Sarau voador homenageia Caio Fernando Abreu 5m39o

a obra do escritor e dramaturgo Caio F. Abreu é a atração do evento. Foto: Divulgação. O Sarau Voador faz no dia 5 de setembro seu primeiro pouso no Venezianos Pub Café, na Cidade Baixa, para homenagear Caio Fernando Abreu. Ingressos a R$ 20,00. Com o tema “Para Caio F.”, Deborah Finocchiaro e Roger Lerinarecebem a astróloga Amanda Costa, o jornalista e ator Ivan Mattos, o poeta Ricardo Silvestrin e o músico Angelo Primon. O artista visual Alexandre Carvalho pousa, mais uma vez, com o Sarau Voador, para fazer ilustrações ao vivo. ados 22 anos de sua morte, Caio Fernando Abreu segue presente na cultura brasileira. É um dos autores mais populares das redes sociais e entre os jovens, talvez por sua marcante solidariedade ao leitor. Entre conversas e reflexões, suas obras mostram nitidamente que crises aparentemente pessoais podem também ser descritas e vividas por outros. Caio abandonou os estudos em letras e artes dramáticas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e mudou-se para São Paulo em 1968, para fazer parte da primeira redação da revista Veja. Dramaturgo, escritor de ficção, jornalista, tradutor, cronista e contista, venceu três vezes o Jabuti, principal premiação literária brasileira, pelos livros Triângulo das Águas (1983), Os Dragões Não Conhecem o Paraíso (1988) e Ovelhas Negras (1995). Entre suas várias publicações, Morangos Mofados (1982), um livro de contos, o lançou ao sucesso de público e foi aclamado pela crítica. A personalidade marcante transbordou para suas palavras. A homossexualidade e a AIDS foram abertamente faladas numa época em que ainda era um assunto “proibido”. Segundo Luiz Schwarcz, publisher do Grupo Companhia das Letras, que já editou a obra de Caio, “ele tinha uma personalidade oscilante. Às vezes muito para baixo, às vezes muito para cima. Parecia flutuar sobre a realidade com aquela echarpe, seu tom de voz toda cheia de contradições. Caio foi um porta-voz de sentimentos, sensações e bandeiras que vão permanecer para outras gerações”. SERVIÇO O Que: Sarau Voador – Edição “Para Caio F.” Quando: 05 de setembro | quarta-feira | 20h Onde: Venezianos Pub Café (Rua Joaquim Nabuco, 397 – Cidade Baixa) Ingresso: R$ 20,00. 6g6z27

A vez de Ernesto Fagundes e Glau Barros no projeto Casa Expandida 2d126o

Ernesto Fagundes e a cantora Glau Barros são as atrações do projeto Casa Expandida, nesse sábado, dia 1º de setembro, na Travessa dos Cataventos da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ). A discotecagem do evento ficará por conta do DJ Piá.
Na ocasião a CCMQ ficará aberta até a meia-noite para visitação às exposições e espaços como a Sala Elis Regina e o Jardim Lutzenberger, assistir aos espetáculos em cartaz nos teatros Bruno Kiefer e Carlos Carvalho e mais, food truck; bier truck na Travessa dos Cataventos. A Arte Loja (térreo), o Café Santo de Casa (7º andar) e o Cine Café (Travessa dos Cataventos) também ficarão abertos durante o evento.
As atrações
Ernesto Fagundes –
 Ernesto Fagundes começou sua carreira profissional ainda criança acompanhando o pai em festivais de música, tocando bombo legüero. Em 1995 lançou seu primeiro CD solo e a partir daí mais dez trabalhos individuais entre CDs e DVDs, além dos álbuns em que atua ao lado do pai e dos irmãos no grupo Os Fagundes.
Com o grupo Os Fagundes lançou três CDs e 2 DVDs gravados ao vivo. Em 2011 Ernesto foi protagonista de “Origens”, um documentário filmado em Santiago del Estero (Argentina) sobre o bombo legüero, que levou Ernesto ao Festival de Cinema de Gramado. Dois anos depois comemorou ao lado do grupo Os Fagundes os 30 anos da música Canto Alegretense. Em julho 2016 lançou o seu mais recente álbum, o DVD Aires de Fronteira, indicado a DVD do Ano pelo Prêmio Açorianos de Música.

