A Braskem, braço do grupo Odebrecht que controla a petroquímica brasileira, venceu a parada com a Petrobras, sua sócia e fornecedora estatal. A Braskem ameaçou paralisar o polo do Rio Grande do Sul se a Petrobras não cedesse e não mantivesse o atual contrato, pelo qual a estatal subsidia a matéria-prima importada (nafta) que entrega para o monopólio privado. Eis a nota que a Braskem distribuiu no início da noite: NOTA À IMPRENSA A Braskem informa que assinou com a Petrobras um aditivo ao contrato de nafta petroquímica com vigência até o fim de fevereiro de 2015. As condições atuais foram mantidas e o preço será ajustado retroativamente a 1º de setembro de 2014, na do novo contrato. Este aditivo evitou a paralisação iminente da produção de centrais petroquímicas, o que traria graves consequências ao setor químico e petroquímico brasileiro. A Braskem segue empenhada na identificação de uma solução estrutural que permita a de um contrato de longo prazo com a Petrobras que assegure a competitividade da indústria química e petroquímica brasileira. 535hq
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Petrobras, Shell, Total e os chineses em Libra 72l3j
Um leilão sem clima de leilão, sem competição, e protestos do lado de fora. O consórcio vencedor para explorar a primeira etapa do Campo de Libra, e a primeira do pré-sal, foi o único candidato.
Composto pela própria Petrobras (10%), a holandesa Shell (20%), a sa Total (20%), e a estatais chinesas CNPC e CNOOC (cada uma com 10%). Uma das regras do leilão era que a Petrobras tivesse participação de 30%.
Por integrar o consórcio, a brasileira ficou com 40% do negócio. Sem concorrência, a oferta de óleo ao governo ficou no mínimo estabelecido: 41,65%.
Braskem, o “braço privado” da Petrobras na petroquímica 3x7310
Já está nos blogs especializado: a Petrobras pretende ceder à Braskem o controle (60% das ações) da Petroquímica de Suape, que está em construção em Ipojuca, no litoral pernambucano. “A expectativa é que as conversas avancem no primeiro trimestre de 2012, quando as três unidades industriais da petroquímica iniciarão suas atividades”.
O Grupo Vicunha, que estava na parceria, recuou. O objetivo declarado da Petrobras é permanecer como minoritária, com 40% do negócio. Os investimentos feitos pela estatal chegam a R$ 5 bilhões.
A Braskem já é sócia da Petrobras, com 60%, no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e no Polo Petroquímico do Rio Grande do Sul.
“No total, a Petroquímica Suape reúne três unidades industriais integradas: uma para produção de 700 mil toneladas por ano de ácido tereftálico (PTA), outra para produzir 420 mil toneladas anuais de polímeros efilamentos de poliéster, e uma terceira, que fabricará 450 mil toneladas por ano de resinas para embalagem PET, todas com início da produção comercial previsto para o primeiro trimestre de 2012”.
Petrobras novamente dona da Refap 5o3d40
A Petrobras anunciou esta manhã que fechou acordo com a Repsol para compra da participação de 30% que a petroleira espanhola detém na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap). O negócio foi fechado em US$ 850 milhões, dos quais US$ 350 milhões em dinheiro e US$ 500 milhões em dívidas já consolidadas dentro da estatal brasileira.
O acordo significa a retomada de 100% do controle da refinaria pela Petrobras. Uma troca de ativos entre Repsol e Petrobras dera à companhia hispano-argentina uma fatia no controle da refinaria gaúcha, que se transformou em Refap AS em 2001.
O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em café da manhã com jornalistas na sede da Petrobrás, comentou que um dos problemas recentes enfrentados na Refap foi que a Repsol discodava da necessidade de instalar um novo equipamento para produção de diesel com 50 partes por milhão de enxofre, atendendo a acordos fechados com o governo brasileiro para produção de óleo diesel menos poluente. “A licitação já foi feita e agora poderemos implantar os contratos”, disse Costa.
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Petroleiros dizem que refinarias e plataformas estão paradas w18u
Petroleiros em greve paralisam refinarias e plataformas
Movimento se estende por prédios istrativos
Com uma pauta de reivindicações baseada na manutenção e ampliação de direitos e na garantia dos postos de trabalho, petroleiros de todo o país entraram em greve nessa segunda, 23 de março. Refinarias, plataformas e áreas de produção estão paralisadas.
