Além dos contratos de locação das áreas, do licenciamento ambiental e da exata localização das torres, outra exigência para um projeto poder disputar o leilão de energia do governo federal é a capacidade de escoamento do que será produzido pela futura usina. Assim, a Eletrosul Centrais Elétricas, em parceria com a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE-GT), está construindo cerca de 470 quilômetros de linhas de transmissão, além de três novas subestações de energia e ampliando uma unidade existente, a fim de conectar os parques eólicos em construção naquela parte do litoral gaúcho e integrar a metade sul do Rio Grande do Sul ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Serão investidos aproximadamente R$ 900 milhões no sistema de transmissão que inclui linhas nos trechos Nova Santa Rita – Povo Novo, Povo Novo – Marmeleiro (inclui 15 km dentro da Estação Ecológica do Taim), Marmeleiro – Santa Vitória do Palmar (todas em 525 kV); e seccionamento da linha Camaquã 3 – Quinta na SE Povo Novo (230 kV). Também foram construídas três subestações de energia – Povo Novo (525/230 kV), Marmeleiro (525 kV) e Santa Vitória do Palmar (525/138 kV) e ampliada a subestação Nova Santa Rita. SE Santa Vitória do Palmar / Foto Divulgação TSLE Rede percorre 15KM dentro do Taim / Foto Cauê Mendonça / Divulgação Técnico no alto de uma torre de transmissão / Foto Cauê Mendonça / Divulgação A Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A – TSLE, sociedade de propósito específico (SPE), é a responsável pela construção, operação e manutenção do sistema de transmissão, Foi constituída entre Eletrosul (51%) e CEEE-GT (49%) em julho de 2012, um mês após o consórcio arrematar os projetos no leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica. O diretor técnico da TSLE, engenheiro Carlos Matos, garante que todo o sistema estará pronto dentro do prazo previsto pela Aneel, até o final deste ano. “As subestações já estão prontas, falta finalizar a parte de infraestrutura das unidades, ruas, iluminação e cercamento, o que ocorrerá até final do ano”, projeta Matos. (Cleber Dioni Tentardini, com Assessoria de Imprensa da Eletrosul) 5b2h6i
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Leilão de energia: térmicas a carvão não emplacam 6d4s48
O leilão de energia nova A-5, que acabou há pouco, negociou energia a um preço médio de R$ 124,97 por megawatt-hora (MWh). Nenhuma térmica a carvão saiu vencedora. No meio da semana, a gaúcha CTSul já anunciara que não participaria, por considerar baixo o valor de R$ 140. Reivindicava R$ 160.
O resultado foi que, dos 36 projetos habilitados, só 19 projetos competiram. A hidrelétrica Sinop, a única grande hidrelétrica a participar, vendeu energia a R$ 109,40 por MWh, um deságio de 7,3% ao preço máximo inicial estabelecido de R$ 118 por MWh. Foi arrematada por consórcio formado pela Alupar (51%) e as empresas do grupo Eletrobras, Chesf e Eletronorte.
O leilão viabilizou 1.265,5 MW de novos projetos. No total, a competição negociou 165.233.059,2 MWh de energia em contratos que somam R$ 20,6 bilhões.
O preço médio da energia térmica negociada no leilão foi de R$ 135,58 por MWh, deságio de cerca de 3,15% ante o preço inicial de R$ 140 por MWh. Já o preço médio de todas as hidrelétricas, no produto por quantidade, foi de R$ 114,48 por MWh.
O leilão de energia nova A-5 contratou energia para ser entregue a partir de 2018 e contava com 3.535 megawatts (MW) em potência instalada de 36 projetos habilitados para a disputa. (Com informações da Reuters}