Gustavo Estrella é o novo presidente da FL Energia   512iv

O Conselho de istração da FL Energia, elegeu nesta terça, 18,  Gustavo Estrella, atual vice-presidente financeiro, para o cargo de Presidente da empresa. w5o1q

Desde 2001 no Grupo FL, Gustavo Estrella é formado em istração na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e possui um MBA em Finanças pelo IBMEC-RJ.

Atual presidente da FL Energia, André Dorf decidiu se dedicar a outros projetos profissionais e comunicou seu desejo de deixar a presidência da empresa.

Ele permanecerá na presidência da FL Energia até o final do mês de janeiro de 2019, conduzindo o processo de transição em conjunto com Gustavo Estrella, que assumirá em 01 de fevereiro.

Para a posição de Diretor Vice-Presidente e de Relações com Investidores da FL Energia, o Conselho de istração elegeu o Sr. Yuehui Pan, atual Diretor Vice-Presidente Financeiro Adjunto da FL Energia, que assumirá em 1° de fevereiro de 2019.

A FL Energia atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. Desde janeiro de 2017, foi absorvida pela State Grid, estatal chinesa que é a segunda maior organização empresarial do mundo e a maior companhia de energia elétrica, atendendo 88% do território chinês e com operações na Itália, Austrália, Portugal, Filipinas e Hong Kong.

Com 14% de participação, a FL Energia é vice-líder no mercado de distribuição, totalizando cerca de 9,4 milhões de clientes em 679 cidades, entre os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.

Na comercialização, é uma das líderes no mercado livre, com participação de mercado de 14% na venda para consumidores finais. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres entre as comercializadoras.

Na geração, é a terceira maior agente privada do País, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis, como grandes hidrelétricas, usinas eólicas, térmicas a biomassa, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) e usina solar.

Ao final do segundo trimestre de 2018, a capacidade instalada do Grupo FL alcançou 3.283 MW.

(Com informações da Assessoria de Imprensa)

