É hora de implantar a democracia por via digital 2f684m

Geraldo Hasse Às vésperas das eleições, os políticos e outros velhacos vêm nos dizer que a urna é o símbolo máximo da democracia e que esse domingo de outubro é o dia mais importante do quadriênio porque vamos eleger nosso governante maior. Sim, voto na urna é fundamental, mas só um tolo acredita que, digitando o número de um candidato, vai garantir a continuidade da democracia. Ao votar o eleitor garante a continuidade do ritual básico, mas seu gesto não interfere no funcionamento do processo político, que continua no mesmo batidão viciado. O que garante a democracia não é o blablablá eleitoreiro, mas a participação popular efetiva, que não pode se resumir a uma ida à cabine de votação a cada dois anos. . O que estão esperando os técnicos, os legisladores, os juizes eleitorais que não ampliam as formas e os instrumentos de participação dos cidadãos no encaminhamento das grandes decisões nacionais? O orçamento participativo, um bom começo, foi congelado por istrações que não gostam de povo. Já não está provado que a internet é uma excelente ferramenta de participação? É preciso oficializar esse processo de participação. O revolucionário Fernando Gabeira propôs isso quando ou pelo Congresso, mais de uma década atrás. Nada é mais visível do que a ânsia de participação/interferência na gestão pública do que a parafernália de blogs e sites empenhados numa panfletagem diuturna. As redes sociais estão cutucando os cidadãos/eleitores para que não se acomodem. A quem se alarma com a proliferação de factoides e a banalização das denúncias, é preciso dizer: melhor isso do que a paz servil das democracias cansadas, improdutivas. Em bancos, empresas, cadeias de lojas, na previdência social, nos ministérios, nas praças de pedágio, nos tribunais e nas universidades, a informática se tornou um instrumento fundamental da vida cotidiana. A existência de fraudes aqui ou ali não pode ser motivo para não se mudar o batidão pervertido da istração pública.  A prática da democracia digital certamente vai contribuir para aumentar não apenas a participação popular, mas o o às benesses do progresso, entre elas a educação, o computador, a internet. Só falta o governo fazer sua parte. Quando se diz governo, entenda-se Presidência, Congresso, Judiciário, Universidades, Imprensa, Rádio, TV, Internet e outras instituições públicas e privadas. LEMBRETE DE OCASIÃO “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” Paulo Freire, criador da pedagogia da alternância, que se baseia em quatro práticas fundamentais: “observar”, “refletir”, “experimentar” e “transformar”   3x353i

Complexo Cultural do Porto Seco em discussão 4k3n52

Foi marcada para a noite de hoje uma audiência pública sobre o Complexo Cultural do Porto Seco, reivindicada ontem pela comunidade do bairro Sarandi.
Segundo a vereadora Sofia Cavedon (PT), presidente da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude da Câmara Municipal, a audiência será para cobrar do Executivo a exposição do novo projeto do Complexo Cultural, o cronograma da obra e a ocupação imediata do espaço já existente com atividades culturais, esportivas e educativas para moradores do entorno.
Na audiência, conforme a vereadora, ainda será sugerida, ao governo municipal, a criação de uma comissão de acompanhamento do calendário com participação de moradores e entidades.
Será a partir das 19h30, na sede da Associação dos Motoristas, localizada na Rua Plínio Kroeff, nº 1000.