Neste domingo, 20/11, às 20h, no Bar Opinião, na Rua José do Patrocínio, 834, será realizado o 1º Festival de Música da Juventude de Porto Alegre. O evento, promovido pela Secretaria Municipal da Juventude (SMJ), terá entrada gratuita. Ao todo, 18 músicas concorrem ao prêmio total de R$ 10 mil. Das músicas que estarão no festival, 15 serão selecionadas e farão parte do CD do evento. Após a definição dos vencedores, haverá show com a banda Bidê ou Balde. A comissão organizadora, através de sorteio, definiu a ordem de apresentação: 1 – Música: Trapos de um Silva Só – Gênero: Pop Rock – Autor da letra e música: Renan Lazaretti França 2 – Música: eio – Gênero: Pop Rock – Autor da letra e música: Tiago Afonso de Vargas 3 – Música: Mate – Solidão – Gênero: Canção – Autor da letra: Diego Muller – Autor da música: Germano Reis 4 – Música: A bruxa da estância – Gênero: Nativista – Autor da letra e música: Leonardo Quadros 5 – Música: A número um – Gênero: Maçambique – Autores da letra e música: Germano Reis e Zelito Ramos 6 – Música: Cada vez mais – Gênero: Afoxé – Autores da letra: Cássio Martinez e Caio Martinez – Autores da música: Cristian Sperandir e Adriano Sperandir 7 – Música: Cadê o Samba? – Gênero: Samba – Autor da letra: Gustavo dos Santos Fialho – Autor da música: Luiz Alberto dos S. Fialho 8 – Música: Seu Samba – Gênero: Samba – Autores da letra: Thiago Suman e Guilherme Suman – Autores da música: Nando Moraes e Bruno Conde 9 – Música: Quanto vale – Gênero: Samba Rock – Autor da letra: Luís Leandro Ferreira Rosa – Autores da música: Alan Furtado Reis e Marco Antônio Pereira da Silva Filho 10 – Música: Suingueira – Gênero: Samba Rock – Autor da letra e música: Pirenio Luis Ferreira de Souza 11 – Música: Assovios Noturnos – Gênero: Tango – Autores da letra: Thiago Suman e Guilherme Suman – Autores da música: Cristian Sperandir e Adriano Sperandir 12 – Música: Equilíbrio – Gênero: Hip Hop – Autor da letra e música: Fabiano Oliveira 13 – Música: Fale um pouco mais de você – Gênero: Rock – Autor da letra e música: Priscila Rosa 14 – Música: Estrada – Gênero: Rock – Autor da letra: Marcos Delfino – Autor da música: Vilsimar Ribeiro Justo 15 – Música: Pro jogo acabar – Gênero: Pop – Autor da letra e música: Mateus Estorti Nunes 16 – Música: Garota, você sabe o que eu quero de você – Gênero: Rock – Autor da letra e música: Igor Van Der Laan de Oliveira 17 – Música: Um novo som – Gênero: Embolada – Autor da letra e música: Germano Reis 18 – Música: Blues de Bombacha – Gênero: Rock’n Blues – Autor da letra e música: Marcello Julian do Nascimento Mello gju
Categoria: Cultura-Geral 6t6jl
Casa de Lutz terá anexo com elevador 695s4g
A casa onde viveu o ambientalista José Lutzenberger vai ganhar um anexo lateral, com elevador e espaço para arquivo e outros serviços.
Tombado em março pelo patrimônio histórico do município, o prédio de três andares, construído em 1931, está em reforma desde o ano ado.
A conclusão está prevista para março do ano que vem. Quando estiver pronto será sede da empresa Vida, criada por Lutzenberger e hoje dirigida por sua filha Lili.
A parte principal do prédio, que servirá como espaço cultural para eventos, será restaurada, principalmente as partes de madeira, como a escadaria, que aos longos dos anos foram destruídas pelos cupins.
O projeto original da casa é do pai do ambientalista, o arquiteto alemão Joseph, autor de importantes obras em Porto Alegre, como o prédio da Federasul e a sede do Pão dos Pobres.
A restauração e a reforma estão a cargo do arquiteto Flávio Kiefer.
