O jornalista José Antonio Severo, gaúcho de Caçapava, será o coordenador de imprensa do Consorcio Copa 2014, orgão de assessoramento do Ministério do Esporte para organização da Copa do Mundo de 2014. Sua tarefa será montar a estrutura para recepcionar os 30 mil jornalistas esperados para cobrir o evento em junho daquele ano. 2s2t28
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Associação quer democratização das verbas públicas p1w1c
ALTERCOM
Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação
Carta de princípios
A ALTERCOM é uma entidade associativa de empresas e de empreendedores, de iniciativa individual ou coletiva. Nasce com o objetivo de representar e dar legitimidade aos setores da sociedade que lutam por uma comunicação democrática, E para defender a diversidade, pluralidade informativa e a liberdade de expressão para todos.
MISSÃO
Constituir-se em um canal democrático de interlocução que possibilite a defesa da liberdade de expressão e que contribua para a formação de uma cidadania crítica, atuante e participativa.
PRINCÍPIOS e Objetivos
1. Congregar os setores empresariais e os empreendedores que lutem pela liberdade de expressão e pensamento;
2. lutar pela produção de conteúdos que representem a diversidade da cultura brasileira;
3. Lutar por um marco regulatório que garanta A democratização da comunicação, em especial nas concessões públicas de rádio difusão e telecomunicações;
4. Lutar pela criação do Conselho nacional de Comunicação Social, com ampla participação da sociedade brasileira, conforme decisão da 1º conferência Nacional de comunicação (confecom);
5. Defender os princípios dos direitos humanos, principalmente o direito à comunicação, e garantir o direito à diversidade, combatendo qualquer forma de discriminação;
6. lutar por novos critérios que garantam a democratização da aplicação dos recursos de comunicação do estado brasileiro em seus três níveis, municipal, estadual e federal;
7. Apoiar a constituição de fundos de fomento para produtores de conteúdo;
8. Apoiar a realização periódica da CONFECOM.
9. Constituir uma rede de de compartilhamento de informações e conhecimento;
10. constituir-se em um espaço para formação e debates sobre comunicação;
11. Lutar pela universalização do o à internet via banda larga e contra qualquer tipo de restrição ao uso da internet.
10 de abril 2010
Caso Eliseu: saia justa na polícia (e na imprensa) 6l1d6k
Ao concluir em 17 dias o inquérito, dando por esclarecido o assassinato do secretário municipal da saúde, Eliseu Santos, a polícia civil de Porto Alegre mereceu rasgados elogios da imprensa local, principalmente do jornal Zero Hora, que chegou a qualificar o trabalho policial como “a mais técnica” das investigações já feitas no Estado.
Agora quatro promotores refizeram as investigações e concluíram que, ao contrário da convicção policial, o crime não foi latrocínio. Foi uma execução, morte encomendada.
Mesmo que ao final de tudo não se chegue ao cabal esclarecimento do caso, já que são muitos os interesses em jogo, só os elementos que os promotores agregaram ao processo já deixa a polícia de saia justa. E também a imprensa, porque engoliu sem matigar a versão policial, apesar das muitas evidências em contrário.
Em troca de informações pretensamente “privilegiadas” da fonte policial, a imprensa não questionou sequer o esdrúxulo “segredo de Justiça” para o caso.
Deixou completamente de lado as ameaças de morte a Eliseu, que foram mencionadas formalmente na Câmara de Vereadores e registradas na polícia federal.
Não deu bola à proposta de I na Câmara e, ao deixar de lado todas essas evidências, praticamente enterrou qualquer possibilidade de investigar as denúncias gravíssimas envolvendo servidores públicos e prestadores de serviços ao poder público municipal.
"Globo demitiu Armando Nogueira para agradar Collor" 1r6s3c
O jornalista Paulo Henrique Amorim diz em seu blog Conversa Afiada que foi para agradar o recém-eleito presidente Collor de Mello que a Rede Globo demitiu logo depois da eleição seu diretor de jornalismo Armando Nogueira. Nogueira morreu há poucos dias, sem uma explicação convincente para o fato.
O fato central foi o famoso debate entre Lula e Collor, no final do segundo turno.
Amorim era editor de Economia da Globo e viu o que se ou na redação do Jornal Nacional naquela sexta-feira, 15 de dezembro de 1989, quando o debate entre Collor e Lula foi editado. Armando Nogueira não foi sequer consultado.
