A RBS Participações está questionando junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) o registro da marca “JÁ”, pedido pela empresa Já Porto Alegre Editores, que edita os jornais “JÁ” e “JÁ Bom Fim”, além de ter publicados mais de quarenta títulos de livros com o selo “JÁ Editores”. Segundo a representação, o registro da Já Editores “conflita com os direitos da RBS sobre o sinal JA”, pois ambas atuam no “segmento mercadológico afim”, caracterizando “concorrência desleal”, com “sério prejuízo ao público consumidor”. A RBS usa as letras JÁ, identificadas foneticamente como “jota-a”, como sigla do Jornal do Almoço, e tem seu registro no INPI desde 2009, na categoria 41 (“serviços de produção de rádio ou televisão”). O jornal JÁ circula em Porto Alegre desde 1985 e tem uma edição on-line desde 2003 mas o pedido de registro da marca só foi depositado no início de 2010 e, no início desde ano, publicado na Revista de Propriedade Industrial, na categoria 16 (“jornais, livros, revistas ou periódicos”). Segundo o editor do JÁ, Elmar Bones, a marca estava registrada pelo Diário Popular de São Paulo, mas ficou livre no final de 2009. “O jornal pelo que sei foi vendido e os novos proprietários se desinteressaram pela marca. No inicio de 2010 fiquei sabendo que estava livre e encaminhei o pedido de registro, que foi acolhido e publicado na revista do INPI com 60 dias para oposições. Aí surgiu a dona RBS dizendo que o JÁ tem (novo) dono”. A Já Editores encaminhou sua defesa ao INPI, alegando anterioridade de uso da marca e inexistência de conflito, uma vez que os registros estão em categorias distintas e não há relação entre elas. 6p6y4g
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Farrapos & Sabinos, livro de Euclides Torres, conta a aliança entre gaúchos e baianos durante as revoltas contra o Império.
A JÁ Editores fará o lançamento da obra dia seis de novembro, durante a Feira do Livro 2011, com sessão de autógrafos do autor a partir das 17h30min.
Jornalista por mais de três décadas, com agem por grandes redações, Euclides Torres se voltou nos últimos dez anos para a investigação de episódios históricos.
Manteve o olho de reportér e tomou, por conta prórpia, mais tempo para examinar personagens e circunstâncias que produzem os fatos. Em 1995 publicou A Patrulha de Sete João. Um relato impressionante, um dos melhores livros da safra de jornalistas que escrevem sobre história.
Agora, neste Farrapos e Sabinos, ele parte da prisão do líder Farroupilha Bento Gonçalves, no forte do mar, na Bahia. Foram mais de cinco anos de rigorosa pesquisa e o resultado é uma obra original, que põe em xeque algumas das verdades assentadas pela historiografia tradicional.
Todo mundo sabe que antes e depois da Independência, em 1822, houve em diversas províncias brasileiras uma série de revoltas, todas marcadas por contradições políticas e violentos confrontos armados – a mais curta (quatro meses) foi a Sabinada, na Bahia; a mais longa (10 anos), a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul.
O que pouca gente sabe é que, mesmo separados por quase três mil quilômetros, sabinos e farroupilhas fizeram uma aliança que começou com a fuga de Bento Gonçalves do Forte do Mar em 1838 e terminou com a rendição dos farrapos diante de Caxias em 1845.
Se hoje um dos grandes desafios do Brasil é romper com o isolamento entre as regiões, Torres traz aqui uma brilhante contribuição, mostrando que as raízes históricas para a integração são antigas e profundas.
Com 160 páginas, ilustrado com aquarelas de Enio Squeff, Farrapos & Sabinos enriquece a coleção de livros histórico-jornalísticos de JÁ Editores, entre os quais se destacam A Paz dos Farrapos, A Patrulha dos Sete João, Lanceiros Negros e O Editor Sem Rosto, todos sobre aspectos das revoluções políticas riograndenses.
