Termina nesta quinta-feira (25) o prazo para inscrição de municípios no Programa Mais Médicos. Em todo o Brasil, increveram-se, até agora, 1.874 cidades. Na terça-feira, a Associação Médica Brasileira requereu a anulação do Programa, na Justiça Federal. A AMB impetrou mandado de segurança coletivo, com pedido liminar, contra a Medida Provisória (MP) 621, de 8 de julho de 2013, que trata do Mais Médicos. O Programa Mais Médicos prevê criar cerca de 11,5 mil vagas para médicos e 12 mil para residentes, em todo o Brasil, para fortalecer a atenção básica, o que resolveria 80% dos problemas de saúde sem que as pessoas precisem recorrer a hospitais. “O que faz a diferença no atendimento à população é o médico presente na unidade básica de saúde perto de casa”, enfatizou, em nota, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo o Ministério da Saúde, em todo o país, estão sendo investidos R$ 15 bilhões na infraestrutura da rede pública de saúde. Deste valor, R$ 7,4 bilhões serão usados na construção de 818 hospitais, 601 unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e de 16 mil unidades básicas de saúde, R$5,5 bilhões na reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs e R$ 2 bilhões em 14 hospitais universitários. A AMB questiona a falta de urgência e relevância do programa, a falta de validação de diplomas dos estrangeiros, a falta de comprovação do domínio da língua portuguesa, de discussão sobre a obrigatoriedade do serviço civil e a criação de subcategorias de médicos com limitação territorial. Em nota, a AMB informou que a ação judicial aborda aspectos financeiros do programa, e pretende ingressar com outras ações para reforçar o pedido de suspensão da MP 621, além de ação contra o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), do Ministério da Saúde. O Provab leva profissionais para atuar na atenção básica das regiões onde faltam profissionais. O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) também recorreram à Justiça para impedir a implementação do Mais Médicos. Lançado por medida provisória, o Programa Mais Médicos tem como meta levar médicos para atuar durante três anos na atenção básica à saúde em regiões pobres do Brasil. A MP prevê ainda a criação do segundo ciclo no curso de medicina, no qual os estudantes terão que ar por um estágio de dois anos na rede pública. 3e663o
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Vacinação contra gripe é prorrogada 2p35o
Foto: Ivo Gonçalves/PMPA
A campanha de vacinação contra a gripe foi novamente prorrogada pelo Ministério da Saúde, agora até o dia 29. Todos os postos da Capital estenderão o prazo de vacinação para buscar atingir a meta de imunizar 163.920 pessoas acima de 60 anos, 80% da população estimada de idosos em Porto Alegre. Até o momento, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vacinou 98.637 idosos, que representa 48,14% da meta.
Além de proteger contra a gripe, a vacina reduz em 70% as internações por pneumonias e outras complicações causadas pelo vírus Influenza. Em casos de pneumonias, diminui em 80% a mortalidade.
Confira os pontos de vacinação em Porto Alegre:
UBS Tristeza – Av. Wenceslau Escobar, 2442
UBS Camaquã – R. Prof. João Pitta Pinheiro, 176
UBS Glória – Av. Oscar Pereira, 3229
CS Vila dos Comerciários – R. Monteiro Lobato, 151
CS IAPI – R. Três de Abril, 90
CS Navegantes – Av. Presidente Roosevelt, 5
UBS Assis Brasil – Av. Assis Brasil, 6615
UBS Rubem Berta – R. Wolfram Metzler, 675
UBS Panorama – Estrada João de Oliveira Remião, 6505
ESF Lomba do Pinheiro – R. João de Oliveira Remião, 5120
UBS São Jose – Rua Dona Íris esquina Frei Clemente
ESF Ernesto Araújo – Rua Ernesto Araújo, 443
UBS Morro Santana – Rua Marieta Menna Barreto, 210
CS Bom Jesus – R. Bom Jesus, 410
UBS Restinga – Rua da Abolição, 850
UBS Belém Novo – R. Florêncio Faria, 195
H.M. I. Presidente Vargas – Av. Independência, 661
Policlinica Militar – Av João Pessoa, 567
CS Modelo – R. Jerônimo de Ornelas, 55
CGVS – Av. Padre Cacique, 372
UBS Conceição – R Álvares Cabral, 490
UBS Jardim Leopoldina – R Orlando Aita, 130
UBS Coinma – R. República do Peru, 410
UBS Sesc – R. Ernesto Pelanda, 830
UBS Floresta – R Conselheiro DÁvila, 111
UBS Costa e Silva – R Dante Ângelo Pilla, 365
Fonte: Prefeitura de Porto Alegre
Brasileiro será avaliado por mais de 10 anos 5q4k1x
Foi dada a largada para que os centros de estudos de seis estados brasileiros iniciem as atividades do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (Elsa), a maior pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde e Ciência e Tecnologia para avaliar doenças crônicas. A cerimônia de lançamento dos trabalhos ocorreu, na segunda-feira, dia 22 de setembro, durante o VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia, que termina nesta quarta-feira (24 de setembro), em Porto Alegre.
