O Porto de Rio Grande se tornou o mais profundo do cone sul, depois da dragagem que custou R$ 196 milhões, a maior parte bancada pelo PAC. É coisa de 18 milhões por mês ou mais de meio milhão por dia. A notícia do jornal Agora: Dragagem de aprofundamento do canal deve ser concluída neste mês Em breve, o canal de o ao Porto do Rio Grande será um dos mais profundos do Cone Sul. A dragagem de aprofundamento do canal, em execução pela draga Juan Sebastián de Elcano, está em fase final, devendo ser concluída na terceira semana deste mês. A informação foi dada por Tom Van Slambrouck, gerente de projeto da empresa Jan de Nul, proprietária da Juan Sebastián de Elcano. A expectativa era concluir o trabalho até 20 de junho. Devido ao mau tempo e ao depósito de mais sedimentos em trechos já trabalhados da área externa do canal, isso não foi possível. Será necessário dragar novamente alguns pontos. “Estudo (batimetria) realizado pela fiscalização do serviço mostra que, durante a dragagem que estamos fazendo, houve entrada, nesses pontos, de sedimentos provenientes do litoral e da Lagoa dos Patos”, explica Tom Slambrouck. Ingressaram nesta área mais 1,3 milhão de metros cúbicos, o que aumentou o trabalho. De acordo com ele, já foram retirados da parte externa dos molhes 9,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos. A dragagem de aprofundamento do canal de o ao porto rio-grandino está a cargo do consórcio formado pelas empresas Odebrecht Serviços de Engenharia S.A e Jan de Nul do Brasil Dragagem Ltda. A obra foi contratada para deixar a parte interna do canal, do píer petroleiro até o fim dos Molhes, com profundidade de 16 metros e a externa, fora dos Molhes, com profundidade de 18 metros. Desde 17 de maio, a partir do avanço da dragagem, a Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) aumentou o calado oficial do porto de 40 para 42 pés. A medida atendeu solicitação de terminais graneleiros para se beneficiarem de um porto mais competitivo já no escoamento da safra de soja deste ano. 2h3z38