A cantora Glau Barros faz a segunda apresentação musical no evento da CCMC. Foto: Divulgação

Glau Barros – Glau Barros é atriz e cantora. Iniciou a carreira no início dos anos 90 como vocalista da banda Sideréus Nuncius, fundada pelo músico Marcão Acosta. Em 2000, estreou seu primeiro trabalho como atriz, obtendo o primeiro prêmio de melhor atriz no Festival de Teatro de Novo Hamburgo. No teatro, dois espetáculos que a marcaram pelo fato de poder aliar o trabalho de atriz com o de cantora: Hamlet Sincrético, com o Grupo Caixa-Preta, e Night Club Musical, com a Cia. Ditirambo. Na música Glau destaca dois espetáculos de samba: Estandarte do Samba e De Amores e Sambas. Atualmente dedica-se ao samba, ritmo com quem tem muita afinidade.
PROGRAMAÇÃO
19h – Discotecagem com DJ Piá
21h – Ernesto Fagundes
22h – Glau Barros
18h à meia-noite – Food truck e bier truck
Local: Travessa dos Cataventos da CCMQ
SERVIÇO
Quarta edição do projeto Casa Expandida.
Quando: 1º de setembro | Sábado.
Horário: 18h à meia-noite.
Local: Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736).
Entrada gratuita.
 

Rango: a miséria do Brasil pelo humor de Edgar Vasques 5r6i26

“Conforme já havia relatado, neste sábado (25/08) fiz o lançamento nacional do 17º álbum de tiras do Rango (desde 1974), na abertura do 45º Salão Internacional de Humor de Piracicaba (SP), juntamente c/ uma retrospectiva de meus 50 anos de profissão( “Edgar Vasques: 50 anos pendurado no pincel”).
E no próximo sábado, dia 1º de setembro, estarei lançando e autografando o livro em P.Alegre, a partir das 19h, na Galeria Hipotética, na Rua Visconde do Rio Branco, 431 (bairro Floresta).
‘O livro, “Crocodilagem, o Brasil visto de baixo” ( L&PM Editores, 80 pg, R$ 30,00) reúne 143 historietas do Rango, elaboradas entre 2007 e 2018 para o mensário Extra Classe, de P.Alegre.
Ou seja, as tiras acompanham as aventuras e desventuras do país na última década, com o humor crítico característico do Rango.
Detalhe: pela primeira vez as tiras são, na maior parte, coloridas (aquarela). No local, abre também uma exposição dos originais das tiras do livro, e estão todos
convidados.
Quem não puder comparecer, pode adquirir o álbum pelo correio, bastando indicar o endereço. Nesse caso, o preço inclui o da postagem, ficando em R$ 41,00.
Espero os amigos lá.

Margs abre exposição com mais de 50 obras de Ricardo Giuliani 45b1h

Abertura terá também lançamento de livro com trabalhos de Ricardo Giuliani. Foto: Divulgação

O Margs abre nessa terça-feira, 21, às 18hrs, a exposição “Um Gaúcho” que reúne mais de 50 obras do artista plástico Ricardo Giuliani. São pinturas, desenhos, aquarelas e instalação, que surgiram a partir da pesquisa do artista que buscou literatura sobre “el gaúcho”, o gaúcho histórico não folclorizado, dentre os quais Alcides Maya, Sarmiento, Augusto Meyer, Jose Hernandez e Barbosa Lessa e que pode ser sintetizada em “O Gaúcho a Pé”, da trilogia de Cyro Martins. Tanto a exposição como o livro são, portanto, o resultado de uma reflexão sobre o paradoxo que convive no imaginário sul-rio-grandense. E por isso, o artista visual e escritor o retrata como Um Gaúcho, que a um só tempo é história, folclore e o próprio artista.
O curador José Francisco Alves escreveu sobre a mostra:
“Em Um Gaúcho, a crítica social de Ricardo Giuliani aborda o nosso personagem máximo, temática tão cara à nossa arte, de Weingärtner aos Clubes de Gravura, o gaúcho. Este que é, ao mesmo tempo, um produto histórico, social e cultural, que o artista busca enfocar como um brasileiro do Sul em suas tragédias sociais, o trabalhador rural, produto do latifúndio. Sua abordagem buscou também os aportes de Cyro Martins, em sua Trilogia do Gaúcho a Pé, quando o prestigiado médico e escritor deparou-se com o gaúcho real, não mítico e empobrecido, nos cinturões de miséria das cidades. Esta transição do gaúcho idealizado para o marginalizado é a realidade que Ricardo Giuliani interpreta, nos ilustra com obras atuais, em especial pinturas enormes, na linguagem muralista.”
Já o artista ,Ricardo Giuliani, apresenta esta exposição e livro como uma leitura própria do que ele chama ser a nossa “Pampaláxia”, revisitando o ado e não abrindo mão de sua verve crítica para retratar nosso momento histórico, político, social e cultural atual, ora em palavras, ora por tintas e pincéis:
“Em momentos de altíssimas “certezas” espalhadas pelo universo, um pequeno pedaço da Pampaláxia, instigar a dúvida o desejo da revisitação ao ado como elemento orientador para não errarmos no futuro –, foi a principal motivação para esta exposição que se define a partir do artigo indefinido “UM”. Assim, o lugar onde estamos adquire a potência de dizer para o “Outro” o que somos e como vemos o nosso mundo. O “Um” poderá ser, a um só tempo, o Gaúcho histórico, ou, singelamente, Eu gaúcho. A partir da Literatura exponencial, produzida por esses pagos e por lá, Pampa gaúcha, Cyro Martins, Alcydes Maia, Augusto Meyer, Sarmiento, Ricardo Guiraldes, José Hernandez, etc, nos faz possível conhecer o verdadeiro homem e a verdadeira pampa estruturada sobre as enormes distâncias que há entre terras e cultos e nos é dado perceber a transmudação do mítico para o místico. Um gaúcho é convite à dúvida e homenagem ao conhecido.”
No livro, homônimo à exposição, é apresentado uma série de imagens das obras que estarão expostas no museu, com pequenos contos e croniquetas intercaladas e é apresentado pelo escritor e poeta Dilan Camargo.
“Desde o momento em que Ricardo Giuliani me fez o convite para escrever sobre o seu livro Um Gaúcho fui tomado pela evocação desse nosso Sul. Fiz a leitura dos seus contos com a emoção de uma volta pra casa. Fui reconduzido, através da forte alma literária das narrativas, ao território original de Um gaúcho, ao seu universo fabuloso, à Pampaláxia. Tenho vivido, escrito, lido e andado, nesse horizonte amplo da nossa cultura e, posso afirmar, que este livro enriquece a nossa literatura e a nossa iconografia.”

