Dia 26 de março de 2010, quando Porto Alegre completará 238 anos, o Armazém Digital realizará o Porto Alegre 24h no Ciberespaço, um evento em homenagem ao aniversário da capital do RS. Para isso, está convidando fotógrafos que, durante 24 horas desse dia, farão imagens da cidade. O registro fotográfico íniciará à 00h00min01seg e se estenderá até às 24h00min00seg, e poderá ser acompanhado pelo público através da internet, pois, a cada hora, o site Armazém Digital será atualizado com as fotografias produzidas pelos participantes. A proposta é registrar o cotidiano da cidade, seus lugares, seus habitantes, seus personagens, suas vidas. Porto Alegre 24h no Ciberespaço, registro fotográfico de um dia na cidade, além de um site na internet, vai resultar num livro e numa exposição. A marca do evento foi criada pela designer Tatiana Sperhacke. Os nomes dos fotógrafos convidados que participarão do evento serão divulgados na próxima semana. Mais informações podem ser acompanhadas pelo site www.armazemdigital.com.br O QUE: Porto Alegre 24h no Ciberespaço, registro fotográfico de um dia na cidade QUANDO: 26 de março de 2010, da 00h00min01seg às 24h00min00seg ONDE: Site Armazém Digital (www.armazemdigital.com.br) CONTATO: Natália Guasso [email protected] (51) 9748 6004 marcaciber.jpg 3033u
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Semana tem Mino Carta em Porto Alegre 53r13
Mino Carta tem 77 anos de idade, 65 anos de Brasil e 60 anos de jornalismo.
Seis publicações criadas, dois livros publicados e inúmeras pinturas, a primeira de suas vocações que ainda mantém.
A mais recente de suas criações jornalísticas é a revista Carta Capital que já completou quinze anos.
As outras: Quatro Rodas, Jornal da Tarde, Veja, Istoé, Jornal da República e Senhor (depois IstoÉ Senhor.
Genovês, como Cristóvão Colombo. Neto e filho de jornalistas. Declara não ler nenhuma publicação nacional: “A imprensa brasileira é a pior do mundo”.
Alguns trechos da entrevista que ele deu à Caros Amigos em 2005:
“Só conheço um país em que os jornalistas chamam os donos , os seus patrões, de jornalistas: o Brasil. Fora do Brasil, patrão é patrão, jornalista é jornalista.Jornalista é um profissional que eventualmente é engajado para determinado serviço. Mas não chama o patrão dele de jornalista”.
“Acho que a mídia sempre esteve a favor do poder porque ela é um dos rostos do poder, ela é o poder, sempre trabalhou pelo poder. A única diferença está no fato de que, enquanto o nosso jornalismo regrediu muito em termos de qualidade de texto e coisas desse tipo, avançou em termos técnicos. O poder de manipulação também aumentou muito…”
“Acho que o governo Fernando Henrique foi o grande cabo eleitoral do Lula., sobretudo o seu segundo mandato. A verdade é que a mídia não aceita um metalúrgico na presidência da República”.
“Continuo achando que política é algo que se faz levando em conta as circunstâncias. Você não inventa situações. A nossa herança é muito ruim, até porque nunca houve briga de verdade. As guerras de independência de outros países foram guerras de verdade. Isso, a meu ver, forma efetivamente as nações. Sem isso você não tem nada. Temos heranças péssimas, heranças da escravidão, que pesa, marca o lombo do povo brasileiro”.
“Eu torço desesperadamente contra a seleção brasileira de futebol. Ela com suas vitórias faz muito mal ao povo brasileiro porque ele se engana constantemente. Basta um gol do Corinthians que o povo brasileiro se perde aí. Essas festas na Paulista me dão nojo. Essa gente devia fazer a revolução, mas não vão fazer nunca!”
“Eu acho o MST um movimento importante, gosto muito do Stédile, mas é o único movimento importante do Brasil”.
“O governo Lula é o governo do mercado, governo convertido ao Deus Mercado”.
“O golpe de 64, quem pensa que o golpe foi militar está enganado. O golpe foi desse poder que está aí até hoje”.
“Eu não sei até que ponto o Lula é de esquerda por obra de uma ideologia firme porque leu os textos sagrados. Acho que ele certamente é de esquerda em função da própria origem, da própria experiência de trabalho”.
