Petrobras diz que não há risco de desabastecimento 5iq3r

Comunicado à imprensa – Balanço da greve A Petrobras manteve, durante todo o dia, diálogo com o movimento sindical, tomando todas as providências para a garantia de suas operações e o abastecimento a seus clientes e população em geral. Não há riscos de desabastecimento. A operação de todas as unidades foi mantida desde o início do movimento. Nas unidades onde não houve troca de turno, as equipes de contingência foram acionadas e assumiram a operações. Na Bacia de Campos (Litoral Norte Fluminense e Espírito Santo), das 40 plataformas, 28 não aderiram ao movimento. As demais operam com equipes de contingência. Em nenhum momento houve parada de produção na P34 e na PPR1, que operam normalmente. Dos 47 terminais da Companhia, responsáveis pelo escoamento da produção e entrega dos produtos, 25 não aderiram à greve. Toda a produção foi escoada e entregue. Nas 11 refinarias a produção de derivados não foi afetada. Algumas delas aderiram parcialmente à greve e operam com equipes próprias ou com equipes de contingência. As quatro unidades industriais (incluindo a Unidade de Produção de Xisto, Fábricas de Fertilizantes e Lubrificantes) não tiveram sua produção afetada. Todas as medidas istrativas, jurídicas e operacionais continuarão sendo tomadas para a manutenção da normalidade das operações. A garantia da segurança no trabalho é preocupação constante da Companhia e objeto de negociação contínua com o movimento sindical. A empresa reafirma que continua aberta às negociações e acredita em uma solução negociada para o fim do movimento. 2o5w1j

Colégio Rosário: Obras voltam a incomodar moradores 5z42f

Alexandre Haubrich
Aprovada em 2006, após intenso debate com a comunidade, a construção do novo prédio do Colégio Rosário volta a causar transtornos aos moradores. Primeiro, a luta foi pelo aumento do recuo da edificação, que ficaria colada aos prédios vizinhos. Depois, no início da obra, o incômodo foi o fechamento do trânsito na rua Irmão José Otão.
Agora, desde que começou a ser erguido o novo edifício do Rosário, a circulação na calçada esquerda da Irmão José Otão está interditada. O trecho é agora utilizado para agem de caminhões da empreiteira.
Com o início do ao letivo, além de enfrentar o tradicional engarrafamento, os pais reclamam da falta de mobilidade nas calçadas. “Para buscar meu filho, tenho que dar uma volta e atravessar a rua três vezes. Antes, era preciso cruzar a via apenas uma vez”, reclama o jornalista César Fraga, que mora na rua Barros Cassal.
A obstrução total do eio público foi aprovada pela Prefeitura. A Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC) ite que é um procedimento raro, mas o intenso tráfego de caminhões colocaria em risco os pedestres.
Para piorar, um muro que separava o terreno dos prédios vizinhos foi demolido e no seu lugar, barreiras improvisadas foram erguidas. “Eles disseram que tinham que derrubar, porque estava cedendo”, reclama o zelador do edifício 585 da Barros Cassal, Darci de Araújo.
Revoltados, moradores ingressaram com uma ação na justiça para impedir a demolição. Diante do ime, a direção da escola aceitou um acordo. Comprometeu-se a colocar o muro provisório e, em junho, construir um novo, nos mesmos moldes do original.
Mas os problemas para os moradores da Barros Cassal retornaram na segunda semana de abril, quando as chuvas fizeram com que o piso dos fundos do prédio 585 cedesse um pouco.
Segundo os operários, com as escavações da obra no Rosário, “a terra estava se assentando”. Após reclamação do zelador, foi colocado cimento nos buracos no chão.
Os moradores se queixam, ainda, do barulho da construção do prédio de sete andares e mais três de subsolo. A previsão é que o trabalho dure dois anos – do início de 2008 até o final de 2009. Com uma movimentação que começa às 7h30 da manhã e se estende até as 17h30, incluindo sábados e alguns feriados. Tudo com a devida autorização da Prefeitura. Vizinhos relatam que em, pelo menos um dia, a barulheira seguiu até às 20h.
Os três andares de subsolo do novo prédio do Rosário serão para estacionamento e o térreo do novo para embarque e desembarque de alunos, o que deverá terminar, ou ao menos amenizar, os históricos problemas de engarrafamento em frente ao Rosário em horários de entrada e saída. Os outros andares deverão ser usados para a Educação Infantil.