Bolzan dá bolo em Tarso para dançar com Fogaça 4p67t

Geraldo Hasse, especial para o JÁ O presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Jr., cancelou um encontro marcado no final da sexta-feira à tarde em Osório com o candidato petista Tarso Genro para poder participar de um evento do candidato do PMDB, José Fogaça, em Rio Grande. “Sou homem de partido”, justificou Bolzan, que preferia coligar-se com o PT mas cumpre a decisão da maioria do PDT de aliar-se ao PMDB. A disciplina partidária faz parte da história pessoal do prefeito de Osório. “Eu já votei no Marchesan”, diz ele, lembrando que já engoliu sapos graúdos em “bailes de cobras” (campanhas eleitorais) do ado. Para cumprir a agenda pemedebista em Rio Grande, onde houve uma visita ao porto, um encontro com empresários e uma entrevista coletiva, Bolzan viajou 800 quilômetros, só chegando em casa às quatro horas da manhã de sábado. Além de Denílson Silva, único vereador petista de Osório, o outro político presente ao encontro de Tarso com os empresários foi o vereador Luiz Ramos, do PDT. 481l2d

PMDB ganha espaço na capital enquanto PT decresce 4k1s4d

Com o término do processo eleitoral do ano de 2008, Porto Alegre registrou uma mudança no quadro pollítico, no que se refere a câmara de vereadores. A prefeitura se mantém com José Fogaça, que no meio do mantado mudou do PPS para o PMDB. O plenário terá alterações nos poderes das legendas. O Partido dos trabalhadores que, em 2004, havia obtido oito cadeiras na câmara dos deputados, reduziu para sete. O PMDB cresceu de quatro representantes para seis.
O PTB também registrou um crescimento, ando de quatro cadeiras para cinco. O Partido Democrático Trabalhista perdeu uma vaga na câmara dos vereadores.
Nas eleições para a prefeitura, José fogaça reuniu aproximadamente 125 mil votos a mais que no primeiro turno enquanto Maria do Rosário quase dobrou o número de eleitores, chegando a quase 330 mil votos.
Resultado do 2º turno para prefeito da Capital
CANDIDATO / PARTIDO / VOTOS / DIFERENÇA
José Fogaça PMDB 470.696 0
Maria do Rosário PT 327.799 142.897
Resultado do 1º turno para prefeito da Capital
CANDIDATO………PARTIDO….VOTOS……..DIFERENÇA
José Fogaça……………..PMDB………… 346.427………..0
Maria do Rosário………..PT…………….179.587……..166.840
Manuela D’Avila……..PC do B…………121.232……..58.355
Luciana Genro…………PSOL……………72.863……….48.369
Onyx Lorenzoni………..DEM…………….38.803……….34.060
Nelson Marchezan Jr….PSDB……………22.365……..16.438
Vera Guasso…………….PSTU…………….6.174………16.191
Carlos Gomes…………. PHS………………2.548…….. 3.626
Lista dos vereadores eleitos e suplentes
Posição /Partido / Candidato / Votos / Diferença
1 PT Sofia Cavedon Nunes 8.046 0
2 PT Adeli Sell 7.406 640
3 PT Maria Celeste de Souza da Silva 7.117 289
4 PRB Waldir Canal 7.046 71
5 PT Carlos Atilio Todeschini 6.681 365
6 PT Aldacir Jose Oliboni 5.791 890
7 PT Mauro Roberto Pinheiro 5.172 619
8 PT Carlos Roberto Comassetto 5.146 26
S1 PRB Jose Amaro Azevedo de Freitas 4.936 210
S2 PT Margarete Costa Moraes 4.382 554
S3 PT Fabio Berni Reategui 4.254 128
S4 PT Claudir Antonio Nespolo 4.087 167
1 PMDB Sebastião de Araujo Melo 10.857 0
2 PMDB Idenir João Cecchim 7.577 3.280
3 PMDB Valter Luis da Costa Nagelstein 6.851 726
4 PMDB Bernardino Vendruscolo 6.463 388
5 PMDB Haroldo Joaquim de Souza 6.375 88
6 PMDB Carlos Alberto Oliveira Garcia 6.088 287
S1 PMDB Raul Torelly Fraga 3.872 2.216
S2 PMDB João Antonio Pancinha Costa 3.242 630
S3 PMDB Paulo Marques dos Reis 3.124 118
S4 PMDB Clovis Acosta Fernandes 2.300 824
1 PTB Maurício Alexandre Dziedricki 15.454 0
2 PTB Humberto Ciulla Goulart 8.478 6.976
3 PTB Nelcir Reimundo Tessaro 7.881 597
4 PTB Elói Francisco Pedroso Guimarães5.250 2.631
5 PTB Jesus Cassiá Lopes Gomes 5.231 19
