Autor: Euclides Torres Uma obra original, que põe em xeque algumas verdades assentadas pela historiografia tradicional. A mais importante delas: as revoltas que ocorreram no Brasil no século XIX não eram meros surtos localizados. Havia entre elas um sentimento comum e, muitas vezes, conexões objetivas, como entre os gaúchos da Revolução Farroupilha e os baianos da Sabinada. 471u1g

2011, 160 páginas
13 x 21 cm, 300 gramas
ISBN 978-85-87270-36-8
R$ 39,00
Farrapos & Sabinos
Autor: Euclides Torres
Prefácio de João Jorge Santos Rodrigues, presidente do Olodum
Aquarelas de Enio Squeff

Mariante recebe medalha Simões Lopes Neto 2l686c


A governadora Yeda Crusius entrega hoje (18), às 17h30, no Palácio Piratini, a Medalha Simões Lopes Neto o João Gomes Mariante, autor do livro “Três no Divã” (JÁ Editores, 2010).
O psicanalista será agraciado pela obra na qual analisa a personalidade dos políticos gaúchos Getúlio Vargas, Flores da Cunha e Oswaldo Aranha.
Mariante tem 92 anos, dos quais quase 60 dedicados à psicanálise. Especialista em profilaxia do suicídio, traz à bibliografia nacional uma abordagem inédita, ao observar o psiquismo e as motivações de líderes políticos desde a antiguidade até os dias atuais.
O registro histórico inspirou Yeda Crusius a resgatar a memória de governantes gaúchos históricos. “Esse livro foi como uma luz e me fez ver a política e seus personagens de uma maneira diferente. Por causa dele, reabilitei o busto de Flores da Cunha, que foi um grande governador e cuja escultura estava num depósito”, afirmou a governadora. “Este homem é uma lição de vida”, complementou.
João Gomes Mariante é membro efetivo da Associação Internacional de Psicanálise, da Associação Brasileira de Psicanálise, da Associação de Psicologia e Psicoterapia de Grupos em Buenos Aires. Além de membro honorário da Academia Sul-Riograndense de Medicina e do Rotary Internacional.

Tabajara Ruas filma a última revolução no pampa 3p1f3u

O escritor e cineasta Tabajara Ruas está em Santa Maria, com sua equipe, escolhendo locações para as filmagens de seu próximo longa-metragem.
O roteiro baseia-se no livro “Senhores da Guerra”, de José Antônio Severo, e narra os surtos revolucionários de 1923/24, que encerraram quase um século de guerras civis no Rio Grande do Sul.
O personagem central é Julio Bozzano, jovem líder político, morto numa emboscada.
Aos 25 anos, prefeito de Santa Maria, Bozzano era a liderança mais carismática da época, apontado como um dos possíveis sucessores do governador Borges de Medeiros, que estava há mais de 20 anos no cargo.
Por isso sua morte chegou a levantar suspeitas em relação a Getúlio Vargas, então um jovem deputado, que acabou assumindo o governo, quando Borges não pode mais se candidatar.
Com grande elenco, inclusive algumas estrelas globais, as filmagens começam em janeiro.

Livros JÁ 562l5z

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Três políticos no divã da psicanálise 545d2l

tres_no_divaPsicanalista há 60 anos, João Gomes Mariante sonda o inconsciente de três grandes  líderes políticos: Getulio Vargas, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha. O autor conviveu com os três e identificou comportamentos suicidas. Vargas foi o único que chegou até o “gesto extremo”:  na madrugada de 24 de outubro de 1954, matou-se com um tiro no peito.
2010, 200 páginas 16 x 23 cm, 375 gr
ISBN: 978-85-87270-35-1 R$ 30,00
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Meio século de Petroquímica no Brasil 1j5ba

A Petroquímica faz História Autores: Elmar Bones e Sérgio Lagranha
Breve história da indústria petroquímica brasileira –  dos pioneirismos dos anos 1950 até as grandes centrais do seculo XXI.
A primeira parte relata a campanha que mobilizou o Rio Grande do Sul para que o 3º Pólo Petroquímico brasileiro fosse construído em Triunfo, na década 1980.
Ganhador do Prêmio Cultura Econômica 2009, conferido pelo Jornal do Comércio.
2008, 200 páginas 16 x 23 cm, 305 gr
ISBN: 978-85-87270-28-3 R$ 30,00
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Bento Gonçalves: esse herói desconhecido 5j6v6h

