Tabajara Ruas filma a última revolução no pampa 3p1f3u

O escritor e cineasta Tabajara Ruas está em Santa Maria, com sua equipe, escolhendo locações para as filmagens de seu próximo longa-metragem.
O roteiro baseia-se no livro “Senhores da Guerra”, de José Antônio Severo, e narra os surtos revolucionários de 1923/24, que encerraram quase um século de guerras civis no Rio Grande do Sul.
O personagem central é Julio Bozzano, jovem líder político, morto numa emboscada.
Aos 25 anos, prefeito de Santa Maria, Bozzano era a liderança mais carismática da época, apontado como um dos possíveis sucessores do governador Borges de Medeiros, que estava há mais de 20 anos no cargo.
Por isso sua morte chegou a levantar suspeitas em relação a Getúlio Vargas, então um jovem deputado, que acabou assumindo o governo, quando Borges não pode mais se candidatar.
Com grande elenco, inclusive algumas estrelas globais, as filmagens começam em janeiro.

Filme sobre mudanças climáticas prevê fim da vida na terra em 2055 6q5e1y

Um novo filme sobre as consequências das mudanças climáticas no planeta chega aos cinemas. Produzido na Inglaterra, “A Era da Estupidez (The Age of Stupid)” prevê que os efeitos do aquecimento global serão mais rápidos e devastadores caso o aumento de temperatura da Terra ultrae os 2 ºC. De acordo com a produção, o planeta pode não ter mais condições de abrigar vidas humanas já em 2055.
O narrador é um dos últimos sobreviventes. A terra está devastada, o desequilíbrio ambiental chegou a um ponto em que não há mais condições de vida no planeta. Misturando fatos reais já ocorridos e catástrofes previstas em estudos científicos, A Era da Estupidez pretende ser um alerta e está nos cinemas do mundo inteiro.
O filme foi lançado mundialmente nesta terça-feira, dia 22 de setembro, e estará em exibição no Brasil a partir do dia 2 de outubro. Em Porto Alegre, estará em exibição na sala 2 do Unibanco Arteplex do Shopping Bourboun Country.
A história é narrada por um homem que está no Arquivo Global, uma espécie de fortaleza humana dentro de um mundo devastado. O arquivista, provavelmente o último ser humano sobrevivente, expõe uma série de acontecimentos que ajudou na destruição dos recursos naturais e, consequentemente, da vida no planeta.
A produção do filme mistura fatos reais já ocorridos com projeções futuras, baseadas em estudos científicos.
Sobre as responsabilidades da tragédia ambiental, o filme usa como referência negócios insustentáveis praticados por empresas petrolíferas e de aviação. Além disso, atitudes individuais de algumas pessoas também são questionadas, como proprietários de terra que não permitem a construção de aerogeradores para produção de energia eólica perto de suas propriedades.
Durante a narração, o arquivista se pergunta diversas vezes por que a humanidade não evitou sua extinção enquanto era possível. Como o filme aborda um tempo futuro, a questão serve de mensagem para os atores do presente.
A exibição do longa-metragem está vinculada a uma grande campanha ambiental, apoiada por celebridades e organizações não-governamentais de todas as partes. O objetivo é de influenciar os principais líderes políticos mundiais a em, em dezembro deste ano, na 15ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima (COP 15), em Copenhagen, o tratado que obriga as nações a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, de forma que o aumento de temperatura do planeta não ultrae os 2 ºC.