Governo desiste de ação e aldeia Mbya Guarani fica em Maquiné v156j

ANA MARIA BARROS PINTO
Quase dois anos após a retomada Mbya Guarani da área da extinta Fepagro Litoral
Norte, em Maquiné, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) pediu ao juiz o fim da ação
de reintegração de posse ajuizada em fevereiro de 2017, garantindo, assim, a
permanência dos indígenas no local.
No pedido, aceito pelo juiz de Capão da Canoa, fica definido que haverá a destinação de parte da área para fins de assentamento da aldeia Mbya Guarani (208 dos 367 hectares).
O restante da área fica com pesquisa que vinha sendo desenvolvida pela então Fepagro, agora um departamento da Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR),
A decisão da PGE é resultado de uma ampla mobilização, especialmente dos indígenas,´para reaver terras ancestrais do Litoral Norte e assim poder
retomar sua cultura, avalia o procurador do Estado, Silvio Jardim, representante da PGE no CEPI (Conselho Estadual de Povos Indígenas).
O movimento envolveu também dezenas de pessoas e de organizações da sociedade civil, que se deslocavam a Maquiné para reuniões com os Mbya Guarani, sempre recepcionados com cantos tradicionais do coral de crianças e jovens da aldeia batizada de Ka’aguy Porã (bela terra que tem vida).
A mobilização teve também audiência pública da Comissão de Cidadania e Direitos
Humanos da ALRS e reuniões com os secretários da Agricultura, primeiro Ernani Polo e depois Odacir Klein, entre muitas atividades de apoio ao povo Mbya Guarani na sua
reivindicação pela terra ancestral.
Por conta desse processo e da busca de uma negociação, os prazos da reintegração de posse foram suspensos várias vezes.
Jardim salienta que a retomada Mbya Guarani envolveu muitas instituições na busca de uma solução: as Secretarias Estaduais da Agricultura, Pesca e Irrigação (SEAPI), que detém a área desde a extinção da Fepagro), Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema); a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do RS, Associação dois Juízes para a Democracia (AJD), Associação dos Servidores da Pesquisa Agropecuária (Assep), Ministério Público Federal , Comissão de Direitos Humanos da PGE/RS e Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPI).
“É um o significativo, mostra um caminho quando há uma determinação,
engajamento da sociedade e das instituições para resolver um problema”, diz Jardim.
Chama a atenção para o fato de os Mbya compreenderem que era importante
respeitar a área de pesquisa, sendo possível chegar a um acordo na utilização da área.
A primeira retomada
Foi no dia 27 de janeiro de 2017 que 27 famílias Mbya Guarani retomaram uma área
em Maquiné, a 155 km de Porto Alegre, onde funcionou por muitos anos a Fundação
de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul (Fepagro), extinta pelo atual governo.
Eles entraram pacificamente na área de mata nativa, por baixo das cercas, guiados por seu Deus maior Nhanderu, como sempre contam.
Foi a primeira retomada no RS, onde o povo Mbya Guarani é conhecido por viver em
acampamentos precários por décadas, nas beiras de estradas, com sinalização de
trânsito de “área indígena”.
Ficam por ali aguardando que o governo lhes destine uma terra para que possam viver com dignidade.
Mas na maioria das vezes, quando a área prometida vem, é terra deteriorada, quase sem vida e que não serve mais para o plantio dos principais alimentos tradicionais, como o milho, mandioca e batata doce.
Desde o início, as lideranças Mbyá Guarani repetiam que o movimento não era
ocupação nem invasão. É uma retomada da sua dignidade enquanto povo, o que só é
possível com a vida no seu território ancestral.
Por viverem naquela região, eles circulavam por aquelas terras coletando plantas medicinais, frutas e matéria prima para o artesanato.
Enquanto aguardavam a decisão da Justiça, os Mbya foram organizando a Ka’aguy
Porã, retomando a cultura num lugar que possibilita o nhanderekó, o jeito de ser
Guarani.
As crianças ali crescem saudáveis e felizes em interação com a mata sagrada
Mbyá Guarani. Recebem visitantes de várias cidades e regiões e ampliam os apoios
em Maquiné e arredores. E já tem até uma escola, a Tekó Jeapó (cultura em ação, em
tradução livre), totalmente idealizada por eles.
Povo de resistência
Existem cerca de duas mil pessoas Mbyá Guarani vivendo em aldeias ou acampamentos no Rio Grande do Sul. No sul e sudeste do Brasil chegam a sete mil, e estão ainda na Argentina e Paraguai.
Fazem parte dos povos originários das Américas que perderam seus lugares (e suas próprias vidas) de modo extremamente violento para os colonizadores europeus, os quais, em grande medida, aqui no Rio Grande do Sul, com pouco mais de um século de chegada do além-mar.
O território dos Guarani – Guarani Retã- é anterior à organização dos estados
nacionais atuais. São caracterizados por ecossistemas de notável equilíbrio, com terras saudáveis para o cultivo dos seus alimentos básico.
É a “terra sem mal” que o povo guarani tanto busca: os “males” para o povo guarani são uma terra esgotada para o plantio, uma paisagem desértica, um campo sem árvores e pássaros ou, como atualmente, a produção de soja, cana de açúcar ou pinus e a criação de gado.
Também, e em consequência, doenças e mortes por fome e epidemias, desentendimentos, desordem e conflitos entre os membros e famílias das
comunidades.
Um dos maiores “males” que esse povo tem enfrentado é a invasão e
destruição das suas terras, e com isso a ameaça contra o seu modo de ser, sua cultura, somada à discriminação e desprezo que os “brancos” invasores lhes impõem.

