Teoricamente, no dia 7 de outubro a quase totalidade do poder político no Brasil estará em disputa. Apenas um terço dos senadores atuais e os vereadores municipais permanecem em seus cargos. Os demais, a começar pela Presidência da República, têm que ar pelo crivo do voto. A possibilidade de grandes mudanças, porém, é mais retórica do que real. Em todo caso, a eleição de outubro tem uma importância crucial. Nas urnas o eleitor vai dizer se quer a continuidade do projeto iniciado em 2016, com o impeachment e a posse de Michel Temer. Ou se quer voltar ao tempo anterior, do social desenvolvimentismo do período lulista. Esta será a escolha e nós não queremos influenciar a decisão do eleitor. Queremos apenas fornecer o máximo de informação ao nosso alcance para que ele possa decidir de maneira consciente. Só assim, haverá um poder legítimo, haverá a estabilidade que o país precisa para enfrentar os seus graves desafios. O jornal JÁ está preparando uma cobertura especial para as eleições de outubro, na web e no impresso. -No site JÁ, um noticiário exclusivo com atualização diária, análises e reportagens. -No impresso, quatro edições com serviços, análises e enquetes, com tiragem de 30 mil exemplares distribuídas gratuitamente em pontos comerciais e logradouros públicos. Os anúncios publicados no impresso serão reproduzidos no site e no facebook do jornal visando 80 mil seguidores Período: 31 de agosto a 05 de outubro – Datas da circulação: 07 de setembro/14 de setembro/28 de setembro / 5 de outubro 1d1y1e
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Mercado Público: futuro duvidoso 6k531x
O desejo do prefeito Nelson Marchezan Jr. de “mudar a gestão” do Mercado Público de Porto Alegre ouriçou a maioria dos comerciantes estabelecidos no ponto mais antigo da Capital, inaugurado em 1869 e reformado pela última vez em 1997.
Desconfiada de que uma parceria público-privada (PPP) possa descaracterizar o lugar, a Associação dos Permissionários do Mercado defende a manutenção da sua atual configuração, em que se destacam a extrema variedade das mercadorias, o atendimento pessoal (o autosserviço é proibido) e o “astral século 20” gerado pela combinação peculiar de aromas, sons, luzes e temperatura.
“Essa PPP é um fantasma”, diz Adriana Kauer, diretora-secretária e porta-voz da associação. Ela vem participando de reuniões com os representantes do prefeito, entre eles Bruno Vanuzzi, funcionário estadual cedido para dirigir a nova Secretaria de Parcerias Estratégicas, que vem articulando diversas parcerias, como a da iluminação pública, com o apoio do BNDES.
Marchezan ainda não disse claramente qual o modelo de gestão pretendido para o Mercado. Em fins de maio, o secretário Vanuzzi disse ao JÁ que a inclusão do Mercado Público na lista das parcerias reflete a “vontade política” do prefeito, cujo projeto de modernização istrativa inclui a abertura de novas fontes de receitas.
O Decreto 19.792, publicado dia 20 de julho no Diário Oficial de Porto Alegre, regulamenta o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) e a Manifestação de Interesse Privado (MIP), instrumentos utilizados para modelar empreendimentos que envolvam concessões públicas e PPPs. Há mais.
Em ofício enviado à Câmara Municipal em 31 de julho ado, Marchezan informou que as secretarias da Fazenda e do Desenvolvimento Econômico estão trabalhando para “estabelecer novos mecanismos de gestão e fluxos financeiros para o Funmercado”. Não disse muito, mas respondeu a um questionamento oficial da vereadora Sofia Cavedon, que marcara posição logo em fevereiro, quando publicou no seu blog: “O Mercado Público é um patrimônio cultural da cidade de Porto Alegre (…) Tal medida, também, poderá provocar a expulsão de comerciantes que há décadas servem a população de Porto Alegre, devido ao provável aumento de custos.”
A partir do protesto de Cavedon e de outros vereadores, os funcionários das secretarias municipais envolvidos aram a esclarecer que não se trata de privatização.
