Por Ana Lúcia Behenck Mohr Protógenes Queiroz, delegado da Polícia Federal com 4 processos nas costas, esteve hoje na sede do Psol, onde concedeu uma entrevista coletiva. Mas ninguém quer saber o que Protógenes Queiroz tem a dizer. Em sua coletiva, só estavam presentes repórteres de dois veículos: Rádio Bandeirantes e nós, do Já. Ontem à noite ele esteve palestrando em Lajeado e conclamou os “homens de bem” (que, para ele, são maioria) a “saírem de casa e assumirem o que lhes compete, assumindo um partido político, se candidatando”. Também tem denunciado a corrupção e o descumprimento da Constituição. O delegado alegou novamente inocência nos 4 processos que estão em andamento contra a sua pessoa – um inquérito penal, dois processos istrativos por manifestações públicas e o mais recente de espionagem de autoridades . Disse que as acusações são “factoides que servem apenas para confundir”. Apontou uma inversão de papéis: “o investigador a a investigado”. Tudo isso, para ele, tem um “intuito de desqualificar um trabalho positivo” e proteger Daniel Dantas (o qual, conforme Protógenes, é “o PC que deu certo”). “Em toda a história da PF nunca se fez uma denúncia contra uma autoridade policial durante uma investigação”, afirmou. O delegado diz ter o apoio massivo de sua categoria: “99% da PF apoiou o trabalho de Protógenes”, assim mesmo, na terceira pessoa. O delegado se juntou ao PSol em sua cruzada contra a corrupção, o descumprimento da Constituição Federal e o neoliberalismo. Foram nessa linha as falas de Roberto Robaina (presidente do PSol-RS), da deputada federal Luciana Genro e do vereador Pedro Ruas (Psol), que acompanharam a coletiva. Robaina apontou uma confluência nas lutas contra a corrupção e em defesa do serviço público entre o Psol e Protógenes e reivindicou que o delegado seja aproveitado como policial federal. Mas, caso isso não ocorra, o sinal verde para que ele vá para o PSol já está dado. Luciana destacou a ajuda de Protógenes nas recentes denúncias de corrupção no governo estadual (“Protógenes foi um amigo que nos ajudou, nos deu caminhos”). Pedro Ruas afirmou que ele colocou em pauta uma reflexão nacional sobre direito penal, sobre os chamados “crimes de colarinho branco”, que enseja a necessidade de um “aperfeiçoamento da superestrutura jurídica”. No fim, o delegado assinou uma petição contra o afastamento da diretora de Qualidade da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul, Denise Zaions (o que ocorreu devido a um depoimento nas Is dos Pedágios, em 2007). Na ocasião, Zaions. economista concursada, afirmara que as concessionárias de pedágios no Rio Grande do Sul descumpriam contratos. Depois o delegado teve que sair às pressas para pegar um voo – embora ainda tenha dado tempo de tomar um chimarrão e posar para fotografias com os parlamentares e militantes presentes. 4k4d27
Acredito no Delegado Protógenes, devemos nos aliar na cruzada contra a corrupção,pois nossos filhos merecem um país melhor no futuro, devemos fazer nossa parte, vamos derrotar a velha política da corrupção, expurgando da vida pública as raposas que só querem encher a própria barriga, enquanto o povo padece de fome, doenças e insegurança.
gostaria por favor do e-mail do sr. Roberto robaiana. dede já agradeço. abraços