Sindicatos vão à Justiça contra Banrisul para garantir 13° a servidores 313e44

Milhares de servidores vão acionar na Justiça o Banrisul, que vem cobrando até 25% do valor do 13º salário para autorizar o empréstimo previsto na lei 15.233, de 11 de dezembro de 2018. São servidores que tem demandas judiciais com o banco ou estão inadimplentes.
A decisão foi tomada em reunião entre representantes de 12 sindicatos/associações com o deputado Pedro Ruas, autor da emenda incluída no projeto, que autoriza a contratação de empréstimo mesmo por servidores que estejam com ações contra o banco ou inadimplentes.
Além de exigir que o banco conceda o empréstimo, respeitando o artigo segundo da lei, as entidades vão pedir indenizações por dano moral pelo fato dos seus associados terem sido constrangidos pelo banco.
Esses constrangimentos foram relatados em correspondências ou pessoalmente no gabinete de Pedro Ruas ou nas entidades de classe.
Vão desde a exigência de pagar 25% em caso de inadimplência ou 25% de valores de débitos e, ainda, desistência de ações.
A reunião foi realizada na Sala Maurício Cardoso da Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira, 17 de dezembro, e reuniu dirigentes ou representantes da Ugeirm, Sindet, Afocefe, Sindsepe Sintergs, ABamf, Sindifisco, ers/Sindicato, Sindicaixa, Amapers, Federação dos bancários, Sindipge, Afisfec, Afisvec, Sinapers, Sindiperícias e SindiIpe, Fepagro,  Abogeris.
Servidores de outras categorias como MP, Judiciário e Defensoria Pública foram ao encontro, oferecer apoio aos colegas do Executivo, na luta para poder dispor do 13º salário.
O deputado Pedro Ruas,  lembra que neste ano, os servidores contam com a lei para garantirem o direito de receber o benefício do 13º. “Essa emenda foi aprovada por 43 votos em plenário, visa, sobretudo, fazer justiça para os servidores públicos que estão sendo maltratados, sempre recebendo com atraso e tendo que ir ao banco pedir o 13º salário através de empréstimo, o que é um absurdo “, diz.
(Com informações da Assessoria)

Justiça derruba veto à venda da Cedae no Rio. E a Corsan? rq2s

O relator, desembargador José Roberto Lagranha Távora, entendeu que a emenda aprovada pela Alerj quebrava a confiança e a segurança jurídica no processo de Recuperação Fiscal com a União, no qual a Cedae foi dada como garantia a um empréstimo de R$ 2,9 bilhões.

A decisão acolheu o pedido de liminar feito pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) em Ação Direta de Inconstitucionalidade.

A PGE, na ação, questionava a votação da Assembléia Legislativa no início de dezembro, quando os deputados derrubaram um veto do governador Pezão e restabeleceram a emenda que proibia a venda da empresa.

A venda da Cedae era uma condição para o acordo do Estado com a União no Regime de Recuperação Fiscal. Em votação tumultuada em fevereiro de 2017, projeto de lei do governo que autorizava a transação ou por 41 votos a 28.

Em setembro, por 48 votos a 0, a Alerj aprovou emenda que tirava a Cedae do acordo. Na ocasião, 20 deputados tinham mudado de lado.

Pezão vetou o texto, mas os deputados estaduais derrubaram o veto por uma votação ainda maior: 44 votos a 1.

A  Procuradoria, então, recorreu ao Tribunal de Justiça, que agora deu sua decisão, em caráter liminar.

É um precedente que pode inspirar a inclusão da Corsan no acordo que o governo gaúcho pretende com a União, nos mesmos termos.