Em meados de agosto, a saída do secretário Ricardo Gomes, do Desenvolvimento Econômico – vereador pelo PP, ele pediu demissão por discordar da revisão do IPTU – atrapalhou o andamento do processo, mas está previsto para o final de setembro o chamamento da consulta pública sobre o futuro do Mercado.
Desde o início das discussões os comerciantes deixaram claro que, seja qual for o novo modelo, querem ser os gestores da PPP, preservando o atual formato PPD (plural, popular, democrático), no qual atuam desde microvarejistas até gigantes históricos – a Banca 40 e a Japesca, que possuem sócios comuns, vêm abrindo filiais em bairros da cidade e planejam continuar a expansão até fora da Capital.
Embora não haja estatísticas sobre o movimento financeiro geral do Mercado, tem-se uma ideia dos valores envolvidos a partir dos relatórios do Funmercado (Fundo Municipal para a Restauração, Reforma, Manutenção e Animação do Mercado Público), criado em 1987 pelo prefeito Alceu Collares.
O Funmercado é istrado por uma junta formada por representantes de cinco secretarias municipais, mais o representante da Associação dos Permissionários.
Em 2016, o fundo arrecadou R$ 6,8 milhões (basicamente de aluguéis) e gastou R$ 6,9 milhões em despesas correntes como água, energia, impostos, INSS, limpeza e segurança – este, o item mais oneroso, quase R$ 1 milhão por ano. O maior gasto (R$ 3,2 milhões) foi com a Arquium, construtora responsável pela última etapa da recuperação após o incêndio de julho de 2013.
Tirando os gastos com a reforma – agora só falta o plano de prevenção contra incêndio, com custo estimado em R$ 2 milhões –, o Funmercado deixa um saldo mensal médio de R$ 70 mil que, pela regra municipal, deve ser investido no próprio mercado. No momento, está sendo colocado numa conta única do município, o que deixa os permissionários incomodados, mas sem questionamentos explícitos.
O presidente da Associação Comercial de Porto Alegre, Paulo Afonso Pereira, é favorável à criação de um condomínio privado para gerir o Mercado Público: “O prefeito já disse que a Prefeitura é incompetente para geri-lo”. Mas garante que não é intenção transformá-lo num shopping center.
Aluguel estável ajuda a regular os preços
Com 110 bancas que ocupam 7.896 metros quadrados no térreo – ainda estão sem uso os 5 mil metros quadrados do mezanino –, os permissionários depositaram no ano ado no Funmercado uma média mensal de R$ 568,7 mil, valor exigido para concluir a reforma pós-incêndio. Isso dá uma média mensal de R$ 71 por metro quadrado.
Segundo Adriana Kauer, o valor médio do aluguel mensal, que varia de acordo com a localização e a metragem das bancas, gira em torno de R$ 50 por m², valor compatível com aluguéis da vizinhança, mas sem comparação com tarifas de shoppings privados. Aí está o X da questão.
Quanto a isso, Adriana Kauer é clara: “Nosso maior temor é que o Mercado Público perca suas características como balizador de preços e centro de ofertas com um mix exclusivo de mercadorias”. Ela lembra que a proibição do autosserviço mantém permanentemente empregadas 1.200 pessoas, a maioria delas com muitos anos de carteira assinada, algumas já sócias das bancas.
Além de sondar a Prefeitura sobre a PPP, a Associação dos Permissionários abriu uma agenda de conversações com o Sebrae para ver o que é possível fazer para melhorar a gestão do Mercado. É um movimento claramente defensivo.
Um dos primeiros lances dessa parceria de ocasião será um levantamento sobre o perfil do público consumidor ou usuário do Mercado. Ignora-se o número. É comum ouvir que diariamente am pelo Mercado 100 mil pessoas, número estimado há mais de uma década pela Brigada Militar, que fez uma ressalva: a maior parte “a” pelo quadrilátero em função dos meios de transporte coletivo (trem e ônibus), não necessariamente para comprar, embora possa fazê-lo. Assim mesmo, por 12 horas corridas a partir das 7h30, é ali o maior formigueiro humano da cidade. Um autêntico pop shopping center.
