mas ainda sim, as pessoas estão doentes. Todos estão doentes. Incluindo nós aqui do CMDUA, que na pressa de aprovar não estamos nem vendo o que estamos aprovando.
No último dia 29, em abril de 2014, fui como delegada da Região de Gestão de Planejamento 1 ao Conselho do Plano Diretor, o CMDUA, acompanhar a votação do projeto de ampliação do Shopping Moinhos de Vento. De início estranhei quão poucos membros da comunidade estavam lá presentes. Depois viria a compreender, da forma mais decepcionante, o porquê.
A votação do projeto já tinha sido levada ao CMDUA, quando o relator, representante da Região 2 de Gestão de Planejamento tinha votado contra o projeto. Quando isto acontece, o projeto é redistribuído… até aprovar. Em Porto Alegre, não existe o “não dá”. O conselheiro da Região 1, que é a região onde se encontra o empreendimento, havia informado que a comunidade não era contra o projeto, mas sim contra as contrapartidas determinadas e a forma de condução do processo. E pedia para tanto um estudo de vizinhança. Este sim, nunca regulamentado, apesar da necessidade alarmante de sua implantação.
Democracia “patrolada”
Na reunião do dia 29, novo relato, desta vez pela aprovação, afinal “a CAUGE já havia dado parecer favorável”. Mas se este fosse o parâmetro, então por que existir o CMDUA? O CMDUA existe justamente para questionar e fiscalizar, e isto eu realmente não vi. Preferia ter ouvido do relator que ele concordava com a CAUGE e não que ele não se julgava capaz de questioná-los.
Após o relato, o presidente do CMDUA (Secretário de Planejamento) sequer deu espaço para os poucos representantes do Movimento Moinhos Vive manifestarem sua opinião. Seria o mínimo para uma democracia. Mas no conselho, a democracia foi “patrolada” pela PRESSA dos conselheiros, para literalmente se “livrarem” dos processos.
O Conselheiro da Região 1 ingenuamente fez uma pergunta sobre a Área Livre Permeável. Na reunião anterior sobre este mesmo assunto, informaram não poder responder pois era assunto da SMAM e seu representante não estava presente. Desta vez, o conselheiro da SMAM estava presente mas informou não ser com ele e sim com o representante da SMURB. A SMURB por sua vez não respondeu…
Estava fazendo outra coisa… o representante saiu da sala como se não fosse com ele… e sequer deram uma justificativa, uma resposta, nem que sim, nem que não, nem que talvez. Simplesmente NÃO RESPONDERAM NADA.
Na pressa de votar, a grande maioria aprovou esta ampliação. O conselheiro da própria região 1 parecia não acreditar no fato de que não era merecedor de uma mínima resposta. Eu mesma não acreditei que esta era a forma de condução dos projetos no CMDUA. O grupo do Moinhos Vive tentou se manifestar e recebeu uma solicitação para que “ficassem quietos”. Sinceramente, ultrajante.
Chocada pela forma de tratamento, não percebi a velocidade de apresentação do empreendimento proposto junto ao Barra Shopping. Apresentado tão as pressas que sequer pudemos compreender ao certo o que se quer no local. Deste, só entendi os 80 metros de altura, e perguntei a mim mesma sobre seu impacto sobre a paisagem.
Apenas eu, por que os demais pareciam estar lá se enganando ao ouvir que seria um empreendimento “ecologicamente correto”. E que por isso deveria ser aprovado. Há anos atrás ouvi este mesmo discurso do projeto Gigante para Sempre do Sport Clube Internacional. E hoje, o que temos lá? Piso impermeável, entulhos sem nenhum responsável… aliás, parece que ninguém mais é responsável pelo o que faz.
Caos
Sempre considerei o CMDUA como um espaço democrático. Hoje, estou realmente duvidando disto. Aprovam-se projetos de impactos significativos, de grande porte, com maior velocidade do que se aprova uma simples residência. Alguns empreendimentos têm várias medidas mitigatórias ou compensatórias, outros, quase nenhuma. O CAOS das ruas é o reflexo disto, desta disparidade.
Não nos deixam conferir as informações, os estudos. Sob a alegação de incapacidade técnica, nos furtam o nosso direito mais básico de questionar. E quando somos técnicos e questionamos aspectos técnicos, o silêncio é a maior afronta, que a desapercebida por muitos.
Cada um que votou a favor dos grandes empreendimentos sem um estudo decente, cada um que minimiza os impactos de um grande empreendimento, cada um que acha que tudo é possível , no fundo, co-autor de todos os crimes e acidentes que ocorrem nesta cidade. Gente morrendo nas calçadas, pessoas atropeladas, ciclistas mortos… estamos promovendo o caos. Cada um de nós. Onde está o estudo da Ampliação do Shopping do Iguatemi?
Isso sem falar as decisões antagônicas? No centro, vamos aumentar as calçadas, e reduzir o tráfego de veículos. No Moinhos de Vento (lugar lindo pelas suas calçadas bem cuidadas), vamos reduzir calçadas, vamos destruir a sua ambiência. No Petrópolis, manutenção de casas antigas com alguma qualidade. No Jóquei, lugar de um dos mais importantes exemplares modernistas, ninguém avalia o impacto do novo empreendimento sobre o exemplar. Dá pra entender? Não, não dá. E quando eu digo nós, é por que quando calamos, concordamos. E aqui, no CMDUA, parece que todos concordam.
Está chegando, porém, o dia em que a falta de planejamento vai realmente custar caro. Pois até então estávamos falando de obras. E hoje, falamos de vidas. Novamente afirmo, estamos promovendo o caos. Estamos apoiando o gasto de recursos em obras inúteis enquanto o povo sofre sem ter condições mínimas de saúde e de educação. Estamos vivendo num mundo de faz-de-conta, mas o faz-de-conta está sumindo pelo aumento da violência. E entre idas e vindas, gasta-se 1 milhão de reais em um chafariz seco que ninguém vê, que ninguém usa. Esta é a nossa Porto Alegre.


