O governo federal projeta investir nos próximos anos R$ 37,2 bilhões em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Rio Grande do Sul, sendo R$ 28,7 bi até 2010, e R$ 8,5 bi após 2010. Ao falar em Porto Alegre na última semana sobre o crescimento econômico do Brasil, o secretário nacional do Tesouro, Arno Augustin, se equivocou ao afirmar que estão previstos R$ 25 bilhões em investimentos do PAC no Estado. A estimativa de investimento é dez vezes superior ao que está previsto como investimentos no orçamento do Estado para 2010, que é de R$ 2,8 bilhões. Entre receita e despesa, o orçamento aprovado pela Assembléia Legislativa é estimado em R$ 32,931 bilhões. O setor de logística, até o próximo ano, receberá 3.936,2 milhões e o previsto depois desse ano é de R$ 1.777,9 milhão. No eixo energético, até 2010 serão investidos R$ 9.310,5 milhões e pós 2010, serão mais R$ 4.905,5 mi. Nas áreas social e urbana estão sendo aplicados, de 2007 a 2010 R$ 11.836,6 mi e pós 2010, serão R$ 225 mil. Aparentemente vencida a crise, o Governo federal ampliou os investimentos do PAC para todo o país, no período de 2007-2010: de R$ 504 bilhões para R$ 635 bilhões. De janeiro de 2007 a agosto de 2009 foram executados R$ 338,4 bilhões. Este montante equivale a 53,6% do previsto para os quatro anos. As ações concluídas totalizaram R$ 210 bilhões, ou 33,3% do total. Entre 2007 a agosto de 2009, as estatais respondem por R$ 107,1 bilhões e o orçamento fiscal (OGU), por R$ 28,2 bilhões. O setor privado contribuiu com R$ 83,6 bilhões. Os financiamentos ao setor público totalizam R$ 5,7 bilhões e os empréstimos à pessoa física alcançam R$ 113, 8 bilhões. Em 2009 foram aplicados R$ 98,5 bilhões no PAC. As estatais participaram com R$ 33,8 bilhões. O setor privado, com R$ 83,6 bilhões. Os financiamentos para pessoa física atingiram R$ 33,4 bilhões, e para o setor público, R$ 2,7 bilhões. O orçamento fiscal liberou R$ 9,5 bilhões, 19% maior do que o total para 2008. O PAC envolve o monitoramento de 2.392 ações, sem contar saneamento e habitação. Até agosto deste ano, 22% estão concluídas, 70% com andamento adequado, 7% em situação de atenção e 1% com ritmo de execução preocupante, pelo critério de valor. Por quantidade, são 39% concluídas, 52% adequadas, 7% em atenção e 2% preocupantes. 2w96r