A casa, construída há 80 anos, está situada na rua Jacinto Gomes, no bairro Santana.
O local foi palco de várias reuniões em defesa do meio ambiente, ali surgiu a Agapan e a Fundação Gaia – fundada por Lutzenberger em 1987.
Teatro Glênio Peres valorizado 69494d
Este está sendo o primeiro ano em que o Teatro Glênio Peres, em Porto Alegre, tem um profissional dedicado exclusivamente a istrar o espaço e a programação. O ator Rafael Baião mostra com orgulho a lista de grupos inscritos para usar a sala para ensaios e apresentações, sem nenhum custo.
Para os grupos teatrais ou de músicos que ensaiam lá, pede-se apenas que brindem a casa com uma apresentação. Antes, o teatro de 80 lugares era usado mais para seminários e debates do que para as artes.
Contratado como assessor cultural da Presidência, Baião sabe que seu trabalho pode durar apenas um ano, devido ao rodízio anual dos vereadores que compõe a mesa diretora. “Espero que o próximo presidente mantenha alguém para cuidar do teatro”.
Relatório mostra difícil situação da TVE 6bz58
O presidente da Fundação Cultural Piratini, Pedro Luiz Osório, coordenou durante três meses uma equipe técnica encarregada de fazer um diagnóstico sobre a TVE e a rádio FM Cultura. O relatório foi entregue na sexta-feira ada, dia 20, ao governador Tarso Genro e mostra a difícil situação por que am as emissoras públicas.
O déficit no quadro funcional em todas as áreas chega a 57% e quase paralisou a programação da tevê e da rádio no final do ano ado. Uma ação do Ministério Público do Trabalho, em dezembro, provocou a demissão de 19 pessoas que ocupavam cargos de confiança por desempenho ilegal de função. Em dezembro, havia um repórter na TVE. Ainda não tem motoristas suficientes para os sete carros e um caminhão. Teve que haver uma grande mobilização dos funcionários para manter a rede operando. Hoje, de um quadro de 371 pessoas, somente 168 estão trabalhando, entre concursados e CCs.
O último concurso ocorreu há pelo menos dez anos, durante o governo Olívio Dutra. E o pior é que o pedido feito ao governador para contratação emergencial de 99 funcionários pode estar comprometido. Com um orçamento de 17 milhões de reais para este ano, apenas 2,5%, ou 425 mil reais, é destinado a novos investimentos. A folha de pagamento consome 72,5% e o custeio leva 25%.
“Do ponto de vista istrativo, estava tudo desarticulado, sem gestão”, diz o presidente da Fundação Piratini, que tomou posse em 3 de janeiro após ocupar por dois anos a presidência do Conselho Delibertativo da entidade.
O documento elaborado pela nova direção detalha o total de recursos para investimentos não executados entre os anos de 2007 e 2010: 2 milhões de reais. Em 2008, por exemplo, foram investidos apenas 3,99% de um total de 117,9 mil reais. Em 2009 a conta melhorou: foram utilizados 24,76% de 928 mil reais.
“Se não utilizaram nem perto da metade dos recursos que estavam disponíveis, pode se afirmar que a TVE e a rádio ficaram sem investimentos nos últimos 4 anos”, ressalta Osório.
A precariedade da área técnica também ficou evidente no relatório. Das 40 retransmissoras da TVE, 30 estão fora do ar e apenas 3 tem condições plenas de ar a programação. A rádio opera com transmissor reserva, que só alcança algumas cidades da Região Metropolitana.
“Os equipamentos estão muito devasados, já não existem peças para reposição, e algumas coisas que eram novas, como um transmissor analógico adquirido no final do governo Olívio, nunca foram usadas e hoje estão abandonadas e, possivelmente estragadas”, criticou Osório.
Plano de reestruturação
Com o diagnóstico e mãos, o governador Tarso ordenou que secretários de Estado e funcionários da Fundação constituam uma comissão a fim de elaborar um plano para a reestruturação da TVE e da FM Cultura.
