Panfletagem em Copacabana alerta que maconha também é remédio 3z722b

Pais e parentes de pessoas que poderiam ser tratadas com medicamentos derivados da maconha andaram por Copacabana, no Rio, na tarde de domingo, em ato pelo o aos remédios, com a legalização das substâncias pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, a importação de medicamentos sujeitos a controle especial, sem registro no país, por pessoa física, só é possível por meio de pedido excepcional de importação para uso pessoal. O grupo distribuiu cartilhas que abordam casos em que os remédios podem auxiliar o tratamento de algumas doenças e conversou com as pessoas que avam, pela orla de Copacabana, sobre os argumentos em defesa de medidas que facilitem o comércio e diminuam os preços. Segundo o engenheiro Marcos Fernandes, de 31 anos, a liberação da importação para uso pessoal não resolve o problema, pois o gasto que se tem com a compra é muito elevado para grande parte dos brasileiros. “O importante é regulamentar não só o uso medicinal, mas também o plantio e a produção dos derivados da maconha. Gasto R$ 1 mil por mês importando. A maioria das pessoas não tem a condição de pagar, e a gente pode conseguir baratear plantando no Brasil”, defendeu. Ele conta que sua filha, de 6 anos, sofre de síndrome de Rett e parou de ter convulsões fortes desde que começou a tomar o canabidiol. Antes, as crises eram constantes: “Ela está melhorando muito”, comemora. A empresária Deolinda da Rocha Rodrigues, de 49 anos, também conseguiu autorização de uso pessoal para importar o remédio para a filha de 23 anos, que sofre convulsões de difícil controle há 20 anos. Desde que o remédio ou a ser istrado, há menos de um mês, a jovem não teve mais consulsões: “Minha filha não conseguia ir ao banheiro sozinha.” Ela chegava a ter de 30 a 50 crises convulsivas por dia. “Ela é especial, estava chateada e se sentia prisioneira.” Durante os 20 anos com tratamentos convencionais, ela conta que a filha sofria com queda de cabelo, perda de apetite, enjoo e outros efeitos colaterais. “Quando as pessoas ouvem que é derivado da maconha, elas se assustam, mas quando você explica, elas entendem. O importante é explicar”, argumenta ela, que defende que o governo federal custeie a importação do canabidiol, enquanto não regulamenta a produção em território nacional. No Senado, a Comissão de Direitos Humanos está fazendo uma rodada de audiências públicas para avaliar a legalização da maconha no Brasil. (Com informações da Agência Brasil/EBC) 3q594b