Motivos para entrar em greve não faltam. Embora o lucro da empresa tenha aumentado, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), direito assegurado para os trabalhadores, foi reduzida, percentualmente, em relação ao ano ado. Já o ree aos acionistas aumentou. A Petrobras também está se negando a rear a PLR para várias unidades, como para os trabalhadores da Refap – Refinaria Alberto Pasqualini, em Canoas, no Rio Grande do Sul, além da TBG e Petroquisa. A base do Sindipetro-RJ reivindica que a PLR seja paga igualmente, para todos os petroleiros.
A pauta inclui, também, a retomada do pagamento de horas extras nos feriados para os que trabalham em turnos, hora-extra curso, ‘periculosidade pra valer’, extensão da licença-maternidade de seis meses a todas as trabalhadoras, pagamento do dia de desembarque, aposentadoria especial, melhores condições de saúde e segurança no trabalho, dentre outras.
A manutenção dos postos de trabalho afeta, diretamente, os terceirizados. A pretexto da crise, muitos trabalhadores já estão sendo dispensados. A greve está sendo convocada pelas duas federações: a FNP, que reúne o Sindipetro-RJ, Sindipetro Litoral Paulista, Sindipetro AL/SE, Sindipetro PA/AM/MA/AP, Sindipetro/RS e Sindipetro/São José dos Campos (Refinaria do Vale do Paraíba); e a FUP, que representa outros 11 sindicatos.
Os petroleiros se recusam a aceitar redução de direitos e dos postos de trabalho. Os trabalhadores não pretendem pagar a conta de uma crise produzida pelo capital. No Sindipetro-RJ, os contatos para maiores informações podem ser feitos com os coordenadores Emanuel Cancella (99516616), Eduardo Henrique (97002543) e Roberto Ribeiro (96030601). O telefone do sindicato é (21) 3852-0148.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias, com informações da FUP, Sindipetros Litoral Paulista, SE-AL, São José dos Campos, PA-AM-MA-AP e Rio Grande do Sul.
Quadro nacional da greve dos petroleiros
A cada hora a greve dos trabalhadores do Sistema Petrobrás ganha mais força. A cada nova assembléia e troca de turno, novas adesões. Acompanhe abaixo o quadro nacional de mobilização:
Litoral Paulista
Os trabalhadores cortaram a rendição às 15h30 de domingo (22) com 100% de adesão. A greve segue firme durante o fim da noite de ontem, dia 22, quando o último turno da Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), das 23 horas, aderiu ao movimento integralmente. Em São Sebastião, a greve também começou com corte à zero de segunda (23), no Terminal Almirante Barroso (TEBAR) com a adesão de 100% do turno da zero hora.
Terminais de Alemôa e Pilões tiveram corte de rendição à zero hora de hoje (23). A paralisação se completa na manhã dessa segunda. Na RPBC, 120 trabalhadores permanecem no local de trabalho, desde às 7 horas de ontem. E foi com esse grupo que a empresa tentou implementar a tática traiçoeira do plano de contingência. Observando o golpe, o Sindipetro-LP impediu a rendição, às 15 horas, e inaugurou a greve unificada no país.
A gerência da Petrobrás está segurando o turno que entrou às 7:00h da manhã de domingo (120 trabalhadores) até agora. O sindicato busca alternativas judiciais para liberação desses trabalhadores. Com 120 petroleiros a unidade opera normalmente.
A greve no Litoral Paulista pode ser acompanhada pelo blog opetroleiro.wordpress.com
Pará
O istrativo do Compartilhado entrou em greve, mas como a ampla maioria dos trabalhadores é terceirizada (que não aderiu) fica difícil precisar o grau de adesão à paralisação.
A Transpetro Belém aderiu à greve nacional.
Amazonas
O istrativo do Amazonas paralisou massivamente, quase 100%.
O campo de produção terrestre de Urucu está com 60% de adesão à greve. A expectativa do diretor de comunicação do Sindipetro PA-AM-MA-AP, Gilmar do Carmo, é de paralisação total.
Reman – corte na rendição do turno às 23h de domingo (22). Adesão total dos trabalhadores.
Terminal de Solimões – trabalhadores grevistas assumiram o controle da produção.
Maranhão
A Transpetro São Luis fez uma paralização pela manhã dessa segunda e, à tarde, realiza assembléia para debater a entrada em greve.
Ceará
LUBNOR – corte de rendição às 23h de domingo (22).
Fazenda Belém cortou rendição à zero hora desta segunda (23).
