Protesto em shopping de Canoas contra venda de pets 59344a

Na tarde deste domingo, dia 10 de outubro, a Vanguarda Abolicionista organizou protesto em frente ao Canoas Shopping, em Canoas, que sediava uma feira de filhotes, com vistas ao Dia da Criança, 12 de outubro. O evento tradicionalmente realizado no DC Shopping, em Porto Alegre, transferira-se para a vizinha Canoas após aprovação de lei municipal que restringia esse tipo de comércio na Capital gaúcha. A partir das 14h, o grupo se posicionou na entrada para pedestres do local – que está em reformas, com sua entrada principal fechada – juntamente com os locais SVB/Canoas e Aprocan, Projeto ProAnimal, de São Leopoldo, outras siglas e dezenas de protetores e ativistas independentes. Com banners e panfletos, buscavam orientar o público que adentrava o shopping, oferecendo a opção de adoção de animais, no lugar da compra – que sustenta tanto a indústria pet quanto a idéia de que animais não-humanos são objetos, produtos a serem comercializados. A idéia da ação pedagógica foi mostrar que o presente dos pais a ser dado aos filhos poderia ser também uma ato cidadão, respeitando a liberdade dos animais, ajudando na questão dos animais abandonados e evitando a compra compulsiva e de caráter meramente consumista. Muitas foram as pessoas que deram seu apoio ao manifesto, e solicitavam indicação de ONG para adotar um cachorro ou gato. Um casal procurava um cavalo para adotar, e receberam a orientação de procurar a Chicote Nunca Mais, que trata e aposenta os cavalos de carroça. Com a chegada de mais voluntários para a manifestação, foi preciso dividir os participantes em grupos, que panfleteavam e exibiam faixas nos três os ao shopping. O movimento era grande e a recepetividade foi alta, inclusive com populares parando para conversar, tirar dúvidas ou mesmo pedir ajuda para animais machucados. Dois simpáticos cachorros se juntaram ao protesto, recebendo cafuné e alimentação dos protetores. A cadela, que não arredou pé até o final, acabou sendo levada para casa por uma das participantes, ganhando um lar. Ao anoitecer, próximo das 19h, os manifestantes encerraram o evento, considerado com saldo positivo para a causa animal. 2m2t4

Defensoras dos gatos enfrentam até ameaças de morte 2z125s

A construção de um gatil provisório, já iniciada, vai resolver o ime que está atrasando o início da reforma do Auditório Araújo Viana.
O local vai abrigar os 14 gatos que se instalaram no interior do auditório e são protegidos por um grupo de senhoras que diariamente alimentam e cuidam os animais. Foram elas que impediram o início das obras, antes de encontrar um lugar para os gatos.
Segundo o acordo com a empresa de engenharia, os gatos ficarão no abrigo até serem doados numa feira que será realizada futuramente.
Ao todo são 60 gatos, em vários lugares do Parque, sob o cuidado desse grupo de senhoras. “Somos conhecidas como as loucas dos gatos”, diz Anaí Garcia, professora de 43 anos, uma das sete defensoras dos animais.
São professoras, advogadas, donas de casa, que moram no Bom Fim e arredores e, em vez ficarem sentadas em frente à televisão, preferem ajudar os animais. Há outros grupos em outras áreas do parque.
Não é uma atividade sem risco, porque os exterminadores dos gatos também são ativos e tem matado muitos animais nos últimos meses. Uma delas, que prefere não se identificar, conta que já foi até ameaçada de morte por um homem.
Uma das reivindicações delas é a construção de um gatil definitivo, para abrigar todos os animais que vivem no Parque. Mas depois de muitas reuniões com o vice-prefeito, José Fortunatti, os secretários da cultura e do meio-ambiente, a idéia foi descartada.
Os representantes da prefeitura acreditam que um abrigo permanente vai aumentar o número de animais abandonados no parque. “Na verdade, um local como esse iria permitir organizar feitas para adoções e fazer um trabalho educativo para estimular a adoção responsável, pois a desinformação é a mãe de tudo isso”, diz a professora Anaí.
Anaí acredita que muitas das pessoas que deixam os animais ali pensam que eles estão felizes no meio da natureza e sabem que há pessoas que cuidam.
Porém não sabem das dificuldades que o grupo enfrenta, todos os dias são gastos 10kgs de ração, e preferem nem colocar no papel tudo o que gastam por mês.
O grupo garante que todo animal é mais feliz em um lar, onde há cuidado, carinho, atenção e boa alimentação. “Eles merecem isso, temos gatos muito dóceis, que se tornam presas fáceis. Não há nenhum gato selvagem aqui, o que temos são gatos ariscos”, mas para isso elas já encontraram uma solução.
Os animais ariscos serão colocados em gaiolas, para que sejam amansados e assim possam ser doados.
Anaí está criando uma cooperativa, para unir forças e conseguir descontos com clínicas veterinárias e pecuárias. As defensoras estão precisando de mais voluntários, doação de ração e pessoas que queiram adotar um animal.
O contato pode ser feito pelo e-mail [email protected], e elas afirmam que apesar de ser um trabalho árduo é gratificante. “Nos consideramos afilhadas de São Francisco de Assis”.