“O episódio do debate é o ponto culminante de uma política de manipulação de opinião pública, através do noticiário da maior rede de televisão comercial do mundo, fora dos Estados Unidos. Uma política que não começou com o Collor nem acabou com ele”, diz Amorim.
Jornais do Interior estão descontentes com Yeda 5f1566
A Associação dos Jornais do Interior (Adjori) reelegeu nesta sexta-feira, 26, o presidente Miguel Luz, do Destaque de Esteio, para mais um mandato.
Mas o assunto mais discutido entre os editores na sede da entidade em Porto Alegre foi a questão das verbas publicitárias do governo do Estado.
A queixa é generalizada: Yeda é bastante generosa com os jornais da capital, mas mantém a imprensa do interior à míngua. São 260 jornais associados à Adjori no Rio Grande do Sul.
Os poucos que conseguiram alguma coisa durante o governo Yeda foram os que apelaram para deputados da bancada governista.
A situação é tal que a entidade estuda a sugestão de formar uma comissão para manifestar à governadora o descontentamento generalizado e chamar a atenção para a importância dos veículos municipais na hora das eleições.
A disputa eleitoral deste ano também foi um dos assuntos. Entre os presentes, eram minoria os que consideram as chances de Yeda Crusius muito pequenas.
A grande maioria acha que há grandes possibilidades de reeleição, principalmente por causa das boas relações que a governadora vem mantendo com a maioria dos prefeitos, mesmo os que não são dos partidos da base aliada.
Segundo alguns, ela já é chamada de “Amiga dos Prefeitos”. Yeda está cumprindo rigorosamente o cronograma de transferências do ICMS para as prefeituras e sendo bastante solícita no atendimento às demandas, às vezes pequenas, mas cruciais para os municípios.
Donos da mídia vão à Justiça contra PNDH 617230
Os seis grandes grupos que controlam os meios de comunicação no país não se conformam com a possibilidade de Lula fazer da ministra Dilma a sua sucessora.
Eles sabem que a continuidade desse processo iniciado com Lula é a maior ameaça aos privilégios que adquiriram no tempo dos generais e têm conseguido manter quase intactos até agora, embora seja cada vez maior a pressão por mudança nesse sistema que se assenta num coronelato eletrônico.
Não conseguiram evitar a eleição de Lula, apesar de todo o empenho. Depois tentaram derrubá-lo com a violenta campanha, tentando envolvê-lo no Mensalão.
A derrota que sofreram nesse episódio não tem precedentes na história do país e dela resultou a reeleição do metalúrgico.
No ano ado, tentaram boicotar a Conferência Nacional de Comunicação, onde se discute um novo rumo das políticas públicas para esse setor vital em qualquer democracia.
Agora enxergam em Dilma Rousseff o grande perigo e já estão em campanha. Seu mais recente alvo é o Programa Nacional de Direitos Humanos, no qual enxergam intenções do governo Lula de “controlar a mídia”.
A notícia publicada no Globo há poucos dias sinaliza para a nova campanha que pretendem deflagrar. Leia o que diz O Globo:
“A Associação Nacional dos Jornais (ANJ), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert) e a Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) discutiram, em reunião com a Fecomercio, a possibilidade de ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a terceira edição do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), que propõe o controle social da mídia. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (18/03).
As entidades defendem que o programa, que estabelece normas para os veículos de comunicação, é uma afronta à liberdade de expressão. “Esse programa parece um samba do crioulo doido. Com o pano de fundo dos direitos humanos, tenta praticamente abarcar todos os setores para censurar todos os âmbitos da vida nacional”, declarou a presidente da ANJ, Maria Judith Brito, que classificou o documento de “excrescência”.
Para ela, o governo Lula tenta cercear a liberdade de imprensa. ”Talvez a mídia tenha sido a instância mais agredida ou mais sistematicamente agredida durante os dois governos do presidente Lula”.
A proposta para que as entidades recorressem ao STF partiu do presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomercio, o jurista Ives Gandra Martins, que presidiu a reunião. Segundo ele, o PNDH se compara às “constituições bolivarianas”.
Gandra lembrou que haverá um debate no Senado, convocado pela senadora Katia Abreu (DEM-TO), que pretende questionar o ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi a respeito do polêmico programa. O debate de hoje servirá como base para as discussões”.
Em tempo: ANJ, ABERT, ANER são, na verdade, aparelhos ideológicos, controlados pelos “seis grandes”.
