O líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa, Elvino Bohn Gass, cobrou do governo do Estado esclarecimentos sobre a inesperada queda do chefe de Polícia, João Carlos Martins. O parlamentar considera que o desaparecimento da arma do chefe da corporação, como foi noticiado pela imprensa, embora seja um fato inusitado, não explica a saída repentina do comandante da Polícia Civil. “É preciso que o governo se manifeste de forma clara sobre o episódio, sob pena de aumentar ainda mais a sensação de insegurança que paira sobre a população”, justificou o deputado. Ele considerou “preoocupante” a “dança das cadeiras na segurança pública”. Desde o início do governo Yeda, foram três secretários (Enio Bacci, José Francisco Malmann e Edson Goulart), quatro comandantes da Brigada Militar (Edson Ferreira Alves, Nilson Nobre Bueno, Paulo Mendes e João Carlos Trindade Alves) e dois chefes de Polícia (João Carlos Martins e Pedro Rodrigues). Além disso, a Casa Militar teve cinco chefes diferentes (Dalmo Itaboraí dos Santos, Edson Alves, João Batista Gil, Joel Prates Pedroso e João Oliveira Quevedo) e a Susep, quatro superintendentes (Sérgio Fortes, Antônio Bruno Trindade, Paulo Roberto Zietlow e Mário Santa Maria). “Uma rotatividade desta ordem torna, pela descontinuidade, impossível a implantação de uma política de segurança pública séria”, ponderou Bohn Gass. 541j3d
/2010/05/11/por-que-caiu-o-chefe-de-policia/