Livro denuncia danos causados por mineradora no Baixo Amazonas 2uc5f

“Antes a água era cristalina, pura e sadia”.
Esse é o título do livro recém-lançado pela Comissão Pró-Índio de São Paulo. A publicação destaca impactos de 40 anos da mineração em Oriximiná, cidade do oeste paraense.
O livro reúne depoimentos de moradores do Quilombo Boa Vista e das comunidades ribeirinhas Boa Nova e Saracá.
Eles denunciam poluição e redução no nível dos rios a partir da instalação de 25 barragens de rejeitos.
A empresa apontada como responsável pela maior parte dos problemas é a Mineração Rio do Norte.
Lúcia Andrade, coordenadora da Comissão Pró-Índio e autora do estudo, afirma que, devido a atividade mineradora, a população do Baixo Amazonas ou a ter dificuldade de o à água potável e apresenta diversas doenças associadas à contaminação dos rios, como alergias de pele e respiratórias.
Amarildo Santos de Jesus, do Quilombo Boa Vista, conta que a mineração em Oriximiná aterrou o igarapé onde a comunidade pescava.
“O igarapé foi baixando, foi baixando. A gente caía n´água no igarapé pra tomar banho. Hoje o igarapé secou tanto que a gente cobre a costa do pé. A gente percebeu que a água sumiu, baixou muito.”
Ilson Santos, da comunidade ribeirinha Saracá, também reclama do baixo nível dos rios e da polução das águas.
A pesca já não é suficiente para sustentar a comunidade e parte das famílias migraram para a área urbana, onde sobrevivem de forma precária.
“A gente está sofrendo um impacto lá com a mineradora. A nossa água que, além de suja, a gente tá percebendo que ela tá diminuindo cada vez mais. As outras coisas, como problema de doença, que a gente não tem nada definido da empresa, deixa somente a sujeira, não tem confirmação de nada, não tem uma palestra.”
O livro da Comissão Pró-Índio de São Paulo faz uma série de recomendações para órgãos públicos e para a Mineração Rio do Norte, que atua na região de Oriximiná.
Em nota, a empresa afirma que realiza investimentos socioambientais no Baixo Amazonas.
A Rio do Norte diz ainda que a água que abastece as comunidades é monitorada e está própria para consumo humano. A empresa, no entanto, considera importante aprofundar as pesquisas sobre a qualidade da água, bem como avaliar o impacto de outras atividades econômicas.
O Ibama recebeu a pesquisa da Comissão Pró-Índio e afirma que vai analisar os dados. O órgão informa que acompanha sistematicamente o empreendimento em Oriximiná e monitora os impactos sobre recursos hídricos.
(Com Agência Brasil)

Confrontos com a polícia no mês de dezembro: 20 mortos em 16 dias z42r

Os cinco criminosos mortos em Trindade do Sul, neste domingo,16, elevam para 20 o número de mortos em confrontos com a Brigada Militar neste mês de dezembro.
O total inclui a morte de um refém, o subgerente do Banco do Brasil Rodrigo Mocelin da Silva, 37 anos, embora ainda não se saiba de que arma partiu o disparo que o vitimou.
No ano ado, segundo a Secretaria da Segurança Pública, foram 92 mortes em confrontos, uma média de 7,6 casos por mês. Este ano, pelos dados disponíveis, relativos ao primeiro semestre, a média subiu para 10,5 mortes por mês.
O número de dezembro é, portanto, o dobro da média mensal nos primeiros seis meses de 2018.

Guru que emplacou dois ministros no governo Bolsonaro defende ataque à mídia 33261m

“Como já expliquei várias vezes, ou o governo ataca a mídia corrupta desde já e sem complacência, ou a mídia corrupta vai fazer dele gato e sapato, mentindo como louca todos os dias”.
Este foi o recado postado por Olavo de Carvalho no Twitter, sábado.
Considerado guru intelectual da família Bolsonaro, Carvalho tem dois ministros de sua lavra no governo do presidente eleito.
O que ele  chama de “mídia corrupta” é Folha de São Paulo, Estadão, Globo e toda a rede de afiliadas e subsidiárias que são a parte principal do sistema de mídia empresarial no Brasil.
Os alvos do recado de Olavo de Carvalho, no entanto, trataram de minimizar a ameaça.
Apesar da total atenção que todos devotam às manifestações dos novos circulos de poder, nenhum, dos veículos alvos da ameaça deu repercussão ao conselho do guru  bolsonarista.
Nenhum deles tinha qualquer registro do fato em seus sites neste domingo, onde pretensamente estariam registrados os assuntos mais relevantes do fim de semana.
No entanto, a ameaça é real e é grave. Não só pelo crédito do autor junto aos novos governantes, mas também por não ser um fato isolado.
O mal estar entre o presidente eleito e a imprensa vem desde a eleição, quando Bolsonaro afrontou a Globo, numa entrevista coletiva na Globo News, lembrando o apoio que a empresa deu à ditadura, que hoje critica.
Depois, uma reportagem da Folha de São Paulo revelou um esquema ilegal de propaganda pela internet, financiado por grandes empresários, a favor do candidato  Bolsonaro.
A denúncia deu origem a uma investigação, ainda sem resultados conclusivos.
Bolsonaro reagiu agressivamente chamando a folha de “central de fake news” e sugerindo um boicote ao jornal.
Na semana ada, a cobertura das movimentações suspeitas de R$ 1,2 milhão feitas pelo ex-assessor do deputado Flávio Bolsonaro e a cobrança de esclarecimentos, deram motivo a novas investidas.
Pelo Twitter, na sexta-feira,  Bolsonaro anunciou que vai cortar a verba oficial para a imprensa.
Afirmou que a Caixa Econômica Federal teria gasto R$ 2,5 bilhões em publicidade em 2018, valor que considerou absurdo.
A direção da Caixa desmentiu-o, informando que o valor realmente gasto no ano é pouco mais de R$ 500 milhões, cinco vezes menor, portanto.
Mas a ameaça vai além: “Assim como já estamos fazendo em diversos setores, iremos rever todos esses contratos, bem como os do BNDES, Banco do Brasil, SECOM e outros”, afirmou Bolsonaro no Twitter.
Ao mesmo tempo em que ameaça os que não se alinham, Bolsonaro vai sedimentando sua aproximação com Record, Bandeirantes, SBT e Jovem Pan, integralmente alinhados com ele. Na sexta-feira, almoçou com Sílvio Santos, em encontro fora da agenda. 
No sábado veio o recado de Olavo de Carvalho.
Embora a Globo, por exemplo, dê sinais de que busca um alinhamennto, como sempre fez, a tendência é de acirramento.
O futuro chefe da Secom (Secretaria de Comunicação) do governo, Floriano Amorim, atual assessor parlamentar de Eduardo Bolsonaro, é, nas redes sociais, um crítico contundente da imprensa e dos jornalistas. 
 
