A Braskem, braço do grupo Odebrecht que controla a petroquímica brasileira, venceu a parada com a Petrobras, sua sócia e fornecedora estatal. A Braskem ameaçou paralisar o polo do Rio Grande do Sul se a Petrobras não cedesse e não mantivesse o atual contrato, pelo qual a estatal subsidia a matéria-prima importada (nafta) que entrega para o monopólio privado. Eis a nota que a Braskem distribuiu no início da noite: NOTA À IMPRENSA A Braskem informa que assinou com a Petrobras um aditivo ao contrato de nafta petroquímica com vigência até o fim de fevereiro de 2015. As condições atuais foram mantidas e o preço será ajustado retroativamente a 1º de setembro de 2014, na do novo contrato. Este aditivo evitou a paralisação iminente da produção de centrais petroquímicas, o que traria graves consequências ao setor químico e petroquímico brasileiro. A Braskem segue empenhada na identificação de uma solução estrutural que permita a de um contrato de longo prazo com a Petrobras que assegure a competitividade da indústria química e petroquímica brasileira. 535hq