No próximo mês deve ser formalizado o contrato com a EBC – Empresa Brasil de Comunicação, vinculada ao governo federal, a nova dona do imóvel, o que vai trazer benefícios às emissoras. Além de não ter de desembolsar dinheiro para pagar o aluguel do prédio, 25 mil reais, nem por programas da TV Cultura, de São Paulo, cerca de 23 mil reais, serão feitas algumas obras emergenciais nas dependências do prédio e investimentos para qualificação de programas da TVE. É o caso do programa infantil regional Pandorga, que pode vir a ser veiculado pela TV Brasil na grade nacional.
Fotos: Cleber Dioni Tentardini
Ecarta Musical terá blues no sábado 1d1t39
O ritmo do Ecarta Musical do sábado, 28 de maio, às 18h, será de blues instrumental. O espetáculo, com entrada franca, será Bourbon Blues, com o guitarrista, violonista, cantor e compositor Gambona e o gaitista e cantor Ale Ravanello. Na ocasião, Gambona fará o lançamento do seu CD, também chamado Bourbon Blues, com músicas próprias e algumas releituras de clássicos. O trabalho tem sonoridade acústica e o show reproduzirá isso, eando pelo blues, pelo jazz e também pelo folk, mas com uma identidade própria. a fundação Ecarta fica na avenida João Pessoa, 943, Porto Alegre.
Gambona é guitarrista, violonista, cantor e compositor rio-grandino, radicado em Porto Alegre. Participou da cena musical rio-grandina nos anos 80 e 90. No final dos 90 se apresentou nos Estados Unidos, na Espanha e em Portugal. Participou de festivais internacionais de blues, como Natu Blues Festival e Mercoblues, edições Chile e Uruguai. Tocou e acompanhou diversos artistas de blues e rock, nacionais e internacionais. Teve cinco indicações para o Prêmio Açorianos de Música: gênero Blues em 2010, com seu segundo CD, intitulado Vida Blues; e três como melhor compositor, melhor intérprete e melhor CD.
Ale Ravanello é gaitista e cantor, participou de diversas bandas de blues de Porto Alegre e acompanhou vários artistas nacionais e internacionais deste gênero musical. Também é um dos gaitistas de blues mais requisitados para shows e gravações no Estado. Participou do festival Mercoblues, edição Uruguai, do Festival de Blues de Buenos Aires, na Argentina, e das três edições do Moinhos Blues Festival, em Caxias do Sul. Em 2009, lançou o CD Ale Ravanello Blues Combo – Live at Mr. Jones, bar de blues mais importante da Argentina. Foi indicado para o Prêmio Açorianos de 2009, na categoria Melhor Intérprete de blues e jazz.
Frágil e Interações podem ser visitadas até sexta 2v5c5x
Duas exposições de artes plásticas estão abertas para visitação até dia 27 deste mês na Câmara Municipal de Porto Alegre (Avenida Loureiro da Silva, 255). Na Galeria Clébio Sória (térreo), Léo(nardo) Pereira apresenta pinturas em técnica mista da série Frágil. No T Cultural Tereza Franco (2º piso), Helio Grinke apresenta a mostra Interações, que reúne desenhos em resina grafitada sobre papel.
LÉO(NARDO) – Papelão, tecido, linha de costura, corda, plástico de garrafa pet e até cimento tingido servem de matéria-prima para as pinturas da exposição Frágil, de Léo(nardo). São obras supercoloridas que combinam materiais alternativos e elementos tradicionais de pintura e desenho, como tintas a óleo e acrílica, grafite e giz pastel. O título da mostra tem origem no aviso Cuidado Frágil!, estampado nas caixas de papelão para produtos delicados, que aparecem transfiguradas nas pinturas. Nascido em 1975 em Porto Alegre, Léo(nardo) é bacharel em Artes Plásticas/Pintura pela Ufrgs.
HELIO GRINKE – Os desenhos de Helio Grinke reunidos em Interações resultaram de experimentos realizados entre julho de 2008 e fevereiro de 2010 com resina grafitada e pigmentos sobre papel. As obras são apresentadas em painéis interativos, algumas entremeadas por espelhos, com as quais o artista sugere a fusão de duas linguagens: “A primeira com uma resolução técnica, intuitiva e pictórica (quadrículas); a outra em linguagem subjetiva (espelhos), em que é proposta ao espectador uma auto-reflexão do seu papel no contexto social”. Grinke nasceu em 1955 em Porto Alegre. Em 2002, ingressou no curso de Artes Visuais da Ulbra e, paralelamente, até 2004, participou do Atelier Koralle.