SERVIÇO

Abertura e lançamento da exposição e livro Um Gaúcho
Artista: Ricardo Giuliani
Curador: José Francisco Alves
Lançamento do livro: 21 de agosto de 2018, às 18h
Abertura da exposição: 21 de agosto de 2018, às 19h
Visitação: De 22 de agosto a 14 de outubro de 2018, de terças a domingos, das 10h às 19h. Local: Galerias Iberê Camargo e Oscar Boeira

Promessa ao amanhecer, o filme, uma ode a ídiche(e outras) mamma(s) 5u2b1k

Francisco Ribeiro
De uma adaptação cinematográfica sempre se espera um bom relacionamento entre imagem e verbo, palavra, escrita. Ainda mais se tratando de uma autobiografia romanceada como é o caso de “Promessa ao amanhecer”, longa francês, 2017, e também título homônimo do livro de Roman Gary (1914-1980), um dos maiores autores ses do século ado.
“Promessa ao Amanhecer” é um verdadeiro hino, sem ser piegas, ao amor maternal que, neste caso, transcende, inclusive, a morte.
De cara, na película dirigida por Eric Barbier, nota-se a folga no orçamento, mais de 20 milhões de euros, alto para os padrões europeus. Tal soma permitiu a produção reconstituir épocas, anos 20, 30 e 40 do século ado, cenários, figurinos, figurantes, objetos, e rodar em locações variadas.
Não faltou nada. São boas as reconstituições das cenas de guerra e interessantes, embora já comuns, as inserções de imagens do ator com outras, reais, de arquivos históricos, fazendo-o, inclusive, ser condecorado pelo general De Gaulle. E, fundamental, destaque para atuação da dupla formada por Charlotte Gainsbourg  (Nina), perfeita como uma super ídiche mamma, e Pierre Niney (Romain, adulto).
Herói enquanto aviador na Segunda Guerra Mundial, diplomata, escritor, cineasta, Romain Gary teve uma vida atribulada e aventureira. Mas o que não se sabia até publicar o livro, em 1960, era que a sua carreira, em grande parte, respondia aos anseios, cumprimento, a realização dos sonhos idealizados por sua mãe. Isso começou nos tempos em que os dois ainda portavam o sobrenome Kacew, e Nina, já separada do marido, e Romain peregrinavam pela Rússia, Polônia, num período em que a miséria, salvo em raros momentos, estava sempre a espreita, pois os dois não eram apenas pobres, eram judeus.
Decidida a fazer do filho alguém com A maiúsculo, Nina não poupou sacrifícios para dar-lhe uma educação refinada – música, dança, equitação, tiro – e o desejo, sobretudo, depois de escolhida a profissão, de tornar-se um escrito célebre. E não só isso. Também embaixador, aviador, herói de guerra. A missão não era fácil, claro, mas Nina, atriz de segunda categoria quando era jovem em Moscou, sempre tinha uma carta na manga ou um coelho na cartola, pois, acima de tudo, sabia mentir, criar lendas, seja para vender chapéus na Polônia, seja para vender objetos de origem duvidosa em Nice, França..
Tão boa era a lábia como vendedora que lhe propam assumir a gerência. de um hotel, o que deu estabilidade a família até o início da Segunda Guerra, garantindo os  estudos do filho em Paris.. Engajado na força aérea sa, Romain, após a capitulação, juntou-se a resistência em Londres. Participou de várias missões sendo, a mais famosa, e até hoje colocada em dúvida, a de que orientou o piloto do seu avião, cego após ser atingido por estilhaços, a cumprir a missão (largar sua carga de bombas no alvo pré-determinado), voltar à base e aterrissar. Fato que lhe valeu uma condecoração de De Gaule.
Promessa ao amanhecer trata de um amor maternal imenso, incondicional, exacerbado ao ponto do ridículo, e também a sua outra face, seu lado sufocante, possessivo, castrador, devorador, louco. Maldição ou benção? Está claro que é preciso saber romper o cordão umbilical. Assim, se Promessa ao amanhecer é uma ode ao amor maternal e filial, e, se transborda de exageros, também mostra o lado épico, guerreiro de encarar a vida. Nina é uma verdadeira Mãe coragem, mesmo se o olhar brechtiano de distanciamento e longe. Não há como não se envolver. Nina que prevendo sua morte escreve e envia 250 cartas a uma amiga na Suíça para que esta as reenvie, duas por semana,  a Romain que assim só saberá da morte da mãe três anos depois desta ter falecido, ao voltar, condecorado, para casa.