“O que significa ser de esquerda hoje em dia? Significa ser a favor efetivamente, sinceramente, da igualdade. A liberdade sozinha é uma falácia. Agora, é muito difícil combinar liberdade e igualdade”.
“Temos uma elite que é a pior do mundo, não existe coisa pior”.
“Não existem povos piores ou melhores. Existem circunstâncias diferentes. É como dizer: os jornalistas brasileiros são muito ruins. De fato, o nível da nossa imprensa é péssimo. Mas quem disse que os jornalistas são ruins? Se eles forem bem usados, se tiverem chances de trabalhar direito, serão tão bons quanto quaisquer outros”.
“O jornalismo regrediu. Até a bonificação por volume inventada pelos publicitários serviu para piorar…Nessa guerra vendeu-se a idéia de que o leitor é um cretino, que é preciso baixar o nível. Eu pertenço a uma geração de jornalistas que tinha uma convicção, de que o negócio era nivelar por cima, eles decidem nivelar por baixo”.
“Apoiamos o Lula publicamente, a partir da idéia de que um órgão de imprensa ou mídia tem todo o direito de assumir uma posição”.
“Essa idéia de que a imprensa é imparcial existe na cabeça das pessoas”.
“Acho que o país vive uma crise moral, é evidente, a crise cultural é evidente…”
“A decadência da mídia é brasileira…Ainda tem no mundo órgãos de imprensa muito bem feitos”.
“No Brasil, na maioria dos casos, a imprensa é ponta de lança de grandes negócios”.
“Eu sou contra o diploma. Não vejo o jornalismo como uma matéria de curso universitário. Vejo como um curso de pós-graduação. Na o vejo o jornalismo como algo que possa ser estudado, assim como se estuda medicina. Acho que o jornalista aprende na redação. Nós sabemos disso, foi assim que aprendemos…”
“Eu sustento que os princípios do jornalismo são três: primeiro, o respeito pela verdade factual – esse copo é um copo, essa é uma mesa, isso aqui é uma revista. Ponto dois: o exercício do espírito crítico em relação a quem quer que seja. Três: fiscalização do poder onde quer que ele se encontre”.
“Vou confessar que há momentos em que leio os editoriais do Estado porque os considero uma peça de humorismo de rara qualidade. É preciso rir um pouco”.
Um seqüestro disputa o Açorianos 14g30
Geraldo Hasse, especial para o JÁ
Está completando um ano de boa carreira comercial e grande sucesso de crítica o livro de Luiz Cláudio Cunha sobre o fracassado sequestro dos uruguaios Lilian Celiberti e Universindo Diaz praticado em novembro de 1978 em Porto Alegre por militares uruguaios e policiais brasileiros mancomunados num lance clandestino, da Operação Condor, conchavo terrorista das ditaduras do Cone Sul.
Lançado na Feira do Livro de Porto Alegre em novembro de 2008, O Sequestro dos Uruguaios vendeu 2524 exemplares até 1 de dezembro de 2009, segundo Ivan Pinheiro Machado, sócio-diretor da L&PM, a maior editora do Sul, que nos últimos anos se especializou na edição e venda de livros de bolso (pocket books).
“Pessoalmente achei que venderia mais, até pela grande qualidade do livro”, afirma Pinheiro Machado, “mas estes assuntos do tempo da ditadura estão cada vez mais distantes dos jovens de hoje, mesmo porque são fatos ocorridos há 30 anos”. Segundo Pinheiro Machado, o mercado brasileiro não segue o padrão dos EUA e da Europa, onde os prêmios alavancam as vendas de livros.
Denso e brilhante, o livro ganhou dois prêmios (Herzog e Jabuti) e é finalista de mais um – o Açorianos, com premiação prevista para esta segunda, 14 de dezembro. Apesar do inegável sucesso de critica, O Sequestro não se manteve nas vitrines das livrarias, disputadas por mais de dois mil títulos novos a cada mês. De qualquer forma, a marcha das vendas indica que o livro poderá ter em 2010 uma terceira edição de dois mil exemplares. É bastante para um livrão de 460 páginas sobre um assunto pesado, mas pouco para a qualidade da obra.
