Contrato de adoção do parque vence em 1º de outubro. A empresa já informou que não vai renovar. Quando foi assinado, em abril de 2008, o acordo mereceu discursos e notícias. Agora, está sendo desfeito, em silêncio. Nesta segunda-feira 29, nem a assessoria de imprensa da SMAM tinha a informação. O contrato envolvia a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Pepsico, fabricante de refrigerante, que assumiu a manutenção do Parque da Redenção, através do programa “Adote uma Praça”. Foi anunciado que, no primeiro ano, a empresa investiria 600 mil reais na iluminação e outras melhorias do parque, entre elas uma “academia de ginástica para a terceira idade”, com dez aparelhos para exercícios físicos ao ar livre, e a instalação de dois “chimarródromos”, equipamentos que fornecem automaticamente água quente para o chimarrão dos frequentadores do parque. Em contrapartida a Pepsi ganhou um espaço no mercado Bom Fim, onde funciona um café sob franquia, colocou sua marca nos equipamentos instalados dentro do parque e ganhou um ponto de vendas na área central. A “academia da terceira idade” é um sucesso, os equipamentos atraem também a criançada ( apesar da advertência de que são impróprios para crianças) e tem uso permanente. Agora talvez fiquem sem manutenção. Os chimarródromos, que fornecem água quente para o chimarrão, são também muito demandados, mas tem problemas de funcionamento na parte eletrônica que regula a temperatura a água, que certamente vão se agravar. Um dos problemas mais sérios com o fim do contrato de adoção do parque pela PepsiCola será o corte de seis operários da Cootravipa, que trabalham na limpeza do parque, pagos pela empresa. Com isso, os serviços de manutenção do parque, para os quais já falta gente, podem ficar precários. Também o parque do Gasômetro, adotado no mesmo contrato, fica sem patrocinador. A Sinergy, empresa de mídia externa que intermédia o contrato entre a Pepsico e a Prefeitura, pretende continuar no negócio, buscando um outro patrocinador para adotar o parque. “Ainda não temos ninguém em vista, mas vamos prospectar novos parceiros”, disse ao JÁ o diretor da Sinergy, Aloisio Dias. É previsível que um dos interessados seja a Coca Cola, que já havia instalado uma trincheira na Redenção ao associar-se à Opus no Auditório Araújo Viana, junto com a OI. (Elmar Bones) 5d6j3r
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Redenção terá réplicas em plástico para evitar roubo de estátuas 5m6c9
O trabalho de recuperação e restauração de 12 esculturas e monumentos do Parque da Redenção, furtados ou danificados, deve ser concluído apenas no final de novembro.
Das peças artísticas, como bustos e coroas, serão feitas réplicas em resina plástica, em substituição ao bronze, metal valorizado e de fácil venda nos ferros-velhos.
As placas de bronze com inscrições, que foram roubadas, serão refeitas em granito.
O trabalho avança em quatro frentes, segundo a arquiteta e restauradora Veronica Di Benetti, que coordena o projeto, financiado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon).
Começou na avenida João Pessoa, onde serão recolocados os bustos de dois importantes médicos da cidade – Annes Dias e Licínio Cardoso – e de Samuel Hahnemann, o criador da homeopatia.
Para fazer a réplica de alguns bustos roubados, os restauradores tiveram que localizar cópias. As de Annes Dias e Hahnemann foram encontradas no pátio da Faculdade de Medicina; a de Licínio Cardoso em Lavras do Sul, sua terra natal.
Em seguida serão recolocados os bustos dos músicos – Chopin, Beethoven e Carlos Gomes, na frente do auditório Araújo Vianna. Uma terceira etapa envolve a recuperação dos obeliscos que foram oferecidos por outros países por ocasião do Centenário da Revolução Farroupilha, em 1935.
Por último será restaurado o Monumento ao Expedicionário, que tem infiltrações, com arbustos nos rejuntes, que terão de ser refeitos. Será impermeabilizado e limpo, com a remoção das pixações. Exemplar único em Porto Alegre, em homenagem aos soldados brasileiros que lutaram na II Guerra Mundial, é de autoria do escultor Antonio Caringi.
BEETHOVEN
O monumento mais antigo, entre os que serão restaurados, é o que homenageia Ludwig Von Beethoven. Foi colocado em 1927, junto ao antigo Auditório Araújo Vianna, ainda na Praça da Matriz, para marcar o centenário da morte do compositor alemão.