S1 PTB Alceu Oliveira da Rosa 4.981 250
S2 PTB Nilo Sérgio Santos do Santos 3.750 1.231
S3 PTB Marcello Francisco Chiodo 3.401 349
S4 PTB Maria Luiza Suarez Moraes 2.856 545
1 PDT Juliana Brizola 9.247 0
2 PDT João Bosco Granato Vaz 9.098 149
3 PDT Mauro Cesar Zacher 7.565 1.533
4 PDT José Tarciso de Souza 6.232 1.333
5 PDT Márcio Ferreira Bins Ely 6.147 85
S1 PDT Thiago Pereira Duarte 6.100 47
S2 PDT Nereu D’avila 6.080 20
S3 PDT Ervino Besson 5.811 269
S4 PDT Luciano Brasiliense Marcantônio 4.690 1.121
1 PP João Antonio Dib 9.975 0
2 PP Alberto Pretto Moesch 9.554 421
3 PP João Carlos Cavalheiro Nedel 6.659 2.895
4 PP Kevin Chaves Krieger 5.969 690
S1 DEM Reginaldo da Luz Pujol 5.573 396
S2 PP Newton Braga Rosa 4.270 1.303
S3 DEM José Ismael Heinen 3.705 565
S4 DEM José Claudio Freitas Conceição 2.541 1.164
1 PPS Luiz Antonio Proença Fernandes 3.788 0
2 PPS Paulo Cesar Santos da Silva 3.446 342
3 PPS Elias Nunes Vidal 3.381 65
S1 PC do B Maristela Maffei 2.823 558
S2 PC do B Gisele de Souza Borges 2.698 125
S3 PC do B Neio Lucio Fraga Pereira 2.242 456
S4 PC do B Agnaldo Munhoz de Camargo 2.128 114
1 PSOL Pedro Luiz Fagundes Ruas 13.569 0
2 PSOL Fernanda Melchionna e Silva 2.984 10.585
S1 PSOL Lucio Borges Barcelos 1.230 1.754
S2 PSOL Emerson Martins Dutra 1.127 103
S3 PSOL Helena Cristina Borges 840 287
S4 PSOL Arilton Serafim Cardoso 759 81
1 PSDB Antonio Luiz Braz 3.576 0
2 PSDB Mario Antonio Manfro 3.490 86
S1 PSDB Claudio Jose de Souza Sebenelo 2.998 492
S2 PSDB Moises da Silva Barboza 2.492 506
S3 PSDB Sergio Fett Sparta de Souza 2.202 290
S4 PSDB João Paulo Silveira Fagundes 2.161 41
1 PSB Airto João Ferronato 2.372 0
S1 PSB Lurdes Agata Guiconi 1.356 1.016
S2 PSB Jorge da Costa Correa 1.244 112
S3 PSB Moacir Alan Kardec Cesar 1.085 159
S4 PSB Jair Gonçalves Cardoso 967 118
Lista dos vereadores eleitos em 2004
PARTIDO / VEREADOR / VOTOS
PT Adeli Sell 8.264
PT Aldacir Oliboni 7.051
PSL Almerindo da Rosa Filho 6.342
PSDB Antonio Luiz Braz 5.486
PMDB Bernardino Vendruscolo 3.780
PP Beto Moesch 11.215
PT Carlos Comassetto 6.441
PSB Carlos Garcia 5.848
PT Carlos Todeschini 12.402
PSDB Claudio Souza Sebenelo 4.810
PPS Clenia Maranhao 5.791
PTB Elias Vidal 5.541
PTB Eloi Guimaraes 5.430
PDT Ervino Besson 6.462
PMDB Haroldo de Souza 6.522
PDT Humberto Goulart 9.660
PMDB Ibsen Pinheiro 22.994
PDT Isaac Ainhorn 8.002
PDT João Bosco Vaz 7.589
PP João Carlos Nedel 6.787
PP João Dib 13.292
PTB Jorge Antonio Carpes 7.883
PC do B Manuela D Avila 9.498
PT Margarete Moraes 7.389
PT Maria Celeste Silva 9.498
PT Maristela Maffei 7.122
PFL Maristela Meneguetti 4.693
PTB Mauricio Dziedricki 5.996
PDT Mauro Cesar Zacher 7.703
PDT Nereu Davila 5.449
PPS Paulo Odone 8.137
PC do B 65123 Raul Carrion 11.651
PFL Reginaldo Pujol 9.454
PMDB Sebastião Melo 8.525
PT Sofia Cavedon 8.112
PL Valdir Caetano 10.138

Fogaça quer compor um governo equilibrado em 2009 1o3z6l

Gabriel Sobé
Em entrevista coletiva após ser reeleito prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), declarou que pretende compor o governo de forma equilibrada, com os mesmos critérios utilizados para formar a equipe de 2004, quando foi escolhido pela primeira vez pelos portoalegrenses.
Fogaça disse que as negociações que serão feitas futuramente definirão os espaços políticos, e que não sera muito diferente de como é hoje. Segundo o peemedebista, o modo de operação será praticamente o mesmo.
“A fórmula usada no governo em 2004 vem dando certo, não houve nenhum rompimento na istração até agora”, salientou Fogaça. O prefeito disse ainda que cabe a ele equilibrar as relações partidárias, pois o modelo do governo atual exige que os interesses das legendas sejam conciliados.

