Homenagem ao Jazz promoveu celebração musical com João Bosco, no Parcão 3x111m

Higino Barros O Parcão foi cenário nesse domingo de uma celebração musical com um dos artistas mais talentosos do mundo, João Bosco, “que ainda por cima é brasileiro”, como foi registrado por um dos produtores do espetáculo, Carlos Badia. Dessa vez, durante uma hora, só com violão e voz, o músico mineiro desfilou uma série de canções que fazem parte da trilha sonora da vida das centenas de pessoas que estiveram no local, no vigor de seus 72 anos. A apresentação foi o destaque da segunda edição do evento “Homenagem ao Jazz”, apoiado pelo Poa Jazz Festival de Jazz ., Como parte da homenagem feita à João Bosco, uma banda formada por 18 músicos gaúchos tocou versões instrumentais da obra do compositor. Na edição anterior, o show ao ar livre e gratuito foi na Redenção, com o músico Hermeto Pascoal. O espaço físico do Parque Moinhos de Ventos tem se caracterizado por ser um local onde o MBL e opositores ao PT, em Porto Alegre, concentram suas atividades. Na tarde ensolarada do domingo recebeu outro público, mais identificado com os partidos de esquerda, já que o compositor tem uma obra caracterizada também por leituras devastadoras e contundentes sobre a realidade brasileira. Parque Moinhos de Ventos recebeu bom público / Ricardo Stricher / JÁ Panteão dos melhores Cantando canções de Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Dorival Caymmi, além de repertório próprio, o músico demonstrou porque faz parte do panteão dos melhores compositores da MPB. A maior parte das suas canções foram acompanhadas pelo público e antes de finalizar a apresentação, João Bosco relembrou seus laços com o Rio Grande do Sul, através principalmente do artista plástico Glauco Rodrigues, autor de capas de seus LPs iniciais, onde se destaca o disco “Galo de Briga”. Faltou, no entanto, uma referência ao seu laço mais profundo e duradouro com os gaúchos, a cantora Elis Regina. Que chancelou o início de sua carreira, gravando suas composições que se tornaram grandes sucessos. Principalmente “O Bêbado e o Equilibrista”, em parceria com Aldir Blanc, estranhamente ausente do set list das canções apresentadas por João Bosco. Fora isso, o show, gratuito e num dos espaços nobre da cidade, foi impecável e só resta dizer aos responsáveis pela vinda de João Bosco: “Obrigado, gente!” 385d1u

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