Por Cleber Dioni Tentardini

Hoje, 23 de setembro, completa 221 anos de seu nascimento. Em julho aram-se 162 anos de sua morte. O mais famoso monumento em sua homenagem, em Rio Grande, chegou aos cem anos no dia 20. E o general farrapo permanece uma figura intrigante.
O personagem virou mito de um período histórico que faz parte do folclore riograndense. Suas façanhas viraram lenda, mas sua história ainda é desconhecida.
Nenhum dos mais de 500 livros sobre o conflito narra a vida de Bento Gonçalves no Uruguai, onde casou, criou os filhos, foi fazendeiro e capitão de milícias. Durante 15 dos 58 anos de vida. Pelo menos a metade da vida adulta. Historiadores apenas pincelaram a agem de Bento pela uruguaia Melo, onde, depois, residiu o maragato Gaspar Silveira Martins. Ali, do outro lado do rio Jaguarão, Bento foi espião dos chefes luso-brasileiros, mas mantinha estreitas relações com a oligarquia castelhana. Foi até prefeito distrital, com direito a voto à cabresto.
Além do charque, que outras razões teriam levado um coronel da Guarda Nacional e um de seus melhores comandantes nas fronteiras do Sul a se voltar contra o Império. O fazendeiro abastado e senhor de escravos era simpático à monarquia, mas nutria convicções republicanas nos gabinetes maçons e na Assembléia Provincial, ao lado de liberais como Padre Chagas e Mariano de Matos.
O que moveu um pai de seis filhos pequenos e dois recém saídos da adolescência a sacrificar o convívio com a família e quase todas as suas posses para lutar contra aqueles com quem um dia ombreou nos campos de batalhas? Militar ardil, arquitetou uma revolução sem medir as consequências? Que influências tiveram em sua formação as guerras de Napoleão e a bandeira libertária do caudilho Artigas.
Bento Gonçalves foi acusado de assassino, ladrão e contrabandista. Submeteu Porto Alegre ao maior sítio de sua história, provocando bombardeios e racionamento de comida, mas se tornou patrono do Regimento de Cavalaria da Brigada Militar, o corpo policial que o general combateu na sua origem.
Sua morte, dois anos depois do fim da guerra, foi silenciada. Nem a Cúria Metropolitana registrou. O Riograndense foi o único jornal que ousou noticiar, timidamente.
Seu inventário foi realizado só dez anos após a morte. Deixou aos oito filhos 33 escravos com idades entre um ano e meio e 60 anos; 700 reses, 24 bois, 15 novilhos, 30 cavalos, 22 potros, 8 éguas, 270 chucras. Bens de Raiz: 3.746 braças de campo no Christal. Quinhão e meio mato à margem de Camaquã. Casa, tafonas e outros.”
Nem herói nem ladrão,
um homem de seu tempo