O 2º turno, segundo as pesquisas: PT e PMDB lideram 3g7323

PT e PMDB são favoritos na disputa da maioria das cidades, mas PSDB e DEM também caminham para vitórias importantes

Caso as urnas confirmem os cenários apontados pelas últimas pesquisas, PT e PMDB serão os partidos a eleger maior número de prefeitos no próximo domingo (26). As duas principais legendas da base de apoio do governo Lula têm a possibilidade de emplacar seus candidatos em até 21 das 30 cidades que terão o segundo turno.
Enquanto os petistas aparecem na dianteira em 11 municípios com mais de 200 mil eleitores e ainda seguem vivos na disputa em Salvador (BA), os peemedebistas têm boas chances em nove cidades. Entre elas, seis capitais, inclusive a baiana, onde o confronto entre os dois partidos é direto e dos mais acirrados.
Mesmo com a possibilidade de elegerem juntos, no máximo, apenas sete prefeitos no domingo, os dois principais partidos de oposição ao Planalto também deverão ter motivos para festejar o resultado da eleição. O PSDB desponta como favorito em duas capitais – Cuiabá (MT) e São Luís (MA) – e o DEM é favorito para comandar a principal cidade do país, São Paulo (SP).
Depois de conquistar pela primeira vez a prefeitura de uma capital, com a eleição, no último dia 5, de Micarla de Sousa em Natal, o PV pode conquistar também o Rio de Janeiro (RJ), onde Gabeira trava intensa disputa com Eduardo Paes (PMDB). Embora o Partido Verde seja da base aliada, tanto Micarla quanto Gabeira enfrentaram ao longo da campanha a oposição do Planalto.
Outras legendas também poderão comemorar. O PTB e o PP também despontam com chances de eleger prefeitos em duas cidades, enquanto o PR, o PSB e o oposicionista PPS têm apenas um candidato com vantagem nas pesquisas eleitorais.
Os dados, que sinalizam uma tendência para o resultado do próximo domingo, fazem parte de levantamento das pesquisas realizadas nos últimos dias pelos institutos Ibope e Datafolha. O Congresso em Foco utilizou números de institutos regionais nos municípios onde essas duas instituições não fizeram pesquisas. Novos levantamentos, que podem trazer inclusive algumas mudanças de cenário, devem ser divulgados na maioria dessas cidades até a véspera da votação.
Veja o que apontam as mais recentes pesquisas para o segundo turno:
Porto Alegre (RS)
José Fogaça (PMDB) – 54% (candidato à reeleição)
Maria do Rosário (PT) – 38%
Indecisos – 4%
Brancos ou nulos – 4%
Eleitores ouvidos – 1.001
Data da pesquisa – 16 e 17 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Ibope
José Fogaça (PMDB) – 50%
Maria do Rosário (PT) – 37%
Indecisos – 7%
Brancos ou nulos – 6%
Eleitores ouvidos – 1.040
Data da pesquisa – 16 e 17 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Datafolha
Pelotas (RS)
Fetter Jr. (PP) – 50,4% (candidato à reeleição)
Marroni (PT) – 37,6 %
Indecisos, brancos ou nulos – 12%
Eleitores ouvidos – 800
Data da pesquisa – 16 de outubro de 2008
Margem de erro – 3,5 pontos percentuais
Instituto – Fato
Canoas (RS)
Jairo Jorge (PT) – 51,6%
Jurandir Maciel (PTB) – 39,3%
Indecisos, brancos ou nulos – 9,1%
Eleitores ouvidos – 800
Data da pesquisa – 16 de outubro
Margem de erro – 3,5 pontos percentuais
Instituto – Fato
Anápolis (GO)
Antônio Gomide (PT) – 66,2%
Onaide Santillo (PMDB) – 22,6%
Indecisos, brancos ou nulos – 11,2%
Eleitores ouvidos – 601
Data da pesquisa – 9 e 10 de outubro de 2008
Margem de erro – 3,99 pontos percentuais
Instituto – Serpes
Bauru (SP)
Rodrigo Agostinho (PMDB) – 48%
Caio Coube (PSDB) – 40%
Indecisos – 6%
Brancos ou nulos – 6%
Eleitores ouvidos – 602
Data da pesquisa – 14 e 15 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Belém (PA)
Duciomar Costa (PTB) – 46% (candidato à reeleição)
José Priante (PMDB) – 43%
Indecisos – 6%
Brancos ou nulos – 5%
Eleitores ouvidos – 602
Data da pesquisa – 9 e 10 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Belo Horizonte (MG)
Leonardo Quintão (PMDB) – 47%
Márcio Lacerda (PSB) – 37%
Indecisos – 7%
Brancos ou nulos – 8%
Eleitores ouvidos – 1007
Data da pesquisa – 16 e 17 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Datafolha
Leonardo Quintão (PMDB) – 51%
Márcio Lacerda (PSB) – 33%
Indecisos – 9%
Brancos ou nulos – 6%
Eleitores ouvidos – 1204
Data da pesquisa – 13 e 14 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Campina Grande (PB)
Rômulo Gouveia (PSDB) – 47%
Veneziano (PMDB) – 47% (candidato à reeleição)
Indecisos – 3%
Brancos ou nulos – 3%
Eleitores ouvidos – 602
Data da pesquisa – 16 e 17 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Campos dos Goytacazes (RJ)
Rosinha Garotinho (PMDB) – 49%
Arnaldo Vianna (PDT) – 36%
Indecisos – 7%
Brancos ou nulos – 7%
Eleitores ouvidos – 602
Data da pesquisa – 15 e 16 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Contagem (MG)
Marília Campos (PT) – 45,11% (candidata à reeleição)
Ademir Lucas (PSDB) – 35,66%
Indecisos – 11,77%
Brancos – 1,49%
Nulos – 5,97%
Eleitores ouvidos – 603
Data da pesquisa – 17 e 18 de outubro de 2008
Margem de erro – 4,1 pontos percentuais
Instituto – DataTempo/2
Cuiabá (MT)
Wilson Santos (PSDB) – 58% (candidato à reeleição)
Mauro Mendes (PR) – 34%
Indecisos – 5%
Brancos ou nulos – 3%
Eleitores ouvidos – 602
Data da pesquisa – 14 e 15 de outubro de 2008