 
 

Pesquisa mostra que brasileiro está otimista com governo Bolsonaro 2d293k

A primeira pesquisa depois da eleição presidencial mostra a população otimista em relação ao governo de Jair Bolsonaro.
A pesquisa, divulgada nesta quinta, foi feita pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e aponta que 75% dos brasileiros – três em cada quatro – acreditam que Bolsonaro, e sua equipe estão no caminho certo em relação às decisões tomadas até o momento.
Os que acham que Bolsonaro está no caminho errado são apenas 14%, segundo o Ibope,  e 11% não sabem ou não responderam à pergunta.
Os números mostram que, quanto maior a renda familiar, maior o percentual dos que acreditam que o presidente eleito está no caminho certo. O índice é de 70% entre aqueles com renda familiar de até um salário mínimo e chega a 82% entre os que têm renda familiar superior a cinco salários mínimos.
Entre os brasileiros ouvidos, 64% têm expectativa de que o governo Bolsonaro será ótimo ou bom.
Prioridades
Para 41% e 40% dos entrevistados, respectivamente, melhorar os serviços de saúde e promover geração de empregos devem ser as prioridades do governo para 2019. Em seguida, aparecem combater a corrupção e combater a violência e a criminalidade, ambos com 36%, e melhorar a qualidade da educação, apontada por 33%.
Melhorias
O levantamento mostra que dois em cada três brasileiros acreditam que a situação econômica do país vai melhorar em 2019, enquanto parcela similar espera que a própria vida vai melhorar ou melhorar muito no próximo ano.
Cerca de quatro em cada dez brasileiros (43%) acreditam que a segurança pública está entre os principais problemas que vão melhorar no primeiro ano de governo do presidente eleito. Em seguida, aparecem a corrupção (37%) e o desemprego (36%).
Equipe de governo
A pesquisa mostra que a maioria dos brasileiros ouvidos aprova as indicações para compor a equipe de Bolsonaro, bem como as medidas que vêm sendo anunciadas pela equipe.
Entre os entrevistados, 80% se dizem pelo menos um pouco informados sobre as indicações do presidente eleito para os cargos de primeiro escalão do governo – ministros e colaboradores da equipe de transição. Desses, 55% consideram as indicações adequadas ou muito adequadas.
Pouco mais de oito em cada dez se dizem informados, em alguma profundidade, sobre as propostas já anunciadas pelo presidente eleito. Entre eles, 75% afirmam aprovar de forma geral as propostas. O percentual de aprovação cresce de acordo com o grau de informação que o entrevistado diz ter sobre o novo governo.
A pesquisa foi feita entre 29 de novembro e 2 de dezembro e ouviu 2 mil eleitores de 127 municípios. A margem de erro máxima estimada é de 2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.
(com Agência Brasil)
 

