O governo do Rio Grande do Norte anunciou a intenção de construir um Centro de Tecnologia de Energia Eólica, a fim de incrementar a produção dessa energia alternativa e formar mão de obra especializada. Também está em estudo a implantação de uma indústria de peças. Hoje, funcionam apenas duas usinas no Estado mas há 62 parques programados para entrar em funcionamento até 2013. Vai colocar o Rio Grande do Norte como o maior produtor nacional de energia a partir dos ventos, com 50% de toda a capacidade nacional. Com investimentos estimados em R$ 8 bilhões, o governo pretende destinar parte dos lucros obtidos com a produção de energia limpa para a construção da central de estudos e qualificar 15 mil trabalhadores. 6v2y5t
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A Revolução Eólica (30) – HÉLICES GIGANTES CHEGAM AO CERRO CHATO 5f1y1o
Por Cleber Dioni Tentardini
Chegaram ontem ao canteiro de obras do complexo eólico Cerro Chato, na região da campanha de Santana do Livramento, as seis primeiras hélices que irão compor dois aerogeradores.
Como são pás gigantes – cada uma possui 41 metros de comprimento e pesa seis toneladas -, estão sendo transportadas em carretas também de tamanho avantajado, em média, com 40 metros de comprimento e de até 5 metros de largura.
Os trabalhos estão acelerados para que a usina seja inaugurada no final deste mês. Conforme o cronograma das obras, começarão a funcionar cinco aerogeradores do Parque 3.
O movimento de caminhões é constante, tanto no local das obras como ao longo das estradas. Os veículos carregam em média 25 toneladas de materiais e estão rodando apenas durante o dia, respeitando a velocidade de 40 quilômetros por hora. A maioria tem batedores (escolta privada) e alguns são acompanhados pela polícia rodoviária.
Os equipamentos são de diferentes locais: os geradores, as pás e demais peças foram fabricadas na Alemanha e trazidas ao país de navio. Os geradores foram montados em Sorocaba/SP pela fabricante Wobben, sócia da Eletrosul no empreendimento, e as pás estão armazenadas no porto de Rio Grande. As torres de concreto estão sendo fabricadas em Gravataí e os segmentos metálicos que compõem parte das torres, em Erechim.
A Revolução Eólica (29) – COMEÇA MONTAGEM DE TORRES DOS CATAVENTOS b5s2k
A região do Cerro Chato, em Livramento, começou a mudar sua paisagem ontem com o início da montagem das torres que sustentarão os aerogeradores do parque eólico.
A Revolução Eólica (28) – LICENÇA AMBIENTAL FACILITADA NO CEARÁ 4k2f1r
Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) argumenta que a simplidicação atrairá mais investidores sem comprometer o meio ambiente já que a mudança na legislação não isenta as empresas de apresentarem o Eia/Rima no caso de terem os empreendimentos aprovados no leilão.
As empresas interessadas em instalar usinas eólicas no Ceará terão a Licença Prévia (LP) facilitada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema) para que possam participar dos próximos leilões de energia elétrica sem a apresentação e aprovação do Eia/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental).
A mudança na legislação não isenta as empresas de apresentarem o Eia/Rima no caso de terem os empreendimentos aprovados no leilão. Entretanto, essa simplificação poupará o caixa de muitas empresas e atrairá ainda mais interessados em investir no Ceará.
Com custos elevados para realizar os estudos e o mal desempenho nos leilões, as empresas começaram a migrar os projetos para estados como Rio Grande do Norte, que já possui processo semelhante ao aprovado pelo Coema.
“A resolução não autoriza ninguém a construir sem estudos ambientais”, frisa o presidente do Conpam (Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente), Paulo Henrique Lustosa.