Margem de erro – quatro pontos percentuais
Instituto – Ibope
Florianópolis (SC)
Dário Berger (PMDB) – 50% (candidato à reeleição)
Esperidião Amin (PP) – 33%
Indecisos – 9%
Brancos ou nulos – 8%
Eleitores ouvidos – 805
Data da pesquisa – 16 e 17 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Guarulhos (SP)
Sebastião Almeida (PT) – 50,4%
Carlos Roberto (PSDB) – 29,1%
Indecisos, brancos ou nulos – 20,5%
Eleitores ouvidos – 605
Data da pesquisa – 11 e 12 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Casa da Pesquisa
ville (SC)
Carlito Merss (PT) – 62,7%
Darci de Matos (DEM) – 28,2%
Indecisos, brancos ou nulos – 9,1%
Eleitores ouvidos – 805
Data da pesquisa – 16 e 17 de outubro de 2008
Margem de erro – 3,5 pontos percentuais
Instituto – Mapa
Juiz de Fora (MG)
Margarida (PT) – 46%
Custódio Mattos (PSDB) – 41%
Indecisos – 6%
Brancos ou nulos – 7%
Eleitores ouvidos – 602
Data da pesquisa – 13 e 14 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Londrina (PR)
Antonio Belinati (PP) – 46%
Luiz Carlos Hauly (PSDB) – 44%
Indecisos – 5%
Brancos ou nulos – 5%
Eleitores ouvidos – 602
Data da pesquisa – 14 e 15 de outubro de 2008
Margem de erro – quatro pontos percentuais
Instituto – Ibope
Macapá (AP)
Camilo Capiberibe (PSB) – 54%
Roberto Góes (PDT) – 37%
Indecisos – 4%
Brancos ou nulos – 5%
Eleitores ouvidos – 504
Data da pesquisa – 13 e 14 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Manaus (AM)
Amazonino Mendes (PTB) – 59%
Serafim Corrêa (PSB) – 34% (candidato à reeleição)
Indecisos – 4%
Brancos ou nulos – 3%
Eleitores ouvidos – 805
Data da pesquisa – 13 e 14 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Mauá (SP)
Oswaldo Dias (PT) – 52%
Chiquinho do Zaira (PSB) – 33%
Indecisos – 8%
Brancos ou nulos – 7%
Eleitores ouvidos – 504
Data da pesquisa – 15 e 16 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Montes Claros (MG)
Athos Avelino (PPS) – 50,9% (candidato à reeleição)
Luiz Tadeu Leite (PMDB) – 49,1%
Indecisos, brancos ou nulos – 4,3%
Eleitores ouvidos – não informado
Data da pesquisa – 16 a 19 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Aprove
Luiz Tadeu Leite (PMDB) – 55%
Athos Avelino (PPS) – 34% (candidato à reeleição)
Brancos e nulos – 4%
Indecisos – 7%
Eleitores ouvidos – 600
Data da pesquisa – 10 e 11 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Vox Populi
Petrópolis (RJ)
Paulo Mustrangi (PT) – 51%
Ronaldo Medeiros (PSB) – 34%
Indecisos ou não responderam – 8%
Brancos ou nulos – 7%
Eleitores ouvidos – 406
Data da pesquisa – 15 de outubro de 2008
Margem de erro – 5 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Ponta Grossa (PR)
Sandro Alex (PPS) – 47%
Pedro Wosgrau (PSDB) – 41% (candidato à reeleição)
Indecisos – 9%
Brancos ou nulos – 3%
Eleitores ouvidos – 602
Data da pesquisa – 16 e 17 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Rio de Janeiro (RJ)
Fernando Gabeira (PV) – 42%
Eduardo Paes (PMDB) – 39%
Indecisos – 9%
Brancos ou nulos – 10%
Eleitores ouvidos – 1.204
Data da pesquisa – 13 e 14 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Fernando Gabeira (PV) – 44%
Eduardo Paes (PMDB) – 42%
Indecisos – 7%
Brancos ou nulos – 7%
Eleitores ouvidos – 1.311
Data da pesquisa – 16 e 17 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Datafolha
Salvador (BA)
João Henrique Carneiro (PMDB) – 44% (candidato à reeleição)
Walter Pinheiro (PT) – 44%
Indecisos – 4%
Brancos ou nulos – 8%
Eleitores ouvidos – 805
Data da pesquisa – 16 e 17 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Ibope
João Henrique Carnero (PMDB) – 48% (candidato à reeleição)
Walter Pinheiro (PT) – 41%
Indecisos – 4%
Brancos ou nulos – 8%
Eleitores ouvidos – 960
Data da pesquisa – 16 e 17 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Datafolha
Santo André (SP)
Vanderlei Siraque (PT) – 45%
Dr. Aidan (PTB) – 38%
Indecisos – 7%
Brancos ou nulos – 10%
Eleitores ouvidos – 504
Data da pesquisa – 15 e 16 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Ibope
São Bernardo do Campo (SP)
Luiz Marinho (PT) – 51%
Orlando Morando (PSDB) – 34%
Indecisos – 8%
Brancos ou nulos – 7%
Eleitores ouvidos – 504
Data da pesquisa – 15 e 16 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Ibope
São José do Rio Preto (SP)
João Paulo Rillo (PT) – 47%
Valdomiro Lopes (PSB) – 39%
Indecisos – 9%
Brancos ou nulos – 5%
Eleitores ouvidos – 602
Data da pesquisa – 14 e 15 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Ibope
São Luís (MA)
João Castelo (PSDB) – 54%
Flávio Dino (PCdoB) – 38%
Indecisos – 5%
Brancos ou nulos – 3%
Eleitores ouvidos – 805
Data da pesquisa – 16 e 17 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Ibope
São Paulo (SP)
Gilberto Kassab (DEM) – 51% (candidato à reeleição)
Marta Suplicy (PT) – 39%
Indecisos – 4%
Brancos ou nulos – 6%
Eleitores ouvidos – 1.204
Data da pesquisa – 13 e 14 de outubro de 2008
Margem de erro – 3 pontos percentuais
Instituto – Ibope
Vila Velha (ES)
Neucimar Fraga (PR) – 47%
Dr. Hércules (PMDB) – 40,3%
Indecisos, brancos, nulos e nenhum – 12,7%
Eleitores ouvidos – 608
Data da pesquisa – 16 de outubro de 2008
Margem de erro – 4 pontos percentuais
Instituto – Futura
Renata Camargo e Edson Sardinha
Retirado de: www.congressoemfoco.com.br