Biodiesel – Quixadá cortou a rendição às 6h de hoje (23).
Plataforma corta rendição amanhã, terça-feira.
Rio Grande do Norte
Plataformas – trabalhadores controlam 70% da produção.
Campos terrestres – trabalhadores aderiram à greve, estão realizando concentrações com participação dos trabalhadores terceirizados.
Pólo de Guamaré- os trabalhadores controlam a produção em todas as unidades de processamento de gás e óleo. Apenas uma UPGN está em atividade, com carga mínima.
Pernambuco
Suape – 100% paralisado, com trabalhadores próprios e terceirizados na greve, desde à zero hora de hoje (23/03). O bombeio de GLP está sob controle dos trabalhadores.
Paratibe – boa adesão à greve. Gasoduto está operando com 30% do efetivo mínimo.
Sergipe
SEDE/Rua Acre: a greve começou às 7h de hoje. 60% dos trabalhadores aderiram ao movimento.
FAFEN: a paralisação contou a participação de 100% dos trabalhadores de turno, 90% do istrativo. Os trabalhadores terceirizados também pararam.
Carmópolis: 70% do efetivo pararam suas atividades aderindo à greve.
TECARMO/Atalaia: 100% do turno e 40% do istrativo aderiram à greve. Os terceirizados paralisaram suas ações também.
Aracaju – ainda haverá assembléia.
Alagoas
Pilar: 60% do efetivo aderiram à greve.
Furado: 40% do efetivo aderiram à greve.
Bahia
Refinaria Landulpho Alves (Rlam) – trabalhadores cortaram o turno às 15h30 de domingo (22). Os petroleiros anteciparam a greve devido ao fato da Petrobrás ter ingressado na refinaria uma equipe de gerentes e supervisores. Adesão à greve dos trabalhadores do istrativo e terceirizados.
Fábrica de Fertilizantes (Fafen) – cortou a rendição à zero hora de hoje (23). Três campos pararam a produção, nos municípios de Entre Rios e Esplanada. São os campos de Jandaia, Sertres e Rou. Jandaia é o maior campo de produção do estado.
Campos de produção – os trabalhadores também estão participando da greve.
Terminal Madre de Deus – cortou a rendição às 15h30 de domingo (22).
Minas Gerais
Regap – trabalhadores cortaram a rendição do turno às 23h30 de domingo (22).
Espírito Santo
PPR-1 e P-34 – trabalhadores assumiram a produção e entregaram as plataformas paradas para as equipes de contingência da Petrobrás, que estão tentando retomar a produção de gás na PPR-1 e de petróleo na P-34, , primeira plataforma da empresa a extrair o óleo da camada de pré-sal.
Linhares e São Mateus – corte de rendição previsto para terça (24).
Nas plataformas do Espírito Santo, a Petrobrás bloqueou a comunicação dos trabalhadores, cortando telefones e o o à internet.
Duque de Caxias
Reduc – corte de rendição à zero hora. 400 trabalhadores se mobilizaram na frente da refinaria. A greve está crescendo na unidade.
Norte Fluminense
Bacia de Campos – equipes de contingência assumiram o controle das plataformas. Petroleiros estão desembarcando.
Terminal de Cabiúnas – trabalhadores assumiram a sala de controle do terminal à meia-noite de domingo (22) para segunda (23) e estabeleceram uma política de corte de produção controlada.
A gerência da Petrobrás vem cerceando a comunicação dos embarcados com familiares e o restante do movimento grevista.
Rio de Janeiro
Os petroleiros da base do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) também estão mobilizados nesta segunda, realizando concentrações e panfletagens na frente das unidades da Petrobrás. No estratégico Terminal da Baía de Guanabara (TABG), por onde a grande parte do gás brasileiro, os trabalhadores aderiram à greve com boa participação. Não houve corte de rendição, mas a direção do sindicato está discutindo com os trabalhadores a importância de cortarem a rendição nos turnos. No Cenpes (o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Melo, maior centro de pesquisa do setor petrolífero da América Latina, localizado na Ilha do Fundão), os trabalhadores promoveram um atraso-paralisação de duas horas pela manhã. No Edita, Edise, Transpetro e outras unidades o sindicato também está construindo a mobilização apostando no crescimento do movimento nacional.
Unificado de São Paulo
Recap – corte de rendição às 23h de domingo (22).
Replan – corte de rendição a qualquer momento.