“Sardinhas” invadem ônibus para protestar contra superlotação 6a6e5z
Para protestar contra a superlotação no transporte público, o integrantes da Rede Minha Porto Alegre teve uma ideia no mínimo inusitada: entrar nos ônibus vestindo fantasias de latas de sardinha.
Um vídeo faz parte do lançamento da mobilização “Aumento, Não”, contra o reajuste da agem de ônibus.
A ação originou o vídeo de lançamento da mobilização “Aumento, Não”, contra o reajuste da tarifa de ônibus porto-alegrense.
Vídeo faz parte do lançamento da mobilização “Aumento, Não”, contra o reajuste da agem de ônibus
O vídeo pode ser visto em http://bit.ly/videosardinhas.
“Para nós, tem tudo a ver protestar contra a superlotação nos ônibus nesse momento de reajuste da tarifa”, explica o mobilizador Giordano Tronco, um dos realizadores do vídeo.
“Como pode a EPTC aumentar a agem se o serviço está nesse estado?”
Além do aperto, quem depende de ônibus tem que lidar com a crescente onda de assaltos e atrasos nas linhas. Já temos uma das agens mais caras do Brasil. Um aumento do preço, somado a esses problemas, fará com que mais pessoas desistam de pegar ônibus — o que já é uma tendência.”
A Rede Minha Porto Alegre convida a população a pressionar contra o aumento utilizando o site http://www.aumentonao.minhaportoalegre.org.br .
Nele é possível enviar mensagens para os diretores da EPTC e da ATP (associação das empresas operadoras de linhas de ônibus em Porto Alegre) pedindo um transporte de mais qualidade a preço justo. O envio das mensagens demora menos de 10 segundos.
Mais informações:
Carolina Soares, co-fundadora da Minha Porto Alegre — [email protected] // 99326.6518
Sobre a Minha Porto Alegre: A Minha Porto Alegre é uma rede de porto-alegrenses que trabalha por uma cidade mais justa, sustentável e inclusiva, utilizando-se de ações online e offline para pressionar o poder público. Para saber mais sobre as nossas mobilizações, e o nosso site:
http:www.minhaportoalegre.org.br
“Filhos deste solo”: uma viagem fotográfica pelo Extremo Sul 1i343m
- Um dos maiores artesãos de facas do Brasil;
- A paisagem de pântanos do Parque Nacional da Lagoa dos Peixes, um dos maiores refúgios de aves migratórias deste hemisfério;
- Uma fisioterapeuta de cavalos que desafia a supremacia masculina do tradicionalismo gaúcho;
- A praia mais extensa do mundo: com 254 quilômetros, a praia do Cassino tem ventos tão fortes que permitem andar de bicicleta sem pedalar;
- Um escultor de ossos de baleia que vive no Chuí.
A viagem, feita a bordo de um dos primeiros exemplares do Discovery Sport fabricado no Brasil, é a quarta e última do projeto Filhos deste Solo, uma homenagem da montadora britânica à garra, determinação, confiança do brasileiro e uma forma de celebrar a primeira fábrica da Jaguar Land Rover no Brasil, inaugurada em junho, em Itatiaia (RJ). A viagem, que poderá ser acompanhada em tempo real pelas redes sociais da Land Rover resultará também em um programa de mesmo nome, que irá ao ar em novembro pelo Canal Off, da Globosat, com criação e produção da Bossa Nova Films, e direção de Georgia Guerra-Peixe e Fábio Meirelles.
Luciana Whitaker, uma fotógrafa que deixou o fotojornalismo no Rio de Janeiro para desbravar o Alasca e seus esquimós, será a protagonista da expedição que irá de Porto Alegre ao Chuí para mostrar paisagens (especialmente off road) e personagens locais com histórias interessantes para dividir.