O historiador Tau Golin publicou um livro com o título Bento Gonçalves – o herói ladrão, em que chamou o líder farrapo de contrabandista e proprietário de escravos.
Golin criticou a ligação de Bento com as oligarquias e afirmou que ele não fez jus ao título de herói popular, “como um personagem para ser cultuado pelo povo rio-grandense”, porque as suas ações apenas procuraram preservar os seus privilégios e os de outros latifundiários. “Como conseqüência de seu projeto de sociedade, a partir de um liberalismo farroupilha antagônico à democracia, alienou o povo material e espiritualmente, submetendo-o à exploração e ao espólio”, disse.
E citou Moacyr Flores, historiador e professor da PUC gaúcha, para classificar o líder farrapo como simpatizante do absolutismo monáquico. “Nunca foi republicano, segundo Moacyr Flores, “e deixou de ser liberal ao assumir a presidência sem convocar ou permitir que reunisse a assembléia constituinte e legislativa.”
Alguns historiadores disseram que Bento não foi herói nem vilão, apenas um homem de seu tempo. O escritor Fernando Sampaio criticou Golin por ele ter descontextualizado as atividades de Bento como estancieiro e produtor de charque, sendo que a mão de obra disponível e barata era a escrava.
Sobre o contrabando de gado, Sampaio alega que essa prática era uma atividade social revolucionária, para fugir dos impostos. “Era uma atitude que ou a ser protegida entre os nacionais, ou entre a elite dominante local, contra a autoridade colonial e estrangeira”, destaca.
Existem documentos que demonstram que ao tratar da paz com o Império, Bento conseguiu que o barão de Caxias aceitasse as exigências da República Riograndense, relativas aos revolucionários negros. Consta que ele afirmou: “se o tratado de paz não assegurar a alforria dos ex-escravos revolucionários, continuaremos a guerra, para que não voltem aos grilhões os negros que há tantos anos lutam pela liberdade da América”.
O parágrafo 4º do acordo de paz de Ponche Verde, previa que ficariam livres todos os cativos que lutaram ao lado da República Riograndense. Mas fica a pergunta: até que ponto os farroupilhas combateram a escravidão negra quando não estava em jogo a arregimentação de homens para as manobras militares? A professora Margaret Bakos, da Faculdade de História da PUCRS respondeu: “Naturalmente, os senhores não desejavam libertar os negros porque significavam trabalho, capital, prestígio social e poder político”.
Para juiz, anarquista e demagogo
O baiano Rodrigo da Silva Pontes foi colega de Bento na 1ª legislatura provincial. Na época da revolução, era juiz de direito em Rio Pardo. Membro do Partido Conservador, ele classificou os liberais republicanos de anarquistas, demagogos, provincianos e de caráter duvidoso. Em seu texto-depoimento*, escrito no RJ, em 1844, por ordem de D. Pedro I, o magistrado informa que o desejo de ser proclamada uma república separada do Império fazia parte do imaginário político de uma facção dos sul-riograndenses que se reuniam em sociedades secretas para promoverem a conspiração, entre eles Bento Gonçalves.
Ele acusa Bento de conspirar contra o governo e coloca em dúvida sua capacidade de tomar decisões. “O astuto Bento Gonçalves procurava aliciar pessoas de boa fé para o partido de Lavalleja (…) o coronel desobedeceu as ordens de guardar neutralidade”, diz Silva Pontes.
Criticou a absolvição de Bento, acusado de contrabando de gado, e da pensão de um conto e duzentos mil réis concedida ao coronel, o que “apenas estimulou os desejos ávidos do caudilho, aumentou a influência dele na Província e ministrou aos propagadores do espírito de rebelião mais um poderoso argumento deduzido das simpatias do governo central pelo primeiro cabeça da facção.”
Silva Pontes diz que as correrias no Estado Oriental lhe deram a posse de cabeças de gado em um número suficiente para recuperar a fortuna perdida, mas Bento tinha sempre o mesmo gênio dissipador do caráter perdulário. (SEGUE)
(* O Arquivo Nacional, Arquivo Histórico do RS e Memorial do Judiciário do RS transcreveram as 84 tiras de papel almaço escritas de ambos os lados e lançaram em 2006 o livro Memórias Históricas da Revolução Farroupilha).

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Chananeco – Da Lenda para a História
Autor: Cesar Pires Machado
O historiador parte de um mito quase folclórico da história oral da Campanha gaúcha e conta quem foi Vasco Antonio da Fontoura Chananeco. Micro-história para deleite dos estudiosos das guerras sulinas. Com ilustrações e mapas da época.
2008, 224 páginas, 14 x 21 cm, 285 gr
ISBN: 978-85-87270-31-3
R$ 30,00
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Pioneiros da Ecologia
Autores: Elmar Bones e Geraldo Hasse
A obra resgata a história do movimento ambientalista brasileiro. São relatos jornalísticos dos principais fatos históricos – as lutas contra a poluição, a contestação aos agrotóxicos – e depoimentos dos personagens que participaram dessa trajetória.
Entre eles, Augusto Carneiro, Magda Renner, Giselda Castro, Celso Marques, Flávio Lewgoy e, claro, José Lutzenberger, cujo capítulo inclui as últimas entrevistas que ele concedeu antes de sua morte. A republicação traz acréscimos como o depoimento de Caio Lustosa e imagens inéditas.
2a ed., 2007, 232 pág, 16 x 23 cm, 414 gr
ISBN: 978-85-87270-25-2
R$ 35,00
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livro-Lanceiros-NegrosAutores: Geraldo Hasse e Guilherme Kolling
Em segunda edição, revisada e ampliada, o livro-reportagem investiga o mito da participação dos escravos na Revolução Farroupilha (1835-1845) e descreve as atuais articulações do movimento negro para resgatar a importância do papel dos negros na História.
2a ed., 2006, 144 pág., 14 x 21 cm, 220 gr
ISBN: 85-87270-21-4
R$ 20,00
 
 
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