Obra de autoria do pintor e escultor Fernando Corona, foi transferida para a Redenção junto com o auditório. É um obelisco em granito rosa, com 2 metros de altura, com uma máscara de bronze no topo (roubada em 2003) e uma placa (também roubada).
“O objetivo é dar o ponta pé inicial para que outras empresas e instituições se mobilizem em torno da ideia, para que outras obras sejam resgatadas”, diz o vice-presidente do Sinduscon e coordenador do Projeto Cultural, Zalmir Chwartzmann.
Laudo sobre árvores já está pronto 2p4z11
Já está pronto há mais de mes o relatório dos técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo que fizeram “análise interna” de 150 árvores em Porto Alegre, mais da metade no Parque da Redenção.
O IPT só está aguardando o pagamento do serviço, orçado em R$ 97 mil, para entregar o documento à secretaria de Meio Ambiente do Município. No ano ado, um eucalipto aparentemente sadio desabou repentinamente, matando uma pessoa no parque. O acidente revelou que não havia informações sobre a situação das 9 mil árvores do parque, muitas delas com mais de 70 anos.
Os Técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) fizeram das 150 árvores de grande porte selecionadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) em fevereiro. Três técnicos paulistas se deslocaram para Porto Alegre. Fizeram inicialmente uma análise visual depois avaliaram os níveis de deterioração dos troncos utilizando um tomógrafo, que fornece uma imagem da região interna da árvore, e um penetrógrafo, uma espécie de broca que ao ser inserida na madeira pode determinar a ausência de materiais e tecidos.
Com base nos dados colhidos, a equipe fezx um “laudo probabilístico de ruptura do tronco” com orientações para que a Smam tome as medidas cabíveis em relação a cada árvore. Técnicos da Smam acompanharam todo o trabalho do IPT para se apropriar da metodologia de avaliação. Além da análise, o Instituto realizou curso de uma semana com cerca de 20 técnicos municipais, para atualizar seus conhecimentos sobre avaliação de risco.
Dos 150 vegetais, 86 situam-se na Redenção, 13 na Praça Dom Feliciano, 13 na rua Padre Tomé, 12 na Praça da Alfândega, 11 na Praça da Matriz, dois na Praça XV de Novembro e dois na Guilherme Alves. No Parque Moinhos de Vento (Parcão), na Praça José Comunal e nas vias João Pessoa, Gonçalo de Carvalho, Andradas, Barão do Gravataí, João Alfredo, Teresópolis, Saicã, Felizardo Furtado e Protásio Alves. vegetal.
Redenção: mais uma árvore tomba no parque 6k3f37
Depois que a queda de um eucalipto aparentemente sadio matou uma pessoa e deixou dois feridos no Parque Farroupilha, em 31 de agosto, hoje caiu um guapuruvu de 14 metros, entre as avenidas Setembrina e Osvaldo Aranha, no Bom Fim.
Ao tombar, o guapuruvu derrubou uma cerejeira, um ligustro e um eucalipto no mais movimentado parque de Porto Alegre, conhecido como Redenção. Foram os únicos danos materiais e ninguém ficou ferido. O da Redenção, engenheiro agrônomo Celso Waldemar, está elaborando o laudo para verificar as possíveis causas da queda.
A Prefeitura está contratando técnicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, de São Paulo, para avaliar o risco de queda de outras 150 árvores Parque da Redenção, nome tradicional do Parque Farroupilha.
Segundo a Prefeitura, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) está concluindo um processo para contratação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT), por dispensa de licitação, para avaliação externa e interna de cerca de 150 árvores, a serem escolhidos conforme o porte e localização. Os técnicos paulistas utilizarão aparelhos chamados resistômetro e tomógrafo para a análise interna dos vegetais.
A partir das análises interna e externa (visual), será elaborado laudo probabilístico de ruptura do tronco. Serão emitidos boletins técnicos com orientações para que a Smam tome as medidas cabíveis em relação a cada árvore. O Instituto será responsável por curso de formação aos técnicos da Smam que trabalham diretamente com a arborização para avaliação de risco. O trabalho do IPT deve começar em novembro.