Com Luciana ao volante, a viagem pelo sul do País começará pela cidade de Feliz, onde a fotógrafa visitará Ismael Biegelmeier, um dos maiores artesãos de facas do Brasil, que lhe mostrará suas técnicas de manufatura em troca de saber um pouco sobre as facas dos esquimós. No retorno a Porto Alegre, a expedição a por uma ponte de ferro, patrimônio histórico da humanidade e por Viamão.
No segundo dia, ela encontrará o atleta Leandro Raí, que pratica stand up paddle, rapel e mergulho e sonha atravessar, praticando o esporte, a maior lagoa da América do Sul: a Lagoa dos Patos. Com Leandro, Luciana viaja até Itapuã contornando o rio Guaíba e visita a pousada São Francisco para conhecer sua centenária proprietária, Dona Esmerilda.
Na sequência, Luciana segue para Tavares, para conhecer o ambiente e a gastronomia da fazenda Lagoa da Palha e para conhecer uma gaúcha que, como ela mesma, se atreveu a aventurar-se por terrenos dominados por homens. Enquanto Luciana rompeu a visão tradicional de que viajar sozinha é coisa de homens, Juliana Osório, de 28 anos, decidiu dedicar-se aos cavalos numa profissão bastante incomum: fisioterapeuta de equinos. As duas mulheres compartilharão suas histórias enquanto cavalgam e Luciana demonstra como realiza seu inusitado trabalho.
O quarto dia revela magníficas e pouco conhecidas paisagens do Rio Grande do Sul, localizadas na da região de pântanos e lagoas do Parque Estadual da Lagoa dos Peixes, um dos mais importantes refúgios de aves migratórias da América do Sul, usado, em diferentes estações do ano, como ponto de descanso por cerca de 30 espécies de aves do hemisfério Norte e cinco do Sul. A região também é berçário de espécies marinhas como tainha e linguado. A fauna e flora peculiar do parque são explicadas pelo biólogo marinho Duane, que acompanhará Luciana até seu destino final, no Chuí, por 254 quilômetros da praia do Cassino, a mais extensa do mundo. Ali, a intensidade dos ventos é tamanha que, muitas vezes, é possível andar de bicicleta sem precisar pedalar.
No Chuí, a expedição encontrará o último personagem da viagem: Hamilton Coelho, artista sexagenário que se dedica à escultura com restos de naufrágios e ossos de baleia depositados na praia pela maré. O entorno de sua casa converteu-se em museu, com suas obras espalhadas pelo terreno. O intercâmbio de experiências entre Luciana e Hamilton promete ser intenso, afinal a fotógrafa é uma militante preservacionista que viaja regularmente ao Alasca para registrar o impacto das mudanças climáticas no gelo e na fauna, enquanto o artista trabalha com conscientização ambiental de crianças.
A fotografa
Coragem seria a palavra para definir Luciana que, aos 21 anos, largou a vida de fotojornalista no Rio de Janeiro por uma aventura gelada no Alasca, que durou 11 anos, de 1996 a 2007. Lá conheceu seu marido, teve dois filhos e desenvolveu sua paixão pelos povos e suas culturas. Começou pelos esquimós Iñupiag e hoje se considera uma etnóloga. Autora de dois” que envolvem fotografia, jornalismo e coragem – entre os quais Onze anos no Alaska, Luciana não parou mais de viajar para conhecer outros povos e culturas. Cair na estrada, quebrar paradigmas e se reinventar permanentemente são os elementos que definem suas opções de vida.
Programa “Filhos deste solo”
A jornada “Filhos deste solo”, que leva o mesmo nome do programa de TV que será veiculado no Canal OFF em novembro de 2016, contempla quatro expedições com as primeiras unidades de seus veículos nacionais – Range Rover Evoque e Discovery Sport. O objetivo é mostrar a grande diversidade, não apenas de paisagens, praias e montanhas, mas principalmente de povos e culturas que existem no Brasil. A ideia é mostrar os primeiros modelos que saíram da fábrica da Jaguar Land Rover em Itatiaia, mais do que serem feitos no Brasil, são produzidos por brasileiros, e para brasileiros. Criação e produção da Bossa Nova Films, com direção de Georgia Guerra-Peixe e Fábio Meirelles.