Por Diego Borges, Diário do Nordeste
A Revolução Eólica (27) – CEARÁ TEM MAIS DOIS PROJETOS EÓLICOS DE 30,6MW 6w2b3z
Diretores da Light, empresa de energia elétrica do Rio de Janeiro, apresentaram a comunidades do município de Aracati, no Ceará, os projetos e os Estudos de Impacto Ambiental (EIA-Rima) de dois parques eólicos a serem instalados no município: as centrais eólicas Fontainha e São Judas Tadeu.
O investimento é de R$ 140 milhões e vai acrescentar 30,6 megawatts (MW) de capacidade energética ao Estado. Os projetos já possuem Licença Prévia (LP), emitida pela Superintendência Estadual de Meio Ambiente (Semace).
Concluída a fase de audiências públicas, a Light aguarda a concessão da Licença de Instalação (LI) para iniciar as obras, que devem mobilizar cerca de 200 trabalhadores. A Central Eólica Fontainha terá oito geradores e potência para gerar 14,4 MW, ocupando uma área de 79,6 hectares.
A Central Eólica São Judas Tadeu terá nove geradores, com capacidade para 16,2 megawatts, e será instalada em um terreno de 70,6 hectares.
De acordo com a Light, esse potencial é o suficiente para abastecer um município com 80 mil pessoas – Aracati, segundo o Censo 2010 do IBGE, tem 69,1 mil habitantes.
Os projetos das usinas foram aprovados no leilão de energia eólica de 2010. O início das obras está previsto para o segundo trimestre de 2012 e o prazo de construção é de 14 meses. A operação foi estimada para até julho de 2014.
Diário do Nordeste
A Revolução Eólica (26) – ESPANHÓIS E INDIANOS PROJETAM USINA GIGANTE EM TAPES za6u
Executivos da Impel, da Espanha, e da Suzlon, da Índia, apresentaram ao governador Tarso Genro o projeto de um parque eólico a ser instalado em Tapes, com capacidade para gerar 588 megawatts (MW) de energia.
Eles também pediram a ajuda do governo gaúcho para “facilitar” a montagem de uma fábrica de componentes para aerogeradores, incluindo capacitores eletrônicos de alta tecnologia.
O município, a 103 km ao sul de Porto Alegre, poderá se transformar no maior pólo de energia eólica da América Latina.
O projeto, com custo estimado em R$ 1,2 bilhão, prevê 20 parques com 14 aerogeradores cada um, totalizando 280 torres. As medições realizadas na cidade durante os últimos 12 meses confirmaram o potencial de geração do vento, avaliado como superior a Osório, onde a capacidade é de 150 megawatts (MW).
Conforme o representante da fábrica de aerogeradores indiana, Tulsi Tanti, pela posição privilegiada, a cidade tem excelente potencial para gerar energia eólica até 16 vezes mais do que o país produz hoje. Ressaltou, ainda, que até o fim do ano serão instalados dois aerogeradores de 4,2 megawatts (MW) de energia (2,1 MW cada um) como teste.
A prioridade será estruturar a cidade com subestação de energia e rede para que a capacidade gerada seja distribuída.
Um dos líderes da comitiva, Arthur Lavieri, destacou o comprometimento do Estado com a energia limpa. “Estamos aqui para conhecer o novo momento que vive o Rio Grande do Sul e apresentar o projeto de expansão da empresa e nosso interesse de nos instalarmos no Estado”, afirmou.
O governador Tarso Genro disse que o projeto contempla eixos estratégicos do programa de Governo que é de “investir forte na Metade Sul, em energia limpa e renovável, com interesse econômico comprometido com a questão social de geração de emprego e renda.”
A expectativa é que o projeto de energia seja aprovado no próximo leilão de energia renovável, marcado pelo Ministério das Minas e Energia para o segundo trimestre do ano. O governo federal pretende comprar 2 mil MW, entre energia eólica, termelétricas a biomassa, hidrelétricas e gás natural.
Os executivos manifestaram também o interesse em construir o terminal portuário de Tapes, que será um catalisador de desenvolvimento da região e possibilitará o escoamento da produção orizícola.