O folclore baseado no amor da mãe judia, dimensão bíblica, que pode chegar às raias do absurdo em relação a sua prole, é cantado em prosa e verso desde os tempos de Abraão. Sobre o tema também não faltam piadas, vide Woody Allen, e, localmente, causos, como o relatado pelo nosso saudoso e imortal Moacyr Scliar, No bairro Bom Fim, principal enclave da comunidade judaica na capital gaúcha, corre o dito, lenda ou não, da ameaça da mãe em relação ao filho reticente em se alimentar:“se tu não comeres, eu me mato”. Scliar, certa vez, disse que a sua progenitora era mais sutil, recorrendo ao expediente de levá-lo a ver máquinas, extraordinárias para um menino, em funcionamento, para então, aproveitando-se do fato dele ficar boquiaberto, enfiar-lhe porções de comida goela abaixo.
Judeu askenazi como Scliar, Romain Kacew nasceu Vilnius, Lituânia, quando esta fazia parte do império russo, num período trágico e rico em acontecimentos, tais como a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa. De Vilnius a Varsóvia, até, em fim, chegar a tão desejada França ao final dos loucos anos 1920, Romain e Nina sobreviveram como puderam as ameaças de miséria suprema e, mesmo, aniquilamento, pois a perseguição aos judeus antecede em muito ao holocausto nazista.
Promessa ao amanhecer também vai muito além de uma simples cinebiografia, fato que, tratando-se de Gary, sempre cabe uma investigação no que tem de verdadeiro ou de fábula. Mitômano, farsante genial que, caído no esquecimento como autor nos anos 1970, irá reinventar-se como Émile Ajar, pseudônimo (usaria outros), e ganhar o Goncourt de literatura pela segunda vez,. em 1975,  com Toda a vida pela frente, título irônico para quem iria se suicidar cinco anos depois, assim como já o tinha feito, alguns meses antes, sua ex-mulher, a atriz Jean Seberg (Acossado, de Godard). Isso com certeza não fazia parte dos planos Nina.
Cosmopolita avant la letre (et pour cause), Gary, como todo o judeu errante, é um mestiço cultural e lingüístico, fruto de origens diversas. Na infância falou russo e polonês e, a partir dos 14 anos, principalmente francês, que seria a sua língua literária, embora também tenha escrito livros em inglês. Em 1935 tornou-se cidadão francês e, mais tarde, trocaria seu sobrenome de Kacew para Gary, que significa queime, em russo, forma imperativa.
Seu primeiro livro, Educação européia,1945,  foi bem recebido pela crítica de esquerda que depois ou a ignorá-lo por suas posições independentes e contundentes em relação as ideologias, pois se odiava o nazismo e o fascismo, também desprezava o comunismo. O público, porém, nunca ficou indiferente, e seus livros vendem bem até hoje, e com justiça. Trata-se de um excelente escritor de obras como As raízes do céu, que lhe valeu o primeiro prêmio Goncourt em 1956, ou Chien blanc (Cão branco), 1970, um excelente panorama sobre o final dos anos 60, especialmente os Black panthers e as lutas raciais nos Estados Unidos.
Há uma outra versão de Promessa ao amanhecer feita por Jules Dassin, de 1970, disponível no Youtube. Barbier em sua adaptação optou, juntamente com a sua co-roteirista, Marie Eynard, por uma narrativa clássica, bem hollywoodiana. E se foi bastante respeitoso em relação às intenções originais do autor, não se trata, contudo, de uma mera ilustração audiovisual da obra.literária. Assista o filme e procure o livro. Veja e leia. Tudo no imperativo. Não dá pra ficar indiferente a Gary, muito menos a Nina.

Ultimo fim de semana para ver "As durações do Rastro" 3g1c26

Último fim de semana para ver “As Durações do Rastro” na Fundação Iberê Camargo.
Exposição do fotógrafo Jordi Burch homenageia o arquiteto Álvaro Siza, criador do edifício sede da Fundação.
Fim de semana traz, ainda, oficina infantil e Cine Iberê. A entrada é franca.
 