A fábrica
A Jaguar Land Rover é a maior fabricante de automóveis do Reino Unido. A empresa possui duas marcas ícones da indústria automotiva britânica: Jaguar, com veículos esportivos de alta performance, e Land Rover, referência mundial em veículos utilitários esportivos (SUV). Controlada pelo grupo indiano Tata Motors, a companhia conta com mais de 37 mil colaboradores em todo o mundo e comercializa seus produtos em mais de 180 países. Possui hoje quatro unidades fabris no Reino Unido, uma na China, em sociedade com empresa local, uma unidade de montagem local na Índia, uma no Brasil, em Itatiaia, Rio de Janeiro (a única 100% da empresa fora do Reino Unido) e uma em construção na Eslováquia. Presente há mais de 25 anos no Brasil, a Jaguar Land Rover conta com 35 concessionários no país.
Palestra esclarece o que é o projeto "Escola sem partido" jl6d
ANDRES VINCE
O Comitê em Defesa da Democracia realizou palestra sobre o tema “Escola sem partido ou censura do conhecimento?”, nesta quinta-feira, 28 de julho, na Assembleia Legislativa do Estado do RS.
O evento teve como palestrante a professora da Faculdade de Educação da UFRGS, Dra. Russel Teresinha Dutra da Rosa.
A dra. Russel falou por quase uma hora a respeito dos conceitos do projeto, explicitando seu alcance amplo e ir a toda classe educadora e seus efeitos sobre os educandos, frisando a inconstitucionalidade do projeto.
A palestrante destacou que o “escola sem partido” faz parte de um movimento coordenado em diferentes esferas do poder público, com objetivos bastante claros e definidos. Basicamente, o projeto trata de taxar como ideológica qualquer discussão de temas como sexualidade, religião, minorias étnicas e sistemas de governo, por exemplo.
Durante a palestra, dra. Russel citou diversos exemplos dos efeitos práticos caso o projeto venha a ser aprovado, dentre eles, o fato dos pais dos alunos arem a ter ingerência sobre o conteúdo curricular que julgarem contrários a sua religião ou a sua moral, chegando ao ponto do educador ser pré-notificado (aviso que será processado) pelo fato.
Foi destacado também que a essência do projeto “escola sem partido” se apoia em pesquisas frágeis e sem rigor científico para justificar a regulamentação da nova legislação.
Em nível federal, o projeto já está em tramitação no Senado. Em nível estadual, está tramitando em quase todas as assembleias legislativas do país, já tendo sido aprovada em Alagoas. O projeto já recebeu aprovação em diversas câmaras de municípios com menor densidade populacional.
Segundo a doutora, no dia 13 de Julho de 2016, foi lançada, no Rio de Janeiro, a Frente Nacional contra o Projeto Escola Sem Partido. A frente é composta por entidades sindicais, estudantis, movimentos sociais e partidos políticos. O movimento contrário ao projeto “escola sem partido” buscará comprovar a inconstitucionalidade da matéria e tratará de fazer oposição ativa a aprovação do projeto.
A palestra foi aberta ao público, e logo após a explanação da palestrante, a platéia demonstrou grande preocupação com a aprovação do projeto e concentrou as perguntas nos detalhes do funcionamento da Frente Nacional contra o Projeto Escola Sem Partido, porém, a dra. Russel não pode esclarecer o assunto por ainda conhecer poucos detalhes sobre a frente.
O professor Benedito Tadeu César, encerrou palestra afirmando que o Comitê em Defesa da Democracia colocará em pauta a sua participação na Frente Nacional contra o Projeto Escola Sem Partido.
Confira o artigo “A educação brasileira e a lei da mordaça”, de autoria da dra. Russel, publicado no hotsite do Comitê em Defesa da Democracia.