Só uma capital não tem candidato com processo no segundo turno f6r3g

Das 11 capitais onde os eleitores voltarão às urnas no próximo dia 26 para a escolha do prefeito, dez têm candidatos que respondem a processo na Justiça. Em cinco delas, os dois concorrentes têm pendências judiciais. Ao todo, 15 dos 22 postulantes que seguem vivos na corrida eleitoral enfrentam 102 ações no Judiciário.
A situação judicial também não é das mais confortáveis para 14 dos 15 prefeitos eleitos ou reeleitos anteontem (5). Com exceção da novata Micarla de Sousa (PV), em Natal (RN), todos os demais têm seus nomes envolvidos, no total, em 39 questionamentos na Justiça.
Os dados fazem parte do cruzamento de informações entre os resultados das urnas e o levantamento divulgado pelo Congresso em Foco na última quinta-feira (2), feito a partir de consulta às páginas do Supremo Tribunal Federal (STF), da Justiça Federal e dos tribunais de Justiça de cada estado na internet.
Macapá é a única capital onde não foi encontrado registro contra nenhum dos candidatos que disputarão o segundo turno, Camilo Capiberibe (PSB) e Roberto Góes (PDT). Já em Belém, Cuiabá, Florianópolis, Manaus e São Paulo, os dois concorrentes são alvo de processos.
De todos os 178 candidatos que disputaram a eleição no último domingo nas capitais, 86 respondiam a algum tipo de ação judicial. Dos dez com maior número de pendências, cinco aram para o segundo turno.
São eles: João Castelo (PSDB-MA, 20 processos), em São Luís (MA); Duciomar Costa (PTB-PA, 19 processos), candidato à reeleição em Belém (PA); Marta Suplicy (PT-SP, 15 processos), em São Paulo (SP); Dário Berger (PMDB-SC, 12 processos) candidato à reeleição em Florianópolis (SC), e Esperidião Amin (PP-SC, 11 processos), que também concorre na capital catarinense.