A exposição traz uma série de 40 imagens que registram quatro conjuntos habitacionais da Europa projetados pelo arquiteto português Álvaro Siza – também autor do premiado projeto arquitetônico da Fundação Iberê Camargo. Com curadoria de Veronica Stigger, a mostra faz parte das comemorações dos 10 anos de construção do edifício sede da Fundação.
A série se originou de um convite que o artista recebeu para participar da Bienal de Arquitetura de Veneza de 2016, no pavilhão de Portugal dedicado a Siza.
A ideia era levar Burch e uma equipe de cinegrafistas para acompanhar a visita do arquiteto a conjuntos habitacionais projetados por ele, depois de muitos anos sem rever essas obras: no Bairro da Bouça (Porto/Portugal, 1973), no Campo di Marte, na Giudecca (Veneza/Itália, 1983), em Kreuzberger (edifício Bonjour Tristesse,Berlim/Alemanha, 1984), e no Schilderswijk West (Haia/Holanda, 1985). Para saber mais sobre a exposição, e o presskit aqui: http://goo.gl/U9in9x.
A programação do fim de semana na Fundação Iberê Camargo tem, ainda, duas atividades em destaque no domingo, 5 agosto: sessão especial do Cine Iberê – com participação do cineasta e artista visual Cao Guimarães –  e oficina de pintura para crianças.
No fim de semana dos dias 11 e 12 de agosto não haverá exposições na instituição, mas serão realizadas diversas atividades como debates, oficinas e Cine Iberê. A programação será divulgada em breve.
A Fundação Iberê Camargo tem o patrocínio de  Itaú, Grupo GPS, IBM, Oleoplan, Agibank, B TG Pactual, Banrisul e apoio SLC Agrícola, Sulgás e DLL Group, com realização e financiamento do Ministério da Cultura / Governo Federal. A Traduzca e a Alves Tegam apoiam a exposição As Durações do Rastro.
Serviço
Fim de semana na Fundação Iberê Camargo – programação
Sábado, 4 de agosto:
Das 14h às 19h – visitação à exposição As Durações do Rastro – A fotografia de Jordi Burch frente à arquitetura de Álvaro Siza Vieira – ÚLTIMOS DIAS
Domingo, 5 de agosto:
Das 14h às 19h – visitação à exposição As Durações do Rastro – A fotografia de Jordi Burch frente à arquitetura de Álvaro Siza Vieira – ÚLTIMOS DIAS
15h – As árvores também pintam? Oficina para crianças de 4 a 7 anos – Inscrições pelo link: http://goo.gl/forms/ yqIM52B5m6cnIjOd2. A atividade tem como ingresso a doação de uma caixa de leite limpa e vazia, para uso nas atividades do Programa Educativo.  Informações: (51)32478001 [email protected]. br.
Excepcionalmente às 17h – Cine Iberê – Espera, de Cao Guimarães (1h16min, Brasil, 2018). Sessão de pré-estreia com comentários do diretor. Entrada franca por ordem de chegada | Classificação indicativa: Livre
Exposição As Durações do Rastro – A fotografia de Jordi Burch frente à arquitetura de Álvaro Siza Vieira
Exposição de fotografias de Jordi Burch
Curadoria: Verônica Stigger
Local: 4º andar
Período de exibição: de 16 de junho a 5 de agosto de 2018
Classificação indicativa: Livre
Visitação: sábados e domingos, das 14h às 19h (último o às 18h45min). De quarta a domingo, a Fundação Iberê Camargo também atende a grupos agendados. Para fazer um agendamento, basta ligar para o Programa Educativo – 51 3247 8000
Fundação Iberê Camargo – Avenida Padre Cacique, 2000
Como chegar:
A Fundação Iberê dispõe de estacionamento pago, operado pela Safe Park.
As linhas regulares de lotação que vão até a Zona Sul de Porto Alegre param em frente ao prédio, assim como as linhas de ônibus Serraria 179 e Serraria 179.5. É possível tomá-las a partir do centro da cidade ou em frente ao shopping Praia de Belas. O retorno pode ser feito a partir do Barra Shopping Sul, por onde am diversas linhas de ônibus com destino a outros pontos da cidade.
Pedestres e Ciclistas: existe uma agem para que pedestres e ciclistas possam atravessar a via em segurança. A arela é ada pelo portão de entrada do estacionamento. A Fundação também dispõe de um bicicletário, localizado nos fundos do prédio.
Site: www.iberecamargo.org.br

Música, literatura e cinema marcam final do Festival de Inverno k4b4a

Escritor peruano e prêmio Nobel de Literatura, Mario Vargas Llosa é o homenageado do evento. Foto/ Divulgação

O 10º Festival de Inverno de Porto Alegre se encerra neste final de semana. Na programação, a música, a literatura e o cinema marcam o tema deste ano, que homenageou o escritor peruano e prêmio Nobel de Literatura, Mario Vargas Llosa.

