O grupo Unamérica apresenta o show” Canções de Luta – Ontem, Hoje e Sempre”, no sábado, 21 de abril, a partir das 20h, no Comitê Latino Americano, rua Vieira de Castro, 133. No repertório, além de músicas do CD “Pássaro Poeta”, serão apresentadas canções que fazem parte da trajetória deste grupo que é referência da música latino-americana. Fundado em 1983, o Unamérica, composto pelos músicos Dão Real (violão, quatro venezuelano e voz) e Zé Martins (charango, zampoña, percussão e voz), desenvolve um trabalho musical identificado com a cultura popular e regional, tendo como proposta a difusão e divulgação da música latino-americana. Em sua trajetória o Grupo gravou pela gravadora ACIT dois LPs e um CD. O primeiro lançado em 1989 denominado de Unamérica, traz canções como América Morena, Gaúchos Doidos, Paz Pra Nicarágua, Rosa Amarela, dentre outras. O segundo, lançado em 1992, com o título de Unamericando, apresenta as músicas inéditas Andante, Antes da Lua, Mulungu e Por Um Canto Apenas e composições consagradas da música popular brasileira e latino-americana como Pra Lennon e Mc Cartney, Trem do Pantanal, Guantanamera e El Condor Pasa. Em 1998 lança o CD Unamérica 15 Anos, com uma coletânea de seus melhores trabalhos. Em 2009 participa do CD Trovas da Pátria Grande, juntamente com músicos brasileiros, chilenos, uruguaios e cubanos. Seu mais recente trabalho, o CD Pássaro Poeta, foi lançado em junho de 2017. O Unamérica marcou a história da música gaúcha. Com um estilo próprio, suas composições foram sempre influenciadas pelos vários momentos históricos e políticos da América Latina. Com uma inquietante preocupação com questões sociais e ambientais, bem como com a defesa da rica diversidade das culturas dos povos deste continente, sendo sempre considerados elementos de universalização e congregação. Pássaro Poeta A ideia de produção deste CD acompanhado de um livreto como encarte, surgiu no Fórum Social Temático 2010, no evento Casa Cuba, realizado na cidade de São Leopoldo/RS. Na ocasião, o músico cubano Vicente Feliú entregou aos quatro músicos gaúchos poesias inéditas de Antônio Guerrero, compostas dentro de uma prisão nos Estados Unidos em novembro e dezembro de 2009. Antônio (Tony) Guerrero é um dos cinco cubanos que se encontravam presos nos EUA até o início de 2015, condenados por espionagem, desde 1998. Juntamente com Gerardo Hernández, Ramón Labañino, René González e Fernando González, atuavam combatendo e denunciando ações terroristas de grupos extremistas de origem cubana em Nova Jersey e na Flórida. 2o704i