A integra da palestra pode ser assistida no vídeo abaixo.
O perfil do Senado que decide o futuro do Brasil 1p6y1
A rede internacional BBC, através da sua sucursal brasileira, reuniu dados de diversas fontes para traçar um perfil do Senado que vota nesta quarta-feira, dia 11, a aceitação do pedido de impeachment de Dilma Rousseff.
Homem (86%), branco (91%), com curso superior (84%), membro de clãs políticos (60%) e com algum tipo de processo na justiça (58%), é o resumo do perfil dos membros da câmara alta, informam os dados levantados, em sua maioria, pela ONG Transparência Brasil.
As maiores bancadas
O estudo também revela que a maior bancada presente no Senado é a ruralista, com uma fatia 30% dos membros. Representatividade semelhante tem a bancada concessionária de rádios e TVs (23,5%), que, na prática é uma bancada clandestina, pois, a Constituição proíbe esse tipo de concessão aos ocupantes de cargos eletivos, porém, o dispositivo nunca foi regulamentado.
Isolada em uma distante terceira posição, segue a bancada sindicalista, que conta com 11% do Senado.
Eleitos com voto direto
Numa equação inversa a apresentada na Câmara, o Senado conta com apenas 13% de senadores que não foram eleitos pelo voto direto, atualmente no exercício da suplência.
Está tramitando uma PEC que impede senadores de concorrerem à eleição, colocando na suplência seus parentes ou financiadores de campanha. Essa prática é considerada corriqueira. Dos 54 senadores eleitos em 2010 para um mandato de 8 anos, 20 se licenciaram para concorrer nas eleições de 2014 (37%), que geraram parte dos atuais 11 senadores suplentes.
Envolvidos com a Justiça
Ocorrências na Justiça ou em Tribunais de Contas acometem pelo menos 47 dos 81 senadores (58%). As suspeitas e/ou acusações são na maior parte de improbidade istrativa, porém, também há processos por corrupção iva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. As informações são do projeto Excelências, da ONG Transparência Brasil.
Leia a matéria completa aqui.
Frágil e Interações podem ser visitadas até sexta 2v5c5x
Duas exposições de artes plásticas estão abertas para visitação até dia 27 deste mês na Câmara Municipal de Porto Alegre (Avenida Loureiro da Silva, 255). Na Galeria Clébio Sória (térreo), Léo(nardo) Pereira apresenta pinturas em técnica mista da série Frágil. No T Cultural Tereza Franco (2º piso), Helio Grinke apresenta a mostra Interações, que reúne desenhos em resina grafitada sobre papel.
LÉO(NARDO) – Papelão, tecido, linha de costura, corda, plástico de garrafa pet e até cimento tingido servem de matéria-prima para as pinturas da exposição Frágil, de Léo(nardo). São obras supercoloridas que combinam materiais alternativos e elementos tradicionais de pintura e desenho, como tintas a óleo e acrílica, grafite e giz pastel. O título da mostra tem origem no aviso Cuidado Frágil!, estampado nas caixas de papelão para produtos delicados, que aparecem transfiguradas nas pinturas. Nascido em 1975 em Porto Alegre, Léo(nardo) é bacharel em Artes Plásticas/Pintura pela Ufrgs.
HELIO GRINKE – Os desenhos de Helio Grinke reunidos em Interações resultaram de experimentos realizados entre julho de 2008 e fevereiro de 2010 com resina grafitada e pigmentos sobre papel. As obras são apresentadas em painéis interativos, algumas entremeadas por espelhos, com as quais o artista sugere a fusão de duas linguagens: “A primeira com uma resolução técnica, intuitiva e pictórica (quadrículas); a outra em linguagem subjetiva (espelhos), em que é proposta ao espectador uma auto-reflexão do seu papel no contexto social”. Grinke nasceu em 1955 em Porto Alegre. Em 2002, ingressou no curso de Artes Visuais da Ulbra e, paralelamente, até 2004, participou do Atelier Koralle.