Já na Feira do Livro 392v5q
Na 57ª. Feira do Livro, você encontra todos os títulos da JÁ Editores na banca da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), que este ano privilegia as obras das editores locais, principalmente os associados do Clube dos Editores de Porto Alegre.
A banca azul da ARI fica em frente ao Memorial, ao lado da banca amarela do Instituto stadual do Livro (IEL).
Entre os títulos de destaque do catálogo de JÁ Editores, estão com descontos especiais:
“Lanceiros Negros”, de Geraldo Hasse e Guilherme Kolling, que mostra a participação dos escravos nas revoluções gaúchas;
“O Editor Sem Rosto”, de Elmar Bones, ensaio biográfico sobre Luiz Rossetti, o italiano que foi editor do jornal “O Povo”, órgão oficial da Revolução Farroupilha.
“Patrulha de Sete João”, de Euclides Torres, baseado no diário de um alemão trucidado por questões políticas no interior do Rio Grande do Sul.
“Pioneiros da Ecologia”, de Elmar Bones e Geraldo Hasse, com depoimentos inéditos de José Luztenberger e os pioneiros que fundaram o movimento ecológico.
“Três No Divã”, de João Gomes Mariante, uma olhar de psicanalista sobre três líderes políticos: Oswaldo Aranha, Flores da Cunha e Getulio Vargas.
'Pioneiros da Ecologia' inspira exposição na Câmara Municipal 25508
O Memorial da Câmara Municipal de Porto Alegre apresenta até 30 de junho a exposição História do Ambientalismo Gaúcho, que homenageia a agem do Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de Junho). A mostra é inspirada no livro Pioneiros da Ecologia, dos jornalistas Elmar Bones e Geraldo Hasse, lançado pela JÁ Editores, e reúne 16 banners que abordam os principais aspectos do movimento em defesa da natureza no Rio Grande do Sul.
A exposição aponta as contribuições de Henrique Luis Roessler e do Padre Balduíno Rambo, até a emergência da geração de militantes formada por José Lutzenberger, Augusto Carneiro, Caio Lustosa, Flávio Lewgoy e Sebastião Pinheiro. Também valoriza o trabalho das mulheres ao movimento ecológico, citando as pioneiras Hilda Zimmermann, Giselda Castro e Magda Renner, além do papel da imprensa local nas lutas pela preservação da natureza.
“As mulheres foram intelectuais de destaque no movimento, escrevendo notáveis textos em defesa da ecologia”, afirma o coordenador do Memorial da Câmara, Jorge Barcellos. “A imprensa gaúcha tomou uma posição na luta ambientalista porque colaborou na divulgação, através de inúmeros artigos de seus militantes e de pautas ambientalistas.”
Os painéis não deixam de fora grandes lutas dos ecologistas gaúchos, como o combate ao uso dos agrotóxicos e pela constituição de políticas voltadas para o meio ambiente no Estado e no município de Porto Alegre. Recordam, especialmente, que a primeira associação de ecologistas da América Latina foi a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan).
O próprio Lutzenberger, no entanto, dizia que “o cara que começou tudo isso” foi Roessler, que fundou a União Protetora da Natureza (UPN) 16 anos antes. A história deste precursor do ambientalismo está em Roessler – o primeiro ecopolítico, do jornalista Ayrton Centeno, também da JÁ Editores.
Com entrada franca, a exposição pode ser visitada das 9 às 18 horas, de segundas a quintas-feiras, e das 9 às 16 horas, às sextas-feiras, no térreo da Câmara Municipal (Avenida Loureiro da Silva, 255). Escolas interessadas em visitas orientadas devem entrar em contato pelo telefone (51) 3220-4187.
JÁ Editores anima a fronteira 583i3s
O jornalista Elmar Bones, editor do Jornal JÁ, fez palestra ontem à noite em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai.
