As aulas recomeçaram nas salas do extinto Colégio Santa Rosa de Lima, agora ocupadas nos três turnos pelos cerca de mil alunos do centro de Educação de Jovens e Adultos (EJA) Paulo Freire, mantido pela Prefeitura de Porto Alegre. Depois de um ano de negociações entre a fundação de pais que mantinha a escola e a UFRGS, a universidade assumiu a segurança do prédio em novembro e, em dezembro, efetuou um depósito judicial de R$ 7,1 milhões, que seria o valor do prédio, conforme avaliação. Foi quando a Prefeitura interveio, desapropriou o patrimônio da Fundação por decreto e fez outro depósito, segundo sua própria avaliação, de R$ 5,3 milhões. Uma primeira ação judicial deu ganho de causa à Universidade, mas a Prefeitura recorreu e acabou recebendo a posse do prédio, “de porteira fechada”, depois que o prefeito José Fortunati comprometeu-se a aumentar o valor da desapropriação até alcançar os R$ 7,1 milhões necessários à quitação de todas as dívidas da Fundação, em especial as trabalhistas. O EJA Paulo Freire, que atende a alunos maiores de 15 anos de 1ª a 8ª série, funcionava num prédio inadequado, na esquina das ruas Jerônimo Coelho com Marechal Floriano, no Centro. Ainda não foi decidido que tratamento será dado ao patrimônio cultural do Santa Rosa. Por enquanto, o único manejo foi na biblioteca, de 17 mil títulos. “Os livros infantis foram retirados para doação a outras escolas”, conta o vice-diretor do EJA, Luis Secchin. 123z4v
NUNCA VI TANTA BAIXARIA UMA INVASÃO DESTA COM SUMIÇO DE DINHEIRO, CHEQUES E OUTROS DOCUMENTOS VAI FICAR ASSIM CASO DE POLICIA