As exposições têm entrada franca e podem ser visitadas das 9 às 18 horas, de segunda a quinta-feira, e das 9 às 16 horas na sexta-feira. Informações no setor de Exposições do Memorial da Câmara: (51) 3220-4392, e-mail [email protected]
Ufrgs comemora 30 anos do Unimúsica com shows e debates 2t2746
Criado em 1981 como uma iniciativa da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS, que tinha como intenção abrir espaço para a produção musical universitária, o Unimúsica fez surgir junto com ele uma geração da qual fizeram parte grandes nomes do cenário musical gaúcho como: Nelson Coelho de Castro, Vitor Ramil, Totonho Villeroy e Nei Lisboa. De lá para cá, o projeto adotou um caráter mais didático proporcionando oficinas, debates, encontros com artistas, mostras cinematográficas e distribuição de materiais gráficos ao público.
Os espetáculos também aram a ser idealizados segundo temas específicos como: piano e voz (2004), que tinha como objetivo resgatar a importância histórica da relação instrumento-canção, e contrapontos (2008), que colocava lado a lado músicos experiente e jovens artistas.
Em comemoração as três décadas de existência do projeto, o Departamento de Difusão Cultural da UFRGS dá início – no dia 1º de junho, às 20h, no Salão de Atos da Reitoria da Ufrgs – à série tempomúsicapensamento com Zélia Duncan e Arthur Nestrovski. Na data em questão, os artistas irão realizar um ensaio aberto. No dia seguinte, 2 de junho, ambos se apresentam também às 20h, no Palco do Salão de Atos. O repertório recupera algumas das canções cantadas em 2007, quando os mesmos criaram juntos o show Na linha de Cartola para o Unimúsica, além de outras músicas, que englobam trabalhos individuais e obras-primas do cancioneiro norte-americano e clássicos da música brasileira.
O tempo, foco da série deste ano, foi escolhido por ser o elemento por trás do resultado mostrado no palco. Quase que imperceptível, ele envolve tanto o processo criativo, fundamental para a o desenvolvimento de uma obra, quanto o esforço empregado para a manutenção de uma carreira artística e, principalmente, de um projeto cultural, que, no Brasil, tende a ter vida curta.
Zélia Duncan começou a cantar profissionalmente em 1981, mesmo ano em que o Unimúsica surgiu. A partir deste momento, deu início a uma sólida carreira que concilia qualidade artística e grande popularidade. Em 1990, gravou o primeiro disco, Outra luz, pelo qual recebeu duas indicações para o prêmio Sharp, como revelação e melhor cantora pop-rock. De lá pra cá, a cantora e compositora de voz inconfundível lançou muitos outros: Zélia Duncan (1994), Intimidade (1996), o (1998), Sortimento (2001), Sortimento vivo (2002), Eu me transformo em outras (2004), Pré-pós-tudo-bossa-band (2005) e Pelo Sabor do Gesto, álbum de 2009 consagrado pela crítica, que rendeu à cantora uma indicação ao Grammy Latino e o prêmio de Melhor Cantora na categoria Pop/Rock da 21ª edição do Prêmio da Música Brasileira. Para celebrar os trinta anos de carreira, Zélia Duncan prepara o lançamento do DVD Pelo Sabor do Gesto em Cena.
Arthur Nestrovski é atualmente o diretor artístico da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Formado em música pela Universidade de York (Inglaterra) e doutor em literatura e música pela Universidade de Iowa (EUA), foi articulista da Folha de São Paulo (1992 -2009) e editor da PubliFolha (1999-2009). Nestrovski é autor de Notas musicais, Outras notas musicais e Palavra e sombra, entre outros livros ? incluindo o premiado título de literatura infantil Bichos que existem e bichos que não existem (Cosac Naify, 2002, Prêmio Jabuti de Livro do Ano/Ficção). Voltou à atividade musical como violonista e compositor em 2004, apresentando-se e gravando com Zé Miguel Wisnik, Ná Ozzetti e Tom Zé, entre outros, no Brasil e no exterior. Em 2007, lançou os CDs Jobim violão e Tudo o que gira parece a felicidade, com composições próprias. Completam sua discografia o álbum Chico violão e o disco em parceria com o cantor Celso Sim, Pra que chorar.