Mesas especiais – O 10º Festival de Inverno reservou para este sábado, 28, uma homenagem ao dramaturgo gaúcho Ivo Bender, recentemente falecido. Às 18h, na Sala Álvaro Moreyra, está programado um debate com Diones Camargo e Luis Francisco Wasiliewski. E às 19h, acontece a leitura dramática da peça de Ivo Bender Quem Roubou meu Anabela? A direção é de Luiz Paulo Vasconcellos e tem Sandra Dani no elenco.  Ainda no sábado, estão agendadas duas  mesas especiais: a primeira, às 10h30, reúne Luciano Alabarse, Pedro Gonzaga e Homero Araújo que debatem Philip Roth: uma revisão estética. Às 11h30, o tema de Ricardo Barberena será o Curso de Escrita Criativa da PUC – Um projeto Inovador. Ambas atividades têm entrada gratuita e acontecem na Sala Álvaro Moreyra.

Viagem pela Porto Alegre Literária: Também no sábado, o escritor Luis Augusto Fischer será o guia de um eio pelas ruas do Centro Histórico de Porto Alegre, que vai contar histórias de escritores que viveram na cidade e revelar fatos sobre os lugares que estão no roteiro. A saída está marcada para às 10h, do Paço Municipal (Praça Montevidéu, nº 10). Aparticipação é gratuita.

Música –  No sábado 28,  na Sala Álvaro Moreyra, às 16h, show Rap Latino com O Sandro Miguel e Banda, apresentando o trabalho autoral do rapper, que faz uma reflexão sobre temas da realidade. O forte do espetáculo é fazer uma interação com o público. Participam Sandro Miguel (voz principal), Diego Trindade (voz/ guitarra base), Júnior Garcia (voz/ guitarra solo), Daniel Pedó (baixo), Nicole Munari (backing vocal) e Junior Büttenbender (baterista)
Sergio Rojas –  às 20h, no Teatro Renascença, é a vez da apresentação do músico e cantor Sérgio Rojas. A participação de Rojas no festival contempla a latinidade do evento, expressada pela homenagem ao escritor peruano Mario Vargas Llosa.
Rojas é natural de Uruguaiana, cidade do Rio Grande do sul que faz fronteira com Brasil, Uruguai e Argentina. Na tríade de influências sonoras, o músico forjou sua concepção estética, e em 2015 lançou o DVD Frontera, composto em espanhol. O trabalho será executado no palco do Renascença, contemplando ritmos como zamba, milonga, cúmbia e candombe.  Além do trabalho autoral, Rojas propõe para o show um apanhado de canções icônicas da América Latina que também influenciaram o escritor homenageado no evento. Rojas, na voz e violão, terá acompanhamento de Sandro Berneira no contrabaixo e Vaney Bertotto na bateria.
Cinema – No sábado, 28 e domingo, 29 a Cinemateca Capitólio Petrobras (rua Demétrio Ribeiro, 1085) recebe os filmes da programação do festival. No sábado está em cartaz a adaptação de Tia Júlia e o Escrevinhador, de Mário Vargas Llosa. A obra é considerada pelo próprio Llosa como o seu romance de maior sucesso. O livro narra a história de Varguitas, redator de uma rádio popular de Lima. A chegada da tia, vinda da Bolívia e a contratação de Pedro Camacho, um veterano escritor de radionovelas, acabam se entrelaçando em histórias melodramáticas, como as que Camacho escrevia e a que foi vivida pelo jovem redator e a tia recém chegada. Na adaptação cinematográfica, a história se a em Nova Orleans, na década de 50 e tem no elenco nomes como Keanu Reeves, Barbara Hershey e Peter Falk e direção de Jon Amiel. Os ingressos custam R$ 10, com meia entrada. Após a sessão das 16h, haverá um debate com Ricardo Barberena.

O filme Yellow Submarine tem exibição e debate no Cine Capitólio. Ilustração:Divulgação

Beatles – Yellow Submarine – No domingo às 16h e as 19h, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta o filme Yellow Submarine (Submarino Amarelo), que  mostra os Beatles no auge de sua popularidade. O grupo britânico fez este desenho sobre uma terra dominada pelos malvados Blue Meanies. Eles são recrutados para devolver a alegria e a música para o mundo fantasioso, partindo em uma viagem incrível. Um filme de animação psicodélica que abusa das cores e de canções famosos da banda. Após a sessão das 16h, está programado um debate com Paulo Moreira e Zeca Azevedo. Os ingressos custam R$10, com meia entrada no valor de R$5.

