O empresário Ricardo Semler, um tucano de berço, escreveu em defesa da gestão petista na Folha de S. Paulo: “Garantir renda a quem sempre foi preterido no desenvolvimento deveria ser motivo de princípio e de orgulho para um bom brasileiro. Tanto faz o partido.” Semler compreende o andar dos processos. Desistiu de tentar fornecer para a Petrobrás há décadas. Hoje sócio da Semco, e não mais um herdeiro com uma batata quente nas mãos, na década de 1980 escreveu o livro “Virando a própria mesa”, que foi ao topo dos mais vendidos. No livro, relatava atitudes tão singelas quanto revolucionárias aos que quisessem entender: por que não vendeu a empresa em partes, pela proposta mais lucrativa, e sim para quem entendeu a filosofia da casa; ou por que achou melhor fazer e receber as próprias ligações telefônicas, sem intermédio de uma secretária para isso. “Nunca se roubou tão pouco”, escreveu . “Os percentuais caíram”. “É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio governo.” Para ler a íntegra do artigo de Semler: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/11/1551226-ricardo-semler-nunca-se-roubou-tao-pouco.shtml 421h27