às 17h30 deste sábado, o psicanalista João Gomes Mariante fala do livro “Três no Divã”, no qual analisa a personalidade de três líderes políticos históricos: Getúlio Vargas, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha.
O encontro será no Núcleo de Estudos Fronteiriços, na Praça da Matriz.
Os eventos integram a programação da I Feira Binacional do Livro em Santana do Livramento.
Mariante autografa hoje "Três no Divã", na Feira 6l6r2t
João Gomes Mariante, psicanalista há mais de 60 anos, é um fiel seguidor de Sigmund Freud. Aos 92 anos de idade, permanece em intensa atividade intelectual.
Especialista em profilaxia do suicídio – que considera um autocrime –, é autor de mais de 40 artigos científicos e 200 conferências no Brasil e no exterior.
Era um garoto em 1930, quando Getúlio Vargas chegou à Presidência pela primeira vez. Serviu o Exército ao lado de Euclides Aranha Neto, filho de Oswaldo Aranha, ministro de Vargas. Foram amigos até o recente falecimento de Euclides, a quem dedicou o livro ainda em vida.
Trabalhou como jornalista na imprensa carioca. Em 1946, formou-se pela Faculdade Fluminense de Medicina, para então escolher a Psicanálise.
Tinha 36 anos quando Getúlio suicidou-se, em agosto de 1954.
Debruçou-se sobre o comportamento de Vargas com olhar profissional, procurando entender-lhe os processos mentais.
Identificou também em Oswaldo Aranha e em Flores da Cunha, outros dois líderes políticos da época, cada um a seu estilo, um certo destemor exacerbado, uma disposição a correr riscos desnecessários, um constante desafiar a morte.
Ao transformar o estudo psicanalítico destes personagens no livro “Três no Divã”, Mariante lança uma abordagem inédita na bibliografia nacional, uma obra literária e filosófica.
Nela, vai além da personalidade dos biografados, ao observar o psiquismo e as motivações de líderes políticos desde a antiguidade até os dias atuais.
“O propósito fundamental de Três no Divã é de, através
da psicologia profunda, que a psicanálise condensa,
interpretar os segredos do inconsciente de cada um.”
João Gomes Mariante é membro efetivo da Associação Internacional de Psicanálise, da Associação Brasileira de Psicanálise, da Associação de Psicologia e Psicoterapia de Grupos em Buenos Aires, e membro honorário da Academia Sul-Riograndense de Medicina e do Rotary Internacional.
Kenny Braga autografa no Congresso dos Jornalistas 4u6j3q
Nesta sexta-feira, às 14 horas, JÁ Editores leva Kenny Braga ao 34o Congresso Nacional dos Jornalistas, para autografar dois livros sobre o seu time, o Internacional, que esta semana conquistou o título de bi-campeão da Libertadores da América.
O Congresso está acontecendo no Hotel Plaza San Raphael, na Alberto Bins, em Porto Alegre, e encerra no sábado.
Os títulos de Braga sobre o Inter são Rolo Compressor, em 2a edição, e Inter, Orgulho do Brasil, em 5a edição, contendo a história do clube até o centenário comemorado em 2009.
Além destes, Já Editores estará expondo também títulos na área de Comunicação e Imprensa, como Carlos Reverbel – Textos escolhidos (organização de Elmar Bones e Cláudia Laitano), Jornalismo e Literatura, clássico ensaio do mineiro Antonio Olinto, ‘imortal’ falecido ano ado, e Golpe Mata Jornal, de Jefferson Barros.
Yeda diz que livro mudou sua maneira de ver a política 2j332v
A governadora Yeda Crusius interrompeu sua agenda no início da noite de quinta-feira, 15/4, para ir até a Assembléia Legislativa buscar o autógrafo do psicanalista João Gomes Mariante, que estava autografando o livro “Três no Divã”, lançado por JÁ Editores..