Segundo livro de Cunha em 40 anos de jornalismo – ele começou em 1969 como repórter da Folha de Londrina e publicou em 1985 Assim Morreu Tancredo, baseado no testemunho do jornalista Antonio Britto –, O Sequestro poderia ser um relato enfadonho nas mãos de outro redator. Nas unhas de Cunha, virou quase um romance. Como um carcará do jornalismo, ele pega-e-mostra algumas das cobras mais venenosas das ditaduras militares sulamericanas. Com informações precisas e metáforas preciosas, mergulha nos porões e “oficinas” dos países onde trabalharam os artífices do terror paramilitar.
Se tivesse ficado apenas no caso que testemunhou em Porto Alegre como repórter da revista Veja, em 1978, já seria um bom serviço, mas ele vai muito além do caso Lilian Celiberti.
Rico em detalhes sobre os métodos de interrogatório policial-militar, aponta quem estava por trás, como mentor e instrutor da tortura de prisioneiros. O pau-de-arara pode ser um invento brasileiro, mas a maquininha de choque elétrico tinha o patrocínio dos americanos da CIA.
Além de dissecar a lógica militar que determinou a montagem do monstruoso esquema de extermínio de adversários e dissidentes políticos, o livro desvenda os mecanismos políticos por trás das operações policiais-militares contra inimigos dos regimes ditatoriais sulamericanos.
Também apresenta e descreve os principais agentes desse processo. Uma das personagens centrais é Carlos Alberto Brilhante Ustra, unanimemente apontado como um mestre da tortura na Rua Tutóia em São Paulo.
Em Porto Alegre destacou-se o delegado Pedro Seelig, peça-chave no sequestro de Lilian e Universindo. Constam dos textos os nomes de diversos operadores dos serviços condenados pela Convenção Internacional dos Direitos Humanos.
Além dos atores centrais, o livro expõe o comportamento de coadjuvantes civis como os governadores gaúchos Synval Guazelli e Amaral de Souza, a quem o patrão da imprensa Breno Caldas (Correio do Povo) atribuía uma deficiência de um palmo e meio na estatura física e moral.
Não há como negar: Cunha aproveita a oportunidade para retocar o perfil de algumas autoridades que no ado posaram como democratas e, no fundo, eram capachos dos ditadores de plantão.
Quem diria que o simpático Guazelli foi o autor secreto da Lei Falcão, o sistema de propaganda eleitoral criado pelo general-presidente Geisel?
Tempos sombrios
Nesse ajuste de contas, o jornalista vinga também a imprensa humilhada por anos de arrogância e mentira. Predominam os perfis de alguns dos maiores canalhas da moderna história política do continente, mas aparecem também alguns mocinhos como o advogado Omar Ferri e o ativista civil Jair Krischke.
Com mais de 1 milhão de caracteres (o que daria uns seis pocket books), O Sequestro tira de letra o risco de ser prolixo. Não há trechos obscuros. Tampouco excessos ou lacunas. É claro e denso como deveriam ser todos os textos jornalísticos. Não lhe faltam frieza, distanciamento ou imparcialidade mas, sem dúvida, é um livro tocado de ponta a ponta pela paixão de narrar com precisão.
Além de objetividade, sua maior qualidade é a contextualização histórica. Graças à qualidade da matéria-prima e aos bons temperos usados, muitos trechos configuram ricas crônicas dos (maus) costumes daqueles tempos sombrios.
A maior parte focaliza acontecimentos ocorridos no Brasil, mas o autor reuniu tanto material que compôs um das safadezas antidemocráticas praticadas também no Uruguai, na Argentina e no Chile.
O relato do sequestro em si termina na página 338, mas Cunha acrescenta dois anexos terríveis. No primeiro, que daria um substancioso pocket book, ele enche 40 páginas sobre o Uruguai antes e depois da ditadura. No outro, o leitor tem um extra de 70 páginas sobre as raízes, motivações e práticas da Operação Condor, que alguns jornalistas e historiadores ainda acreditam que não existiu. Cunha demonstra que o bicho não só voou como pegou muita gente.
Foi liderada pelo coronel chileno Manuel Contreras, chefe da DINA (o serviço secreto da ditadura de Pinochet), que se articulava informalmente com os serviços secretos dos países vizinhos – o Brasil ajudava, mas tomando cuidado para não sujar as mãos com o sangue das milhares de vítimas de tantas operações. Extraoficialmente, porém, havia muitos brasileiros envolvidos na sujeira até o pescoço.
