Defensoras dos gatos enfrentam até ameaças de morte 2z125s

A construção de um gatil provisório, já iniciada, vai resolver o ime que está atrasando o início da reforma do Auditório Araújo Viana. O local vai abrigar os 14 gatos que se instalaram no interior do auditório e são protegidos por um grupo de senhoras que diariamente alimentam e cuidam os animais. Foram elas que impediram o início das obras, antes de encontrar um lugar para os gatos. Segundo o acordo com a empresa de engenharia, os gatos ficarão no abrigo até serem doados numa feira que será realizada futuramente. Ao todo são 60 gatos, em vários lugares do Parque, sob o cuidado desse grupo de senhoras. “Somos conhecidas como as loucas dos gatos”, diz Anaí Garcia, professora de 43 anos, uma das sete defensoras dos animais. São professoras, advogadas, donas de casa, que moram no Bom Fim e arredores e, em vez ficarem sentadas em frente à televisão, preferem ajudar os animais. Há outros grupos em outras áreas do parque. Não é uma atividade sem risco, porque os exterminadores dos gatos também são ativos e tem matado muitos animais nos últimos meses. Uma delas, que prefere não se identificar, conta que já foi até ameaçada de morte por um homem. Uma das reivindicações delas é a construção de um gatil definitivo, para abrigar todos os animais que vivem no Parque. Mas depois de muitas reuniões com o vice-prefeito, José Fortunatti, os secretários da cultura e do meio-ambiente, a idéia foi descartada. Os representantes da prefeitura acreditam que um abrigo permanente vai aumentar o número de animais abandonados no parque. “Na verdade, um local como esse iria permitir organizar feitas para adoções e fazer um trabalho educativo para estimular a adoção responsável, pois a desinformação é a mãe de tudo isso”, diz a professora Anaí. Anaí acredita que muitas das pessoas que deixam os animais ali pensam que eles estão felizes no meio da natureza e sabem que há pessoas que cuidam. Porém não sabem das dificuldades que o grupo enfrenta, todos os dias são gastos 10kgs de ração, e preferem nem colocar no papel tudo o que gastam por mês. O grupo garante que todo animal é mais feliz em um lar, onde há cuidado, carinho, atenção e boa alimentação. “Eles merecem isso, temos gatos muito dóceis, que se tornam presas fáceis. Não há nenhum gato selvagem aqui, o que temos são gatos ariscos”, mas para isso elas já encontraram uma solução. Os animais ariscos serão colocados em gaiolas, para que sejam amansados e assim possam ser doados. Anaí está criando uma cooperativa, para unir forças e conseguir descontos com clínicas veterinárias e pecuárias. As defensoras estão precisando de mais voluntários, doação de ração e pessoas que queiram adotar um animal. O contato pode ser feito pelo e-mail [email protected], e elas afirmam que apesar de ser um trabalho árduo é gratificante. “Nos consideramos afilhadas de São Francisco de Assis”. 1ay6p

0 comentário em “Defensoras dos gatos enfrentam até ameaças de morte” 42t64

  1. Como mostra a matéria: mulheres protegem…homens matam. Assim é na Redenção…assim é na vida em qualquer lugar do mundo. O pior é que as protetoras ainda tem que ouvir comentários maldosos ridicularizando-as.

  2. aproveito esta caixa de comentarios, para solicitar ajuda, em encontrar uma grande amiga, eu sou de portugal,
    como ela é de porto alegre, sei pouca referencia dela alem do nome,
    Rossana Mizunski Peres, é medica (ja aposentada) idade 42 anos, ativista ambiental eprotetora de animais.
    ela foi internada em um hospital dai, desconfiava ter a tal gripe, mas ja ou 2 semanas nao deu noticias.
    se puderem ajudar muito grato.
    e desculpa ta

  3. gosto muito de animais mantenho cerca de algunhas gatas e caes que soltam na rua. preciso me informar da castracao a baixo preco. um grande abraco e suscesso na luta de voces….

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