Semana tem Mino Carta em Porto Alegre 53r13
Mino Carta tem 77 anos de idade, 65 anos de Brasil e 60 anos de jornalismo.
Seis publicações criadas, dois livros publicados e inúmeras pinturas, a primeira de suas vocações que ainda mantém.
A mais recente de suas criações jornalísticas é a revista Carta Capital que já completou quinze anos.
As outras: Quatro Rodas, Jornal da Tarde, Veja, Istoé, Jornal da República e Senhor (depois IstoÉ Senhor.
Genovês, como Cristóvão Colombo. Neto e filho de jornalistas. Declara não ler nenhuma publicação nacional: “A imprensa brasileira é a pior do mundo”.
Alguns trechos da entrevista que ele deu à Caros Amigos em 2005:
“Só conheço um país em que os jornalistas chamam os donos , os seus patrões, de jornalistas: o Brasil. Fora do Brasil, patrão é patrão, jornalista é jornalista.Jornalista é um profissional que eventualmente é engajado para determinado serviço. Mas não chama o patrão dele de jornalista”.
“Acho que a mídia sempre esteve a favor do poder porque ela é um dos rostos do poder, ela é o poder, sempre trabalhou pelo poder. A única diferença está no fato de que, enquanto o nosso jornalismo regrediu muito em termos de qualidade de texto e coisas desse tipo, avançou em termos técnicos. O poder de manipulação também aumentou muito…”
“Acho que o governo Fernando Henrique foi o grande cabo eleitoral do Lula., sobretudo o seu segundo mandato. A verdade é que a mídia não aceita um metalúrgico na presidência da República”.
“Continuo achando que política é algo que se faz levando em conta as circunstâncias. Você não inventa situações. A nossa herança é muito ruim, até porque nunca houve briga de verdade. As guerras de independência de outros países foram guerras de verdade. Isso, a meu ver, forma efetivamente as nações. Sem isso você não tem nada. Temos heranças péssimas, heranças da escravidão, que pesa, marca o lombo do povo brasileiro”.
“Eu torço desesperadamente contra a seleção brasileira de futebol. Ela com suas vitórias faz muito mal ao povo brasileiro porque ele se engana constantemente. Basta um gol do Corinthians que o povo brasileiro se perde aí. Essas festas na Paulista me dão nojo. Essa gente devia fazer a revolução, mas não vão fazer nunca!”
“Eu acho o MST um movimento importante, gosto muito do Stédile, mas é o único movimento importante do Brasil”.
“O governo Lula é o governo do mercado, governo convertido ao Deus Mercado”.
“O golpe de 64, quem pensa que o golpe foi militar está enganado. O golpe foi desse poder que está aí até hoje”.
“Eu não sei até que ponto o Lula é de esquerda por obra de uma ideologia firme porque leu os textos sagrados. Acho que ele certamente é de esquerda em função da própria origem, da própria experiência de trabalho”.
“O que significa ser de esquerda hoje em dia? Significa ser a favor efetivamente, sinceramente, da igualdade. A liberdade sozinha é uma falácia. Agora, é muito difícil combinar liberdade e igualdade”.
“Temos uma elite que é a pior do mundo, não existe coisa pior”.
“Não existem povos piores ou melhores. Existem circunstâncias diferentes. É como dizer: os jornalistas brasileiros são muito ruins. De fato, o nível da nossa imprensa é péssimo. Mas quem disse que os jornalistas são ruins? Se eles forem bem usados, se tiverem chances de trabalhar direito, serão tão bons quanto quaisquer outros”.
“O jornalismo regrediu. Até a bonificação por volume inventada pelos publicitários serviu para piorar…Nessa guerra vendeu-se a idéia de que o leitor é um cretino, que é preciso baixar o nível. Eu pertenço a uma geração de jornalistas que tinha uma convicção, de que o negócio era nivelar por cima, eles decidem nivelar por baixo”.
“Apoiamos o Lula publicamente, a partir da idéia de que um órgão de imprensa ou mídia tem todo o direito de assumir uma posição”.
“Essa idéia de que a imprensa é imparcial existe na cabeça das pessoas”.
“Acho que o país vive uma crise moral, é evidente, a crise cultural é evidente…”
“A decadência da mídia é brasileira…Ainda tem no mundo órgãos de imprensa muito bem feitos”.
“No Brasil, na maioria dos casos, a imprensa é ponta de lança de grandes negócios”.