 Eliana Hertzog Castilhos
Delegada da RGP1

Porto Alegre: Conselho detona Plano Diretor 64f6k

Denúncia do arquiteto e  urbanista Ibirá Santos Lucas. Ele diz que os conselheiros estão votando com “enorme irresponsabilidade”. “Mudam regime com a maior naturalidade,,,regularizam absurdos de construções irregulares…
“O CMDUA está flexibilizando a lei do plano diretor, de uma forma impactante na vida da cidade.
Mudam regime com a maior naturalidade…regularizam absurdos de construções irregulares sem se quer cobrar multa sobre a infração…só querem aprovar mais vagas de estacionamento, sem ter claro um plano para viabilidade disto…está muito mal o CMDUA.
Os conselheiros votam sem conhecer os processos, os relatores mal e mal tomam conhecimento do assunto e já manifestam seu “veredicto”.
Todos os conselheiros estão votando com enorme irresponsabilidade.
Quando generalizo “todos os conselheiros” é porque quando um processo é aprovado significa que o CMDUA aprovou!
Faz se necessário repensar os abusos cometidos no conselho.
É simples verificar isto, basta sabatinar os conselheiros sobre os processos em votação, não sabem nada do processo e votam em grupo, pois sabem que será aprovado e pronto, isto é enorme falta de responsabilidade com a comunidade portoalegrense.
Quando você não sabe o suficiente para votar bem, “SE ABSTENHA”.
Quando não deram esclarecimentos suficientes sobre o processo, “SE ABSTENHA”.
Não seja como gado, ando todos pelo mesmo brete, monitorados por interesses!
Ibirá Santos Lucas
Arquiteto e Urbanista
Conselheiro IIº suplente da RP1