Mais informações no blog do NAT Brasil:
http://amigosdaterrabrasil.wordpress.com/

Marlene Dietrich no Goethe até dia 20 2x50e

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Começa nesta terça, 2, no Instituto Goethe, uma exposição fotográfica sobre a vida e a filmografia da atriz Marlene Dietrich.
A exposição, organizada pela Fundação Cinemateca Alemã, vai até o dia 20 de junho, aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, e sábados, das 10h às 12h.
São 37 fotografias que apresentam um panorama da vida e da história cinematográfica da atriz. Além da exposição, o Goethe-Institut promove exibições de filmes, na Casa de Cultura Mário Quintana, na sala Eduardo Hirtz.
Entre os títulos estão o O Anjo Azul (4 de junho, às 19h30), LeniRiefenstahl – A deusa imperfeita (2 de junho, às 19h30) e do documentário Marlene (3 de junho, às 19h30).
Para informações sobre a sinopse dos filmes e ingressos, e o site do Instituto www.goethe.de/portoalegre
Endereço: Galeria do Goethe (Av. 24 de outubro, 112 – Bairro Moinhos de Vento)

Festival de cinema em POA abre inscrições 6y3c4a

Por Silvano Antolini
A quinta edição do Fantaspoa será realizada entre os dias 03 e 19 de julho de 2009. O festival é realizado pela Fantaspoa Produções Culturais, de João Pedro Fleck e Nicolas Isao Tonsho, trazendo este ano para a capital gaúcha mais de 150 filmes em diversas mostras temáticas: mostra Argentina Rojo Sangre, França Fantástica, mostra de documentários e mostra especial Kit Parker.
A mostra especial Kit Parkers terá títulos raros e inéditos no Brasil, entre eles “Sexo e Pipoca Amanteigada, a história do cinema Sexploitation em Hollywood”, “O Rei Dinossauro” e “A Noiva e o Monstro”. O festival também abrange mostras competitivas de curtas- metragens e várias sessões especiais. Durante o Fantaspoa ainda ocorrerão atividades paralelas, como palestras, workshops, sessões comentadas e oficinas.
O V Fantaspoa será realizado nas salas Cine Santander, Cine Bancários, P.F. Gastal e Norberto Lubisco. Serão realizadas uma média de 12 sessões diárias e os filmes vão ser exibidos em diversos formatos digital, películas 16 e 35mm. O festival vai disponibilizar ao público uma ampla variedade de opções dentro do gênero fantástico. Até o final do mês de abril, os realizadores poderão inscrever seus filmes no quinto Fantaspoa.
O formulário de inscrição está disponível no site www.fantaspoa.com

Filmagens da guerrilha se despedem da capital 585l1f

Por Daiane Menezes

Cenas gravadas na fazenda do Borghetti na Barra do Ribeiro

O novo filme do diretor Paulo Nascimento é baseado na história de João Carlos Bona Garcia. Ele ingressou no movimento estudantil influenciado pelos ideais revolucionários de Fidel Castro e Che Guevara.
Após o golpe militar de 1964, ou a militar no Partido Comunista e foi integrante da VPR – Vanguarda Popular Revolucionária. Participou de um assalto, foi preso e torturado no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), em Porto Alegre. Em 1971, estava na lista dos 70 presos políticos trocados pelo embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher.
As filmagens começaram no Marrocos e na França, com cenas do exílio do protagonista. Do final de janeiro até esta sexta-feira estão sendo feitas as tomadas em Porto Alegre – parque da Redenção, Mercado Público, Belém Novo, Ilha do Presídio.
A partir de 13 de fevereiro, a equipe a a filmar no Chile onde encerram as gravações de “Em teu nome”, que é o título do filme. A previsão é que esteja montado no final de maio.
“É um filme muito diferente do que fiz até agora. Falar de uma pessoa viva é um pouco assustador. Mas a história melhor ainda do que eu imaginava”, conta o diretor.
O ator gaúcho Leonardo Machado, que faz o protagonista, já havia trabalhado com Nascimento outras vezes, inclusive em “Valsa para Bruno Stein”. “Fiquei felicíssimo, porque normalmente quando surge um bom papel pegam um ator de televisão”, diz ele. Também se diz honrado em fazer o papel de Bona. “A ditadura nos atrasou uns 30 anos, com reflexos até hoje. Por isso, é muito importante falar dessas pessoas, desse período”.
Leonardo Machado, o protagonista de “Em teu nome”