Reprodução: site congressoemfoco

Por Edson Sardinha e Bruno Arruda

Tese do “voto útil” encobre os graves erros da campanha de Manuela 2q6i36

De tanto ser repetida na imprensa, a tese difundida pelo PMDB, de que a derrota de Germano Rigotto em 2006 se deveu ao “voto útil”, ganhou foros de verdade.
De acordo com essa versão, para alijar o PT, muitos eleitores de Rigotto descarregaram votos em Yeda Crusius, porque seria mais fácil derrota-la no segundo turno. Erraram a mão e a reeleição de Rigotto que, segundo todas as previsões era garantida, foi por água abaixo.
Agora novamente ganha status de verdade a interpretação de que foi o “voto útil” que tirou Manuela D´Avila da disputa em Porto Alegre. Muitos eleitores de Fogaça, temendo o fenômeno da jovem deputada, teriam votado em Rosário porque será mais fácil derrotá-la no segundo turno.
Aplicada ao que ocorreu em 2006, a tese do “voto útil” descartou a hipótese mais realista, de que a a derrota tenha sido resultado de um julgamento do governo Rigotto, que foi um governo de aparências, financeiramente irresponsável, que se projetou por uma grande sustentação midiática.
Aplicada à eleição do último domingo , a tese do “voto útil” deixa de lado a possibilidade de que o revés que Manuela e seus aliados sofreram é resultado de graves erros cometidos pela candidata, desde a sua política de alianças, até o seu discurso inspirado no “Lulinha paz e amor”, ando pela concepção marqueteira de sua campanha, entregue a uma agência baiana, cujo nome – Lay Out – já diz quase tudo.

Segundo turno reúne 14 deputados federais 5h1350

Quatorze deputados federais disputarão segundo turno do pleito, que acontece daqui 3 semanas, no dia 26 de outubro. Dez dos deputados, disputarão como prefeito e apneas 4 são candidatos a vice.
Do total de 95 congressistas (92 deputados e três senadores) que disputaram as eleições municipais realizadas nesse domingo (5), apenas 13 deputados (13,6%) conseguiram ser eleitos para as prefeituras ainda no primeiro turno.
Os dez parlamentares candidatos que estão no segundo turno:
PT: Carlito Merss em ville (SC), Maria do Rosário em Porto Alegre (RS) e Walter Pinheiro em Salvador (BA).
PSDB: Custódio Mattos em Juiz de Fora (MG), Luiz Carlos Hauly em Londrina (PR) e Rômulo Gouveia em Capina Grande (PB).
PMDB: Leonardo Quintão em Belo Horizonte (MG)
PV: Fernando Gabeira no Rio de Janeiro (RJ).
PCdoB: Flávio Dino em São Luís (MA).
PR: Neucimar Fraga em Vila Velha (ES).
Os parlamentares que disputam uma vaga de vice no segundo turno:
Aldo Rabelo (PCdoB), candidato na chapa de Marta Suplicy (PT) em São Paulo, contra Gilberto Kassab (DEM), atual prefeito.
Carlos Sousa (PP), candidato na chapa de Amazonino Mendes (PTB) em Manaus, contra Serafim Corrêa, atual prefeito.
Frank Aguiar (PTB), candidato na chapa de Luiz Marinho (PT) em São Bernardo do Campo (SP), contra o tucano Orlando Morando.
Lídice da Mata (PSB) candidata na chapa de Walter Pinheiro (PT) em Salvador (BA), contra João Henrique (PMDB), atual prefeito.

Funcionário público e candidato a vice em Viamão ganhou banca no Camelódromo 51jm

Elmar Bones
Segundo o secretário Léo Bulling, da Smic, desde 2007 Juarez Gutierrez tem uma banca de bijuterias no centro. Mas exerce atividades de vendedor ambulante desde 1981, quando começou como fruteiro. “Muitos comerciantes trocam de atividade ao longo dos anos, com Juarez aconteceu o mesmo”, afirma o secretário.
O secretário classificou como infundada a denúncia da vereadora Sofia Cavedon, que trouxe o assunto a público. Bulling acusou-a também de agir levianamente, movida por interesses políticos. “Ela não consultou a Smic para obter maiores informações da situação do comerciante”, alertou.
Juarez Gutierres de Souza tem 52 anos. Foi candidato a deputado estadual, em 1998, recebendo 8.675 votos. Em 2006 foi eleito presidente da Associação das Entidades Recretativas, Culturais e Carnavalescas de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul, para um mandato de dois anos e sua posse foi prestigiada pelo prefeito José Fogaça (foto)
Ao saudar a nova diretoria, Fogaça afirmou na ocasião: “Porto Alegre é uma cidade privilegiada pela história de seu Carnaval. Somos parceiros da nova Executiva, vamos trabalhar juntos e solidários para que tenhamos um dos maiores carnavais do Brasil”.
Juarez Gutierres de Souza recebeu o box 161 no Camelódromo da capital, e seu nome consta na lista do Diário Oficial de 29 de setembro de 2008, onde foram publicados os comerciantes que exerceriam suas atividades no C. Confira aqui
com reportagem de Gabriel Sobé e Priscila Pasko