Judiciário reconhece poluição eletromagnética 3y2c53

Ação de duas associações de moradores foi acolhida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo que. em decisão inédita, determinou a redução do campo eletromagnético gerado pelas linhas de transmissão de energia que cortam os bairros City Boaçava e Alto de Pinheiros.
É a primeira vez que um tribunal do país reconhece em sentença os riscos que o campo magnético gerado por fontes eletricas ou eletrônicas pode oferecer à saúde humana.
Sentença inédita na Justiça brasileira determinou a redução dos níveis de poluição eletromagnética gerado por linhas de transmissão de energia elétrica aos níveis propostos pela legislação Suíça.(Apelação Civil n° 67 9.203-5/5-00 de 2008)
Decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo – a maior cidade do país. O tribunal reconheceu que o campo eletromagnético gerado pelas linhas de transmissão que am por dois importantes bairros da capital pode ser prejudicial à saúde dos moradores.
O acórdão deu efetividade aos dispositivos da Constituição Federal brasileira (arts. 5º e 225) que consagram a proteção à saúde e ao meio ambiente equilibrado.
A ação foi proposta por duas associações de moradores locais, em defesa do direito dos moradores dos bairros City Boaçava e Alto dos Pinheiros de não serem expostos a campos eletromagnéticos incompatíveis com a preservação da saúde humana.
Os campos eletromagnéticos gerados pelas linhas de transmissão de energia que atravessam esses bairros apresentam níveis superiores em até 100 vezes o determinado pela decisão, sendo superiores até mesmo aos recomendados pelo ICNIRP para trabalhadores cuja exposição a eles não é superior a algumas horas diárias.
A decisão confere eficácia ao princípio da precaução – consagrado na Declaração do Rio de 1992 – destinado a proteger a população contra danos causados à saúde e ao meio ambiente.
Voto vencedor
O voto vencedor foi proferido pelo Desembargador Renato Nalini – expoente do Judiciário brasileiro, com diversos trabalhos publicados sobre a proteção ao meio ambiente –, e foi adotado por maioria pela Câmara Especial do Meio Ambiente do Tribunal de São Paulo. Ele reconhece “a grande possibilidade dos campos eletromagnéticos de baixa frequência serem agentes carcinogênicos para seres humanos”.
O acórdão, que examinou amplamente a legislação estrangeira sobre o tema, as pesquisas internacionais e o laudo pericial oferecido por Professores da Universidade de São Paulo e o livro pioneiro sobre o tema no Brasil, escrito pela Professora Elza Antonia Pereira Cunha Boiteux e por Fernando Netto Boiteux, conclui pela:
“obrigação da concessionária de energia elétrica em reduzir o campo eletromagnético da linha de transmissão a 1µT (um microtesla)”
A decisão do Tribunal de Justiça em SP, bem como, a realização da Audiência Pública coloca o Judiciário brasileiro no mesmo nível dos demais tribunais internacionais em defesa do meio ambiente. (Recurso extraordinário n° 627.189/SP)

Especulação imobiliária trava inventário de Petrópolis 4j5k4u

Pesados interesses do setor imobiliário estão por trás da legítima preocupação dos proprietários com o inventário dos imóveis indicados para preservação em Petrópolis.
O inventário que listou 200 imóveis para preservação foi anulado pelo prefeito José Fortunati nesta quarta-feira.
Em oito bairros, inclusive no 4° Distrito, o inventário foi feito sem problemas.
Com relação a Petrópolis as “influências” começaram já na etapa inicial quando a Secretaria do Planejamento não atendeu aos reiterados pedidos do Compac para que fizesse o “bloqueio” do bairro.
“Bloqueio” é a expressão técnica que indica a inclusão do bairro no processo de inventário e determina sua divulgação junto aos moradores da área. Bins Ely era o secretário do Planejamento ao tempo em que os pedidos foram feitos.
Petrópolis é o bairro onde são permitidas as maiores alturas em toda aquela região da cidade, porque esta fora das restrições que a Aeronáutica impõe às áreas próximas ao aeroporto, por causa da segurança dos vôos.
O inventário dos imóveis indicados para preservação começou em maio de 2012, não mereceu atenção da imprensa… Até que chegou em Petrópolis.