O diretor diz que o filme é “uma história de superação”. Tem apenas uma cena de tortura. O orçamento é modesto: R$ 3 milhões, “custo de um filme rodado em Porto Alegre”.
O clima no set de filmagens é descontraído e familiar. A irmã do personagem é interpretada por Júlia Feldens, afastada das novelas em função do casamento e dos filhos. Ela é sobrinha de Bona Garcia. “Achei que era um jeito especial de voltar, interpretando a minha própria mãe. Cresci ouvindo esta história, faz parte da minha formação”.
Júlia é gaúcha, foi morar em São Paulo para fazer teatro e alcançou os estúdios da Rede Globo. O filme conta também com participação de Marcos Paulo, Silvia Buarque e Cesar Troncoso (O Banheiro do Papa).
Em Marrocos foram feitas as cenas de exílio de Boni na Argélia. “A opção por filmar lá foi porque é o único país árabe que não está em guerra. Mesmo assim, fiquei muito tenso. Dizia sempre para a gente andar perto, porque não é brinquedo”, conta Leonardo.
Cecília sofreu muito por causa da posição da mulher naquela época, assim como Fernanda Moro, que a interpreta no filme a companheira de Boni. Os costumes são diferentes. “A Fernanda estava com uma saia embaixo do joelho e daqui a pouco começou a juntar gente ao redor dela na Medina, que é um tipo de mercado público muito grande”, diz Paulo.
Lá tiveram em problemas com licença de filmagem o que exigiu até negociação com a polícia. “A gente brinca que depois que ou Marrocos, o filme está pronto. Tudo que podia acontecer de errado lá aconteceu”, conta o diretor.
A agem por Paris, onde Bona presidiu o Comitê Brasileiro pela Anistia da cidade foi mais tranqüila. “Mas como éramos poucos, todo mundo fazia tudo, carregava mala, equipamento. Toda a produção foi feita de metrô”, conta o diretor.
Nos intervalos das filmagens, alguns atores falavam em presentes. “Esse é o momento em que todo mundo dá presente para o montador para não ser tirado de cena”, brinca Paulo.

Novo fôlego para o cinema de rua em Porto Alegre 6c1h2f

Por Demétrio Rocha Pereira
Após a gradual extinção dos cinemas de calçada porto-alegrenses, a sétima arte volta a respirar fora dos grandes centros comerciais. O projeto CineSesc propõe sua versão ao ar livre. A atração coloca em cartaz produções nacionais e internacionais em fevereiro, oferecendo uma alternativa à clausura paga das salas de cinema.
No dia 4, o documentário Cartola movimentou a Praça da Matriz. A próxima estação é o Parque Farroupilha, no dia 7, às 20h, com a exibição de Piaf, filme biográfico sobre a cantora sa Édith Piaf.
Na Praça da Matriz, o espetáculo estava marcado para as 20h, mas quis a insistente claridade do dia que a sessão de cinema esperasse a escuridão. E assim, pouco antes das 21h, o documentário sobre a vida do sambista carioca se anunciou na tela branca erguida às costas do Monumento a Júlio de Castilhos. Cadeiras plásticas foram distribuídas para acomodar o público.
À esquerda, um casal abraçado. Uma moça ao fundo recepciona o filme com os de samba. Ao redor do monumento, crianças jogam bola, outras tantas se divertem nos brinquedos da pracinha. “Olha, é o Chico Buarque”, repara uma das três gurias que tomam chimarrão. Dois rapazes chegam de bicicleta e resolvem ficar. Um entregador de lanches decide sentar por uns poucos minutos – a encomenda não esfriará tanto assim. Tudo sob a luz de uma lua espetada pela chama que a estátua da República erguia no topo do obelisco.
Para Giovani Borba, da Tela Brasil Cinema Itinerante, uma das características do cinema “de calçada” é a espontaneidade do público: “Em relação às salas, o cinema de rua é um termômetro mais fiel. Durante as sessões, é comum ouvir comentários engraçados e respostas mais desinibidas ao filme”. Para ele, os locais públicos estimulam uma interação que faz do cinema uma experiência em comunidade, ao contrário do individualismo das salas.
Adriana Lampert, produtora cultural do Sesc RS, diz que o projeto busca levar o cinema para quem não tem o ou não costuma frequentar as salas. “A programação atual privilegia produções nacionais”, salienta. A ideia é dedicar um espaço para a difusão não apenas do cinema brasileiro, mas também de obras pouco conhecidas pelo público. Borba explica: “Se exibíssemos Se eu fosse você, se encheriam as cadeiras aqui. Mas vale a pena promover um choque estético no público”.
Moradora do centro de Porto Alegre e atenta espectadora, Rosângela Almeida, 52 anos, concorda: “Filmes brasileiros e documentários costumam estar íveis apenas na TV por . Além disso, não há espaço para curtas-metragens”. Na cadeira ao lado, Karina Tatim, de 45 anos, moradora de Novo Hamburgo, reclama que o ingresso para as salas nos shoppings são caras demais: “Isso acaba elitizando o público”.
O espetáculo gratuito na Praça da Matriz mereceu a atenção de uma plateia diversificada. O espaço público não oferece discriminações, a julgar pelos mais de cinquenta espectadores que se acomodaram e transitaram pelo local.
Além de Piaf, fecham a programação de fevereiro do CineSesq – Cinema de rua os filmes Tapete Vermelho (dia 11, na Praça da Matriz) e Cidade Baixa (dia 14, no Parque da Redenção), sempre a partir das 20 horas.