Fogaça e Maria do Rosário foram os mais atacados no último debate 2c2g4z

Elmar Bones
O último e mais esperado debate entre os candidados à prefeitura de Porto Alegre, na RBS TV, foi decepcionante, como todos os outros. Os pontos polêmicos levantados ao longo da campanha continuaram sem esclarecimento, os problemas concretos da cidade foram escamoteados por versões contraditórias.
Era para ser uma grande discussão sobre propostas e idéias, como anunciou o apresentador Lasier Martins. Foi mais um cansativo torneio de frases feitas e de bordões de campanha, repetidos à exaustão.
Os poucos momentos de tensão foram patrocinados pela candidata do Psol, Luciana Genro, e por Onyx Lorenzoni, do Dem, ambos deputados federais, buscando o primeiro cargo executivo.
Eles parecem acreditar numa tendência revelada nas últimas eleições estaduais, quando candidatos que pelas pesquisas não tinham chance de chegar sequer ao segundo turno acabaram vencendo o pleito.
Caso de Olívio Dutra, em 1998, caso de Germano Rigotto em 2002 e caso de Yeda Crusius em 2006. Nenhum deles parecia ter chances quando começou a campanha.
De olho no eleitorado à direita, Onyx Lorenzoni, do Dem, aprofundou suas críticas à istração Fogaça. O prefeito, que busca a reeleição, aparece como favorito nas pesquisas com mais de 30% das intenções de voto.
Oscilando entre os 5 e 8% nas últimas pesquisas, Ônix concorre pela segunda vez com uma plataforma populista, cujas prioridades seriam um programa de “Bolsa Creche” e a agem única no transporte coletivo.
O crescimento nas pesquisas da última semana reforçou nele a crença de que pode ser “a zebra da vez”. Como sua possibilidade de agregar votos da esquerda é mínima, ele se voltou para o eleitorado de Fogaça, que vai do centro para a direita.
O principal ponto em que Onyx bate é o TRI, o cartão eletrônico para o transporte coletivo. Ele diz que o TRI é uma versão distorcida do projeto da agem única, que foi uma das promessas de campanha de Fogaça na eleição anterior. “Levou três anos e meio para fazer e acabou implantando, um mês antes da eleição, um sistema que em vez de beneficiar o trabalhador, beneficia as empresas de ônibus”, ele diz.
Ele calcula que os 100 mil usuários que já adotam o TRI estão proporcionando uma antecipação de receita de R$ 8 milhões e.400 mil às empresas transportadoras, sem terem uma devida contrapartida.
Diferente da agem única, em que o usuário paga uma vez para diversos trajetos complementares, o TRI dá um desconto de 50% no segundo embarque, desde que ele ocorra no máximo meia hora depois.
Ônyx diz também, para justificar o seu Bolsa creche, que Porto Alegre tem 40 mil crianças, filhos de mães que trabalham, sem o a creches.
Luciana Genro, do Psol, tem como bandeira o combate à corrupção e a moralidade no serviço público. Acusa Fogaça de ter sido conivente com fraudes em várias licitações (DMLU, Camelódromo, Araújo Viana) que exigiram intervenção do Ministério Público.
Ela bate também em Maria do Rosário e, menos, em Manoela. A ambas acusa de serem coniventes com irregularidades no Complexo Hospitalar Conceição, o maior do SUS no Estado, istrado pela deputada Jussara Cony, do PCdoB, com cargos loteados entre PT e PMDB. “Vocês são muito parecidas”, disse Luciana a Rosário e Manuela.
Ela reserva, porém, suas críticas mais agressivas à candidata petista, em cujo reduto tem mais chances, até pela sua condição de ex-petista, de colher votos.
A acusação mais grave que faz à Maria do Rosário é de ter se aliado ao ex-ministro José Dircey para vencer a prévia em Porto Alegre, contra toda a cúpula do PT que queria Miguel Rossetto como candidato do partido. “Todos sabem que quem está por trás da tua candidatura é o Zé Dirceu, o operador do mensalão”, disse nos debates.
Maria do Rosário e Fogaça pediram direito de resposta para rebater as acusações, mas foi negado. O debate da RBS teve apenas seis candidatos. O candidato do PSH, Carlos Gomes fez um acordo com a emissora e ganhou várias inserções no intervalo do programa. E Vera Guasso, do PSTU, como não tem representação parlamentar, não foi convidada.

