A Infraero apresentou nesta quarta-feira (16/11) as obras de construção do novo Módulo Operacional do Terminal 1 do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. O chamado Módulo Operacional Provisório (MOP) deverá ser aberto na metade de dezembro. Com a nova área, o Aeroporto Internacional Salgado Filho ará dos oito milhões de ageiros atendidos ao ano para 10,5 milhões. E deve haver melhora imediata no atendimento para os embarques já de final de ano. A TAM vai ocupar os 20 balcões de check-in que serão abertos com o MOP. Os espaços elevarão a oferta dos 40 balcões atuais para 60, alta de 50%. O investimento no local foi de R$ 4,17 milhões. Além dos 20 balcões de check-in, há nova sala de embarque para voos nacionais, três processadores de raios-X e esteira de bagagem. As paredes da estrutura são formadas por painéis com material dotado de isolamento termo acústico. A sala de embarque terá conexão interna com as demais existentes. Por outro lado, o tão aguardado equipamento antineblina, que reduziria os problemas enfrentados em pousos e decolagens no Salgado Filho nos meses de inverno, só deve estar funcionando no fim de 2012. Outra obra que está em estudo é a ampliação do estacionamento do Salgado Filho, hoje com capacidade para 2,7 mil carros, teria após as obras quatro mil vagas. Já as Obras para ampliação da pista são prometidas para maio de 2012. A Infraero aguarda ainda o projeto executivo que está sendo elaborado pelo Exército, para depois montar o edital da licitação. Com o tempo já decorrido, o orçamento do projeto pra ampliação da pista dos atuais 2,2 mil metros para 3,1 mil metros, deve chegar próximo aos R$ 230 milhões, 50 milhões a mais do que o gasto inicialmente previsto. O tempo para execução é estimado em um ano e meio. A nova extensão permitirá que aeronaves de maior porte e com maior capacidade para cargas possam operar no Salgado Filho. Há ainda o problema pó parte dos ocupantes de imóveis situados em área já desapropriada pelo Estado, no Jardim Floresta, e que não deixaram o local. São famílias que pagam aluguel. A Infraero diz que não tem responsabilidade sobre a remoção e que essa é uma tarefa do Estado e do município. 3i2v4h