Terminais de São Caetano, Guarararema e Guarulhos – corte de rendição às 23h de domingo (22). Em Guarulhos, os trabalhadores assumiram a sala de controle hoje pela manhã (23). Terminal de Barueri – corte de rendição às 7h de hoje (23) Edisp – cerca de 25% dos trabalhadores aderiram à greve.
Paraná e Santa Catarina
Repar – corte de rendição à zero hora de hoje (23).
Six – corte de rendição à zero hora de hoje (23).
Terminais – corte de rendição à zero hora de hoje (23).
Rio Grande do Sul
Refap – corte de rendição às 8h da manhã desta segunda-feira (23), com mais de 200 trabalhadores participando da assembléia. O objetivo é a partir de agora avançar na mobilização dos terminais de Canoas, Tamandaí e Rio Grande.
Petrobras diz que não há risco de desabastecimento 5iq3r
Comunicado à imprensa – Balanço da greve
A Petrobras manteve, durante todo o dia, diálogo com o movimento sindical, tomando todas as providências para a garantia de suas operações e o abastecimento a seus clientes e população em geral. Não há riscos de desabastecimento.
A operação de todas as unidades foi mantida desde o início do movimento. Nas unidades onde não houve troca de turno, as equipes de contingência foram acionadas e assumiram a operações.
Na Bacia de Campos (Litoral Norte Fluminense e Espírito Santo), das 40 plataformas, 28 não aderiram ao movimento. As demais operam com equipes de contingência. Em nenhum momento houve parada de produção na P34 e na PPR1, que operam normalmente.
Dos 47 terminais da Companhia, responsáveis pelo escoamento da produção e entrega dos produtos, 25 não aderiram à greve. Toda a produção foi escoada e entregue.
Nas 11 refinarias a produção de derivados não foi afetada. Algumas delas aderiram parcialmente à greve e operam com equipes próprias ou com equipes de contingência. As quatro unidades industriais (incluindo a Unidade de Produção de Xisto, Fábricas de Fertilizantes e Lubrificantes) não tiveram sua produção afetada.
Todas as medidas istrativas, jurídicas e operacionais continuarão sendo tomadas para a manutenção da normalidade das operações.
A garantia da segurança no trabalho é preocupação constante da Companhia e objeto de negociação contínua com o movimento sindical.
A empresa reafirma que continua aberta às negociações e acredita em uma solução negociada para o fim do movimento.
Rio Grande entra na briga pela planta de gás GNL da Petrobras 9s4i
Cleber Dioni
A Comissão de Representação Externa aprovada pela Assembléia Legislativa para acompanhar os estudos da Petrobras de implantação de uma planta de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) na Região Sul vai apresentar à governadora Yeda Crusius o projeto da Sulgás e da Petrobras de Rio Grande e, em seguida, terá audiência com a ministra Dilma Rousseff, e com o presidente da Petrobras.
Os cinco deputados que integrarão a representação querem mostrar que o Rio Grande do Sul apresenta condições mais favoráveis do que Santa Catarina, que também disputa o empreendimento. Outros dois projetos estão sendo analisados no Rio de Janeiro e Ceará.
Para o deputado Sandro Boka (PMDB), que vai coordenar a Comissão, o Porto do Rio Grande seria um local estratégico do ponto de vista econômico porque possibilitaria abastecer toda a Região Sul do Estado, incluindo a termelétrica de Uruguaiana.
“O gás, no Distrito Industrial do Rio Grande, viabilizaria a vinda de diversos empreendimentos não só a essa cidade, mas também a Pelotas e a toda a região sul do Estado. Na Vila da Quinta, próxima a Pelotas e Rio Grande, poderíamos construir – e já existe até liberação – uma termelétrica, que abasteceria a Argentina de energia elétrica”, afirmou o parlamentar, ressaltando que o Brasil não ficaria à mercê da Venezuela e da Bolívia, “países infelizmente muito instáveis”.
Outro ponto que pesa a favor do Estado, segundo o parlamentar, é que a planta facilitaria à Petrobras instalar uma planta de regaseificação também no Uruguai, um compromisso da empresa.
Todos sabemos que o porto do Uruguai não possui um calado suficiente para receber grandes navios. Com a planta em Rio Grande, o navio poderia vir carregado, deixar uma parte da carga no nosso porto, que terá 60 pés de calado, e depois, com meia carga, adentrar o porto do Uruguai, onde também será viabilizada a instalação de uma planta de regaseificação. Assim, estará reabastecendo também aquele país, que, como a Argentina, a por uma séria crise de energia