A obra trata da crise de nosso tempo, considerando a evolução dos direitos humanos. Examina o liberalismo econômico que, no seu contexto histórico, foi um avanço político-jurídico incontestável. 3p1t3h
Porém, hoje, a globalização, dizendo-se neoliberal, simula repeti-lo, menosprezando o meio ambiente, insistindo na pretensa necessidade de privatização dos bens estatais e trabalhando pela eliminação dos direitos fundamentais sociais.
O autor propõe reflexões evidenciando a interligação de várias linhas do pensamento – jurídico, político, econômico, filosófico e moral -, desmistificando a mensagem neoliberal ao contrastá-la com a realidade, que apresenta uma crescente exclusão social e o desemprego estrutural.
A atuação da mídia também é alvo de análise. Segundo o autor, “saber filtrar a informação é essencial, pois estamos sujeitos ao rebentar ininterrupto de acontecimentos sobre os quais não podemos meditar porque são logo substituídos por outros.
É o que sucede com imagens de fome, desgraças e desastres todos os dias, adas tão rápida e irrefletidamente, que assim se banalizam, saturando-nos.”
O livro aborda a dramática situação grega, originada em 2009 por exigência da política econômica neoliberal e democracia versus oligarquia, no Brasil e no mundo.
Plauto Faraco de Azevedo é professor da Faculdade de Direito da Fundação Escola Superior do Ministério Público do RS – FMP, na Graduação e no Mestrado, ex-pesquisador do CNPq e doutor pela Université Catholique de Louvain.
Traduziu e prefaciou O caso dos exploradores de cavernas (The case of the speluncean Explorers), de Lon L. Fuller. Porto Alegre: Fabris, 1976.