Cinema como Porto Alegre nunca viu 2p2a40

Por Emily Canto Nunes
Em dezembro, o shopping Iguatemi inaugurou seis salas de exibição. “Cinema como Porto Alegre Nunca Viu” é o texto de propaganda. De fato, eu nunca tinha visto um atendimento tão ruim quanto esse.
Fui lá assistir dois dos grandes sucessos de bilheteria em cartaz. Foram duas experiências infelizes. Entre todas as tecnologias esperadas – som sei lá das quantas e tela com sei lá qual definição – o GNC do Iguatemi oferece a compra de ingresso com lugar marcado, aliás, o grande trunfo da rede.
Antes de criticar é necessário fazer justiça aos outros serviços que o cinema oferece: lounge confortável, bilheterias especiais para atendimento a crianças e cadeirantes, sala para projeção em 3D e sala com som THX, telas gigantes de alta definição, poltronas reclináveis e duas bomboniéres.
Em tese, o sistema de local marcado seria o fim das filas. No guichê, uma atendente mostra numa tela os assentos disponíveis. Além da rapidez, o lugar marcado evita aquele constrangimento de pedir para o cara ao lado mudar de lugar para que você e seu acompanhante caibam nas duas poltronas que restam naquela fila. Também existe a possibilidade do cliente comprar o ingresso antecipado com lugar marcado através de um dos totens de auto-atendimento localizados por perto. Tudo muito bonito, tudo muito bom, mas, na prática, não foi tão legal assim.
No sábado 10, fui ver Bolt – Supercão (sim, dublado) com meu primo de cinco anos. Após alguns minutos toleráveis de atraso, o filme iniciou. ados os trailers, começou aquela inconfundível e característica sucessão de logos dos filmes brasileiros e eu me questionei sobre quanto desinformada estava para não saber que o filme que veríamos era brasileiro.
Durante o prólogo, notei uma movimentação de mães da platéia, mas não dei bola, estava mais preocupada em me afundar na poltrona confortável e me preparar para as horas que viriam a seguir: os desenhos tinham vozes tão chatas e eram tão bobos que se meu primo de cinco anos pedisse para ir embora no meio da sessão eu não me espantaria e concordaria de imediato.
Porém, assim que apareceu o título do filme – O Grilo Feliz E Os Insetos Gigantes – a projeção parou. Sim, alguém errou o filme, não eu. Mais alguns minutos de espera e a sessão que era para durar 1h36min durou praticamente duas horas. O comentário do meu primo, após a sessão, foi: “Gostei. Só achei muito comprido”.
Já no domingo 11, retornei ao mesmo cinema com uma amiga para ver A Troca, de Clint Eastwood. Chegamos 10 minutos antes de iniciar a sessão. Ao nos dirigirmos à sala, deparamo-nos com o impossível: uma fila. A sessão estava atrasada. E, pelo número de pessoas esperando próximo às portas, não era somente a nossa. Mas, e aquela história de escolher o lugar para acabar com as filas? Ba-le-la. Após 10 minutos aguardando, finalmente entramos na sala e sentamos para, sim, aguardar por mais outros 15 minutos o filme começar. As pessoas chegaram a bater palmas em protesto, o que motivou uma funcionária a entrar na sala e tentar explicar, sem sucesso, o ocorrido. Ou melhor, o inexplicável.
Cinema que cobra caro e atrasa muito o início da sessão mesmo funcionando com sistema de lugar marcado é algo que, realmente, Porto Alegre nunca tinha visto.

