Yeda diz que livro mudou sua maneira de ver a política 2j332v

A governadora Yeda Crusius interrompeu sua agenda no início da noite de quinta-feira, 15/4, para ir até a Assembléia Legislativa buscar o autógrafo do psicanalista João Gomes Mariante, que estava autografando o livro “Três no Divã”, lançado por JÁ Editores.. A governadora leu uma primeira versão do texto há pouco tempo e ficou bastante impressionada. “Esse livro foi como uma luz, me fez ver a política e seus personagens de uma maneira diferente. Por causa desse livro, reabilitei o Flores da Cunha, que foi um grande governador e seu busto estava num depósito”, disse ela nas entrevistas que deu durante o evento. Yeda revelou também que o autor do livro, de 92 anos, dos quais quase 60 dedicados à psicanálise, é um de seus conselheiros. “Este homem é uma lição de vida”, disse ela. “Ele é meu conselheiro. Quando tenho alguma decisão importante, difícil, eu sempre ouço o dr. Mariante”, revelou. O dr. Mariante desconversou quando perguntado sobre suas relações com a governadora. “Sou irador dela e conversamos às vezes, como amigos”, despistou. Deixou escapar, porém, uma “ponderação” que fez a Yeda numa das conversas que tiveram: “Eu disse que ela deveria colocar mais ternura nas palavras e atitudes, não se preocupar tanto em responder de imediato às críticas”. Fortunati também pegou seu autógrafo O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, também prestigiou o lançamento de “Três no Divã”, acompanhado da esposa, Regina. Encantado com a vitalidade do autor, o casal pegou seu autógrafo e confraternizou com os convidados, entre eles Ercy Thorma, presidente da Associação Riograndense de Imprensa, e notáveis da área médica, da Maçonaria e do Rotary. 426q60

JÁ Editores tem seis lançamentos na Feira do Livro 64p69

Rolo Compressor,
a máquina de fazer gols

Repleto de fotografias, Rolo Compressor – Memória de um Time Fabuloso, do cronista esportivo Kenny Braga, será apreciado pelos amantes do futebol de todas as cores, por trazer à luz um pouco do que foi o futebol gaúcho no período em que a profissionalização no esporte, que já se consolidava em São Paulo e no Rio, ainda estava para começar no Rio Grande do Sul.
Para os colorados, terá o deleite especial de conhecer melhor o mitológico Rolo Compressor, o perfil dos seus principais personagens, dos craques que naquele cenário em que o mundo assistia a Segunda Guerra, começavam a virar ídolos da torcida, e depoimentos de alguns dos poucos que viram o Rolo jogar e estão aqui para contar.
Lançamento dia 24 de outubro, 6ª-feira, 18hs, no térreo do Mercado Público de Porto Alegre, perto do Gambrinus e da Banca 40. Autógrafos da Feira: 2 de novembro, domingo, 18h30, na praça.
As estradas de água
do Rio Grande

Navegar pelo território gaúcho é possível e necessário. As hidrovias, adormecidas desde que o Brasil optou pelas rodovias como principal meio de transporte interno para cargas e pessoas, na década de 1950, começam a despertar impulsionadas por investimentos públicos e privados.
Já é possível fazer quase 800 quilômetros por hidrovias, e os planos chegam a prever um caminho de 1.300 quilômetros desde o rio Uruguai até o porto de Rio Grande, em obras para tornar-se o porto mais importante do Cone Sul, maior que os de Buenos Aires e Montevideo. Pelos rios e lagos até Rio Grande, o Mercosul ganha uma nova via para o mundo.
O livro-reportagem Navegando pelo Rio Grande, do jornalista Geraldo Hasse, conta a história deste Rio Grande aquático, que não habita o imaginário popular. Desde a chegada dos primeiros desbravadores europeus, pela brava barra de Rio Grande; a epopéia que foi a construção dos molhes que domaram a entrada do porto; os rumos da povoação do Estado determinada pelo cursos d’água; e todo o potencial deste meio de transporte – tudo ilustrado com fotos e mapas. Um livro para estudantes de todas as idades.
Autógrafos na Feira: 3 de novembro, 2ª-feira, 17h30, na praça.
Um inventário
do Ferrabraz

