A Braskem, braço do grupo Odebrecht que controla a petroquímica brasileira, venceu a parada com a Petrobras, sua sócia e fornecedora estatal. A Braskem ameaçou paralisar o polo do Rio Grande do Sul se a Petrobras não cedesse e não mantivesse o atual contrato, pelo qual a estatal subsidia a matéria-prima importada (nafta) que entrega para o monopólio privado. Eis a nota que a Braskem distribuiu no início da noite: NOTA À IMPRENSA A Braskem informa que assinou com a Petrobras um aditivo ao contrato de nafta petroquímica com vigência até o fim de fevereiro de 2015. As condições atuais foram mantidas e o preço será ajustado retroativamente a 1º de setembro de 2014, na do novo contrato. Este aditivo evitou a paralisação iminente da produção de centrais petroquímicas, o que traria graves consequências ao setor químico e petroquímico brasileiro. A Braskem segue empenhada na identificação de uma solução estrutural que permita a de um contrato de longo prazo com a Petrobras que assegure a competitividade da indústria química e petroquímica brasileira. 535hq
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Meio século de Petroquímica no Brasil 1j5ba
Autores: Elmar Bones e Sérgio Lagranha
Breve história da indústria petroquímica brasileira – dos pioneirismos dos anos 1950 até as grandes centrais do seculo XXI.
A primeira parte relata a campanha que mobilizou o Rio Grande do Sul para que o 3º Pólo Petroquímico brasileiro fosse construído em Triunfo, na década 1980.
Ganhador do Prêmio Cultura Econômica 2009, conferido pelo Jornal do Comércio.
2008, 200 páginas 16 x 23 cm, 305 gr
ISBN: 978-85-87270-28-3 R$ 30,00
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Plástico verde: construção da fábrica começa em 2009 2w20b
A Brakem anunciou “para o início de 2009” o começo das obras da unidade que vai produzir eteno e polietileno a partir de etanol da cana de açúcar, no pólo de Triunfo. A empresa vai investir R$ 500 milhões, para produzir 200 mil toneladas por ano do chamado “plástico verde” e prevê dar início às operações em 2011. Será a primeira operação no mundo a produzir em escala industrial essas resinas a partir de matéria prima 100% natural.
A Braskem já concluiu a etapa conceitual e de projeto básico. No início de 2009, inicia-se a fase de detalhamento e início das obras.
A empresa já fez a reserva firme dos equipamentos críticos do projeto, como o compressor de gás de carga e compressor de trem frio. São equipamentos de alta tecnologia que precisam ser encomendados com antecedência para garantir o cumprimento do cronograma.
Para financiar o que será a primeira operação em escala comercial no mundo para produção de polietileno a partir de matéria-prima 100% renovável, a Braskem planeja utilizar 30% de recursos próprios e buscar financiamento para os 70% restantes.
Com demanda já identificada no mercado internacional de aproximadamente 600 mil toneladas/ano, três vezes a capacidade desta unidade pioneira, o polietileno verde tem potencial para comandar um prêmio de aproximadamente 30% sobre o preço do polietileno de origem não-renovável.
Assim, este projeto pode ser o primeiro de outros de maior escala que estão sendo analisados e tem um retorno estimado em US$ 300 milhões, em valor presente líquido.
“A aprovação deste projeto pelo Conselho demonstra a confiança da Braskem no potencial de criação de valor do projeto e o cuidado da istração com a disciplina financeira, investindo seletivamente em projetos de alto retorno”, diz Bernardo Gradin, presidente da Braskem.
O pioneirismo da Braskem no desenvolvimento de plásticos verdes é resultado de muitos investimentos em inovação e tecnologia. Com mais de 200 registros de patentes depositadas, sendo quatro em polímeros verdes, a empresa coloca à disposição de seus clientes uma equipe de mais de 170 especialistas e R$ 330 milhões em ativos dedicados à pesquisa e desenvolvimento.
Copesul sente a crise e reduz produção em 45% 404p49
Elmar Bones
A Braskem anunciou uma redução de 45% na produção de eteno, a matéria prima de toda a cadeia petroquímica. O corte atinge as duas centrais de insumos básicos da empresa, em Camaçari, na Bahia, e Triunfo, no Rio Grande do Sul.
A capacidade de produção das duas centrais é de 2,5 milhões de toneladas/ano.
Desde que começou a operar, há 25 anos, só nos primeiros anos de funcionamento, quando o pólo tinha apenas quatro unidades de segunda geração, a central de Triunfo operou a níveis tão baixos.
Na nota que emitiu para a imprensa às 19 horas desta quarta-feira, a empresa diz que a paralisação é temporária e que implica na desativação de uma das duas plantas de produção de eteno, tanto no pólo da Bahia quanto no Rio Grande do Sul.
A redução, segundo a nota, “visa normalizar os níveis de estoques elevados em razão da diminuição pontual da demanda internacional e do movimento de desestocagem da cadeia produtiva petroquímica e dos plásticos no país.
Braço petroquímico do grupo Odebrecht, a Braskem assumiu o controle da Copesul e de quase todas as plantas de segunda geração em Triunfo em março de 2007, quando formou um consórcio com a Petrobras e o grupo Ultra, para comprar o grupo Ipiranga, num negócio de 4 bilhões de dólares.
Num primeiro momento assumiu todas as unidades de Ipiranga Petroquímica e depois, numa “troca de ativos”, absorveu as participações da Petrobras.
Íntegra da nota:
Braskem reduz taxas de utilização de capacidade
A Braskem comunica que as taxas de utilização de capacidade das suas plantas da Unidade de Petroquímicos Básicos foram temporariamente reduzidas, visando normalizar níveis de estoques mais elevados em razão da diminuição pontual da demanda internacional e do movimento de desestocagem da cadeia produtiva da petroquímica e dos plásticos no país. Com essa decisão, a Braskem confirma o compromisso com sua disciplina financeira e com a competitividade do setor.
Desde o início desta semana, apenas uma das duas linhas de produção de Camaçari – BA e uma das duas linhas de produção Triunfo – RS encontram-se em atividade. Dessa forma, a produção de eteno, matéria-prima de produtos como polietileno e PVC, foi reduzida para 55% da capacidade – que é de 2,5 milhões de toneladas/ano.
O ajuste deve perdurar até o final de dezembro, quando a situação da demanda e dos estoques será reavaliada. A redução de atividade na Unidade de Petroquímicos Básicos impacta na mesma proporção a utilização de capacidades na Unidade de Poliolefinas, responsável pelos negócios de polietileno e polipropileno. Na Unidade de Vinílicos, a produção de PVC se mantém em ritmo normal.
A Braskem acredita que essa situação é transitória e espera poder retomar o mais breve possível o patamar usual de operação de suas unidades produtivas, sempre alinhada ao compromisso de servir seus Clientes.