O 10º Festival de Inverno de Porto Alegre é apresentado pelo Ministério da Cultura e Prefeitura de Porto Alegre, com patrocínio Panvel e Rio Grande Seguros e Previdência. Apoio Cultural Restaurante Marco’s, Outback Steakhouse e Hotel Continental Business. Agenciamento cultural Muniz Produções. Correalização Fecomércio/Sesc. O festival é uma realização da Prefeitura de Porto Alegre por meio da Secretaria da Cultura e do Ministério da Cultura, Governo Federal.

Programação de sábado, 28

10h – eio Cultural
Viagem pela Porto Alegre literária (Roteiro II)
Com Luís Augusto Fischer
Saída  do Paço Municipal (Praça Montevidéu, nº 10) e encerramento na Praça Daltro Filho
10h30 – Philip Roth: Uma Revisão Estética
Com Luciano Alabarse, Pedro Gonzaga, Homero Araújo
Sala Álvaro Moreyra
11h30 – Curso de Escrita Criativa da PUC – Um Projeto Inovador
Com Ricardo Barberena
Sala Álvaro Moreyra
16h – Rap Latino
Com O Sandro Miguel e Banda ODQA
Sala Álvaro Moreyra
Entrada Gratuita
16h  e 19h – Tia Julia e o escrevinhador (legenda em espanhol)
Cinemateca Capitólio
Após a sessão das 16h, debate com Ricardo Barberena (PUC)

Ingressos: R$10 e R$5 (meia-etrada)

18h  – Homenagem Ivo Bender – Mesa Sobre o Autor
Com Diones Camargo, Luis Francisco Wasiliewski
Sala Álvaro Moreyra

Entrada gratuita

19h – Leitura Dramática: Quem Roubou meu Anabela?
Sala Álvaro Moreyra
Direção Luiz Paulo Vasconcellos e Sandra Dani no elenco
Entrada gratuita
20h  – Show de Sergio Rojas
Teatro Renascença
Entrada gratuita
Domingo, 29
Beatles – Yellow Submarine
Domingo, 29, 16h
Cinemateca Capitólio
Após a sessão das 16h, debate com Paulo Moreira e Zeca Azevedo
Ingressos R$10 e R$5 (meia entrada)

Margs expõe 160 obras de Fernando Baril 2h56k

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli apresenta a exposição “BARIL 70 Anos”, comemorativa aos 70 anos do artista Fernando Baril, com vernissage no dia 26 de junho, às 19h, de entrada franca. A mostra, com curadoria de José Francisco Alves, exibe 160 obras do artista e pode ser visitada de 27 de junho a 4 de setembro de 2018, nas Pinacotecas do MARGS. As pinturas foram realizadas do final dos anos 1970 ao presente, com a presença mais forte dos trabalhos atuais.
O porto-alegrense Fernando Baril (23 de maio de 1948) é um dos mais populares e irados pintores do Rio Grande do Sul, construindo sua obra como uma crítica à sociedade de consumo, numa linguagem particular que não se insere a movimentos ou modismos artísticos.
Trajetória do artista
Entre os poucos artistas gaúchos que vivem somente de seu trabalho, Fernando Baril ou pelo Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, com Xico Stockinger e Paulo Porcella, realizando estudos também em universidades da América do Norte, em
Vancouver (Canadá) e Los Angeles (EUA).
Sua formação mais importante foi na Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, em Madri, Espanha (1978-79).
Em meados da década de 1980, Baril já tinha abandonado a pintura abstrata pela qual havia recebido prêmios e reconhecimento, produção a qual o crítico Carlos Scarinci chamou de “informalismo renovado”. Como poucos de sua geração, ele em seguida moveu-se no sentido inverso, ao figurativismo. Esta sua nova produção teve grande impulso nos quatro anos que viveu e produziu intensamente em Nova Iorque, entre 1988 e 1992, marcando a característica da obra em que o artista é plenamente reconhecido.
Fernando Baril com sua obra atua como um cronista. Ele analisa a sociedade de consumo, com seus absurdos e preconceitos. Em 1996, Luís Fernando Veríssimo assim falou sobre o artista: “Nada é irreal na pintura de Baril. Tudo o que está lá está no mundo, quando não está na sua casa. Antes de inventar, ele faz um inventário. Mas você nunca viu coisas assim. Tudo é rigorosamente claro e ao mesmo tempo escrachadamente alegórico, engraçado e perturbador. Ele não é surrealista, não”.
SERVIÇO
BARIL’70 Anos
Artista: Fernando Baril
Curador: José Francisco Alves
Abertura: Dia 26 de junho, terça-feira, às 19h
Visitação: De 27 de junho a 4 de setembro, de terças a domingos das 10h às 19h
Local: Pinacotecas do MARGS.
Entrada franca