Transferência dos animais do Minizoo é discutida em audiência 4t3v6b
A Câmara Municipal de Porto Alegre promoveu audiência pública no dia 13 para ampliar a discussão sobre a transferência dos animais do Minizoo do parque da Redenção em Porto Alegre para o Criadouro Conservacionista São Braz, em Santa Maria. A data para a retirada dos animais do Parque Farroupilha (Redenção) ainda não está definida, no entanto já foi publicado no Diário Oficial de Porto Alegre o termo de doação assinado pelo procurador-geral, João Batista Figueira.
O representante do Conselho dos Usuários da Redenção, Roberto Jacobasko, enfatizou que o Minizoo faz parte da história da cidade e está na memória da população. “São mais de 80 anos de funcionamento, e a grande maioria das pessoas é contrária a essa decisão”, afirmou. Ao mesmo tempo, questionou os danos que a transferência vai gerar nos animais.
O conselheiro da 1ª região de Planejamento, Ibirá Lucas, denunciou que as condições do Minizoo são precárias porque o Executivo não cumpriu com o seu dever. “A secretaria responsável pelo parque deveria ter cuidado daquele espaço, promovendo a poda das árvores e as adequações necessárias”, disse. Ibirá recordou que, há mais de seis anos, a prefeitura tem recebido notificações do Ibama sobre as condições do Minizoo. “Diversos ofícios estabeleciam multas e reiteravam a necessidade das adequações”, contou.
o vereador Carlos Todeschini enfatizou que o assunto é de interesse da cidade e exigiu que todos os atos relacionados ao Minizoo sejam transparentes, legais e debatidos com a Câmara e a população. O vereador pediu que, antes da transferência, sejam ouvidos os veterinários, biólogos e técnicos responsáveis pelos animais.
Durante a audiência, a presidente da Câmara, vereadora Sofia Cavedon, fez a leitura do parecer do Ibama que diz que o Instituto é responsável pelo licenciamento e a fiscalização dos espaços e que não pode ser responsabilizado pelas decisões do Executivo.
A primeira-dama e voluntária da Secretaria Especial dos Direitos dos Animais (Seda), Regina Becker, alegou que a transferência deve acontecer em função do ambiente ter sido identificado como insalubre, por estar localizado entre duas avenidas e não possuir iluminação solar suficiente, além de os animais estarem expostos a poluição sonora e atmosférica. “O Ibama encaminhou uma instrução normativa solicitando providências imediatas ou a transferência dos animais”, relatou.
Homem morto na Redenção: polícia ouve testemunhas 676r6s
A polícia já tem pistas para esclarecer a morte do pedreiro Jorge Francisco da Silva no parque da Redenção.
Silva, de 58 anos, com endereço em Viamão foi encontrado boiando no Lago dos Pedalinhos na manhã do dia 22 de outubro.
A polícia já sabe que o pedreiro foi morto a pauladas antes de ser jogado no lago dos pedalinhos, no parque da Redenção.
Testemunhas do crime foram ouvidas forneceram indícios que podem levar ao assassino. O corpo foi encontrado boiando no lago na manhã de 22 de outubro.
Pessoas que viram o crime aceitaram depor e forneceram à polícia os principais elementos e chegar ao assassino é questão de tempo, segundo o investigador Diniz, da Delegacia de Homicídios.
O laudo do Departamento Médico Legal (DML) revelou traumatismo craniano, resultante de sucessivas pancadas na cabeça que a vítima recebeu antes de morrer.
Sinais na terra e um sapato na beira do lago indicam que Silva foi arrastado e jogado nágua já desacordado. “Ele foi morto por alguém conhecido dele e por motivo banal”, diz Diniz.
Um ano depois, reforma do Araújo Viana está aprovada 2m3q5f
Depois de um ano, o projeto de reforma do Araújo está aprovado pela burocracia municipal.
Todas as licenças já foram concedidas e, nos próximos dias, o secretário de Cultura de Porto Alegre, Sérgius Gonzaga vai fazer a entrega simbólica da documentação à Opus Produções, empresa que venceu a concorrência para explorar o auditório por dez anos.
O auditório está interditado há quase dez anos, por questões de segurança. Sem dinheiro para as reformas, a prefeitura decidiu concedê-lo à iniciativa privada. Há três anos, a Opus foi escolhida e anunciou que em 18 meses o auditório estaria reabilitado.