O valor do investimento foi de R$ 22 milhões distribuídos por meio de um edital de pesquisa. “Hoje não podemos mais dizer que não é possível fazer pesquisa porque não temos recursos. Nosso desafio virou de cabeça pra baixo”, afirmou o secretário de Ciência e Tecnologia, do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, durante a solenidade que marcou o começo do Elsa. O recurso previsto no edital servirá apenas para o início da pesquisa. Devido a duração do estudo, Guimarães, afirmou que será necessário prever recursos estáveis para os próximos anos. A previsão é que a duração seja de, no mínimo, 10 anos.
VOLUNTÁRIOS ? A pesquisa que avaliará indivíduos entre 35 e 74 anos já nasceu premiada. O Elsa recebeu o prêmio coletivo de pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública. “Esse é mais um sinal de acerto. Vamos colocar o Brasil no mapa mundial das doenças crônicas”, comemorou a diretora do Centro de Investigação do Rio de Janeiro, Dora Chor. O Rio de Janeiro terá dois mil voluntários avaliados, entre funcionários, docentes da universidade federal e da Fiocruz.
Também presente na solenidade de abertura, a diretora do Centro de Investigação da Universidade Federal de Minas Gerais, Sandhi Barreto, lembrou que desde o início o Elsa foi um processo de construção. “Estamos enfrentando coisas novas que não tinham sido enfrentadas. Este é um desafio em termos científicos, o Elsa com seu desenho, precisou de ter suas equipes montadas, treinamento e certificação”.
O único centro do Nordeste a participar da pesquisa será o da Universidade Federal da Bahia, com dois mil funcionários a serem avaliados. “É uma honra integrar esse estudo. Temos uma larga tradição em pesquisa, com ênfase na epidemiologia social”, disse Estela Aquino, representante do centro de investigação baiano.
Participam também do Elsa a Federal de São Paulo, do Rio Grande do Sul e do Espírito Santo. Ao todo serão avaliados 15 mil funcionários e docentes de universidades.
Ministério investe na saúde do trabalhador 2l1so
O ree é de R$ 80 mil para o desenvolvimento de ações de saúde em cada centro de referência no sul do país
O Ministério da Saúde habilitou mais três Centros de Referências em Saúde do Trabalhador (Cerest) na região sul do país. De acordo com a portaria publicada no dia 19 de setembro, no Diário Oficial da União, os municípios contemplados são Erechim, no Rio Grande do Sul, Irati e Apucarama, no Paraná. Cada Cerest receberá um incentivo de R$ 50 mil para reforma do imóvel, aquisição de mobiliários e compra de equipamentos. Além disso, cada unidade receberá um incentivo mensal de R$ 30 mil para o desenvolvimento de ações de saúde do trabalhador. Com as três novas unidades, a região sul a a contar com 21 Centros de Referências.
Cada equipe dos Centros de Referências é formada por médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem que realizam ações de prevenção, promoção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e vigilância em saúde dos trabalhadores urbanos e rurais, independentemente do vínculo empregatício e do tipo de inserção no mercado de trabalho.
Com a habilitação dos novos serviços, há 167 Centros de Referências de abrangência estadual ou regional, habilitados no país. De acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, a meta é implantar outras 33 unidades de assistência aos trabalhadores até o fim de 2008. Dessa forma, pretende-se estender para 200 o número de unidades implantadas e prestar assistência a cerca de 70 milhões de trabalhadores.
Para habilitar um Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, o gestor deve procurar a Secretaria de Saúde do Estado e informar sobre o interesse do município em manter um serviço específico para o atendimento da população trabalhadora. O projeto para implantação do Cerest deverá ser aprovado na Comissão Intergestores Bipartite, a instância de articulação e pactuação política do Sistema Único de Saúde nos estados.