Governo do Estado
A Revolução Eólica (25) – NOVAS REGRAS DE LEILÃO DESAGRADAM EMPRESAS 2e2o69
Representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEeólica) reuniram-se esta semana com o vice-governador do Estado, Beto Grill, para discutir as novas regras do leilão do Ministério de Minas e Energia.
O diretor da Região Sul da entidade, Afonso Aguiar, explicou que a portaria do Ministério que modifica regras, procedimentos e documentos exigidos para participação nos leilões prejudica a participação de empresas do Estado na disputa.
O diretor da empresa Renobrax, Ricardo Rosito, e o coordenador jurídico de energia, Gás Petróleo e infraestrutura da OAB/RS, Fernando Flach, concordam com a necessidade de interferência do governo gaúcho junto ao Ministério para que ocorra a postergação da data de cadastramento em 60 dias e o cancelamento da exigência de georeferenciamento até que o entendimento dos registradores sejam idênticos em nível nacional, visando igual condições entre os participantes.
Beto Grill afirmou que, na medida do possível, tentará auxiliar as concessionárias de energia eólica do Estado.
Governo do Estado
A Revolução Eólica (24) – CHEGAM OS EQUIPAMENTOS DA USINA CERRO CHATO 5p601e
Por Cleber Dioni Tentardini
No decorrer de todo este mês, quem trafegar pela BR-290, no sentido Porto Alegre-Santana do Livramento, poderá cruzar por carretas gigantes transportando toneladas de equipamentos para o complexo eólico Cerro Chato, que está sendo construído naquele município da fronteira.
Calcula-se que 60 carretas, de 12 a 40 metros de comprimento e de até 5 metros de largura, farão 2.295 viagens até a fronteira do Rio Grande do Sul. Os veículos estarão carregando em média 25 toneladas de materiais e irão rodar apenas durante o dia, respeitando a velocidade de 40 quilômetros por hora. A maioria terá batedores (escolta privada) e alguns serão acompanhados pela polícia rodoviária.
Os equipamentos são de diferentes locais: os geradores, as pás e demais peças foram fabricadas na Alemanha e trazidas ao país de navio. Os geradores foram montados em Sorocaba/SP pela fabricante Wobben, sócia do empreendimento, e as pás estão armazenadas no porto de Rio Grande. As torres de concreto estão sendo fabricadas em Gravataí e os segmentos metálicos que compõem parte das torres, em Erechim.
Segundo o engenheiro Franklim Lago, coordenador da implantação do complexo eólico Cerro Chato, a montagem das torres deve começar na 1ª quinzena de março.
O empreendimento será formado por três parques eólicos, cada um com 15 aerogeradores, capazes de gerar 30 megawatts de energia, totalizando 90MW.
A conclusão dos parques está prevista para final de 2011 ou início de 2012, com contratos válidos por 20 anos e uma previsão anual de receita de R$ 38,9 milhões.
A Eólica Cerro Chato S/A, responsável pela implantação, manutenção e operação da usina, é controlada pela Eletrosul Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobras, tendo como sócia a empresa Wobben, do grupo alemão Enercon, um dos principais fornecedores de tecnologia em aerogeradores. A estatal brasileira detém 90% dos R$ 400 milhões que estão sendo investidos no complexo.
Revolução Eólica (23) – MAIS NOVE PROJETOS APROVADOS 26q2v
Financiamento no valor de R$ 790,3 milhões foi aprovado no início de março pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção de mais nove usinas eólicas (energia gerada pelos ventos) no país. Oito são no Ceará, somando capacidade instalada de 211,5 megawatts (MW), e uma no Rio Grande do Sul, com 70 MW.
O Parque Eólico Elebras Cidreira 1, em Tramandaí, receberá do banco R$ 227,7 milhões. A Usina de Tramandaí está incluída no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), do governo federal. A previsão é que sejam criados 535 empregos diretos durante as obras.