Em maio de 2008, a empresa anunciou que o projeto estava quase pronto. “Na segunda quinzena de junho o canteiro de obras estará instalado e o Araújo será reinaugurado na Semana de Porto Alegre, de 2009”, prometeu o secretário Gonzaga.
No dia 12 de março de 2009, a Opus e a Secretaria reuniram a imprensa no parque da Redenção, junto ao auditório, para mostrar o projeto e o estudo de viabilidade que seria submetido aos orgãos técnicos municipais, para licenciamento.
O secretário disse na ocasião que as dez secretarias envolvidas no processo já haviam recebido toda a documentação e que já trabalhavam “sob a coordenação de uma equipe designada pelo prefeito José Fogaça”.
A lentidão da burocracia, somada a problemas inesperados, como a necessidade de remoção de animais que se instalaram no prédio abandonado, frustraram o otimismo do secretário. Só há poucas semanas foi concedida a última licença, a ambiental.
O projeto de reforma é de autoria do arquiteto Moacyr Moojen, um dos autores do projeto original do auditório, e prevê um novo telhado fixo, climatização, bar, poltronas para três mil espectadores, reestruturação do palco, camarins e banheiros.
O custo estimado em R$ 10 milhões e a previsão para conclusão da obra é de um ano.
Defensoras dos gatos enfrentam até ameaças de morte 2z125s
A construção de um gatil provisório, já iniciada, vai resolver o ime que está atrasando o início da reforma do Auditório Araújo Viana.
O local vai abrigar os 14 gatos que se instalaram no interior do auditório e são protegidos por um grupo de senhoras que diariamente alimentam e cuidam os animais. Foram elas que impediram o início das obras, antes de encontrar um lugar para os gatos.
Segundo o acordo com a empresa de engenharia, os gatos ficarão no abrigo até serem doados numa feira que será realizada futuramente.
Ao todo são 60 gatos, em vários lugares do Parque, sob o cuidado desse grupo de senhoras. “Somos conhecidas como as loucas dos gatos”, diz Anaí Garcia, professora de 43 anos, uma das sete defensoras dos animais.
São professoras, advogadas, donas de casa, que moram no Bom Fim e arredores e, em vez ficarem sentadas em frente à televisão, preferem ajudar os animais. Há outros grupos em outras áreas do parque.
Não é uma atividade sem risco, porque os exterminadores dos gatos também são ativos e tem matado muitos animais nos últimos meses. Uma delas, que prefere não se identificar, conta que já foi até ameaçada de morte por um homem.
Uma das reivindicações delas é a construção de um gatil definitivo, para abrigar todos os animais que vivem no Parque. Mas depois de muitas reuniões com o vice-prefeito, José Fortunatti, os secretários da cultura e do meio-ambiente, a idéia foi descartada.
Os representantes da prefeitura acreditam que um abrigo permanente vai aumentar o número de animais abandonados no parque. “Na verdade, um local como esse iria permitir organizar feitas para adoções e fazer um trabalho educativo para estimular a adoção responsável, pois a desinformação é a mãe de tudo isso”, diz a professora Anaí.
Anaí acredita que muitas das pessoas que deixam os animais ali pensam que eles estão felizes no meio da natureza e sabem que há pessoas que cuidam.
Porém não sabem das dificuldades que o grupo enfrenta, todos os dias são gastos 10kgs de ração, e preferem nem colocar no papel tudo o que gastam por mês.
O grupo garante que todo animal é mais feliz em um lar, onde há cuidado, carinho, atenção e boa alimentação. “Eles merecem isso, temos gatos muito dóceis, que se tornam presas fáceis. Não há nenhum gato selvagem aqui, o que temos são gatos ariscos”, mas para isso elas já encontraram uma solução.
Os animais ariscos serão colocados em gaiolas, para que sejam amansados e assim possam ser doados.
Anaí está criando uma cooperativa, para unir forças e conseguir descontos com clínicas veterinárias e pecuárias. As defensoras estão precisando de mais voluntários, doação de ração e pessoas que queiram adotar um animal.
O contato pode ser feito pelo e-mail [email protected], e elas afirmam que apesar de ser um trabalho árduo é gratificante. “Nos consideramos afilhadas de São Francisco de Assis”.