Getulio, Flores e Oswaldo Aranha no divã da psicanálise 5t1s4y

A JÁ Editores lança nesta quinta-feira às 19 horas na Assembléia Legislativa o livro “Três no Divã”, do psicanalista João Gomes Mariante. A obra, segundo o autor, é um ensaio literário e filosófico que utiliza instrumentos da psicanálise para observar o mundo da política. Mariante parte de três dos maiores nomes da política brasileira do século XX: Getulio Vargas, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha. “Eles surgiram na cena política nacional com a Revolução de 1930. Sua influência foi decisiva até, pelo menos, o golpe de 1964. Hoje ainda percebe-se a sua sombra no espectro político do país. Por isso ainda é importante entendê-los”, diz o autor. Ele explica que procurou descobrir as motivações inconscientes nas ações política em que se envolveram os três líderes – “desde os embates armados nas escaramuças sulinas até os recuos e negaças inerentes à política palaciana”. Não fica fora tampouco a questão do suicídio, ao qual Getúlio Vargas recorreu quando os inimigos o encurralaram e ao qual Aranha e Flores não eram insensíveis. Quando enfrentaram de peito aberto o perigo, muitas vezes desnecessário, eles também manifestaram tendências suicidas. O livro, da JÁ Editorees, tem 200 páginas e estará sendo autografado pelo autor na sessão de lançamento. Imprensa e Psicanálise João Gomes Mariante, psicanalista há mais de 60 anos, é um fiel seguidor de Sigmund Freud. Aos 92 anos de idade, permanece em intensa atividade intelectual. Especialista em profilaxia do suicídio – que considera um autocrime –, é autor de mais de 40 artigos científicos e 200 conferências no Brasil e no exterior. Era um garoto em 1930, quando Getúlio Vargas chegou à Presidência pela primeira vez. Serviu o Exército ao lado de Euclides Aranha Neto, filho de Oswaldo Aranha, ministro de Vargas. São amigos até hoje. Trabalhou como jornalista na imprensa carioca. Em 1946, formou-se pela Faculdade Fluminense de Medicina, para então escolher a Psicanálise. Tinha 36 anos quando Getúlio suicidou-se, em agosto de 1954. Debruçou-se sobre o comportamento de Vargas com olhar profissional, procurando entender-lhe os processos mentais. Identificou também em Oswaldo Aranha e em Flores da Cunha, outros dois líderes políticos da época, cada um a seu estilo, um certo destemor exacerbado, uma disposição a correr riscos desnecessários, um constante desafiar a morte. Ao transformar o estudo psicanalítico destes personagens no livro “Três no Divã”, Mariante lança uma abordagem inédita na bibliografia nacional, uma obra literária e filosófica. Nela, vai além da personalidade dos biografados, ao observar o psiquismo e as motivações de líderes políticos desde a antiguidade até os dias atuais. “O propósito fundamental de Três no Divã é de, através da psicologia profunda, que a psicanálise condensa, interpretar os segredos do inconsciente de cada um.” João Gomes Mariante é membro efetivo da Associação Internacional de Psicanálise, da Associação Brasileira de Psicanálise, da Associação de Psicologia e Psicoterapia de Grupos em Buenos Aires, e membro honorário da Academia Sul-Riograndense de Medicina e do Rotary Internacional. 2k1c3

0 comentário em “Getulio, Flores e Oswaldo Aranha no divã da psicanálise” 2l3935

  1. Olá
    Acredito que deve ser muito boa essa obra de João Gomes Mariante.
    Por favor gostaria de receber um exemplar autografado pelo autor.
    Meu telefone é (51) 8444-9754.
    Se tiverem tele entrega pago na entrega.
    Grato pela atenção
    Vanderlei Longaray

  2. Muito boa-tarde amantes da literatura psicanalítica.
    Meu nome é Josinei Azeredo sou natural de General Câmara, e também adoro a ciência da mente. João Mariante, meu grande amigo, inaugura com maestria o comportamento de três gênios.

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