Assim, a pretexto de recontar uma história da qual foi protagonista involuntário trinta anos antes, o jornalista nascido em 1951 em Caxias do Sul faz um balanço das maldades praticadas por militares e civis à sombras das ditaduras de direita que assombraram a América Latina por vários anos na segunda metade do século XX.
Seu livro é uma referência, um documento básico que merece ocupar um lugar de honra nas estantes de professores, estudantes, donas de casa e pais de família, engajados politicamente ou não. Um livro que não pode faltar nas bibliotecas universitárias e de escolas secundárias, nos sindicatos e nas sacristias, nas repartições públicas e militares.
Em especial, não pode faltar nas estantes das escolas de jornalismo e nas redações em geral. Perfeita lição de jornalismo, história e literatura, O Sequestro tem conteúdo e dá gosto ler.
Paradoxalmente, é um livro corajoso que começa com uma confissão de medo. Cunha e o fotógrafo JB Scalco tremiam dentro do carro depois de serem calçados a pistola no apartamento de Lilian Celiberti, na rua Botafogo, em Porto Alegre, onde tudo começou, numa tarde chuvisquenta de novembro de 1978.
Parece distante no tempo – foi de fato no fim da ditadura militar –, mas em termos históricos esses 30 anos decorridos de lá para cá são um pequeno fragmento na marcha da civilização.
Uma edição espanhola está sendo negociada com uma editora de Buenos Aires. Em seguida virá a edição em inglês. Vertido em outras línguas, é provável que o livro ganhe mais alguns prêmios, abrindo caminho para uma versão cinematográfica dessa história de espionagem e terror, que expõe pela primeira vez detalhes ignorados por diversos livros sobre as ditaduras conectadas antes do Mercosul.
Se vier o filme, ele bem que poderia começar com uma cena ocorrida numa tarde de novembro de 2008 na Feira do Livro do Porto Alegre. A fila de autógrafos do livro O Sequestro dos Uruguaios fazia a volta na lateral do prédio do Memorial do Rio Grande do Sul.
De repente, destoando do clima de desconcentração do ambiente (ali se festejava mais uma vez o fim da ditadura militar), uma senhora colocou gravemente diante do autor Luiz Cláudio Cunha um exemplar em que se destacava, numa folheta de cartolina, o nome da pessoa a quem devia ser feita a dedicatória: In Memorian de Didi Pedalada.
Cunha se levantou para ficar à altura da futura leitora.
– Por que o senhor escreveu isso? – perguntou a mulher.
– Quem é a senhora? – quis saber o jornalista.
– Eu sou a viúva do Didi Pedalada…
– Escrevi para mostrar que esse e outros episódios do tempo do Didi Pedalada foram praticados com a cobertura de muitos governantes.
– Mas tinha que colocar no livro o nosso endereço?
– Não me diga que a senhora mora no mesmo lugar?!
– Sim, aquela casa era a única coisa que tínhamos.
Tenso mas aliviado ao ver que se tratava mais de um desabafo do que de uma cobrança, Cunha sentou-se e escreveu a dedicatória possível aos descendentes do ex-jogador de futebol Didi Pedalada, um dos participantes do sequestro de Lilian Celiberti em novembro de 1978, em Porto Alegre. Na frase, lembrou que muitos agentes da história não sabiam o que estavam fazendo, apenas cumpriam ordens.
Enxugando as lágrimas, a viúva pegou o livro e retirou-se. A fila voltou a andar.
Jornal JÁ recebe solidariedade da Associação Riograndense de Imprensa 391n53
ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE IMPRENSA
Nota Oficial
O Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva da Associação Riograndense de Imprensa manifestam sua preocupação com a recente decisão judicial, impondo ao jornal “JÁ” indenização que ultraa em muito a capacidade financeira da empresa que o edita.
Ao mesmo tempo, expressam desconformidade com o que julgam extravazar os limites da reparação por supostos danos morais para se tornar a punição que a própria Justiça Criminal negou em processo paralelo.
À Associação Riograndense de Imprensa não cabe discutir o mérito da decisão, mas ressalvar sua estranheza por incidir sobre fatos e feitos tornados públicos pelos registros policiais. Se desgosto causam aos seus protagonistas diretos ou indiretos, ocorreram antes de serem noticiados. Melhor dito, quando foram praticados.
Ao impor ao jornal uma indenização que ultraa sua capacidade de quitá-la, afora definí-lo como alvo para alimentar vinganças, a Justiça provoca a sua morte, ressuscitando penas civis que se julgavam extintas com a revogação das Ordenações do Reino.