Também compõem a programação da edição 2011 do projeto Unimúsica: o Trio 3-63, com uma homenagem, no dia 14 de julho, a Moacir Santos; Vitor Ramil, que sobe ao palco no dia 4 de agosto; Egberto Gismonti e a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro sob regência de Antônio Borges-Cunha, que se apresentam no dia 1 de setembro; os duos brasileiros Ná Ozzetti e André Mehmari, Mônica Salmaso e Teco Cardoso e Izabel Padovani e Ronaldo Saggiorato com show marcado para o dia 06 de outubro; Renato Borghetti, Quarteto e Alegre Corrêa, que tocam no dia 10 de novembro; e Zé Miguel Wisnik, que encerra os trabalhos no dia 08 de dezembro. Qualquer alteração será comunicada previamente no site do departamento www.difusaocultura.ufrgs.br.
CONTATO
Lígia Petrucci – [email protected]
Departamento de Difusão Cultural – Av. Paulo Gama, 110 Campus Central da UFRGS
Mezanino do Salão de Atos F: (51) 3308.30.34 [email protected]
Cultura realiza Conexões Audiovisuais 691rf
A Livraria Cultura do Shopping Bourbon Country realiza dia 28 deste mês, às 15 horas, a primeira apresentação do evento Conexões Audiovisuais, com o tema Aprendendo a Fazer Cinema na Universidade. Haverá curtas-metragens, elaborado por alunos de graduação em Produção Audiovisual da PUCRS, e debates relacionados aos assuntos propostos. A atividade, que é realizada em parceria com a Okna Produções, ocorre mensalmente até novembro de 2011.
O foco do debate estará no papel da universidade na formação de profissionais para o cinema e nos impactos dessa nova mão-de-obra do mercado. O segundo encontro acontecerá dia 25 de junho, no mesmo horário, com o tema O Papel Contemporâneo dos Cineclubes. O objetivo é exibir filmes curtos produzidos pelos realizadores que tenham participação em cineclubes de Porto Alegre e região.
Ciclo de cinema aborda temas contemporâneos 3ew3x
O Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, promove o ciclo Cinema e História: Problemas Contemporâneos. O evento, realizado em parceria com o Centro Acadêmico de Estudantes de História (CHIST), da UFRGS, ocorre em 14 sessões de filmes, em encontros quinzenais, aos domingos, às 19 horas. A entrada é franca e as vagas são limitadas. Serão fornecidos certificados para àqueles que obtiverem (no mínimo) 75% de presença.
A proposta é apresentação de filmes seguidos de debates sobre questões contemporâneas, promovidos por alunos de graduação e pós-graduação, além de participações especiais. O ciclo aborda dois tópicos distintos. O primeiro, intitulado GERAL, trata dos seguintes temas: África problemas contemporâneos; Meio Ambiente; Estados Unidos versus Oriente Médio; Migrações contemporâneas; Guerra Fria; Contra Cultura. O segundo tópico, BRASIL, fala da Questão indígena; Ditadura Militar; A questão racial e o cinturão de pobreza; Sociedade de consumo; Questões de gênero; Tráfico de gente; Desafios contemporâneos; Reforma Agrária.
As exibições e debates ocorrem nos dias 05 e 19 de junho; 03, 17 e 31 de julho; 14 e 28 de agosto; 11 e 25 de setembro; 02, 16 e 30 de outubro; 13 e 27 de novembro. Serão duas modalidades de inscrições: para ouvintes e para apresentação de trabalhos. O ouvinte deve fazer sua inscrição através do e-mail [email protected]. A apresentação de trabalho deve ser efetivada até o dia 28 de maio, com o envio da ficha de inscrição, disponível em www.musuedacomunicacao.rs.gov.br, na programação do museu.