Refilmagem de "O Dia em que a Terra Parou" estréia hoje na capital 5n3a5t

Por Thiago Piccoli

Connelly e Reaves: Escassez criativa em Hollywood
Connelly e Reaves: Escassez criativa em Hollywood

O clássico da ficção científica ganhou nova roupagem, com imagens impressionantes, mas não agradou a crítica. O filme conta a história de um alienígena chamado Klaatu que assume o corpo de um humano no intuito de avisar a terra sobre um possível ataque. Vendo que não vai ser nada fácil essa missão ele deixa sua nave sob os cuidados de seu robo Gort e tenta reunir os líderes científicos (já que isso não funcionou com os líderes políticos). Mas o pior de tudo é que ele não contava com a ignorância do povo terrestre. Inevitavelmente comparado a versão de Robert Wise, de 1951, a película dirigida por Scott Derrickson é forte sugestão ao prêmio “Framboesa de Ouro” de Pior Filme, segundo o tablóide Rope of Silicon. Muitos temas ficaram questionáveis, incluindo uma suposta tese de que o material Silicone seria a composição da vida. Também há erros geográficos notáveis, e uma pequena gafe de produção: na cena onde uma porta de elevador se abre para Klaatu (Keanu Reeves) sair da casamata, a câmera pode ser vista. O filme também tem sido comparado às grandes produções “Independence Day” e “O Dia Depois de Amanhã”.
Ficha Técnica:
Título Original: The Day The Earth Stood Still
Atores: Keanu Reeves, Jennifer Connelly, John Cleese, Kathy Bates e Kyle Chandler
Direção: Scott Derrickson
Fotografia: David Tattersall
Roteiro: David Scarpa
Ano: 2008
País: EUA
Duração: 103 min
Classificação: 12 anos
Info: www.odiaemqueaterraparou.com.br
Scott Derrickson assina a direção na refilmagem do clássico de Robert Wise (Foto: Lina Darkly / Flickr)
Scott Derrickson assina a direção na refilmagem do clássico de Robert Wise (Foto: Lina Darkly / Flickr)