Edição Extra do Jornal JÁ traz dossiê sobre corrupção 1r3i69
Reportagem traz um resumo dos casos recentes e um histórico das Is no legislativo estadual – desde 1947, foram 139, média de duas por ano.
Estão em andamento no judiciário gaúcho mais de 200 Ações Civis Públicas ajuizadas pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, do MPE.
A maior delas envolve a fraude na CEEE, ocorrida em 1987, no governo Simon, e que em valores corrigidos chega a R$ 800 milhões, quase 20 vezes o prejuízo causado ao Detran/RS, conforme apuração da “Operação Rodin”.
A empresa JÁ Editores, que publica o jornal, foi condenada a indenizar a viúva Julieta Rigotto, mãe do empresário Lindomar Rigotto, por causa de reportagem publicada em 2001 sobre a morte dele, que foi assessor da Diretoria Financeira da CEEE e um dos principais implicados na I.
A corrupção no Rio Grande do Sul é o tema de capa da edição de novembro do Jornal JÁ que está circulando desde o final de semana.
A reportagem traz um resumo dos casos recentes e um histórico das Is no legislativo estadual – desde 1947, já foram 139 comissões parlamentares de inquérito, média de duas por ano em seis décadas.
Segundo o jornal, estão em andamento no judiciário gaúcho mais de 200 Ações Civis Públicas ajuizadas pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, do Ministério Público Estadual.
A maior dessas ações, envolve a fraude em dois contratos para a construção de onze subestações de energia da CEEE, ocorrida em 1987, durante o governo Simon, e que em valores corrigidos chega a R$ 800 milhões, quase 20 vezes o prejuízo causado ao Detran/RS, conforme apuração da “Operação Rodin”, que incriminou 39 pessoas.
A fraude na CEEE, que resultou numa Ação Civil Pública ajuizada pelo MPE em fevereiro de 1996, é também um dos mais antigos processos envolvendo lesão ao patrimônio público em andamento no judiciário gaúcho.
O processo já tem 110 volumes e corre em segredo de justiça, ainda em primeira instância. “Caiu o mito do Estado menos corrupto”, diz uma das manchetes desta edição.
A empresa JÁ Editores, que publica o jornal, foi condenada a indenizar a viúva Julieta Rigotto, mãe do ex-governador Germano Rigotto e do empresário Lindomar Vargas Rigotto, por causa de reportagem publicada em 2001 sobre a morte do empresário, que foi assessor da Diretoria Financeira da CEEE e um dos principais implicados na I.
Jornal JÁ – Edição Extra
Onde encontrar em Porto Alegre
CENTRO
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Banca do Leandro – Largo Glênio Peres
Banca das Apostilas – Borges de Medeiros c/ Sete de Setembro
Banca do Clovão – Borges de Medeiros, 915, c/ Fernando Machado
Banca do Paulo – Andrade Neves c/ Borges de Medeiros
Banca da Alfândega – Praça da Alfândega, Andradas c/ Caldas Jr
Miscelânia Sáskia – Fernando Machado, 806 (ao lado de um Zaffari)
CIDADE BAIXA
Banda da República – Rua da República c/ Av. João Pessoa
BOM FIM / SANTANA
Palavraria – Vasco da Gama, 165 (tele-entrega pelo 3268-4260)
Tabacaria Braz – Venâncio Aires, 1137, em frente ao HPS
Banca Folhetim – Jacinto Gomes c/ Venâncio Aires
Locadora Mondo Vídeo – Jerônimo de Ornellas, 531, c/ Santa Therezinha
Mercado Zerbes – Jacinto Gomes, 463
INDEPENDÊNCIA
Av Independência, em frente a 375, perto do Colégio Rosário
MOINHOS DE VENTO
Revista & Chocolate – Padre Chagas, 330
NA CIDADE: Nosso pessoal está na rua. Acompanhe a colocação do jornal nas bancas. Peça ao seu jornaleiro! Telefone da Editora: (51) 3330-7272
Morre José Onofre 5f3x6m
Morreu na tarde desta terça feira por volta das 14 horas o jornalista José Onofre, de 66 anos. Ele estava há 45 dias no Hospital São Francisco da Santa Casa de Porto Alegre após sofrer uma crise decorrente da diabetes. A situação se agravou em abril, quando Onofre teve uma parada cardiorespiratória. Desde então, ele era mantido sob observação.