Assessor de Flávio Bolsonaro tinha "conta de agem", suspeita Coaf 67v6t

A conta bancária do policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro,  mostra que os maiores saques realizados por ele, em 2016, foram antecedidos de depósitos realizados “geralmente na véspera”.
Isso aponta que Queiroz não era o destinatário final do dinheiro movimentado.
“Essa movimentação é característica de uma conta de agem, na qual o real destinatário do valor creditado não é o seu titular. O uso de dinheiro em espécie nas duas pontas da operação reforça esse indício”, aponta reportagem da Folha de S.Paulo nesta terça-feira (12), que utilizou informações que constam em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Segundo o deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, a movimentação financeira sincronizada e os saques atípicos na conta de Queiroz colocam em suspeição a versão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e de seu filho.
“Falta sintonia nas versões dos filhos de Jair Bolsonaro. Qual é a versão oficial?”, questiona o parlamentar.
Entre os dias 16 e 17 de fevereiro de 2016, por exemplo, Queiroz fez três saques de R$ 5.000 cada um, totalizando R$ 15 mil.
Antes, cinco depósitos em dinheiro vivo foram feitos em sua conta, entre os dias 15 e 17 de fevereiro, totalizando R$ 15,3 mil. Movimentação parecida volta a ocorrer nos dias 14 e 15 de junho daquele ano, com outros dois saques de de R$ 5.000 que antecederam um depósito de R$ 15,3 mil.
Segundo a reportagem, as movimentações bancárias indicam a hipótese de que Queiroz fosse responsável por recolher parcela dos salários de outros assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro – sete, segundo o Coaf – que depois eram reados à família.
Bolsonaro e filho alegam que o dinheiro que Queiroz enviou à família, incluindo um depósito de R$ 24 mil reais em nome da futura primeira-dama, Michelle, se refere a pagamento de um empréstimo concedido ao ex-assessor, com quem manteriam laços de amizade.
O empréstimo, no valor de R$ 40 mil, teria sido pago com dez cheques de R$ 4 mil cada. O Coaf não identificou essas movimentações. Em vez disso, apontou que o ex-assessor movimentou R$ 1,2 milhão, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
“Se eu errei, arco com a minha responsabilidade com o Fisco sem problema nenhum”, disse Bolsonaro, no último sábado (8).

Patrimônio histórico: proprietários vão assumir o restauro da Casa Azul 65732i

O Município de Porto Alegre, o Ministério Público do Rio Grande do Sul e os proprietários da Casa Azul, localizada na rua Riachuelo esquina com Marechal Floriano, chegaram a um acordo sobre a manutenção e restauro do imóvel.

Desde maio, a circulação de veículos e pedestres está impedida nas imediações devido ao risco de desabamento da fachada.

Em audiência de conciliação na segunda-feira, 10, na 3ª Vara da Fazenda Pública, os proprietários apresentaram cronograma para o restauro, elaborado a partir de ações e etapas definidas pela Coordenação da Memória da Secretaria Municipal da Cultura (SMC).

Orçada em R$ 1,3 milhões a obra será realizada com recursos da família, bloqueados pela Justiça. O prazo de execução será de seis meses, a contar da liberação da primeira parcela do recurso pelo Poder Judiciário.

O andamento será acompanhado pela Coordenação da Memória da Secretaria Municipal da Cultura (SMC). O Poder Judiciário será informado sobre a conclusão de cada etapa, para fins da liberação dos recursos à família proprietária do imóvel.

O imóvel é inventariado como de interesse histórico-cultural e acumula dívidas de IPTU e taxa de coleta de lixo que somam R$ 275 mil, em cobrança judicial.

O desbloqueio do trânsito deve ocorrer após a conclusão da primeira etapa da obra, que inclui a retirada de lixo e estabilização da fachada.

(Com informações da Assessoria de Imprensa)