Candidatos encerram campanha na tevê com apelos emocionais 5n2k4m

Elmar Bones
Os oito candidatos a prefeito de Porto Alegre na eleição do próximo domingo se despediram dos eleitores/telespectadores nesta quarta-feira.
Não houve surpresa. Quase todos optaram por reforçar o discurso desenvolvido ao longo da campanha, apelando mais para adjetivos e para o imaginário do que para substantivos e realidade.
Fogaça falou de sua identificação com “essa cidade”. Mostrou fotos que testemunham sua trajetória de professor, deputado e senador.
Exibiu fotos ao lado de Ulysses Guimarães, Tancredo Neves e Pedro Simon na luta pela redemocratização e, dos 16 anos como senador, destacou apenas o fato de ter sido “relator do Estatuto da Criança e do Adolescente”.
Num discurso decorado professou sua confiança na cidade e sua gente e “sua capacidade de enfrentar desafios”. Falou bem, com segurança e ênfase, mas disse apenas lugares comuns da linguagem política tradicional.
O seguinte foi Nelson Marchezan Júnior. “Acredito que muito pode ser feito para que a cidade seja mais viva e mais saudável”. “Acredito que construir é um ato de amor”. Repetiu o discurso de sua prioridade para a saúde e concluiu: Porto Alegre precisa de quem cuide bem mais dela.
O fenômeno Manuela não surpreendeu. Repetiu o programa que colocou no ar segunda-feira, com o discurso de terceira via: “A eleição não precisa ser uma escolha entre dois projetos”.
No mais, é ter “atitude”, conceito que a candidata colheu do marketing (e nisso ela se identificou com Onyx Lorenzoni, do Dem) e “recolher o que há de bom em cada um para o bem de todos”.
Disse que tem “dez anos de atividade política” e “uma equipe em que se combinam a experiência política e a qualificação técnica”.
E dá-lhe bordão: “Renovar a política é não perder a esperança”. “O segundo turno não pode ser igual a 2004”. “Eles já tiveram sua chance”. “Vamos fazer o que eles não fizeram”. “Transforme seu sentimento em decisão”.
E tome jingle: “Sou roxo por Porto Alegre…” E gente alegre e contente e bonita cantando, como nos filmes da Coca-Cola.
Aí, veio Carlos Gomes, do PHS, com seu projeto do trem que vai levar a classe média de Porto Alegre para morar no litoral, em Tramandaí, Capão da Canoa, Cidreira, Quintão… A idéia é tão boa que ninguém ousa acreditar nela…
O candidato seguinte é Vera Guasso, do PSTU, com sua profissão de fé de “não aceitar dinheiro das empresas”, de “não se vender à Gerdau”, para manter a pureza política e fazer “a verdadeira mudança que os trabalhadores precisam para escapar da espoliação capitalista. É preciso um combate permanente aos poderosos e a corrupção”.
O voto no PSTU é um voto de protesto para “construir o poder popular”, como disse o candidato a vice, Humberto Carvalho.
O espaço de Maria do Rosário, da Frente Popular, começa revelando a influência do marketing no jingle: “Eu escolhi”, um sucedâneo do “ eu oPTei” e, por coincidência, o mesmo mote de uma propaganda da Claro (“Eu escolhi ser independente…”) que repete à exaustão em todos os canais.
Depois do clip, com gente bonita, alegre, bem-vestida, cantando a musiquinha, entrou Maria em breve relato autobiográfico: “Eu cheguei nesta cidade com seis anos, me apaixonei…”
E seguiu descrevendo sua dedicação a Porto Alegre, musiquinha romântica ao fundo. ou para os feitos da Frente Popular nos 16 anos em que governou a cidade, mas foi breve.
Mais importante era falar que “a hora do Brasil chegou com Lula” e que a de Porto Alegre vai chegar com ela e Lula, porque ela está junto com ele e votar nela é votar nos dois. “Nós dois queremos seu voto”. E dê-lhe emoção: atores cantando, caras, gestos, atitudes… “Eu escolhi é Maria agora, é Maria aqui…”
Luciana Genro começou elogiando a “gente valente” de Porto Alegre que em 1961 resistiu à tentativa de golpe militar, em 1984 foi à rua pelas Diretas Já e em 1991, gritou “fora Collor!”.
Apresentou um breve currículo com suas lutas e duas denúncias (denunciou corrupção na Corsan, quando era presidida por Berfran Rosado) e reafirmou sua crença de que “é possível combater a corrupção e só combatendo a corrupção pode-se atender aos anseios da classe trabalhadora”.
Concluiu revelando sua fé na zebra: “Uma coisa são as pesquisas, outra e eleição. Até agora ninguém ganhou”.
Onyx Lorenzoni foi um dos que fez um programa especial para a despedida. Mostrou uma pesquisa em que ele aparece como “o candidato que mais cresce”.
Inseriu depoimentos de parlamentares e do vice-governador Paulo Afonso Feijó. “Onyx cumpre a palavra”, disse ele. O candidato lembrou que em 2004 chegou em terceiro lugar e que desde então a possibilidade de ser prefeito o apaixonou.
Quer ser um prefeito “que sabe cuidar das pessoas”. Guarda Municipal, Bolsa Creche, agem Única, Saúde sem fila… a angústia de um pai ou uma mãe que não encontra atendimento para seu filho… “Estou do lado de quem corre atrás do sustento… Os que mais sofrem”.
Apelou para as “forças ocultas”: “Muita gente grande, que ganha muito dinheiro e lucra com essa situação… Os que são contra a agem única, contra o Bolsa Creche…Tenho pago um preço caro demais por defender os que mais precisam… Eu estou do teu lado, quero que venhas para o meu lado, quero ser o prefeito das pessoas e da cidade… atitude…”