Nove anos depois, recomeçam os projetos da BR 116 Cleber Dioni Foi um grande evento, que lotou a Assembléia Legislativa e rendeu manchetes nos jornais. “A Metade Sul tem razões para festejar o compromisso assumido e honrado pelo presidente da República ao atender uma antiga reivindicação da região”, disse o então ministro dos Transportes, Eliseu Padilha ao anunciar o lançamento do edital para o início da obra, orçada em R$ 220 milhões. Era o ano de 1999, o presidente era Fernando Henrique Cardoso. No ano seguinte, foi feita a concorrência para execução da obra, dividida em quatro lotes e o projeto foi contratado. Mas, no início de 2001, faltou dinheiro e os projetos dos quatro trechos da BR 116 a serem duplicados ficaram pela metade, apesar do reconhecimento das autoridades de que “é uma das obras rodoviárias mais importantes a serem executadas no Rio Grande do Sul”. No seu trecho Sul, a BR 116 é o principal o ao porto de Rio Grande, além de ser crucial para todo o tráfego na região metropolitana de Porto Alegre. Agora, na última semana de julho o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT/RS) anunciou a retomada dos projetos para a duplicação de 210 quilômetros da rodovia, desde o o a Guaíba até a Ponte do Retiro, em Pelotas. Foram liberados R$ 2 milhões para a conclusão dos projetos parados há sete anos e o superintendente do Dnit, Marcos Ledermann, garante que estarão concluídos em dezembro de 2008. Mas ainda falta dinheiro, pois o que foi liberado agora se soma a R$ 4,8 milhões já gastos, enquanto o custo total dos projetos está orçado em R$ 10 milhões. Mesmo assim, o deputado Mendes Ribeiro Filho, presidente da Comissão Mista de Orçamento na câmara federal, considera a retomada dos projetos “uma vitória da bancada gaúcha” e promete empenho para garantir o dinheiro que falta, pouco mais de R$ 3 milhões. “Continuamos trabalhando para que os gargalos do Rio Grande sejam vencidos”, disse Mendes, que nos próximos dias, deve se reunir novamente com o diretor do Dnit para analisar a liberação de mais recursos. Se tudo der certo, em 2009 começa a outra parte da novela: os licenciamentos ambientais. Os estudos de impacto ambiental já foram iniciados pela STE, empresa que ganhou a licitação em janeiro do ano ado. O custo é de R$ 2,8 milhões. Segundo o engenheiro Fábio Nodari, da consultoria, desde maio a empresa está realizando os levantamentos para produzir um diagnóstico ambiental. O EIA-Rima deve ser apresentado em fevereiro ou março do próximo ano ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). De Porto Alegre à Pelotas existem quatro pedágios. O trecho até Camaquã está concessionado pelo Estado à Metrovias e os outros três trechos são concessões federais à Ecosul. Mas os contratos de concessão não prevêem duplicação da estrada pelas concessionárias, de modo que toda a obra será feita pelo governo federal. O DNIT licitou quatro trechos A licitação para a duplicação da BR 116, no seu trecho Sul, foi feita no ano 2000, com a obra dividida em quatro lotes: 1)Km 291, a partir do entroncamento da BR-290, (Empresa Magna Engenharia); 2)Km 350,40 ( Empresa Ecoplan Engenharia), 3)Km 397,80 (Empresa STE Serviços Técnicos de Engenharia) 4)Km 448,50, até a ponte do Retiro, (Empresa Enecom S.A. Engenharia e Economistas Consultores). Benefícios à Metade Sul A BR-116 não é apenas a mais importante do sistema rodoviário federal no Rio Grande do Sul, mas a principal rodovia brasileira. Inicia na cidade de Fortaleza (CE) e termina em Jaguarão, no Rio Grande do Sul, na fronteira com a cidade uruguaia de Rio Branco. Sua extensão total é de cerca de 4,3 mil quilômetros, ando por dez estados, ligando cidades importantes como Pelotas, Porto Alegre, Caxias do Sul, Curitiba/São Paulo (Rodovia Régis Bittencourt), São José dos Campos, São Paulo/Rio de Janeiro (Presidente Dutra), Rio de Janeiro/Fortaleza (Santos Dumont) e Governador Valadares (MG). Na malha rodoviária no Rio Grande do Sul, a rodovia inicia na divisa SC/RS (na ponte sobre o rio Pelotas, o do Socorro, entre Lajes e Vacaria), indo até Jaguarão, com a extensão total de 653,8 km. Conforme o engenheiro João Manuel Silveira, do Dnit/RS, o seu volume de tráfego atinge 130.000 veículos por dia na região metropolitana de Porto Alegre. Cruza municípios que contemplam quase todos os segmentos da economia gaúcha. A estrada é responsável pelo escoamento da produção até o porto do Rio Grande. O trecho Porto Alegre – Pelotas tem uma importância muito especial porque é um dos trechos do Corredor do Mercosul e atravessa grandes propriedades rurais, com expressiva produção de arroz, soja, milho e sorgo. PAC não é para todos O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) reservou R$ 8 bilhões para o Dnit investir no modal rodoviário federal até 2010. As ações incluem a duplicação de 3.214 quilômetros, a construção de 6.876 quilômetros e a recuperação de 32 mil quilômetros de rodovias federais, além da instalação de dispositivos de segurança e de postos de pesagem. Mais da metade do trecho gaúcho da BR-116 está incluído no PAC, mas não a rota Sul pelo fato de ser tarifada, ou seja, possui trechos istrados por empresas particulares que cobram pedágio para mantê-los em boas condições. Já no sentido Norte da rodovia, o trecho entre Porto Alegre e Nova Petrópolis, a futura Via Expressa, que cruza o maior pólo econômico do Estado e possui um dos três maiores volumes de tráfego rodoviário do Brasil, está entre as 17 obras na área de logística para a região Sul incluídas no PAC. Prevê recursos na ordem de R$ 570 milhões, incluindo a construção da BR-448, a Rodovia do Parque. 11r35
onde posso ver o projeto da nova br 116
precisãmos entender e faser algumas perguntas aos responsaveis pela br 116
sobre entradas e saidas de areas que tem a frente para a br 116 (pergunta sera altorizada ou não a saida para a br 116 isto digãmos dentro do plano diretor dentro de itapecerica da serra
como poderemos sabre o que pode ou não na margem da br 116 .como por exemplo tenho uma area com uma entrada oficial más é extreita para entrada de carretas pósso ou terei altorização para almentar ésta entrada
como poderei verificar isto não tenho o nome da empresa
Onde posso ver o projeto completo até com os trevos de o às cidades de Sertão Santana e Mariana Pimentel?
Houve mudanças no projeto anterior?