Pedágios: PT quer lei proibindo prorrogação 3z4c13

A bancada do PT vai propor um projeto de lei proibindo o governo do Estado de prorrogar ou renovar os atuais contratos de concessão de rodovias (pedágios) que começam a vencer no início de 2013. “Foi esta casa que votou e aprovou o atual programa de concessões rodoviárias. Agora a sociedade gaúcha espera que ela deixe claro que não deseja sua continuidade sob forma nenhuma”, disse ontem no plenário o deputado Raul Pont. A posição irredutível da bancada se choca com a disposição demonstrada pelo governo de negociar com as concessionárias. Pelas manifestações dos demais líderes, as chances de aprovação da proposta é bastante viável. Vários deputados que se manifestaram deram testemunho da impopularidade dos atuais pedágios. “Para ir e vir, de Porto Alegre a Canguçu, uma distância de  600 quilômetros, pago R$ 72,00 de pedágio”, disse  Pedro Pereira, do PSDB. “Este é o maior assalto que o Rio Grande do Sul está sofrendo”, reforçou em aparte o deputado Gerson Burmann, do PDT. “Nossa bancada é unânime pela não prorrogação”, declarou  Cássia Carpes, do PTB. Não houve nenhuma manifestação favorável a qualquer tipo de renovação ou prorrogação dos contratos. O fim do prazo dos contratos foi o tema do grande expediente ontem na Assembleia, abordado pelo deputado Alceu Barbosa, ex-presidente da Associação dos Usuários de Rodovias Concedidas (Assurcon).  O deputado pedetista sugeriu a criação de uma empresa de economia mista (com 5 1% de capital estatal) para assumir a gestão das estradas pedagiadas. “Esse empresa poderia também cuidar dos pardais, das lombadas, deixando para o DAER o planejamento e a construção de rodovias”, disse ele. 135i4b

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