O corpo está sendo velado na capela 8 do cemitério João XXIII. O enterro será às 15 horas da quarta feira,20.
Discussão sobre o diploma é adiada 226v11
No fim da tarde de quarta-feira, após quatro horas de discussão, o Supremo Tribunal Federal decidiu adiar a discussão sobre a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão de jornalista. A votação deve ocorrer em 15 dias, após a apreciação da Lei de Imprensa pela casa.
O ministro Carlos Ayres Britto, relator da matéria, votou pela procedência total da ação e foi acompanhado pelo ministro Eros Grau, que adiantou seu voto. Os dois acreditam que toda a Lei de Imprensa não é compatível com a atual Constituição Federal. Para o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Sérgio Murillo, “Os sindicatos e o movimento estudantil devem manter ativa a campanha em favor da manutenção da regulamentação profissional”.
Jornalistas e aspirantes marcham em defesa do diploma 603x6x
Na véspera da votação do Recurso Extraordinário 511961, que definirá a obrigatoriedade ou não do diploma para o exercício de jornalismo, dezenas de profissionais e estudantes gaúchos caminharam da Praça da Matriz até a sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região como forma de protesto. Eles distribuíram panfletos com a edição extra do jornal Versão dos Jornalistas, produzido especialmente para a ocasião, e informaram a população sobre o caso.
Amanhã, a partir das 14h, será realizada uma vigília na Esquina Democrática. No local, será instalado um telão para que os jornalistas presentes e a população acompanhem a votação no STF. Se a desregulamentação for aprovada, qualquer pessoa poderá exercer a profissão de jornalista.
Jornalista chama fotógrafo da RBS de "cascateiro" em blog e é obrigado a retirar postagem do ar 254h5v
Uma decisão judicial em primeira instância determinou que o jornalista Wladymir Ungaretti, professor da faculdade de Comunicação da UFRGS e figura tradicional do Bom Fim, retire do ar todas as referências e críticas que mantém em seu blog “Ponto de Vista” ao também jornalista e fotógrafo da RBS, Ronaldo Bernardi. No site, Ungaretti analisa diversas fotos de Bernardi, apelidado de Fotonaldo, e sugere que as imagens são armadas – a tradicional “cascata”, em termos jornalísticos.
A Justiça deu cinco dias para o jornalista retirar o conteúdo do ar. Em virtude da ação, Ungaretti preferiu suspender temporariamente as atividades tanto do site quanto do blog Ponto de Vista, que contam, respectivamente, com nove e três anos de existência. O professor vai recorrer da decisão.
RBS compra mais três diários no Interior ra56
Três dos mais tradicionais diários do interior do Rio Grande do Sul podem ar a integrar a rede de jornais da RBS. As negociações com O Nacional, de o Fundo, estão praticamente concluídas e o contrato deve ser assinado esta semana. No meio, fala-se em R$ 4 milhões. O Nacional pertence a uma família de jornalistas dos quais o mais famoso foi Tarso de Castro, um dos fundadores do Pasquim. Hoje é dirigido por Múcio de Castro, neto e homônimo do fundador. O Nacional foi fundado em 1925, tem uma tiragem de 10 mil exemplares e circula de segunda a sábado. O diretor, no entanto, nega a existência de qualquer negociação.
Outra negociação adiantada é a que envolve o Agora, de Rio Grande, que já foi noticiada pelo jornal JÁ. Começou no ano ado e tem avançado. O Agora foi fundado em 1975, também circula de segunda a sábado, com tiragem de 6 mil exemplares.
O terceiro alvo da RBS também é um diário tradicional e de prestígio na região do Vale do Taquari: o Informativo de Lajeado. O jornal foi fundado em 1970. Atualmente possui uma tiragem de 8 mil, de segunda a sábado. Possui filiais em Teutônia e Arroio do Meio. Segundo fontes próximas aos negociadores, acertam-se os detalhes finais.
Entretanto, a direção da Rede Vale de Comunicação enviou email esclarecendo que foi contatada no final do ano ado pelo Grupo RBS, que manifestou interesse na compra do jornal O Informativo do Vale, mas que nenhuma negociação foi efetivada até o momento (leia comentário). Do mesmo modo, o Grupo RBS negou que houvesse qualquer negócio em andamento.