As exposições têm entrada franca e podem ser visitadas das 9 às 18 horas, de segunda a quinta-feira, e das 9 às 16 horas na sexta-feira. Informações no setor de Exposições do Memorial da Câmara: (51) 3220-4392, e-mail [email protected]
Ufrgs comemora 30 anos do Unimúsica com shows e debates 2t2746
Criado em 1981 como uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS, que tinha como intenção abrir espaço para a produção musical universitária, o Unimúsica fez surgir junto com ele uma geração da qual fizeram parte grandes nomes do cenário musical gaúcho como: Nelson Coelho de Castro, Vitor Ramil, Totonho Villeroy e Nei Lisboa. De lá para cá, o projeto adotou um caráter mais didático proporcionando oficinas, debates, encontros com artistas, mostras cinematográficas e distribuição de materiais gráficos ao público.
Os espetáculos também aram a ser idealizados segundo temas específicos como: piano e voz (2004), que tinha como objetivo resgatar a importância histórica da relação instrumento-canção, e contrapontos (2008), que colocava lado a lado músicos experiente e jovens artistas.
Em comemoração as três décadas de existência do projeto, o Departamento de Difusão Cultural da UFRGS dá início – no dia 1º de junho, às 20h, no Salão de Atos da Reitoria da Ufrgs – à série tempomúsicapensamento com Zélia Duncan e Arthur Nestrovski. Na data em questão, os artistas irão realizar um ensaio aberto. No dia seguinte, 2 de junho, ambos se apresentam também às 20h, no Palco do Salão de Atos. O repertório recupera algumas das canções cantadas em 2007, quando os mesmos criaram juntos o show Na linha de Cartola para o Unimúsica, além de outras músicas, que englobam trabalhos individuais e obras-primas do cancioneiro norte-americano e clássicos da música brasileira.
O tempo, foco da série deste ano, foi escolhido por ser o elemento por trás do resultado mostrado no palco. Quase que imperceptível, ele envolve tanto o processo criativo, fundamental para a o desenvolvimento de uma obra, quanto o esforço empregado para a manutenção de uma carreira artística e, principalmente, de um projeto cultural, que, no Brasil, tende a ter vida curta.
Zélia Duncan começou a cantar profissionalmente em 1981, mesmo ano em que o Unimúsica surgiu. A partir deste momento, deu início a uma sólida carreira que concilia qualidade artística e grande popularidade. Em 1990, gravou o primeiro disco, Outra luz, pelo qual recebeu duas indicações para o prêmio Sharp, como revelação e melhor cantora pop-rock. De lá pra cá, a cantora e compositora de voz inconfundível lançou muitos outros: Zélia Duncan (1994), Intimidade (1996), o (1998), Sortimento (2001), Sortimento vivo (2002), Eu me transformo em outras (2004), Pré-pós-tudo-bossa-band (2005) e Pelo Sabor do Gesto, álbum de 2009 consagrado pela crítica, que rendeu à cantora uma indicação ao Grammy Latino e o prêmio de Melhor Cantora na categoria Pop/Rock da 21ª edição do Prêmio da Música Brasileira. Para celebrar os trinta anos de carreira, Zélia Duncan prepara o lançamento do DVD Pelo Sabor do Gesto em Cena.
Arthur Nestrovski é atualmente o diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Formado em música pela Universidade de York (Inglaterra) e doutor em literatura e música pela Universidade de Iowa (EUA), foi articulista da Folha de São Paulo (1992 -2009) e editor da PubliFolha (1999-2009). Nestrovski é autor de Notas musicais, Outras notas musicais e Palavra e sombra, entre outros livros ? incluindo o premiado título de literatura infantil Bichos que existem e bichos que não existem (Cosac Naify, 2002, Prêmio Jabuti de Livro do Ano/Ficção). Voltou à atividade musical como violonista e compositor em 2004, apresentando-se e gravando com Zé Miguel Wisnik, Ná Ozzetti e Tom Zé, entre outros, no Brasil e no exterior. Em 2007, lançou os CDs Jobim violão e Tudo o que gira parece a felicidade, com composições próprias. Completam sua discografia o álbum Chico violão e o disco em parceria com o cantor Celso Sim, Pra que chorar.