UNIMED RS entre operadoras punidas 6z4u3n

Oito cooperativas médicas, entre elas a UNIMED RS, estão entre as 36 operadores de planos de saúde punidas pela ANS, com a suspensão da venda de 161 planos de saúde por 90 dias. A lista foi divulgada nesta quarta-feira, 14. A punição resulta do monitoramento feito pela agência reguladora entre dezembro do ano ado e março último. As faltas apontadas são: descumprimento de prazos para atendimento, realização de exames e negativas indevidas de cobertura, entre outras. A lista completa está no site da ANS As cooperativas médicas punidas são as seguintes: Unimed Rio de Janeiro (1 plano) Unimed RS – Federação das Cooperativas Médicas do RS (2 planos, com 5.763 beneficiários) Unimed Sergipe (3 planos, com 41.938 beneficiários) Unimed Paulistana (35 planos, 475.909 beneficiarios) Unimed Montes Claros (2 planos,8.604 beneficiários) Unimed Maceió (7 planos, 47.271 beneficiários) Unimed Imperatriz (1 plano, 624 beneficiários) e Unimed Grande Florianópolis (10 planos, 42.245 beneficiários).

Morre um guerreiro do texto 6m1c27

Por Ricardo Kotscho
Reproduzido do blog do autor, 11/5/2014; título original “E lá se foi o nosso Myltainho, guerreiro do texto”.
Miúdo e franzino, meu amigo Myltainho era um valente e inconformado guerreiro na luta contra as injustiças sociais, a hipocrisia, as maracutaias, o autoritarismo, a intolerância, a violência, o mau-caratismo, todas estas desgraças das quais ainda não conseguimos nos livrar. Para combater tudo o que achava errado, usava como arma apenas as palavras, dono que era do melhor texto da imprensa brasileira, um incansável artesão forjado nas redações para transformar pedra bruta em finos diamantes.
Repórter, redator, editor, escritor, criador de publicações, Mylton Severiano da Silva se foi na noite de sexta-feira (9/5), aos 73 anos, em Florianópolis. À tarde, tinha ido ao médico, sentindo fortes dores no estômago. Receitaram-lhe um remédio e o mandaram de volta para casa. Pouco tempo depois, morreu de infarto. Acabou sendo vítima de uma das muitas mazelas que não se cansava de denunciar: a negligência e a incúria nos serviços de saúde.
Devo a este brasileiro de fé e compromisso com seu povo meu primeiro emprego na grande imprensa, nos anos 60 do século ado. Se sou jornalista até hoje, ele é o culpado. Myltainho já era uma das estrelas da lendária revista Realidade. Naquela manhã de segunda-feira, como só ele estava na redação, entreguei-lhe o bilhete do meu primo Klaus, recomendando-me para um emprego na melhor publicação brasileira de todos os tempos. Era muita pretensão minha…
Por cima dos óculos de aro fino, olhou-me bem e abriu um sorriso, incrédulo, dizendo mais ou menos assim:.
“Meu filho, você é muito novo, está começando agora. Aqui só tem craque, é a seleção brasileira do jornalismo… Tem que ralar primeiro em jornal, depois você volta…”
Vendo minha cara de decepção, logo encontrou um jeito de ajudar e me encaminhou para o Estadão, ali perto, onde um amigo dele, Aloísio Toledo Cesar, era o chefe da reportagem da manhã. Comecei no mesmo dia, trabalhei mais de dez anos no jornal e estou ralando até hoje, mas a Realidade acabou bem antes que eu pudesse criar coragem de pedir novamente uma vaga naquele time.
Em paz
Myltainho era assim: sempre solidário, disposto a ajudar os outros, mesmo que fosse um jovem desconhecido. Mais tarde, nos cruzamos em outras redações da vida, ficamos amigos, cúmplices e confidentes, rimos muito juntos nas vitórias e choramos as derrotas da nossa geração, na gangorra do último meio século. Humilde, sem nunca perder a altivez, só faltava ele pedir desculpas quando mexia num texto, invariavelmente para torná-lo melhor.
Foi tão rica sua trajetória como jornalista, iniciada aos nove anos, no Terra Livre, publicação de Marília, no interior paulista, onde nasceu, com reportagem sobre as condições de trabalho numa fazenda da região, que não cabe contar esta história no espaço de um blog. Estou muito triste para continuar escrevendo sobre uma das figuras mais iráveis que tive a ventura de conhecer neste ofício de contar histórias dos outros.
Para quem quiser saber mais sobre a vida e a obra de Mylton Severiano da Silva, recomendo a belíssima homenagem prestada a ele no comovente texto de Luana Shabib publicado pelo site da revista Brasileiros, onde também trabalho: http:/www.revistabrasileiros.com.br
O enterro está marcado para as 13 horas deste domingo (11/5) no Cemitério Getshemani, no Morumbi, em São Paulo.
Vai com Deus e descansa em paz, meu velho e bom amigo.
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Edgar conta bancários 1k454