Confira as salas e horários:
GNC Praia de Belas 3
Sexta, Sábado e Domingo – 13h30, 15h40, 17h50, 20h, 22h10
Segunda a Quinta – 13h30, 15h40, 17h50, 20h, 22h10
Cinemark Bourbon Ipiranga 3
Sexta, Sábado e Domingo – 12h15, 14h40, 16h55, 19h35, 22h (Sexta e sábado também 0h30)
Segunda a Quinta – 12h15, 14h40, 16h55, 19h35, 22h
Cinemark Bourbon Ipiranga 7
Sexta, Sábado e Domingo – 13h05, 15h25, 17h45, 20h05, 22h25
Segunda a Quinta13h05, 15h25, 17h45, 20h05, 22h25
Cinesystem 2
Sexta, Sábado e Domingo – 13h20, 15h30, 17h40, 19h55, 22h15
Segunda a Quinta – 13h20, 15h30, 17h40, 19h55, 22h15
Arcoíris Rua da Praia 2
Sexta, Sábado e Domingo – 14h10, 16h10, 18h10, 20h10
Segunda a Quinta – 14h10, 16h10, 18h10, 20h10
Unibanco Arteplex 4
Sexta, Sábado e Domingo – 13h, 15h10, 17h20, 19h30, 21h50; Sábado também à 00h
Segunda a Quinta – 13h, 15h10, 17h20, 19h30, 21h50
Arcoíris Bourbon 2
Sexta, Sábado e Domingo – 14h40, 17h, 19h10, 21h20
Segunda a Quinta – 14h40, 17h, 19h10, 21h20
GNC Lindóia 1
Sexta, Sábado e Domingo – 15h, 17h10, 19h20, 21h30
Segunda a Quinta – 15h, 17h10, 19h20, 21h30
GNC Moinhos 4
Sexta, Sábado e Domingo – 15h, 17h30, 19h45, 22h
Segunda a Quinta – 15h, 17h30, 19h45, 22h
Cinemark BarraShoppingSul 2
Sexta, Sábado e Domingo – 20h05, 22h30
Segunda a Quinta – 20h05, 22h30
Cinemark BarraShoppingSul 3
Sexta, Sábado e Domingo – 12h50, 15h15, 17h40, 20h05, 22h30
Segunda a Quinta – 12h50, 15h15, 17h40, 20h05, 22h30

Uma idéia na cabeça e uma câmera na mão 2m5i5e

Na semana que completam 27 anos da morte de Glauber Rocha, Segundas no Cinema da Adufrgs exibe gratuitamente documentário sobre o diretor
No dia 22 de agosto completam-se 27 anos da morte de Glauber Rocha, cineasta baiano criador da expressão “uma idéia na cabeça e uma câmera na mão”, que fundou o Cinema Novo brasileiro. Para relembrar a data, o projeto Segunda no Cinema da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Adufrgs), exibe gratuitamente o documentário Glauber o filme, labirinto do Brasil (100 min, 2003).
No longa-metragem, o diretor Silvio Tendler reúne imagens de arquivo e 12 depoimentos que reconstituem a vida e importância da filmografia de Glauber Rocha. A trilha sonora é de composições de Heitor Villa Lobos.
Nomes consagrados dos movimentos artísticos análogos à estética do Cinema Novo, como a atriz Norma Bengell, o teatreiro José Celso Martinez Corrêa, o diretor Nelson Pereira dos Santos, o escritor João Ubaldo Ribeiro e o músico Jards Macalé comentam a vida e obra de Glauber Rocha. O documentário também apresenta o depoimento de Darcy Ribeiro, vice-governador do Rio de Janeiro na década de 1980, que apoiou a família do diretor na criação do espaço para catalogar a produção de Glauber.
O documentário foi vencedor dos dois prêmios mais importantes no festival de Brasília de 2003 (Crítica e Audiência) e em três categorias do festival de Cuiabá em 2004 (Filmes, Produção e Roteiro).
Glauber o filme, labirinto do Brasil nunca foi reconhecido pela família do diretor baiano por conter imagens de seu funeral, em 1983. Curiosamente, o curta-metragem Di Cavalcanti, di Glauber, filmado por ele em 1977, sofreu a mesma sanção da família do pintor, igualmente por mostrar seu enterro.
SERVIÇO
O que: Glauber o filme, labirinto do Brasil
Quando: 18 de agosto, às 19h
Onde: Sala Redenção (Rua Eng. Luiz Englert, s/nº – Campus Central UFRGS)
Quanto: Entrada franca