Exposição com dez esculturas revela os "Imaginários Tangíveis" 213y44

A exposição “Imaginários Tangíveis” abre no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli , no dia 19 de junho, às 19h. A mostra, com curadoria de Mélodi Ferrari, pode ser visitada de 20 de junho a 2 de setembro, na galeria Aldo Locatelli. São dez esculturas do acervo do MARGS que ilustram a agem de imagens do inconsciente, materializadas em obras de arte. A exposição pode ser visitada de terças a domingos, das 10h às 19h, com entrada gratuita.
Referências do imaginário

Obra de Roberto Cidade – Cristo nosso de cada dia/ Divulgação

A proposta da exposição “Imaginários Tangíveis” é trazer um recorte do acervo do MARGS a partir das obras de escultura que possuem um caráter fantástico em sua composição. Fantástico no sentido de apresentar elementos formais que nos levam a interpretá-las como uma espécie de arte mágica, carregada de símbolos e imagens que constituem nossa cultura, que transpõem as fronteiras da religião, da natureza, do cotidiano, do folclore e da literatura, presentes na memória coletiva. Apesar de partilharmos de uma mesma identidade imagética, cada um interpreta a obra de arte de uma maneira distinta. “Imaginários Tangíveis” é um convite para compartilhar esses significados, explorando novas maneiras de sentir o mundo.
A galeria Aldo Locatelli é o espaço dentro do MARGS dedicado a exposições temporárias do acervo do museu. A proposta curatorial da exposição Imaginários Tangíveis é trabalhar com o tridimensional de forma inédita, abordando o universo fantástico dentro das artes visuais. Referências provenientes da natureza, da literatura, da religião e da cultura popular estão presentes nas obras selecionadas, abrindo caminhos para que o público reinterprete conceitos e símbolos.
SERVIÇO
Imaginários Tangíveis
Curador: Mélodi Ferrari;
Abertura: 19 de junho (terça), às 19h;
Visitação: 20 de junho a 2 de setembro;
Local: Galeria Aldo Locatelli;
Entrada Franca.

Com Bibi Jazz Band, noite de musicalidade e encanto no Chapéu Acústico 5a305n

Higino Barros
Um lugar lindo e de ótima acústica, a Biblioteca Pública Estadual. Um repertório de jazz cantante e dançante dos anos 1920 a 1940, com o melhor de Irving Berlin, Cole Porter, Duke Wellington e outras bambas da canção norte-americana. E uma cantora de nível internacional, Bibi Blue, acompanhada por ótimos músicos da Jazz Band, fizeram a programação do projeto Chapéu Acústico, no Dia dos Namorados, uma noite prazerosa como poucas e inesquecível para os casais e público geral que foram ao local.
Com presença de cena impecável, voz de tonalidade aguda, quase aveludada e cantando um repertório de clássicos gravados originalmente por gente como Frank Sinatra (seu preferido), Ella Fitzgerald, Billie Holliday e outros cantores consagrados, a uruguaia Bibi, foi uma agradável surpresa para a maioria do público presente à biblioteca.

A cantora Bibi Blue / Tânia Meinerz/ JÁ

Foi garimpada pelo curador do projeto Chapéu Acústico, Marcos Monteiro, através da internet. “Algumas vezes garimpo os artistas nas redes sociais, outros me procuram. No caso desse pessoal, eles me foram recomendados por outros músicos também”, conta Monteiro.
A Bibi Jazz Band tem sua base em Caxias do Sul, foi formada em 2016 e tinha feito, até agora, três apresentações em casas noturnas de Porto Alegre. Seus instrumentistas são André Viegas (guitarra), Marcelo Fabro (piano), Rodrigo Arnold (contrabaixo acústico) e Mateus Mussatto (bateria).
 
 
Som dos instrumentos
O grupo apresenta cancões clássicas do jazz / Tânia Meinerz/JÁ

Na apresentação da biblioteca, nos fundos do auditório, o som dos instrumentos soava meio embolado e a voz da cantora um pouco baixa. Já na parte da frente o som todo saía límpido e claro, um detalhe que não ou desapercebido aos músicos e ao produtor.
O guitarrista André Viegas comentou que amigos dele, músicos presentes ao show, fizeram o mesmo comentário. Marcos Monteiro explicou que às vezes a acústica da Biblioteca funciona à perfeição e em outras ocasiões, principalmente com instrumentos eletrificados, registra alterações. “Teria que se dispor de caixas de som em posições suspensas cruzadas, mas como o prédio é tombado, não dá para fazer nenhuma intervenção como essa”, explica.
A cantora Bibi nasceu no Uruguai / Tânia Meinerz/JÁ

Fora o detalhe, a apresentação da Bibi Jazz Band, provocou uma hora e meia de encantamento e deleite ao público, numa noite fria e chuvosa em Porto Alegre e com vários apelos românticos nos lugares de entretenimento da cidade. Na Biblioteca Central, graças ao Chapéu Acústico, teve romance, leveza, música de altíssima qualidade e um grupo que merece ser visto e conhecido por um público maior, além da cena habitual do jazz gaúcho. Volte sempre e logo, Bibi Jazz Band.