Empréstimo do Banco Mundial garantiu superávit z344r

Mesmo com o extraordinário crescimento da receita, o governo gaúcho teria fechado seu balanço de 2008 no vermelho, se não fosse o empréstimo do Banco Mundial, que injetou quase R$ 1,2 bilhão nos cofres do Tesouro do Estado. Esse valor equivale à primeira parcela (650 milhões de dólares) do empréstimo de 1,1 bilhão de dólares que o governo contratou com a instituição internacional em setembro do ano ado e que foi liberada ainda dentro do exercício. Sem esse montante, o superávit da istração direta de R$ 364 milhões se transformaria num déficit de mais de R$ 800 milhões. No ano ado, o que garantiu equilíbrio nas contas estaduais foi a venda de ações do Banrisul, que permitiram ao governo agregar ao seu balanço cerca de R$ 1,1 bilhão. O aumento da receita superou as expectativas do próprio governo, que previu no orçamento uma receita tributária de R$ 14,4 bilhões, mas acabou realizando R$ 16,6 bilhões. Em relação à receita total (impostos, mais transferências e créditos) a diferença a mais entre o que foi previsto e o que foi executado chegou aos R$ 3,2 bilhões, praticamente o valor a mais que a governadora pretendia arrecadar em três anos com o aumento de impostos proposto no início e rejeitado pela Assembléia. Em relação a 2007, o crescimento da receita de impostos superou os 20%, em cima dos R$ 13,8 bilhões realizados naquele exercício, que já apresentou um crescimento expressivo sobre o ano anterior. Os números do balanço orçamentário, publicado na sexta-feira ada, ainda não foram analisados em detalhe. Mas há evidências de melhora na situação financeira global do setor público gaúcho. Por exemplo, o governo pela primeira vez repôs em vez de sacar dinheiro do Caixa Único. No final de 2007, os saques no Caixa Único totalizavam R$ 4,7 bilhões. No balanço de 2008, houve uma redução de R$ 100 milhões. Graves distorções, no entanto, ainda persistem. É o caso dos recursos do salário educação que apresentam um saldo negativo de R$ 539 milhões no Caixa Único. É um dinheiro que foi reado ao Estado e deveria ser aplicado na construção, reforma e manutenção de escolas, mas foi usado para outros fins pelo governo. 6s2a5c

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