A governadora leu uma primeira versão do texto há pouco tempo e ficou bastante impressionada. “Esse livro foi como uma luz, me fez ver a política e seus personagens de uma maneira diferente. Por causa desse livro, reabilitei o Flores da Cunha, que foi um grande governador e seu busto estava num depósito”, disse ela nas entrevistas que deu durante o evento.
Yeda revelou também que o autor do livro, de 92 anos, dos quais quase 60 dedicados à psicanálise, é um de seus conselheiros. “Este homem é uma lição de vida”, disse ela. “Ele é meu conselheiro. Quando tenho alguma decisão importante, difícil, eu sempre ouço o dr. Mariante”, revelou.
O dr. Mariante desconversou quando perguntado sobre suas relações com a governadora. “Sou irador dela e conversamos às vezes, como amigos”, despistou. Deixou escapar, porém, uma “ponderação” que fez a Yeda numa das conversas que tiveram: “Eu disse que ela deveria colocar mais ternura nas palavras e atitudes, não se preocupar tanto em responder de imediato às críticas”.
Fortunati também pegou seu autógrafo
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, também prestigiou o lançamento de “Três no Divã”, acompanhado da esposa, Regina. Encantado com a vitalidade do autor, o casal pegou seu autógrafo e confraternizou com os convidados, entre eles Ercy Thorma, presidente da Associação Riograndense de Imprensa, e notáveis da área médica, da Maçonaria e do Rotary.
JÁ Editores tem seis lançamentos na Feira do Livro 64p69
Rolo Compressor,
a máquina de fazer gols
Repleto de fotografias, Rolo Compressor – Memória de um Time Fabuloso, do cronista esportivo Kenny Braga, será apreciado pelos amantes do futebol de todas as cores, por trazer à luz um pouco do que foi o futebol gaúcho no período em que a profissionalização no esporte, que já se consolidava em São Paulo e no Rio, ainda estava para começar no Rio Grande do Sul.
Para os colorados, terá o deleite especial de conhecer melhor o mitológico Rolo Compressor, o perfil dos seus principais personagens, dos craques que naquele cenário em que o mundo assistia a Segunda Guerra, começavam a virar ídolos da torcida, e depoimentos de alguns dos poucos que viram o Rolo jogar e estão aqui para contar.
Lançamento dia 24 de outubro, 6ª-feira, 18hs, no térreo do Mercado Público de Porto Alegre, perto do Gambrinus e da Banca 40. Autógrafos da Feira: 2 de novembro, domingo, 18h30, na praça.
As estradas de água
do Rio Grande
Navegar pelo território gaúcho é possível e necessário. As hidrovias, adormecidas desde que o Brasil optou pelas rodovias como principal meio de transporte interno para cargas e pessoas, na década de 1950, começam a despertar impulsionadas por investimentos públicos e privados.
Já é possível fazer quase 800 quilômetros por hidrovias, e os planos chegam a prever um caminho de 1.300 quilômetros desde o rio Uruguai até o porto de Rio Grande, em obras para tornar-se o porto mais importante do Cone Sul, maior que os de Buenos Aires e Montevideo. Pelos rios e lagos até Rio Grande, o Mercosul ganha uma nova via para o mundo.
O livro-reportagem Navegando pelo Rio Grande, do jornalista Geraldo Hasse, conta a história deste Rio Grande aquático, que não habita o imaginário popular. Desde a chegada dos primeiros desbravadores europeus, pela brava barra de Rio Grande; a epopéia que foi a construção dos molhes que domaram a entrada do porto; os rumos da povoação do Estado determinada pelo cursos d’água; e todo o potencial deste meio de transporte – tudo ilustrado com fotos e mapas. Um livro para estudantes de todas as idades.
Autógrafos na Feira: 3 de novembro, 2ª-feira, 17h30, na praça.
Um inventário
do Ferrabraz
Uma das regiões mais prósperas e urbanizadas Rio Grande do Sul, o Vale do Rio dos Sinos viu desaparecer grande parte de suas florestas. A comunidade da região, liderada pela Organização Não-Governamental Araçá-piranga, iniciou um projeto para definir a criação de uma unidade de conservação com base no núcleo da reserva do Morro do Ferrabraz.