Os novos parques eólicos no Ceará vão representar a geração de 1,2 mil empregos diretos durante a construção e 2,5 mil indiretos. Os projetos preveem o aproveitamento da mão de obra local e a capacitação e especialização dos trabalhadores. Os recursos, no valor de R$ 562,6 milhões, serão reados pela Caixa Econômica Federal.
Os 51 parques eólicos que se acham em operação no país totalizam potência instalada de 937 MW. Mais 18 projetos estão em construção, com previsão de entrada em funcionamento ao longo deste ano. Eles totalizam capacidade instalada de mais 500,8 MW.
A carteira de projetos do banco, incluindo operações já contratadas ou em processo de , atinge 51 contratos de financiamento, para implantação de 1.369 MW. O valor das operações é de R$ 4,1 bilhões. O banco tem em análise, ainda, mais 44 operações de financiamento para o segmento eólico, no montante de R$ 3,3 bilhões.
Alana Gandra/Agência Brasil
A Revolução Eólica ( 22 ) – ASSOCIAÇÃO DEFENDE 20 MIL MW EM DEZ ANOS 48685h
Por Cleber Dioni Tentardini
Diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Energia Eólica (Abeeólica), Pedro Perrelli, acredita que a contratação de 2 mil MW por ano, durante os próximos 10 anos, permitirá que o setor cresça de forma sustentável e, dessa forma, possa abastecer o Brasil e outros mercados.
Quais as vantagens de ter leilões exclusivos de energia eólica?
O pleito de leilões exclusivos de energia eólica na ordem de 2.000MW por ano, durante os próximos 10 anos, é uma solicitação da ABEeolica para permitir o amadurecimento e o crescimento da indústria de eólica para que esta seja sustentável e possa abastecer o Brasil, a América Latina e, inclusive, exportar para outros mercados.
O preço da energia eólica está relacionado ao número de empreendimentos, quer dizer, quanto mais projetos forem viabilizados, maior competitividade e mais barata será essa fonte alternativa?
De forma geral sim, a exemplo do ocorrido com outras indústrias (automobilística, informática e etc) cujo crescimento da base industrial provocou uma atualização da tecnologia, diversificação dos produtos ofertados e, por fim, maior competitividade dentro do segmento.
No primeiro leilão, mais de 400 projetos foram inscritos. Foi um número bom ou ainda baixo?
O número foi muito bom, diríamos até surpreendente. Surpreendeu o mercado, o MME (Ministério de Minas e Energia) e a EPE (Empresa de Pesquisa Energética). O número de projetos inscritos superou a marca de 13.500MW.
O governo contratou mais de 70 projetos. No total, quantos megawatts de capacidade instalada?
No leilão de Energia de Reserva (LER-2009), realizado em 14 de dezembro de 2009, foram contratados 1.805MW divididos em 71 projetos em cinco estados: Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul.
O valor médio de 148 reais a serem pagos pelo MW/h ficou muito abaixo do que os empreendedores esperavam?
O valor médio de R$148 no LER-2009 atendeu à demanda e expectativa do mercado na medida em que toda a Energia de Reserva ofertada naquele certame foi efetivamente comercializada.
Pode-se dizer que, com valores girando em torno de 148 reais, a eólica é economicamente atrativa?
Sim, o próprio crescimento da base industrial e os leilões de 2010 (LFA-2010, LER-2010) comprovaram que esses números continuam atrativos e a energia elétrica gerada por fonte eólica é a segunda fonte mais barata logo atrás das grandes hidrelétricas.
Ao comprar energia mais cara do que a gerada pelas hidrelétricas, as companhias estatais e privadas terão necessidade de aumentar a conta de luz?
O fato de que a energia gerada por usina eólica é a segunda fonte mais barata de energia deixará mais opções ao governo, uma vez que a política de geração de eletricidade obedece ao critério de menor preço e como sabido outras fontes são ainda mais caras. Hoje a energia eólica presente na matriz de geração elétrica é menor que 1%, o efeito dessa diferença de preço não tem como ser notado no preço final pago pelo kwh fornecido.