“Eu sou contra o diploma. Não vejo o jornalismo como uma matéria de curso universitário. Vejo como um curso de pós-graduação. Na o vejo o jornalismo como algo que possa ser estudado, assim como se estuda medicina. Acho que o jornalista aprende na redação. Nós sabemos disso, foi assim que aprendemos…”
“Eu sustento que os princípios do jornalismo são três: primeiro, o respeito pela verdade factual – esse copo é um copo, essa é uma mesa, isso aqui é uma revista. Ponto dois: o exercício do espírito crítico em relação a quem quer que seja. Três: fiscalização do poder onde quer que ele se encontre”.
“Vou confessar que há momentos em que leio os editoriais do Estado porque os considero uma peça de humorismo de rara qualidade. É preciso rir um pouco”.
Imprensa já produz manchetes para a campanha 314o3p
Aos poucos vai ficando claro o posicionamento dos conglomerados da mídia em relação à eleição presidencial deste ano.
Os últimos movimentos são esclarecedores: na segunda feira ada, 1 de março, representantes dos grandes grupos midiáticos – Globo, Editora Abril, RBS – participaram de um seminário sobre “liberdade de expressão”.
O tom foi dado por Arnaldo Jabor: a candidata Dilma Rousseff é inconfiável porque tem por trás o PT, que é um partido stalinista e quer implantar um regime totalitário no Brasil.
No fim de semana, a Veja abriu baterias com uma capa sensacionalista: “Caiu a casa do tesoureiro do PT”.
A reportagem requenta denúncias envolvendo a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo e seu ex-presidente João Vaccari Neto, recentemente escolhido como tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff.
O fato de os acusados não terem sido procurados pela revista pareceu irrelevante, a denúncia foi reproduzida com destaque em todos os jornalões. É a famosa produção de manchetes para serem usadas, depois, na campanha eleitoral da televisão.
Só dois dias depois, nesta segunda feira, 8, apareceram as explicações da Bancoop e de Vaccari.
Jornalista processado por livro sobre sequestro 59b3p
Está marcada para 4 de fevereiro, na 18a. Vara em Porto Alegre, a primeira audiência do processo que o policial aposentado João Augusto da Rosa, o Irno, move contra o jornalista Luiz Cláudio Cunha, autor do livro “O Sequestro dos Uruguaios”, um dos lançamentos mais premiados em 2009.
Irno, segundo o jornalista, era um dos policiais que estavam num apartamento do Menino Deus, em Porto Alegre, em novembro de 1978, para sequestrar os uruguaios Lilian Celiberti e Universindo Dias.
Irno seria o chefe da operação e foi ele quem apontou a pistola para a cabeça do jornalista, que com o fotógrafo J.B. Scalco, surpreendeu a ação em pleno andamento.
Reconhecido e identificado pelos jornalistas, o policial chegou a estar preso, mas foi inocentado em 1983, por falta de provas.
Na ação judicial, por dano moral (indenizatória), ele alega que foi ridicularizado no livro em que Luiz Claudio Cunha reconstrói toda a história 30 anos depois.
Alega também que não é mencionada sua absolvição e que foram publicadas fotos suas sem autorização.
“Não menciono a absolvição porque minha história termina em 1980, com a condenação do Didi Pedalada, o outro policial que flagramos no apartamento. Quanto às fotos, todas já foram publicadas pela imprensa na época, são públicas, portanto”.
Para se defender, o jornalista convocou o testemunho de Lilian Celiberti, que hoje vive em Montevidéo.
Pela primeira vez, depois de 30 anos, ela estará frente a frente com o homem que, segundo o relato de Cunha, comandou o sequestro, um dos mais rumorosos casos da repressão política nos anos das ditaduras do Cone Sul.
Quando Irno foi absolvido, em 1983, Lilian estava presa no Uruguai. “Irno foi absolvido por falta de provas porque a principal prova contra ele estava no pau de arara naquele momento”, resume Cunha.
Funcionários botam na rua campanha pela TVE 715b2u
Funcionários da TVE e da FM Cultura estarão no Brique da Redenção no próximo domingo, 20, entre 10h e 17h. Eles estarão instalados em uma barraca defronte ao Colégio Militar a fim de coletar s para o abaixo-assinado contra a determinação do governo do Estado de desocupar o prédio no Morro Santa Tereza, onde funcionam as emissoras estatais, mantidas pela Fundação Cultural Piratini.
Estão sendo programados um espetáculo de teatro de rua ao lado da barraca e algumas apresentações musicais.