Uma das regiões mais prósperas e urbanizadas Rio Grande do Sul, o Vale do Rio dos Sinos viu desaparecer grande parte de suas florestas. A comunidade da região, liderada pela Organização Não-Governamental Araçá-piranga, iniciou um projeto para definir a criação de uma unidade de conservação com base no núcleo da reserva do Morro do Ferrabraz.
Para garantir a conservação do ambiente natural, flora e fauna remanescentes, a idéia é criar uma área de preservação envolvendo, inicialmente, os municípios de Araricá, Nova Hartz e Sapiranga. O respaldo do Ministério do Meio Ambiente, desde 2006, viabilizou o estudo para a criação da unidade de conservação, nos vales do Sinos e do Caí. O livro Ferrabraz, Reserva da Biosfera resume o trabalho de caracterização da região, que incluiu a elaboração de mapas e imagens, feito por uma equipe de 14 pesquisadores e apoiadores da ONG. O livro foi organizado pelo biólogo Luís Fernando Stumpf e pelo jornalista Guilherme Kolling.
Autógrafos na Feira: 4 de novembro, 3ª-feira, 19h30, na praça.
Chananeco
além da lenda

A micro-história é efeita a partir de pesquisas como esta que resultou na biografia Chananeco, da Lenda para a História, de César Pires Machado. O historiador foi além do mito quase folclórico de Vasco Antonio da Fontoura Chananeco, um guerreiro que virou mote de causos sobre façanhas e bravuras mantidas vivas pela tradição oral da Campanha gaúcha.
Cesar Pires Machado investigou quem foi, além da lenda, este carreteiro e bodegueiro de campanha, que largou a carreta cheia de mercadorias na beira da estrada para acompanhar uma tropa de guerreiros que pasava rumo à Guerra do Paraguai e, de lá, voltou coronel.
Autógrafos na Feira: 12 de novembro, 4ª-feira, 18h30, na praça.
Como chegamos
à petroquímica

A petroquímica brasileira tem meio século. A Petroquímica Faz História, dos jornalistas Elmar Bones e Sérgio Lagranha, narra os fatores econômicos e políticos que influíram na petroquímica brasileira, especialmente no Rio Grande do Sul.
Na primeira parte, Bones conta como foi o movimento que mobilizou o Estado para que o 3º pólo petroquímico brasileiro fosse construído em Triunfo, três décadas atrás. Na segunda parte, Lagranha descreve inovações tecnológicas e as demandas dos mercados, que hoje desenham um quadro completamente diferente do que era nas primeiras fases desta indústria que hoje está presente no cotidiano de todos.
Antonio Olinto,
atual há meio século

Leitura obrigatória para quem escreve e satisfação para quem gosta de ler, Jornalismo e Literatura, o ensaio que Antonio Olinto escreveu em 1952, volta a ser publicado, com um capítulo final escrito especialmente para esta edição de 2008.
Até agora, o único exemplar disponível para venda no Brasil, usado, podia ser encontrado na estante de livros raros de um sebo paulista, por R$ 185,60. Este lançamento é, portanto, uma oportunidade imperdível para agregar este clássico a toda e qualquer biblioteca razoável.
Aos 89 anos, Olinto vive no Rio de Janeiro. Sai cedo de casa, rumo às favelas e subúrbios cariocas, a montar bibliotecas comunitárias. É um projeto ao qual se dedica há anos e se consolidou com a criação do Instituto Antonio Olinto. Sua obra literária estende-se poesia, romance, ensaio, crítica literária e análise política. Montou uma preciosa coleção de arte africana, pela qual se interessou mesmo antes de viver na África, onde foi adido cultura na Nigéria.
Em 1994, este mineiro de Ubá, nascido em 1919, recebeu pelo conjunto da sua obra o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, a mais alta laúrea literária do Brasil. Em 1997, foi eleito para a Academia na cadeira nº 8, sucedendo o escritor Antonio Callado. Seus romances são traduzidos em vários idiomas.
O livro Jornalismo e Literatura, editado pelo MEC em 1955, foi adotado e cursos de Jornalismo em todo o Brasil.