Festival de verão de cinema terá avant-première 6n6e5q

A partir dessa sexta-feira (13/12), até a próxima quinta-feira (19/12), o público cinéfilo da capital gaúcha poderá assistir na Sala Paulo Amorim (Casa de Cultura Mário Quintana), e no Instituto NT, uma avant-première daquilo que, em março de 2014, deverá ser o nono Festival de Verão de Cinema Internacional. Em seis dias serão exibidos 15 filmes – brasileiros, latino-americanos, europeus – de safra recente. Também, integrando a avant-première, ocorre a Mostra Cine, que reúne 11 películas, consagrada aos diretores ses Alain Resnais e Jacques Tati. Num ano marcado pela oferta de ótimos filmes, nada melhor para encerrar a temporada do que uma versão pocket da futura nona edição do Festival de verão cinema internacional. Em março, como promete Beto Rodrigues, diretor da Panda, empresa produtora do evento, haverá, como nos anos anteriores, grandes atrações – películas e profissionais do meio audiovisual – em Porto Alegre. Por enquanto, nessa espécie de tira-gosto, boas surpresas como, por exemplo, os brasileiros “O Rio que nos pertence”, de 2013 – que abre oficialmente a avant-première –, de Ricardo Pretti, e “Eles voltam”, de Marcelo Lordello; o espanhol “No habrá paz para los malvados”, de Enrique Urubizu, de 2011, ganhador de seis prêmios Goya, que na Espanha equivale ao Oscar. E da Venezuela o premiadíssimo “Pìedra papel o tijera”, 2012, de Hernan Jabes. Resta a conferir outros títulos como o brasileiro “Eu não faço a menor ideia do que eu tô fazendo com a minha vida”, 2013, de Matheus de Souza; a coprodução, Chile-Argentina, “Sal”, 2012, de Diego Rougier; o francês “Bastardos”, 2013, de Claire Denis; e o documentário português “O fado da Bia”, 2012, de Diogo Varela Silva. A mostra Cine, que integra a avant-première, dá uma boa oportunidade para rever na telona dois dos maiores diretores ses, Alain Resnais e Jacques Tati (1907-1982). Há muita literatura sobre ambos: seja dissecando o lado formal e temático de Resnais, sua ruptura com a narrativa linear; ou refletindo sobre um tipo de nostalgia poética e lúdica que parece impregnar o humor de Tati que, além de diretor, também foi um grande ator cômico. Enfim, são mestres e se tem muito a aprender olhando os filmes que realizaram. Aos 91 anos, Resnais – um dos faróis para os cineastas da Nouvelle vague – continua na ativa. Nessa mostra ele comparece com cinco títulos: “Noite e neblina”, 1955; “Hiroshima meu amor”, 1958; “Ano ado em Marienbad, 1961; “Muriel – tempo de um retorno”, 1963; e “Meu tio da América”, 1980. Tati, para os ses mais chauvinistas (desculpem o pleonasmo), foi o equivalente gaulês do inglês Charles Chaplin, e do americano Buster Keaton. Impossível dissociá-lo do monsieur Hulot, seu principal personagem, corpo atirado para frente, cachimbo na boca. A mostra Cine, para a delícia do público de todas as idades, reuniu seis dos seus filmes, sendo três curtas: “Cuida da tua esquerda”, 1936; “A escola dos carteiros”, 1947; e “Curso noturno”, 1967. E três longas: “As férias do sr. Hulot”, 1953; “Meu tio”, 1948; e “Tempo de diversão”, de 1967. 9o Festival de verão de cinema internacional : avant-première e Mostra Cine De 13 a 19 de dezembro Sala Paulo Amorim – CCMQ (Rua dos Andradas, 736 Instituto NT (Rua Marques do Pombal, 1111) Informações sobre a programação e horários dos filmes: http://www.facebook.com/festivalveraors 232n2k

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