Exposição resgata "Era do trem" 31c2k

No dia 14 de abril de 1974, correu o primeiro trem no Rio Grande do Sul . Toda a população (mais de três mil colonos alemães) foi para a estação de São Leopoldo esperar locomotiva e dois vagões que chegavam da capital depois de percorrerem os 33 quilômetros da primeira ferrovia do Estado. À lenha, inicialmente, depois à carvão, as marias-fumaça levaram o progresso aos quatro cantos do Estado, por mais de um século. A última Maria fumaça saiu de circulação em 1983, substituídas pelas locomotivas à diesel, já na decadência das ferrovias. Todo o  clima desse tempo, ingênuo e romântico, está na Exposição “O Rio Grande na Era do Trem”, que reúne 34 painéis fotográficos que cobrem as últimas três décadas das antigas ferrovias (de 1950 a 1980), quando ainda  eram o principal meio de transporte de cargas e pessoas. Dois fotógrafos, pai e filho, José (já falecido)  e Alfonso Abraham  assinam as fotos que já estiveram expostas no Museu do Trem do Rio de Janeiro, e neste 22 de julho estarão no Museu de Arte de Santa Maria, cidade que foi a capital ferroviária do Rio Grande do Sul. 311hf

Governo federal retoma ferrovias 182c5k

Falta apenas um encontro de contas final para concluir a devolução das concessões de ferrovias da ALL Logística ao governo federal. A ALL é a maior concessionária ferroviária do país, e começou pela Malha Sul, com a privatização da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), em 1997.
A informação foi confirmada esta manhã pelo ministro César Borges, dos Transportes, após reunião com o governador Tarso Genro e deputados gaúchos, no Palácio Piratini. “Se a ALL vai devolver a concessão antes do tempo, por outro lado ela abandonou vários trechos que eram operacionais e deixaram de ser”.
O Programa de Investimento em Logística, lançado em agosto ado, para reformular e ampliar a malha ferroviária nacional, levará o governo a retomar concessões em diversos trechos, como já aconteceu com a FCA (Ferrovia Centro-Atlântica), que opera no Sudeste.
Os trechos serão novamente licitados, mas desta vez o contrato contemplará obrigatoriedade de investimentos, o que não constava nos contratos das atuais concessões.