Já está pronto há mais de mes o relatório dos técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo que fizeram “análise interna” de 150 árvores em Porto Alegre, mais da metade no Parque da Redenção. O IPT só está aguardando o pagamento do serviço, orçado em R$ 97 mil, para entregar o documento à secretaria de Meio Ambiente do Município. No ano ado, um eucalipto aparentemente sadio desabou repentinamente, matando uma pessoa no parque. O acidente revelou que não havia informações sobre a situação das 9 mil árvores do parque, muitas delas com mais de 70 anos. Os Técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) fizeram das 150 árvores de grande porte selecionadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) em fevereiro. Três técnicos paulistas se deslocaram para Porto Alegre. Fizeram inicialmente uma análise visual depois avaliaram os níveis de deterioração dos troncos utilizando um tomógrafo, que fornece uma imagem da região interna da árvore, e um penetrógrafo, uma espécie de broca que ao ser inserida na madeira pode determinar a ausência de materiais e tecidos. Com base nos dados colhidos, a equipe fezx um “laudo probabilístico de ruptura do tronco” com orientações para que a Smam tome as medidas cabíveis em relação a cada árvore. Técnicos da Smam acompanharam todo o trabalho do IPT para se apropriar da metodologia de avaliação. Além da análise, o Instituto realizou curso de uma semana com cerca de 20 técnicos municipais, para atualizar seus conhecimentos sobre avaliação de risco. Dos 150 vegetais, 86 situam-se na Redenção, 13 na Praça Dom Feliciano, 13 na rua Padre Tomé, 12 na Praça da Alfândega, 11 na Praça da Matriz, dois na Praça XV de Novembro e dois na Guilherme Alves. No Parque Moinhos de Vento (Parcão), na Praça José Comunal e nas vias João Pessoa, Gonçalo de Carvalho, Andradas, Barão do Gravataí, João Alfredo, Teresópolis, Saicã, Felizardo Furtado e Protásio Alves. vegetal. 6a6r1b