O Hospital de Clínicas de Porto Alegre é o modelo para a grande reforma que o governo federal está fazendo nos 46 hospitais universitários existentes no país. “O Clínicas de Porto Alegre é um caso exemplar de sucesso, que vamos seguir”, disse ao JÁ o diretor de Hospitais Universitários do MEC, José Rubens Rebelatto. A forma de empresa pública, adotada pelo HA, que está completanto 40 anos em 2011, será estendida a todos os demais. Os hospitais universitários federais se tornarão unidades subsidiárias da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, cujo projeto de criação está para aprovação no Congresso Nacional. Hoje, com exceção do Clínicas de Porto Alegre, quase todos os hospitais universitários são autarquias federais ligadas às universidades, com pouca autonomia e muitos entraves para seu funcionamento. Com a forma de “empresa pública com personalidade jurídica de direito privado”, terão recursos do orçamento da União e ganharão autonomia istrativa, principalmente no que se refere à contratação de pessoal, por regime de CLT. A reforma começou ainda no governo Lula, a partir de um diagnósticos que apontou uma série de problemas crônicos, que tornam caro e ineficiente o funcionamento dos hospitais-escola ligados às universidades federais no país. O projeto já ou pela Câmara e está para ser votado no Senado, com a previsão de aprovação ainda este ano. Revitalização física e tecnológica dos hospitais universitários já começou, com recursos dos Ministérios da Saúde e Educação. Este ano já serão destinados R$ 500 milhões para reconstrução dos cinco piores, entre os quais se encontra o hospital ligado à Universidade Federal de Pelotas (os outros são: Amazonas, Uberlândia, Juiz de Fora, Mato Grosso e a Maternidade de Salvador). ( 5u6l25