Trinta anos da história do Sindicato dos Bancários (1933/1963) desenhados por Edgar Vasques, sob roteiro de Paulo César Teixeira, estão na primeira publicação de uma série que será lançada na próxima terça-feira.
A intenção é contar em “quadrinhos” os 80 anos da participação do sindicato na vida brasileira. O SindBancários é uma referência na história sindical brasileira e a galeria de seus personagens inclui Olívio Dutra, Tarso Genro e José Fortunati.

Usuários do parque buscam informações e3d3r

O Conselho dos Usuários do Parque Farroupilha (Redenção) vai pedir informações à Secretaria de Meio Ambiente sobre a estrutura montada no parque para divulgar a reforma gráfica e editorial do jornal Zero Hora, que completa 50 anos.
Querem saber: quanto tempo as instalações vão ficar no local e quais as contrapartidas para o parque, que vive à mingua de recursos.
Segundo uma fonte não oficial, a permissão é por 90 dias e o processo não ou pela SMAM.

Laudo sobre árvores já está pronto 2p4z11

Já está pronto há mais de mes o relatório dos técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo que fizeram “análise interna” de 150 árvores em Porto Alegre, mais da metade no Parque da Redenção.
O IPT só está aguardando o pagamento do serviço, orçado em R$ 97 mil, para entregar o documento à secretaria de Meio Ambiente do Município.   No ano ado, um eucalipto aparentemente sadio desabou repentinamente,  matando uma pessoa no parque.  O acidente revelou que não havia informações sobre a situação das 9 mil árvores do parque, muitas delas com mais de 70 anos.
Os Técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) fizeram das 150 árvores de grande porte selecionadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) em fevereiro. Três técnicos paulistas se deslocaram para Porto Alegre. Fizeram inicialmente uma análise visual depois avaliaram os níveis de deterioração dos troncos utilizando um tomógrafo, que fornece uma imagem da região interna da árvore, e um penetrógrafo, uma espécie de broca que ao ser inserida na madeira pode determinar a ausência de materiais e tecidos.
Com base nos dados colhidos, a equipe fezx um “laudo probabilístico de ruptura do tronco” com orientações para que a Smam tome as medidas cabíveis em relação a cada árvore. Técnicos da Smam acompanharam todo o trabalho do IPT para se apropriar da metodologia de avaliação. Além da análise, o Instituto realizou curso de uma semana com cerca de 20 técnicos municipais, para atualizar seus conhecimentos sobre avaliação de risco.
Dos 150 vegetais, 86 situam-se na Redenção, 13 na Praça Dom Feliciano, 13 na rua Padre Tomé, 12 na Praça da Alfândega, 11 na Praça da Matriz, dois na Praça XV de Novembro e dois na Guilherme Alves. No Parque Moinhos de Vento (Parcão), na Praça José Comunal e nas vias João Pessoa, Gonçalo de Carvalho, Andradas, Barão do Gravataí, João Alfredo, Teresópolis, Saicã, Felizardo Furtado e Protásio Alves. vegetal.