Também compõem a programação da edição 2011 do projeto Unimúsica: o Trio 3-63, com uma homenagem, no dia 14 de julho, a Moacir Santos; Vitor Ramil, que sobe ao palco no dia 4 de agosto; Egberto Gismonti e a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro sob regência de Antônio Borges-Cunha, que se apresentam no dia 1 de setembro; os duos brasileiros Ná Ozzetti e André Mehmari, Mônica Salmaso e Teco Cardoso e Izabel Padovani e Ronaldo Saggiorato com show marcado para o dia 06 de outubro; Renato Borghetti, Quarteto e Alegre Corrêa, que tocam no dia 10 de novembro; e Zé Miguel Wisnik, que encerra os trabalhos no dia 08 de dezembro. Qualquer alteração será comunicada previamente no site do departamento www.difusaocultura.ufrgs.br.
CONTATO
Lígia Petrucci – [email protected]
Departamento de Difusão Cultural – Av. Paulo Gama, 110 Campus Central da UFRGS
Mezanino do Salão de Atos F: (51) 3308.30.34 [email protected]
Cultura realiza Conexões Audiovisuais 691rf
A Livraria Cultura do Shopping Bourbon Country realiza dia 28 deste mês, às 15 horas, a primeira apresentação do evento Conexões Audiovisuais, com o tema Aprendendo a Fazer Cinema na Universidade. Haverá curtas-metragens, elaborado por alunos de graduação em Produção Audiovisual da PUCRS, e debates relacionados aos assuntos propostos. A atividade, que é realizada em parceria com a Okna Produções, ocorre mensalmente até novembro de 2011.
O foco do debate estará no papel da universidade na formação de profissionais para o cinema e nos impactos dessa nova mão-de-obra do mercado. O segundo encontro acontecerá dia 25 de junho, no mesmo horário, com o tema O Papel Contemporâneo dos Cineclubes. O objetivo é exibir filmes curtos produzidos pelos realizadores que tenham participação em cineclubes de Porto Alegre e região.
Ciclo de cinema aborda temas contemporâneos 3ew3x
O Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, promove o ciclo Cinema e História: Problemas Contemporâneos. O evento, realizado em parceria com o Centro Acadêmico de Estudantes de História (CHIST), da UFRGS, ocorre em 14 sessões de filmes, em encontros quinzenais, aos domingos, às 19 horas. A entrada é franca e as vagas são limitadas. Serão fornecidos certificados para àqueles que obtiverem (no mínimo) 75% de presença.
A proposta é apresentação de filmes seguidos de debates sobre questões contemporâneas, promovidos por alunos de graduação e pós-graduação, além de participações especiais. O ciclo aborda dois tópicos distintos. O primeiro, intitulado GERAL, trata dos seguintes temas: África problemas contemporâneos; Meio Ambiente; Estados Unidos versus Oriente Médio; Migrações contemporâneas; Guerra Fria; Contra Cultura. O segundo tópico, BRASIL, fala da Questão indígena; Ditadura Militar; A questão racial e o cinturão de pobreza; Sociedade de consumo; Questões de gênero; Tráfico de gente; Desafios contemporâneos; Reforma Agrária.
As exibições e debates ocorrem nos dias 05 e 19 de junho; 03, 17 e 31 de julho; 14 e 28 de agosto; 11 e 25 de setembro; 02, 16 e 30 de outubro; 13 e 27 de novembro. Serão duas modalidades de inscrições: para ouvintes e para apresentação de trabalhos. O ouvinte deve fazer sua inscrição através do e-mail [email protected]. A apresentação de trabalho deve ser efetivada até o dia 28 de maio, com o envio da ficha de inscrição, disponível em www.musuedacomunicacao.rs.gov.br, na programação do museu.
TVE paga aluguel com programas 205u5z
ado o trauma de 2010, de terem que mudar o local de trabalho para improvisadas instalações no subsolo do Centro istrativo, funcionários da TVE e FM Cultura respiram aliviados porque está garantida a permanência das emissoras no Morro Santa Teresa, onde estão há 30 anos.