Para garantir a conservação do ambiente natural, flora e fauna remanescentes, a idéia é criar uma área de preservação envolvendo, inicialmente, os municípios de Araricá, Nova Hartz e Sapiranga. O respaldo do Ministério do Meio Ambiente, desde 2006, viabilizou o estudo para a criação da unidade de conservação, nos vales do Sinos e do Caí. O livro Ferrabraz, Reserva da Biosfera resume o trabalho de caracterização da região, que incluiu a elaboração de mapas e imagens, feito por uma equipe de 14 pesquisadores e apoiadores da ONG. O livro foi organizado pelo biólogo Luís Fernando Stumpf e pelo jornalista Guilherme Kolling.
Autógrafos na Feira: 4 de novembro, 3ª-feira, 19h30, na praça.
Chananeco
além da lenda
A micro-história é efeita a partir de pesquisas como esta que resultou na biografia Chananeco, da Lenda para a História, de César Pires Machado. O historiador foi além do mito quase folclórico de Vasco Antonio da Fontoura Chananeco, um guerreiro que virou mote de causos sobre façanhas e bravuras mantidas vivas pela tradição oral da Campanha gaúcha.
Cesar Pires Machado investigou quem foi, além da lenda, este carreteiro e bodegueiro de campanha, que largou a carreta cheia de mercadorias na beira da estrada para acompanhar uma tropa de guerreiros que pasava rumo à Guerra do Paraguai e, de lá, voltou coronel.
Autógrafos na Feira: 12 de novembro, 4ª-feira, 18h30, na praça.
Como chegamos
à petroquímica
A petroquímica brasileira tem meio século. A Petroquímica Faz História, dos jornalistas Elmar Bones e Sérgio Lagranha, narra os fatores econômicos e políticos que influíram na petroquímica brasileira, especialmente no Rio Grande do Sul.
Na primeira parte, Bones conta como foi o movimento que mobilizou o Estado para que o 3º pólo petroquímico brasileiro fosse construído em Triunfo, três décadas atrás. Na segunda parte, Lagranha descreve inovações tecnológicas e as demandas dos mercados, que hoje desenham um quadro completamente diferente do que era nas primeiras fases desta indústria que hoje está presente no cotidiano de todos.
Antonio Olinto,
atual há meio século
Leitura obrigatória para quem escreve e satisfação para quem gosta de ler, Jornalismo e Literatura, o ensaio que Antonio Olinto escreveu em 1952, volta a ser publicado, com um capítulo final escrito especialmente para esta edição de 2008.
Até agora, o único exemplar disponível para venda no Brasil, usado, podia ser encontrado na estante de livros raros de um sebo paulista, por R$ 185,60. Este lançamento é, portanto, uma oportunidade imperdível para agregar este clássico a toda e qualquer biblioteca razoável.
Aos 89 anos, Olinto vive no Rio de Janeiro. Sai cedo de casa, rumo às favelas e subúrbios cariocas, a montar bibliotecas comunitárias. É um projeto ao qual se dedica há anos e se consolidou com a criação do Instituto Antonio Olinto. Sua obra literária estende-se poesia, romance, ensaio, crítica literária e análise política. Montou uma preciosa coleção de arte africana, pela qual se interessou mesmo antes de viver na África, onde foi adido cultura na Nigéria.
Em 1994, este mineiro de Ubá, nascido em 1919, recebeu pelo conjunto da sua obra o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, a mais alta laúrea literária do Brasil. Em 1997, foi eleito para a Academia na cadeira nº 8, sucedendo o escritor Antonio Callado. Seus romances são traduzidos em vários idiomas.
O livro Jornalismo e Literatura, editado pelo MEC em 1955, foi adotado e cursos de Jornalismo em todo o Brasil.