Um acerto provisório com a nova dona do imóvel, a EBC – Empresa Brasil de Comunicação, vinculada ao governo federal, prevê que a única tevê pública do Rio Grande do Sul transmita seis horas diárias de programação da TV Brasil e e a fornecer conteúdo jornalístico e pautas. Em troca, a emissora fica isenta de pagar 25 mil reais de aluguel.
Segundo o diretor da EBC na Região Sul, Luís Henrique dos Anjos, o plano definitivo ainda está em discussão. A princípio, a TV Brasil não terá redação própria no Estado, apenas um supervisor da área de jornalismo. O primeiro concurso que a EBC vai fazer não tem previsão de nenhum funcionário para Porto Alegre. A produção vai ser da TVE e de outras emissoras como a TV Unisinos.
Os 25 mil reais do aluguel é o valor que a EBC paga a emissoras de outros estados para receber conteúdo jornalístico, entre elas, a TVE Minas, Bahia e Pará. São Paulo e Rio de Janeiro não precisam porque a TV Brasil tem redação própria nesses estados. “Agora, o dia em que a TVE não quiser mais fornecer conteúdo, eu tenho no contrato o direito de cobrar os 25 mil reais”, esclarece Luis Henrique.
O diretor destaca ainda a previsão de investimentos da EBC em co-produções com a TVE. Um exemplo é o programa infantil regional Pandorga, para o qual a TV Brasil vai rear valores a fim de qualificar o programa, que será veiculado na grade nacional. “Essa lógica de fomentar a produção regional acontece com outros estados. Só as tevês sem estrutura não estão produzindo nesta lógica. Ou, porque não querem, como a TVE do Paraná, que não aceitou sob a alegação de que iriam perder a autonomia. A proposta deles é ar programas do Executivo e a nossa exigência é que a grade seja pública. As emissoras se enganam nesse aspecto”, ressalta.
Outra vantagem para a TVE, segundo o diretor, é que a emissora não precisará mais pagar cerca de 20 mil reais por mês para retransmitir a programação da TV Cultura.
EBC já quitou compra do prédio
Já estão reservadas três salas à EBC, que em janeiro deste ano quitou a compra do histórico prédio, avaliado em 4,7 milhões de reais. Na verdade, naquela área privilegiada e muito cobiçada do Morro Santa Teresa, antes gerenciada pela Fundação Cultural Piratini, existem várias matrículas, inclusive com registros de imóveis diferentes.
A parceria da EBC no momento é com a tevê. Mas outros veículos serão convidados a participar. A prioridade da Empresa até o ano ado era reequipar as oito rádios que são istradas diretamente, mas o esforço de qualificação dos recursos materiais e humanos é para envolver mais de 40 rádios de instituições federais, entre elas figuram quatro emissoras gaúchas: da Ufrgs, Ufpel, FURG e de UFSM.
Enquanto aguarda a chegada do transmissor digital que vai colocar no ar o canal 65, com a programação completa da TV Brasil, o advogado da União e portoalegrense Luis Henrique trabalha sozinho numa sala, que funciona como um escritório de representação, cuja prioridade é formalizar as parcerias.
Quando a EBC foi criada, em 2008, o advogado foi designado pela AGU para ficar responsável pela formatação jurídica da empresa de comunicação. Depois, foi convidado a assumir como diretor da Região Sul. Porto Alegre é o único dos três estados onde o escritório da EBC está formalizado.
Em Florianópolis, a Empresa está comprando todo o acervo da TV Cultura de Santa Catarina, uma emissora privada que era mantida por universidades públicas, e ará a operar através de uma parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina. “A Universidade já tem uma tevê a cabo e toda estrutura, com funcionários. Então queremos estar operando ainda este ano”, afirma o diretor.
Em Curitiba, a EBC tá funcionando através de parceria com a TVE do Paraná, mas não há nada formalizado. “Há essa dificuldade de eles quererem autonomia de veicular, por exemplo, a fala do governador a qualquer momento, então nós estamos buscando parceria com outras tevês educativas”, completa.